US ECONOMICS
DoS. January 12, 2018. Acting Assistant Secretary for East Asian and Pacific Affairs Susan Thornton Travels to Canada, Mongolia, China, and Indonesia
Washington, DC - Acting Assistant Secretary Susan Thornton will travel to Vancouver, Canada; Ulaanbaatar, Mongolia; Beijing, China; and Jakarta, Indonesia January 15-25.
January 15-17, Acting Assistant Secretary Thornton will accompany Secretary Tillerson to Vancouver, Canada where he will co-host the Vancouver Foreign Ministers’ Meeting on Security and Stability on the Korean Peninsula with Canadian Foreign Minister Chrystia Freeland.
U.S. Secretary of State Rex Tillerson will travel to Vancouver, Canada, January 15-17, to co-host the Vancouver Foreign Ministers’ Meeting on Security and Stability on the Korean Peninsula with Canadian Foreign Minister Chrystia Freeland. The meeting will bring together nations from across the globe to demonstrate international solidarity against North Korea’s dangerous and illegal nuclear and ballistic missile programs. Discussions will focus on advancing and strengthening diplomatic efforts toward a secure, prosperous and denuclearized Korean peninsula. U.S. Secretary of Defense James N. Mattis will participate in the ministerial welcome dinner on January 15.
On January 18, the Acting Assistant Secretary will travel to Ulaanbaatar, where she will lead the U.S. delegation to the 2018 U.S.-Mongolia Annual Bilateral Consultations.
On January 21, she will arrive in Beijing to meet with Chinese government officials to discuss issues of bilateral and regional importance to the United States and China.
Finally, on January 23, Acting Assistant Secretary Thornton will travel to Jakarta for a Senior Officials Meeting with her Indonesian counterpart to discuss the U.S.-Indonesia Strategic Partnership and a range of bilateral and regional issues. She will also meet with other Indonesian government officials, representatives of ASEAN countries, religious and civil society organizations, and women leaders. Acting Assistant Secretary Thornton departs Jakarta for the United States on January 25.
_______________
ORGANISMS
UNWTO. 15 Jan 182017. International Tourism Results: the highest in seven years
International tourist arrivals grew by a remarkable 7% in 2017 to reach a total of 1,322 million, according to the latest UNWTO World Tourism Barometer. This strong momentum is expected to continue in 2018 at a rate of 4%-5%.
Based on data reported by destinations around the world, it is estimated that international tourist arrivals (overnight visitors) worldwide increased 7% in 2017. This is well above the sustained and consistent trend of 4% or higher growth since 2010 and represents the strongest results in seven years.
Led by Mediterranean destinations, Europe recorded extraordinary results for such a large and rather mature region, with 8% more international arrivals than in 2016. Africa consolidated its 2016 rebound with an 8% increase. Asia and the Pacific recorded 6% growth, the Middle East 5% and the Americas 3%.
2017 was characterised by sustained growth in many destinations and a firm recovery in those that suffered decreases in previous years. Results were partly shaped by the global economic upswing and the robust outbound demand from many traditional and emerging source markets, particularly a rebound in tourism spending from Brazil and the Russian Federation after a few years of declines.
“International travel continues to grow strongly, consolidating the tourism sector as a key driver in economic development. As the third export sector in the world, tourism is essential for job creation and the prosperity of communities around the world.” said UNWTO Secretary-General Zurab Pololikashvili. “Yet as we continue to grow we must work closer together to ensure this growth benefits every member of every host community, and is in line with the Sustainable Development Goals”.
Growth expected to continue in 2018
The current strong momentum is expected to continue in 2018, though at a more sustainable pace after eight years of steady expansion following the 2009 economic and financial crisis. Based on current trends, economic prospects and the outlook by the UNWTO Panel of Experts, UNWTO projects international tourist arrivals worldwide to grow at a rate of 4%-5% in 2018. This is somewhat above the 3.8% average increase projected for the period 2010-2020 by UNWTO in its Tourism Towards 2030 long-term forecast. Europe and the Americas are both expected to grow by 3.5%-4.5%, Asia and the Pacific by 5%-6%, Africa by 5%-7% and the Middle East by 4%-6%.
2017 results by UNWTO region
International tourist arrivals in Europe reached 671 million in 2017, a remarkable 8% increase following a comparatively weaker 2016. Growth was driven by the extraordinary results in Southern and Mediterranean Europe (+13%). Western Europe (+7%), Northern Europe and Central and Eastern Europe (both +5%) also recorded robust growth.
Asia and the Pacific (+6%) recorded 324 million international tourist arrivals in 2017. Arrivals in South Asia grew 10%, in South-East Asia 8% and in Oceania 7%. Arrivals to North-East Asia increased by 3%.
The Americas (+3%) welcomed 207 million international tourist arrivals in 2017, with most destinations enjoying positive results. South America (+7%) led growth, followed by Central America and the Caribbean (both +4%), with the latter showing clear signs of recovery in the aftermath of hurricanes Irma and Maria. In North America (+2%), robust results in Mexico and Canada contrasted with a decrease in the United States, the region’s largest destination.
Based on available data for Africa, growth in 2017 is estimated at 8%. The region consolidated its 2016 rebound and reached a record 62 million international arrivals. North Africa enjoyed a strong recovery with arrivals growing by 13%, while in Sub-Saharan Africa arrivals increased by 5%.
The Middle East (+5%) received 58 million international tourist arrivals in 2017 with sustained growth in some destinations and a strong recovery in others.
FULL DOCUMENT: http://mkt.unwto.org/barometer
__________________
INDICADORES/INDICATORS
- US ECONOMIC INDICATORS
- US INTERNATIONAL TRADE IN GOODS AND SERVICES
- CANADA INDICATORS
- BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
- BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO (Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
- BACEN. Indicadores Econômicos Consolidados
- BACEN. Câmbio
- BOVESPA
- INDICADORES DO BANCO MUNDIAL
________________
BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 15/01/2018. Mercado financeiro aumenta previsão de crescimento do PIB em 2018, divulga BC. Pesquisa feita com analistas do mercado financeiro mostra que previsão de crescimento do PIB de 2018 subiu para 2,70%. Já a estimativa de inflação para este ano ficou em 3,95%.
Por Laís Lis, G1, Brasília
Analistas do mercado financeiro aumentaram para 2,70% a previsão de crescimento da economia em 2018. A nova previsão está no relatório de mercado conhecido como "Focus".
No último relatório, a previsão dos economistas ouvidos pelo Banco Central era um crescimento de 2,69% para o PIB deste ano. Para 2019, a previsão de crescimento do PIB ficou estável em 2,8%.
Já a previsão de inflação de 2018 e 2019 ficaram estáveis em 3,95% e em 4,25%, respectivamente, mantendo o índice dentro da meta fixada pelo governo. Em 2017, a inflação ficou em 2,95%, abaixo do piso da meta, o que obrigou o presidente do Banco Central a escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando as razões para a variação fora da previsão.
O Focus é feito com base em pesquisa do Banco Central com mais de 100 instituições financeiras realizada na semana passada.
Juros
O mercado estima que, no fim de 2018, a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, esteja em 6,75%. Atualmente a Selic está em 7%. A previsão é a mesma do último relatório. Já para 2019, o mercado reduziu a previsão da Selic de 8,13% para 8%.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 apresentou um leve aumento de R$ 3,34 para R$ 3,35. Para 2019, o câmbio previsto é de R$ 3,40.
A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2018, apresentou um leve aumento de US$ 52 bilhões para US$ 53 bilhões de resultado positivo. Já para 2019, o resultado estimado é um superávit de US$ 45 bilhões
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018 e 2019, permaneceu em US$ 80 bilhões.
BACEN. REUTERS. 15 DE JANEIRO DE 2018. Expectativa para taxa de juros em 2018 permanece em 6,75%, com inflação a 3,95%
SÃO PAULO (Reuters) - A expectativa para a taxa básica de juros em 2018 permaneceu em 6,75 por cento na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, mas foi reduzida para o ano que vem, com as projeções para a inflação sendo mantidas após o IPCA ficar abaixo do piso da meta no ano passado.
A estimativa para a alta do IPCA em 2018 continua sendo de 3,95 por cento, ante meta de 4,5 por cento com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para 2019, a conta dos economistas consultados é de 4,25 por cento, sendo que nesse caso o objetivo é de 4,25 por cento, com margem também de 1,5 ponto.
O IPCA acumulou no ano passado alta de 2,95 por cento, nível mais baixo desde 1998 e depois de ter encerrado 2016 com avanço de 6,29 por cento. O nível baixo da alta dos preços mantém o caminho aberto para mais redução dos juros básicos. Porém, sinais de mais pressão inflacionária, reduziram as apostas no mercado de um novo corte neste ano.
Os especialistas consultados na pesquisa semanal do BC continuam vendo um corte de 0,25 ponto percentual na Selic na reunião de fevereiro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, para 6,75 por cento, após fechar o ano passado na mínima histórica de 7 por cento.
Para 2019 a expectativa para a Selic caiu no Focus a 8,0 por cento, de 8,13 por cento na mediana das projeções no levantamento anterior.
Por outro lado os economistas que mais acertam as previsões, o chamado Top-5, veem os juros básicos a 6,5 por cento ao final deste ano, com dois cortes de 0,25 ponto, em fevereiro e março, e a 8,0 por cento em 2019.
Para a atividade econômica, o Focus trouxe ainda que o Produto Interno Bruto deve ter crescido 1,01 por cento em 2017, sem alterações. Para 2018 a expectativa é de expansão de 2,70 por cento, 0,01 ponto percentual a mais do que antes, e para 2019 é de 2,80 por cento, sem alterações.
Por Camila Moreira
________________
ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
BACEN. BC divulga o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de novembro de 2017.
DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/16364
BACEN. PORTAL BRASIL. 15/01/2018. ECONOMIA E EMPREGO. IBC-Br. "Prévia" do PIB registra novo avanço; saiba por que isso é importante.
O Brasil voltou a crescer e isso já não é novidade para ninguém. Para ficar por dentro do assunto, confira o que é Produto Interno Bruto (PIB), sua importância e como ele afeta sua vida:
Em mais um sinal da retomada da economia, o Brasil cresceu 0,49% em novembro. O mês foi o terceiro seguido de alta do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB). No ano, o indicador já aponta para um crescimento de 1,06%.
O que é PIB?
É a soma de toda a riqueza produzida no País. Ele compreende desde a atividade excercida pela banca de jornal da vizinhança, até as grandes fábricas industriais.
Quem calcula?
Muitas instituições, públicas ou privadas, têm seu próprio método de calcular o PIB. O principal, que serve de base para todos, é o do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E você com isso?
O número do PIB é importante pois ele mostra se o País está crescendo ou não. Se ele estiver como agora, crescendo, significa que há mais produção de produtos, mais gente empregada para produzir e mais renda sendo gerada.
Como ele se comporta?
São muitos os fatores que influenciam o comportamento do PIB. Mesmo assim, dá para destacar o consumo e a taxa de juros como um dos fortes sinalizadores de crescimento. Quanto mais renda, mais as pessoas consomem. E quanto menor os juros, mais as pessoas têm acesso ao crédito.
BACEN. PORTAL G1. 15/01/2018. 'Prévia' do PIB do Banco Central registra crescimento de 0,49% em novembro. Entre janeiro e novembro, o IBC-Br teve alta de 0,97%. Estimativa do governo é que o PIB tenha registrado expansão de 1,1% em 2017; resultado será divulgado pelo IBGE em março.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília
O nível de atividade da economia brasileira continuou a registrar crescimento em novembro, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (15).
O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma "prévia" do resultado do PIB, que é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístiva (IBGE), teve expansão de 0,49% em novembro, na comparação com outubro. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes).
Quando comparado a novembro de 2016, o IBC-Br cresceu 2,82% (neste caso, sem ajuste sazonal).
Novembro foi o terceiro mês seguido de alta do indicador. O IBC-Br registrou crescimento em sete dos onze meses de 2017 (o resultado de dezembro será conhecido apenas em fevereiro de 2018).
Variação do IBC-Br ao longo de 2017
Em %
mai
● : -0,14
● : -0,14
Fonte: Banco Central
Os números do BC mostram ainda que, de janeiro a novembro de 2017, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 0,97%, sem o ajuste sazonal. Com o ajuste, o aumento foi de 1,06%.
No acumulado em 12 meses até novembro, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) do Banco Central registrou crescimento de 0,73% (sem ajuste, a alta é de 0,68%).
Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%. Para 2017, porém, o governo estima que a economia vai voltar a crescer. A expectativa é que a expansão seja de 1,1% e o resultado oficial será divulgado pelo IBGE em março.
Para 2018, a expectativa é que o PIB brasileiro cresça 3%.
O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.
O cálculo dos dois é um pouco diferente - o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Atualmente, a taxa Selic está em 7% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado é de que recue para 6,75% ao ano em fevereiro.
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.
Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
BACEN. REUTERS. 15 DE JANEIRO DE 2018. Atividade econômica do Brasil acelera e avança 0,49% em novembro, mostra BC
SÃO PAULO (Reuters) - O ritmo de expansão da atividade econômica brasileira acelerou em novembro, marcando o terceiro mês seguido de expansão dando prosseguimento à recuperação gradual do país.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,49 por cento em novembro na comparação com o mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado nesta segunda-feira.
Em outubro, o indicador teve crescimento de 0,37 por cento, em número revisado pelo BC depois de divulgar anteriormente alta de 0,29 por cento.
O resultado de novembro ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas de avanço de 0,50 por cento.
A alta no mês é reflexo de resultados positivos em diferentes setores da economia. A produção industrial cresceu 0,2 por cento, no terceiro mês seguido de crescimento, em meio à demanda de fim de ano.
Já as vendas varejistas registraram o melhor resultado para o mês em seis anos ao aumentarem 0,7 por cento ante o mês anterior, com o impulso da Black Friday e das festas de fim de ano.
O setor de serviços, por sua vez, surpreendeu e interrompeu quatro meses seguidos de queda ao avançar 1 por cento no mês, acima do esperado.
Em relação a novembro de 2016, o IBC-Br, que incorpora projeções para a produção nos setores de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos, subiu 2,85 por cento, enquanto que, no acumulado em 12 meses, houve alta de 0,73 por cento, em dados dessazonalizados.
Depois de enfrentar anos de recessão, o Brasil vem se recuperando de forma gradual em meio a uma inflação e juros baixos que favorecem o consumo.
O mercado de trabalho também vem melhorando, com a taxa de desemprego recuando, ainda que essa retomada seja baseada na informalidade.
Na semana passada, a Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito da dívida soberana do Brasil para BB-, ante BB, devido à demora na aprovação de medidas para reequilibrar as contas públicas e de incertezas devido às eleições deste ano.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou entretanto, que a decisão da agência de classificação de risco não vai comprometer o crescimento do país este ano.
A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC aponta que a expectativa de economistas é de um crescimento do PIB do Brasil de 1,01 por cento em 2017, chegando a 2,70 por cento neste ano.
Por Camila Moreira; Edição de Claudia Violante
MDIC. 15 de Janeiro de 2018. Segunda semana de janeiro tem superávit de US$ 983 milhões
No mês, as exportações chegam a US$ 7,076 bilhões e as importações, a US$ 5,581 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,494 bilhão
Brasília (15 de janeiro) - Na segunda semana de janeiro de 2018, a balança comercial teve superávit de US$ 983 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,120 bilhões e importações de US$ 3,138 bilhões. No mês, as exportações chegam a US$ 7,076 bilhões e as importações, a US$ 5,581 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,494 bilhão.
A média das exportações da segunda semana (US$ 824,1 milhões) ficou 11,5% acima da média de US$ 738,9 milhões da primeira semana, em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (31,1%), por conta de petróleo em bruto, milho em grão, farelo de soja, minério de manganês, fumo em folhas e trigo em grão; e de semimanufaturados (8,2%) em função de ouro em formas semimanufaturadas, celulose, açúcar em bruto, alumínio em bruto, estanho em bruto e zinco em bruto. As vendas de produtos manufaturados tiveram queda (-5,6%), em consequência da diminuição do embarque de aviões, tubos de ferro fundido, etanol, cabos e fibras sintéticas ou artificiais, tratores, motores e turbinas para aviação.
Nas importações, houve crescimento de 2,7%, sobre igual período comparativo (média da segunda semana, de US$ 627,5 milhões sobre a média da primeira semana, de US$ 610,9 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, equipamentos eletroeletrônicos, bebidas e álcool, combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem.
Mês
Nas exportações, se comparadas as médias até a segunda semana de janeiro de 2018 (US$ 786,2 milhões) com a média registrada em janeiro de 2017 (US$ 677,6 milhões), houve crescimento de 16%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (19,5%) , por conta de torneiras, válvulas e partes, motores e turbinas para aviação, tubos flexíveis de ferro e aço, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, máquinas e aparelhos para terraplanagem; básicos (17,2%) em razão de petróleo em bruto, milho em grão, soja em grão, algodão em bruto, carne bovina e minério de manganês; e semimanufaturados (6,3%), por causa, principalmente, de celulose, produtos semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, ferro-ligas, catodos de cobre e alumínio em bruto.
Nas importações, a média diária até a segunda semana de janeiro de 2018 (US$ 620,1 milhões) ficou 11,8% acima da média de janeiro do ano passado (US$ 554,4 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (56,7%), veículos automóveis e partes (43,4%), siderúrgicos (32,4%), plásticos e obras (32,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (26,6%).
RESULTADOS GERAIS
Na segunda semana de janeiro de 2018, a balança comercial registrou superávit de US$ 983 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,120 bilhões e importações de US$ 3,138 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 7,076 bilhões e as importações, US$ 5,581 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,494 bilhão.
ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 824,1 milhões, 11,5% acima da média de US$ 738,9 milhões da 1ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (+31,1%, de US$ 308,3 milhões para US$ 404,1 milhões, por conta de petróleo em bruto, milho em grão, farelo de soja, minério de manganês, fumo em folhas, trigo em grão) e de semimanufaturados (+8,2%, de US$ 120,0 milhões para US$ 129,9 milhões, em razão de ouro em formas semimanufaturadas, celulose, açúcar em bruto, alumínio em bruto, estanho em bruto e zinco em bruto). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-5,6%, de US$ 287,1 milhões para US$ 270,9 milhões, em razão, principalmente, de aviões, tubos de ferro fundido, etanol, cabos e fibras sintéticas ou artificiais, tratores, motores e turbinas para aviação).
Do lado das importações, apontou-se crescimento de 2,7%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 627,5 milhões sobre a média da 1ª semana, US$ 610,9 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, equipamentos eletroeletrônicos, bebidas e álcool, combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem.
ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de janeiro/2018 (US$ 786,2 milhões) com a média de janeiro/2017 (US$ 677,6 milhões), houve crescimento de 16,0%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (+19,5%, de US$ 232,8 milhões para US$ 278,1 milhões, por conta de torneiras, válvulas e partes, motores e turbinas para aviação, tubos flexíveis de ferro/aço, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, máquinas e aparelhos para terraplanagem), básicos (+17,2%, de US$ 308,5 milhões para US$ 361,5 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, soja em grão, algodão em bruto, carne bovina e minério de manganês) e semimanufaturados (+6,3%, de US$ 118,1 milhões para US$ 125,5 milhões, por conta de celulose, produtos semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, ferro-ligas, catodos de cobre e alumínio em bruto). Relativamente a dezembro/2017, houve retração de 10,6%, em virtude da queda nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-23,6%, de US$ 364,1 milhões para US$ 278,1 milhões), semimanufaturados (-4,4%, de US$ 131,2 milhões para US$ 125,5 milhões) e básicos (-0,6%, de US$ 363,7 milhões para US$ 361,5 milhões).
Nas importações, a média diária até a 2ª semana de janeiro/2018, de US$ 620,1 milhões, ficou 11,8% acima da média de janeiro/2017 (US$ 554,4 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+56,7%), veículos automóveis e partes (+43,4%), siderúrgicos (+32,4%), plásticos e obras (+32,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (+26,6%). Ante dezembro/2017, as importações decresceram 1,5% por conta de adubos e fertilizantes (-53,7%), combustíveis e lubrificantes (-28,2%), farmacêuticos (-27,7%), bebidas e álcool (-22,8%), instrumentos de ótica e precisão (-8,4%).
CNI. 15/01/2018. Crescimento sustentável depende das reformas. O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, avalia com otimismo momento atual da economia brasileira, sobretudo em comparação com os dois últimos anos, mas reconhece entraves para novos avanços
A continuidade dos ajustes e das reformas, em particular a da reforma da previdência, é importante para o equilíbrio da economia, diz o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Segundo ele, a economia brasileira deve seguir em trajetória de recuperação gradual. “Temos observado também a recomposição do poder de compra das famílias e a recuperação do consumo.
A retomada dos investimentos é o próximo passo esperado para gerarmos crescimento sustentável no médio e no longo prazos”, afirma. Ele diz ainda que o BC está preparado e vai atuar para garantir estabilidade econômica em 2018, quando haverá eleições presidenciais.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - Qual é sua avaliação sobre o desempenho da economia brasileira em 2017?
Ilan Goldfajn - Nossa situação econômica apresentou avanços importantes. Temos agora a conjunção de três fenômenos: a redução da inflação, a queda das taxas de juros e a recuperação da economia brasileira. A condução firme da política monetária, aliada à mudança na direção da política econômica de forma geral, foi decisiva para reduzir as expectativas de inflação e para colocá-la em trajetória de queda.
Além disso, em face das expectativas da inflação ancoradas em torno da meta e do alto grau de ociosidade na economia, a taxa Selic recuou 675 pontos-base desde outubro de 2016. Há também melhorias nas condições do nosso mercado de crédito e a economia brasileira dá sinais de recuperação, com geração de emprego.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - É possível afirmar que o pior realmente já passou?
Ilan Goldfajn - Após dois anos de recessão, o conjunto recente dos indicadores de atividade econômica mostra sinais compatíveis com a recuperação gradual da economia brasileira. Depois de um crescimento de 1% no primeiro trimestre deste ano, em comparação aos três meses anteriores, nossa economia teve um crescimento adicional de 0,2% no segundo trimestre de 2017. Em sequência ao bom desempenho no primeiro semestre, dados mais recentes continuam apontando para uma recuperação gradual. Até agosto, o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) acumula crescimento de 0,3% no ano.
A taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD-M) caiu para 12,4% em setembro, após atingir o pico de 13,7% em março de 2017. Além disso, na avaliação de analistas de mercado, as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são de 0,7% para 2017 e 2,5% para 2018. É importante enfatizar que essas expectativas de crescimento para 2017 e 2018 são maiores que as esperadas no final do ano passado.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - O mercado financeiro parece hoje mais otimista para o próximo ano. Quais as expectativas do Banco Central para 2018?
Ilan Goldfajn - A expectativa do Banco Central é que a economia deve seguir em trajetória de recuperação gradual, cujos sinais são perceptíveis, como, por exemplo, os avanços observados no emprego. Temos notado também a recomposição do poder de compra das famílias e a recuperação do consumo. A retomada dos investimentos é o próximo passo esperado para gerarmos crescimento sustentável no médio e no longo prazos.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - Tudo indica que o país fechará o ano com uma das mais baixas taxas de juros da história, mas as restrições fiscais e as dificuldades para a votação da reforma da Previdência podem prejudicar a manutenção dessa trajetória de queda dos juros básicos?
Ilan Goldfajn - A taxa Selic recuou 675 pontos-base desde outubro de 2016 e as taxas de juros reais (juros nominais menos inflação), estimadas usando várias medidas, se encontram entre 2,5% e 3,1%, valores próximos aos mínimos históricos. A fim de garantir que a tendência de queda das taxas de juros reais seja sustentável, é necessário continuar os esforços de reduzir a taxa de juros estrutural. Para isso, temos que perseverar no caminho dos ajustes e das reformas.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - As incertezas políticas, decorrentes da eleição presidencial, poderão afetar esse cenário?
Ilan Goldfajn - O cenário básico do Banco Central envolve fatores de risco em ambas as direções. Por um lado, temos a combinação de possíveis efeitos secundários do choque favorável nos preços de alimentos e da inflação de bens industriais em níveis correntes baixos e também da possível propagação do nível baixo de inflação que pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado.
Mas por outro lado, há uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e dos ajustes necessários na economia brasileira, que pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária. Esse risco aumenta se o atual cenário externo, favorável para economias emergentes, mudar.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - Quais os principais obstáculos para uma retomada do crescimento sustentável da economia?
Ilan Goldfajn - A continuidade dos ajustes e das reformas, em particular a da reforma da Previdência, é importante para o equilíbrio da economia, com consequências favoráveis para a desinflação, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia brasileira. Mesmo reconhecendo os desafios, temos que insistir na agenda de reformas.
CNI. 12/01/2018. Estudo compara desempenho da indústria
Dois novos índices elaborados pela CNI medem a competitividade da indústria brasileira perante os outros países. Dados serão divulgados em separado e foram tema de reportagem do Valor Econômico
O estudo Desempenho da Indústria no Mundo é a nova contribuição da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o monitoramento do desempenho do setor no país e em plano comparado. O trabalho reúne dois índices: um sobre as participações do Brasil na produção e outro referente às exportações mundiais de produtos manufaturados. Juntos, eles mostrarão o nível de competitividade da indústria brasileira no mundo.
Nessa primeira edição, o estudo revela uma queda de 0,24 ponto percentual entre 2005 e 2015. Nesse período, esse índice recuou de 0,82% para 0,58%. Esse percentual manteve-se praticamente estável em 2014, quando era de 0,59%. A comparação é feita com os principais parceiros comerciais brasileiros: Estados Unidos, Argentina, China, Alemanha, México, Japão, França, Itália, Coreia do Sul, Países Baixos e Reino Unido.
O levantamento aponta que a perda de participação da indústria brasileira no valor adicionado mundial se intensificou em 2015, quando houve recuo de 2,39% para 2,08%, mas manteve-se praticamente estável em relação às exportações mundiais de produtos manufaturados no período. O movimento de queda no valor adicionado mundial continuou em 2016, ao atingir 1,84% (queda de 0,24 ponto percentual) ‒ a maior baixa na comparação com seus principais parceiros comerciais.
Desde o final dos anos de 1990, a participação brasileira no valor adicionado mundial de manufaturados mantém tendência de queda, embora esse ritmo tenha se acelerado a partir de 2014, o que é explicado pela crise econômica interna, que se tornou mais aguda em 2015 e 2016. Desde 1996, a participação brasileira já caiu 1,53 ponto percentual.
"Estamos perdendo espaço tanto na produção quanto nas exportações, dada a nossa dificuldade de competir. Em países como China, México e Coreia do Sul, a indústria tem sido o motor do crescimento", afirmou o gerente-executivo da CNI, Flávio Castelo Branco, que defendeu reformas estruturais que promovam a competitividade brasileira.
HISTÓRICO - Os dois índices que formam o novo indicador são medidos desde 2016 pelos Indicadores de Competitividade da Indústria Brasileira, que calcula a Participação nas Exportações Mundiais de Manufaturados, a Participação no Valor Adicionado Mundial de Manufaturados, o Custo Unitário do Trabalho Efetivo em Dólar Real, a Taxa de Câmbio Efetiva Real e a Produtividade do Trabalho Efetivo. A CNI desmembrou esses índices em três indicadores: Desafios da Indústria no Mundo, lançado em outubro de 2017, Produtividade da Indústria e Produtividade do Trabalho, que serão divulgados em breve.
Desempenho da indústria no mundo. Queda da participação brasileira na produção industrial mundial se intensifica
A perda de participação da indústria brasileira no valor adicionado mundial se intensifica em 2015. Já em relação às exportações mundiais de produtos manufaturados, a participação brasileira se mantém praticamente estável no período.

DOCUMENTO: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/d7/50/d750fbdd-3894-4970-ae48-c7d996514862/desepenho_da_industria_no_mundo_outubro2017.pdf
MF. 15/01/2018. Direito antidumping definitivo (DAD) nas importações da Rússia e da China de aços planos laminados a quente seria prejudicial a cadeias produtivas nacionais. SPE e Seae destacam possíveis efeitos líquidos negativos no mercado doméstico
Em conjunto com a Secretaria de Política Econômica (SPE) e com a Assessoria Especial de Reformas Microeconômicas, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), por meio da Nota Técnica nº 001/2018-GMF/SPE/SEAE/MF, de 11 de janeiro de 2018, enviada à Câmara de Comércio Exterior (Camex), informa que a aplicação de direito antidumping definitivo (DAD) nas importações originárias da Rússia e da China de aços planos laminados a quente seria prejudicial a outras cadeias produtivas nacionais.
De forma resumida, a nota técnica acima mencionada analisa os efeitos adversos da possível aplicação do DAD sob diversos aspectos. Sob a ótica concorrencial, verificou-se que a medida de defesa comercial afetaria negativamente os principais consumidores de ações laminados planos a quente, vez que há dificuldades nesse setor para o deslocamento da cadeia de fornecimento no curto prazo, especialmente no que se refere à qualidade e à capacidade produtiva dos fornecedores tanto estrangeiros como domésticos.
Do ponto de vista da estrutura de custos da cadeia produtiva a jusante, a aplicação de DAD traria efeitos líquidos negativos no conjunto de setores da economia nacional, uma vez que os mercados consumidores de aços planos laminados a quente, como os setores automotivos, de autopeças e de eletroeletrônicos, representam parcelas do PIB mais representativas do que o subsetor siderúrgico objeto da medida, conforme constante em dados baseados na PIM-IBGE.
No mesmo sentido, verificou-se que as condições de oferta de aços laminados a quente foram menos afetadas pelo aumento das importações oriundas da China e da Rússia do que pela queda na demanda de seus principais consumidores. Dados constantes na PIM-IBGE indicaram que a redução na demanda dos setores automobilístico e de eletrodomésticos foram determinantes para o desempenho do setor em comparação com o aumento das importações dos aços laminados a quente.
No que tange aos índices de preços, a aplicação de DAD teria o potencial de impactar o IPCA, no curto prazo, em até 0,09%, uma vez que os importadores da Rússia e da China, em um mercado caracterizado como moderadamente concentrado, teriam o condão de aumentar a concorrência em um setor cuja oferta se concentra em poucos players. Com a aplicação do DAD, espera-se menor rivalidade potencial por parte desses importadores, culminando com menor competição por preços nesse segmento de mercado.
Por fim, saliente-se que não se verificou que o dumping praticado por importadores chineses e russos visariam à criação de poder mercado. Nesse sentido, ficou prejudicada a caracterização de dumping com características prejudiciais ao conjunto da economia nacional, observando-se a necessidade de mais elementos para que se justifique a aplicação de DAD nesse setor.
PETROBRÁS. PORTAL G1. REUTERS. 15/01/2018. ENERGIA. Petrobras conclui venda de ativos no pré-sal à Total em negócio de até US$ 2,35 bi. Estatal concluiu a venda de fatias nas concessões das áreas de Lapa e Iara, ambas na Bacia de Santos, para a petroleira francesa.
A Petrobras concluiu a venda de fatias nas concessões das áreas de Lapa e Iara, ambas na Bacia de Santos, para a petroleira francesa Total, como parte de uma aliança estratégica assinada anteriormente, em negócio que pode envolver US$ 2,35 bilhões.
O valor pago nessas transações de venda totaliza US$ 1,95 bilhão, incluindo ajustes do fechamento da operação, informaram ambas as empresas em comunicados nesta segunda-feira (15).
Esse valor, entretanto, não contempla uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes.
Com o acordo, a brasileira vendeu 35% de sua fatia e a operação no campo de Lapa, no pré-sal de Santos, que iniciou produção em dezembro de 2016, permanecendo com apenas 10% do ativo, que ainda tem como concessionários a anglo-holandesa Shell (30%) e a sino-espanhola Repsol-Sinopec (25%).
Além disso, vendeu à Total 22,5% da área de Iara, que contém os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, também no pré-sal de Santos.
Nesse ativo, a Petrobras permaneceu como operadora, com 42,5% de participação, em parceria com a Shell (25%) e a portuguesa Petrogal (10%), além da Total.
A produção na região de Iara está prevista para começar em 2018 nos campos de Berbigão-Sururu, por meio do FPSO P-68, com capacidade de 150 mil barris por dia, seguido de um segundo FPSO, em 2019, no campo de Atapu.
"Todas as condições precedentes às cessões de direitos foram cumpridas, incluindo a concessão de licenças de operação e instalação pelo Ibama para que a Total se torne operadora do campo de Lapa", afirmaram as empresas.
As companhias não ofereceram informações sobre os demais negócios anunciados em sua aliança estratégica, em março de 2017, como o compartilhamento de terminal de regaseificação e a transferência de fatias em térmicas.
PARAÍBA GÁS NATURAL. REUTERS. 15 DE JANEIRO DE 2018. ENERGIA. Reservas certificadas da Parnaíba Gás Natural crescem 6,2% em 2017
SÃO PAULO (Reuters) - As reservas certificadas de gás natural da Parnaíba Gás Natural (PGN), controlada pela Eneva ENEV3.SA, somavam 18,8 bilhões de metros cúbicos em 31 de dezembro, alta de 6,2 por cento na comparação com igual data do ano anterior, informou a empresa em fato relevante nesta segunda-feira.
Em 31 de dezembro de 2016, as reservas certificadas da companhia eram de 17,7 bilhões de metros cúbicos. Ao longo de 2017, foram incorporadas reservas de 2,7 bilhões de metros cúbicos e retirados 1,6 bilhão a nível de produção.
A PGN foi uma das companhias a arrematar áreas de exploração na Bacia do Parnaíba durante a licitação de blocos de petróleo e gás realizada em setembro do ano passado.
De acordo com a PGN, as maiores variações de reservas em 2017 se deram nos campos de Gavião Caboclo, Gavião Branco e Gavião Branco Sudeste --estes dois últimos “vêm apresentando uma performance bem superior ao inicialmente estimado”, segundo a empresa.
Por José Roberto Gomes
PDVSA. REUTERS. 14 DE JANEIRO DE 2018. ENERGIA. Produção de petróleo da Venezuela se recupera para 1,9 mi de barris por dia, diz ministro
CARACAS (Reuters) - A produção de petróleo da Venezuela aumentou para quase 1,9 milhão de barris por dia após atingir uma mínima histórica no ano passado, informou o ministro de Petróleo do país e chefe da petrolífera estatal PDVSA, Manuel Quevedo, que prometeu elevar a produção a mais de 2,4 milhões de barris por dia em 2018.
O país, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), passa por uma crise econômica, com milhares de pessoas sofrendo com a escassez de alimentos e remédios. Cerca de 95 por cento da receita de exportação da Venezuela é oriunda do petróleo, mas a produção caiu significativamente nos últimos anos.
“O ano de 2018 será de recuperação, após tocarmos uma mínima histórica. Agora estamos em 1,9 milhão de barris de petróleo por dia, graças aos trabalhadores”, afirmou Quevedo em entrevista na TV.
Ele deu poucos detalhes, concentrando-se em metas gerais como erradicar a corrupção e colocar o poder nas mãos dos trabalhadores como forma de recuperar a indústria de petróleo da Venezuela.
A Venezuela disse à Opep que produziu 1,834 milhão de barris por dia em novembro, o volume mais baixo para o ano até agora. Quevedo sinalizou que o número de dezembro, a ser divulhado pela Opep na quinta-feira, seria maior.
Analistas, contudo, esperam que o declínio acentuado na produção continue, dada a crise econômica do país.
Quevedo culpa as sanções norte-americanas e a corrupção pelos problemas, ecoando o presidente Nicolás Maduro, que diz que a Venezuela sofre de uma “guerra econômica” travada por Washington.
Por Deisy Buitrago e Girish Gupta
EMBRAER. BOEING. PR. GSI. REUTERS. 12 DE JANEIRO DE 2018. AVIAÇÃO. Governo federal não venderá controle da Embraer à Boeing, diz ministro
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro da Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, afirmou nesta sexta-feira que o governo federal decidiu que não venderá o controle da Embraer à rival norte-americana Boeing, mas defendeu uma parceria entre as duas companhias.
“O governo não cederá o controle acionário da Embraer. Como vai ser a parceria, ainda não sabemos”, disse Etchegoyen a jornalistas durante evento de segurança no Rio de Janeiro.
“A essência é garantir o interesse nacional e a partir daí xenofobia não vale à pena porque de repente a gente perde o bonde da história. E pode perder um boa oportunidade”, disse o ministro sem dar detalhes sobre as negociações.
O governo detém golden share na Embraer que garante poder de veto em decisões estratégicas da companhia. As empresas admitiram no mês passado que estavam discutindo uma potencial combinação de negócios.
Etchegoyen defendeu que o governo deveria garantir o controle da empresa, mas abrir brecha para uma associação com a norte-americana “naquilo que nos for conveniente e sintonizado com o interesse nacional”.
As ações da Embraer exibiam queda de 1 por cento às 14:25, enquanto o Ibovespa tinha baixa de 0,25 por cento.
Por Rodrigo Viga Gaier
________________
LGCJ.: