ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
MAPA. 16/01/2018. Balança Comercial. Superavit de US$ 81,86 bilhões do agronegócio foi o segundo maior da história. Ministro Blairo Maggi destacou que exportações do setor alcançaram US$ 96,1 bilhões, em 2017, em alta de 13%, representando 44,1% do resultado alcançado pelo país no mercado externo
Em 2017, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões, registrando crescimento de 13% em relação a 2016. No período, o setor foi responsável por 44,1% do total das vendas externas do Brasil. Com o crescimento do valor exportado sobre o das importações, o saldo da balança do setor foi superavitário em US$ 81,86 bilhões, ante os US$ 71,31 bilhões do ano anterior. Foi o segundo maior saldo da balança do agronegócio da história, inferior apenas ao registrado em 2013 (R$ 82,91 bilhões).
"Esse saldo forte demonstra importância do setor para a economia", disse o ministro Blairo Maggi, durante divulgação dos dados à imprensa. "O agro foi importante para a manutenção das contas externas, das reservas internacionais, durante a crise econômica que o país sofreu".
Os produtos que mais contribuíram para o aumento das exportações foram o complexo soja (+US$ 6,30 bilhões), produtos florestais (+US$ 1,30 bilhão), carnes (+US$ 1,26 bilhão); cereais, farinhas e preparações (+US$ 953,86 milhões) e o complexo sucroalcooleiro (+US$ 889,34 milhões).
A alta do saldo comercial deveu-se em parte ao início da recuperação de preços no mercado internacional, mas, especialmente, ao aumento dos volumes exportados. No ranking de valor exportado, o complexo soja também ocupou a primeira posição, somando US$ 31,72 bilhões. As vendas de grãos foram recordes, tanto em valor (US$ 25,71 bilhões) quanto em quantidade (68,15 milhões de toneladas). O preço médio de exportação do produto registrou pequena variação positiva +0,7% (de US$ 374,73 para US$ 377,30 por tonelada).
"O valor das commodities estão baixos, mas a produção tem-se mantido com produtividade e a desvalorização cambial. Então, o agro vai muito bem, mas sob olhar estreito, porque o produtor tem tido a renda cada vez mais corroída. Há um sinal amarelo, porque o Brasil tem agricultura como grande sustentáculo", disse o ministro.
O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Silva, lembrou que, nos últimos 20 anos, sem o agronegócio, o país deixaria de faturar R$ 1,23 trilhão.
Carnes ficaram em segundo lugar, na pauta, com vendas de US$ 15,47 bilhões e crescimento de 8,9% em valor. A carne de frango, principal produto do setor, representou quase metade desse montante (46,1%). Foram exportados US$ 7,14 bilhões do produto, 5,5% acima do que havia sido registrado no ano anterior. As vendas de carne suína apresentaram recorde histórico, somando US$ 1,61 bilhão, ou seja, 9,7% superiores a 2016.
Blairo Maggi lembrou que "tivemos o ambiente da carne fraca, durante o ano, com um grau de preocupação muito intenso", mas que "o governo como um todo trabalhou na mesma direção. E os números demonstram que esse período foi ultrapassado com o aumento do volume de vendas".
O complexo sucroalcooleiro ocupou a terceira posição entre os segmentos do agronegócio, com US$ 12,23 bilhões. As vendas de açúcar foram responsáveis por quase todo esse montante, com 93,3% do valor (US$ 11,41 bilhões). Houve crescimento de 9,4% ante 2016, quando foram exportados US$ 10,44 bilhões de açúcar brasileiro.
As exportações de produtos florestais registraram US$ 11,53 bilhões, em 2017, dos quais 55,1% foram representados pela celulose. O produto alcançou recorde em 2017, tanto em valor quanto em quantidade, com US$ 6,35 bilhões e 13,84 milhões de toneladas, respectivamente. As vendas de café somaram US$ 5,27 bilhões.
Esses cinco setores somaram US$ 76,22 bilhões, ou 79% das exportações do agronegócio em 2017. Apesar do milho não estar entre os cinco principais setores de exportação, houve recorde histórico de volume de vendas: US$ 4,57 bilhões (+24,9% ante 2016) com 29,25 milhões de toneladas.
Outros produtos cujas exportações mais cresceram no ano de 2017 foram pimenta piper seca (59,50 mil toneladas); painéis de fibras ou de partículas de madeira (US$ 326,38 milhões e 1,03 milhão de tonelada); gelatinas (50,97 mil toneladas); óleo essencial de laranja (US$ 242,16 milhões); mangas (US$ 205,11 milhões e 179,60 mil toneladas); amendoim em grãos (US$ 194,86 milhões e 153,32 mil toneladas); e melões (US$ 162,92 milhões e 233,65 mil toneladas).
As importações de produtos agropecuários alcançaram a cifra de US$ 14,15 bilhões, em 2017, 3,9% acima do montante registado em 2016, que foi de US$ 13,63 bilhões.
Mercados
Ásia é o principal destino das exportações brasileiras – US$ 44,17 bilhões, crescimento de 18,1%. Soja em grãos, carne bovina e celulose foram os principais produtos. A China encerra o ano de 2017 na liderança entre os mercados do agronegócio brasileiro, ampliando sua participação de 24,5% para 27,7%. Em 2017, as exportações ao país somaram US$ 26,58 bilhões, superando em 27,6% o valor do ano anterior.
As exportações para os Estados Unidos, o segundo maior comprador, somaram US$ 6,72 bilhões em 2017, crescimento de 7,3% sobre o ano anterior. Os principais aumentos foram anotados nas vendas de álcool etílico (+US$ 156,43 milhões) e celulose (+108,09 milhões).
Carnes lideraram em dezembro
No mês de dezembro de 2017 houve superavit de US$ 5,76 bilhões na balança comercial do agronegócio brasileiro, montante que superou ao de dezembro de 2016, de US$ 4,75 bilhões. Foi o terceiro maior saldo comercial para meses de dezembro, ficando abaixo apenas ao de dezembro de 2015 (US$ 5,97 bilhões) e de 2012 (US$ 5,85 bilhões).
O resultado positivo foi consequência de exportações de US$ 6,94 bilhões e importações de US$ 1,18 bilhão. Nas exportações, contabilizou-se incremento de 13,6% em comparação com dezembro de 2016, quando se alcançou US$ 6,11 bilhões. Movimento inverso foi apontado nas importações, que recuaram 13,4% diante da cifra de US$ 1,36 bilhão em dezembro de 2016.
Na liderança da pauta de dezembro de 2017, as vendas do setor de carnes foram influenciadas pelas exportações de carne bovina, que atingiram US$ 557,41 milhões (acréscimo de 26,9% sobre dezembro de 2016). O produto in natura somou US$ 466,85 milhões, com aumento de 27,6% no período (+24,4% em quantidade e +2,5% no preço médio). A carne de frango foi o segundo item mais comercializado do setor, com vendas de US$ 514,68 milhões.
Ásia foi o principal destino dos produtos brasileiros, com a soma de US$ 2,78 bilhões. O crescimento foi de 37% em relação ao mesmo mês do ano anterior. China foi o maior comprador com US$ 1,5 bilhão. Em comparação com o ano anterior, houve expansão de 67,7% no valor exportado, e crescimento da participação chinesa de 14,6% para 21,6%.
O segundo principal destino das exportações brasileiras em dezembro de 2017, a União Europeia, teve participação de 19,9%.
Principais parceiros
A Secretaria de Relações internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou no portal do Mapa a publicação Intercâmbio: Comércio do Brasil com 10 principais Parceiros, que representavam em 2016 o destino de 70% das exportações brasileiras.
A publicação analisa a participação do setor no mercado mundial de alimentos, tarifas e questões sanitárias, competitividade, comportamento das commodities agrícolas e preço das moedas e a economia dos principais países importadores de produtos brasileiros.
DOCUMENTO: http://www.agricultura.gov.br/noticias/superavit-de-us-81-86-bilhoes-do-agronegocio-foi-o-segundo-maior-da-historia
CECAFÉ. REUTERS. 16 DE JANEIRO DE 2018. Exportação de café do Brasil cai 10% em 2017; Cecafé prevê recuperação em 2018
Por Marcelo Teixeira
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil exportou 27,31 milhões de sacas de 60 quilos de café verde em 2017, queda de 10 por cento ante 2016, conforme uma safra menor e vendas mais lentas dos produtores reduziram os embarques ao menor volume desde 2012, disse o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) nesta terça-feira.
A associação espera melhores volumes em 2018, quando o país provavelmente produzirá uma safra recorde, mas os volumes mensais de exportação devem se recuperar apenas por volta de junho, quando a nova colheita começa a chegar.
O maior produtor global de café exportou 2,57 milhões de sacas em dezembro, quase 400 mil sacas a menos que no mesmo mês do ano anterior.
O Brasil produziu uma safra menor em 2017, de 44,97 milhões de sacas, segundo o governo, devido a um ano de bienalidade negativa para o café arábica e um clima mais seco que o normal. Agentes de mercado esperam uma safra recorde de mais de 53 milhões de sacas neste ano.
As exportações de arábica em 2017 alcançaram 27,02 milhões de sacas, 9,3 por cento a menos que em 2016. Os embarques de robusta somaram 292.256 sacas, queda de 49 por cento na comparação anual e o menor nível desde 1990, uma vez que a produção dessa variedade, usada principalmente para cafés instantâneos, ainda se recupera de dois anos de seca.
O presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, disse que o Brasil deve ter estoques finais muito baixos ao final da atual safra, em junho, abaixo de 8 milhões de sacas, devido à menor safra e a um alto consumo local.
Mas ele mostrou otimismo para a partir do segundo semestre deste ano.
“As chuvas foram boas, amplas. Elas vão impulsionar a produção”, afirmou Carvalhaes, sem comentar um número específico.
As estimativas para a safra de 2018 ainda variam fortemente no mercado.
A associação vê uma demanda global em alta e acredita que o consumo em países asiáticos, onde o hábito de tomar café ainda é recente, deve crescer fortemente nos próximos anos.
“Devemos estar preparados para um salto na demanda”, afirmou.
MDIC. SECEX. REUTERS. 15 DE JANEIRO DE 2018. Brasil exporta no acumulado do mês mais milho do que em todo janeiro de 2017
SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de milho do Brasil no acumulado deste mês já superam em volume o registrado em todo o janeiro de 2017, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), sinalizando força nos embarques neste início de ano.
Nas duas primeiras semanas de 2018 (nove dias úteis), foram vendidas ao exterior cerca de 1,48 milhão de toneladas do cereal, ante 1,45 milhão ao longo de todo o janeiro do ano passado, segundo os números da Secex, divulgados nesta segunda-feira.
Em 2017, as exportações de milho demoraram a deslanchar, com muitos produtores no aguardo de cotações mais atrativas para comercializar em meio a uma safra recorde.
As exportações, que costumam se fortalecer no fim do primeiro semestre, só foram engrenar de vez em 2017 a partir de agosto. Para este início de ano, há expectativa de embarques volumosos de milho, antes de as exportações de soja ganharem ritmo.
No ano passado, o Brasil exportou quase 30 milhões de toneladas de milho, alta de 34 por cento sobre 2016.
Por José Roberto Gomes
MDIC. MAPA. OMC. REUTERS. 16 DE JANEIRO DE 2018. Tailândia elimina controle de preços do açúcar para resolver disputa com Brasil na OMC
BANGCOC (Reuters) - O governo militar da Tailândia eliminou o controle dos preços domésticos do açúcar e da administração de vendas, disse o ministro da Indústria nesta terça-feira, como parte de uma revisão regulamentar para evitar uma disputa comercial com o Brasil.
Os movimentos foram delineados em uma série de documentos do governo, incluindo uma ordem do primeiro-ministro, Prayuth Chan-ocha, suspendendo uma cláusula de controle de preços no Cane and Sugar Act de 1984, enquanto a lei ainda está sendo alterada.
“A partir de agora, os preços do açúcar se moverão de acordo com os preços do mercado”, disse o ministro da Indústria, Uttama Savanayana, a jornalistas em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira.
Essas foram duas das etapas necessárias para desregular completamente o mercado tailandês de açúcar doméstico depois que o Brasil desafiou a Tailândia na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2016, argumentando que os subsídios da Tailândia para produtores de cana estavam aumentando a produção e derrubando os preços globais.
A Tailândia, que figura entre os maiores produtores de açúcar do mundo, fornecia anteriormente subsídios domésticos de 160 bahts (5 dólares) por tonelada aos produtores de cana, estabelecia preços domésticos de açúcar entre 19 a 22,50 bahts (0,6 a 0,7 dólar) por quilo e atribuía uma certa quantidade de açúcar para consumo doméstico enquanto exportava o resto.
A Tailândia já parou seu programa de subsídio direto em 2016, de acordo com Warawan Chitaroon, vice-secretário-geral do Conselho de Açúcar e Cana do país.
Por Patpicha Tanakasempipat e Panarat Thepgumpanat
CNI. 16/01/2018. Aumenta a oferta de emprego na indústria, informa CNI. Pesquisa mensal mostra que horas trabalhadas na produção cresceram 0,6% e utilização da capacidade instalada subiu para 78,3% em novembro de 2017, confirmando a recuperação da atividade industrial
O emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais. Foi o segundo mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa de crescimento de 0,3% foi a maior registrada desde novembro de 2014, informa a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
As horas trabalhadas na produção também aumentaram 0,6% em novembro frente a outubro, na série de dados dessazonalizados, revertendo a queda registrada no mês anterior. Além disso, a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3%, o maior nível desde fevereiro de 2016, também com ajuste sazonal.
No entanto, os demais indicadores de novembro são negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com outubro, na série livre de influências sazonais. "Embora alguns dados mensais sejam negativos, os resultados positivos estão ficando mais frequentes", observa o economista da CNI Marcelo Azevedo. Isso indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente.
Azevedo destaca que no acumulado de janeiro a novembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, a maioria dos indicadores apresenta quedas. Nesta base de comparação, o faturamento diminuiu 0,7%, as horas trabalhadas na produção caíram 2,3%, o emprego recuou 2,9% e a massa real de salários encolheu 2%. O rendimento médio do trabalhador aumentou 1%, favorecido pela queda da inflação. A utilização média da capacidade instalada aumentou 0,3 ponto percentual.
Indicadores Industriais. Emprego e utilização da capacidade instalada crescem
O emprego aumentou 0,3% no mês, uma taxa de crescimento mensal que, embora ainda baixa, é a maior desde fevereiro de 2014, quando registrou 0,7%. Já a UCI alcançou 78,3% – a última vez que o índice atingiu 78% foi em fevereiro de 2016.

Indicadores Industriais: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/34/1a/341a53c9-804a-4705-b6b6-3cf02344697e/indicadoresindustriais_novembro2017.pdf
FGV. IBRE. 16-Jan-2018. IGP-10 recua em janeiro
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,79%, em janeiro. A taxa apurada em dezembro foi de 0,90%. Em janeiro de 2017, a variação foi de 0,88%. Em 12 meses, o IGP-10 acumulou taxa de -0,51%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,06%, em janeiro. Em dezembro, a variação foi de 1,22%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,74%, em janeiro, ante 0,52%, em dezembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,57% para 2,30%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,38%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,28%.
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,68%. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,69%. A principal contribuição para o recuo da taxa partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 4,59% para 0,24%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,75%. No mês anterior, este índice registrou variação de 1,23%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,95%. Em dezembro, a taxa foi de 1,56%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: minério de ferro (2,96% para 8,53%), cana-de-açúcar ( -0,44% para 0,60%) e bovinos (1,47% para 2,59%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: soja (em grão) (2,18% para -0,53%), suínos (3,46% para -6,65%) e café (em grão) (0,59% para -1,54%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 0,36%, em janeiro. Em dezembro, este índice variou 0,29%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (-0,16% para 0,66%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -3,90% para 5,78%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,68% para 0,85%), Comunicação ( -0,22% para 0,20%), Despesas Diversas (0,13% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,41%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de ônibus urbano ( -1,53% para 0,59%), tarifa de telefone residencial ( -2,87% para 0,01%), alimentos para animais domésticos (0,14% para 2,50%) e protetores para a pele ( -2,95% para -1,10%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,38% para -0,23%), Vestuário (0,44% para -0,27%) e Educação, Leitura e Recreação (0,74% para 0,65%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (1,16% para -2,46%), roupas (0,38% para -0,50%) e passagem aérea (13,54% para -6,30%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,08%, ante 0,30%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,16%. No mês anterior, a taxa foi de 0,56%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,02%. No mês anterior, este índice variou 0,08%.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF10160FE442CDF18E4
FGV. IBRE. 16-Jan-2018. Inflação pelo IPC-S avança na segunda semana de Janeiro
O IPC-S de 15 de janeiro de 2018 apresentou variação de 0,47%1, 0,16 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,60% para 0,93%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 3,25% para 10,18%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,47% para 1,04%), Habitação (-0,23% para -0,17%), Transportes (0,71% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,45%) e Comunicação (0,12% para 0,22%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: cursos formais (1,19% para 2,60%), tarifa de eletricidade residencial (-2,38% para -1,93%), tarifa de ônibus urbano (-0,52% para 0,33%), protetores para a pele (-1,72% para -0,68%) e tarifa de telefone residencial (-0,30% para 0,07%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Vestuário (-0,10% para -0,27%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,15%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: roupas (-0,14% para -0,63%) e alimentos para animais domésticos (2,67% para 2,01%), respectivamente.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF10160FE3DC5E97825
MAPA. 16 DE JANEIRO DE 2018. ENERGIA. Governo estuda retirar taxação sobre etanol importado dos EUA, diz ministro
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal estuda retirar uma taxação sobre etanol importado dos Estados Unidos, após uma forte alteração de preços da gasolina --grande concorrente do álcool nas bombas-- no Brasil, afirmou nesta terça-feira o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
Atualmente, o Brasil tem uma taxa de 20 por cento sobre o etanol importado dos EUA após o volume de 1,6 bilhão de litros por ano.
Segundo Maggi, um estudo com esse objetivo foi encomendado ao secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Luiz Ribeiro e Silva.
“Os preços da gasolina mudaram muito no Brasil... como os preços do etanol são atrelados à gasolina, me parece que não faz muito sentido a proteção que colocamos lá atrás”, disse o ministro a jornalistas, durante evento sobre o resultado da balança comercial do agronegócio brasileiro em 2017.
Maggi pontuou ainda que há por parte dos EUA uma grande reivindicação da retirada da taxação.
Nesse sentido, ele indicou que o país poderia aproveitar a medida para tentar negociar alguma solução para a suspensão pelos EUA de importações de carne do Brasil, iniciada após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.
“Estamos com esse problema da carne. Obviamente uma coisa interfere e contamina a outra”, afirmou.
O ministro disse ainda que, se houver uma conclusão de que a taxa pode ser retirada, ele poderia levar o assunto à Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do governo.
“Se chegarmos à conclusão de que... pode ser retirada (a taxa), não terei nenhuma dificuldade de levar à Camex”, disse.
Por Mateus Maia
PETROBRAS. 15.Jan.2018. ENERGIA. Petrobras e Total concluem a cessão de direitos das concessões de Lapa e Iara, como parte de sua Aliança Estratégica
A Petrobras e Total informam que finalizaram um marco importante na realização de sua Aliança Estratégica, anunciada em 01/03/2017, com a conclusão das seguintes transações:
- Cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação, do campo de Lapa no bloco BM-S-9A, no pré-sal da Bacia de Santos. A nova composição do consórcio passa a ser: Total como operadora (35%), Shell (30%), Repsol-Sinopec (25%) e Petrobras (10%). O campo de Lapa iniciou produção em dezembro de 2016, por meio do FPSO Cidade de Caraguatatuba, com capacidade de 100 mil barris por dia.
- Cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total da área de Iara, que contém os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, no bloco BM-S-11A, no pré-sal da Bacia de Santos. A nova composição do consórcio passa a ser: Petrobras como operadora (42,5%), Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal (10%). A produção em Iara está prevista para iniciar no segundo semestre de 2018 nos campos de Berbigão-Sururu, por meio do FPSO P-68, com capacidade de 150 mil barris por dia, seguido de um segundo FPSO, em 2019, no campo de Atapu.
O valor pago nessas transações totaliza US$ 1,95 bilhão, incluindo ajustes do fechamento da operação. Esse valor não contempla uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes.
Todas as condições precedentes às cessões de direitos foram cumpridas, incluindo a concessão de licenças de operação e instalação pelo IBAMA para que a Total se torne operadora do campo de Lapa.
Essas operações concretizam a Aliança Estratégica entre a Petrobras e a Total, permitindo que as empresas combinem suas experiências em águas profundas, maximizando a rentabilidade no segmento.
“Essas operações representam um grande passo na nossa Aliança Estratégica. A Petrobras é líder na exploração do pré-sal e a Total é líder na exploração de campos de águas profundas na costa oeste africana, nossa parceria tem potencial para reduzir nossos riscos exploratórios e fazer ambas companhias mais competitivas. Trabalhar em parcerias é estratégico para a Petrobras. Nós acreditamos que isso cria valor e vai continuar ampliando nossa cooperação em todos os segmentos da cadeia de valor de óleo e gás”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente.
Para o Chairman e CEO da Total, Patrick Pouyanné, “com a concretização da Aliança Estratégica com a Petrobras, que acontece após a recente decisão de investimento para o desenvolvimento em larga escala do campo gigante de Libra, operado pela Petrobras e no qual a Total é parceira, a Total consolida sua presença no Brasil, em uma das bacias mais prolíferas do mundo, tendo como diferencial a sua expertise em águas profundas. Estamos particularmente satisfeitos por sermos a primeira major a operar um campo em produção no pré-sal brasileiro.” Pouyanné declarou também: “pretendemos continuar fortalecendo a nossa Aliança Estratégica com a Petrobras através do compromisso de intensificar a nossa cooperação técnica em operações, pesquisa e tecnologia, e desenvolver novas sinergias entre as duas empresas”.
Total e Petrobras - Atualmente, a Petrobras e a Total são parceiras em 19 consórcios de exploração e produção. No Brasil, são parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos. No exterior, são parceiras no campo de Chinook, no Golfo do México nos EUA, nos campos de águas profundas de Akpo e Egina, na Nigéria, e nos campos de gás de San Alberto, San Antonio e Itaú na Bolívia, além de serem sócias no gasoduto Bolívia-Brasil.
PETROBRAS. 16.Jan.2018. Planejamento e capacidade técnica de nossas equipes levam a recorde de produção
Nossa produção média de petróleo no Brasil atingiu, pelo quarto ano consecutivo, um recorde histórico: alcançou, em 2017, a marca de 2,15 milhões de barris por dia (bpd), 0,4% acima do resultado do ano anterior. Pelo terceiro ano seguido, cumprimos a meta de produção, confirmando a previsibilidade de nossas projeções.
A produção própria de gás natural da Petrobras atingiu, em 2017, volume inédito de 79,6 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Com isso, a produção total no país chegou a 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), volume 0,9% superior a 2016. Essa marca também constitui um novo recorde para a companhia.
A média anual da produção operada (que abrange a parcela da Petrobras e parceiros) na camada pré-sal, em 2017, também foi a maior da história da companhia, com a marca de 1,29 milhão de bpd. Esse volume superou a produção de 2016 em 26%. Além disso, com nossos parceiros atingimos recorde mensal (1,36 milhão de bpd, no mês de dezembro) e diário (1,48 milhão de bpd, no último dia 04/12) naquela camada.
Contribuiu para esse resultado o crescimento da produção no campo de Lula - devido à interligação de novos poços aos FPSOs Cidade de Saquarema, Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, além do início da operação da plataforma P-66 – e do campo de Lapa – com a interligação de novos poços ao FPSO Cidade de Caraguatatuba – ambos localizados no pré-sal da Bacia de Santos. Outro fator importante foi o início de produção do FPSO Pioneiro de Libra, que opera no campo de Mero, também no pré-sal da Bacia de Santos.
O índice de aproveitamento de gás no Brasil também alcançou recorde em 2017, chegando ao patamar de 96,5%. Esse resultado é consequência dos avanços obtidos, nos últimos anos, pelo Programa de Otimização do Aproveitamento de Gás.
Produção de óleo e gás no exterior em 2017
No exterior, a produção média de petróleo, em 2017, foi de 64 mil bpd, 20% abaixo do volume produzido no ano anterior. A produção média de gás natural ficou em 8,3 milhões m³/d, 39% abaixo da produção de 2016. A redução decorre, principalmente, dos desinvestimentos realizados, como a venda da Petrobras Argentina.
Considerando o Brasil e o exterior, a produção média somente de petróleo, em 2017, foi de 2,22 milhões bpd e a produção média anual de petróleo e gás foi de 2,77 milhões boed.
Produção de óleo e gás em dezembro
No mês de dezembro de 2017, a produção total de petróleo e gás natural, foi de 2,72 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,62 milhões boed produzidos no Brasil e 100 mil boed no exterior.
A produção média de petróleo no país foi de 2,13 milhões de barris por dia (bpd), em linha com o volume produzido em novembro. A produção de gás natural, excluído o volume liquefeito, foi de 77,9 milhões m³/dia.
Já a produção de petróleo e gás natural operada na camada pré-sal foi de 1,68 milhão de boed, 2% acima do mês anterior.
No exterior, a produção média de petróleo, em dezembro, foi de 60 mil bpd e a produção média de gás natural foi de 6,7 milhões m³/d.
PETROBRAS. PORTAL G1. 16/01/2018. ENERGIA. Petrobras produz volume recorde de 2,15 mi barris de petróleo por dia em 2017. Número representa um aumento de 0,4% em relação a 2016 e é recorde pelo quarto ano consecutivo.
A Petrobras informou nesta terça-feira (16) que sua produção média em 2017 foi de 2,15 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no Brasil. O número representa um aumento de 0,4% em relação a 2016 e é recorde pelo quarto ano consecutivo.
A produção de gás natural pela companhia atingiu 79,6 milhões de metros cúbicos por dia e, com isso, a produção total da companhia no país em 2017 alcançou um recorde de 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), 0,9% acima do registrado em 2016.
A produção média de petróleo no país em dezembro foi de 2,13 milhões de barris por dia (bpd), em linha com o volume produzido em novembro, disse a estatal.
Já a produção de petróleo e gás natural operada na camada pré-sal foi de 1,68 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), 2% acima do mês anterior.
No exterior, a produção média de petróleo, em dezembro, foi de 60 mil bpd.
PETROBRAS. REUTERS. 16 DE JANEIRO DE 2018. ENERGIA. Produção de petróleo da Petrobras no Brasil atinge recorde pelo 4º ano em 2017
SÃO PAULO (Reuters) - A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil cresceu 0,4 por cento em 2017 e atingiu um novo recorde pelo quarto ano consecutivo, com 2,15 milhões de barris por dia (bpd), informou a companhia nesta terça-feira.
Em paralelo, a produção própria de gás natural totalizou 79,6 milhões de metros cúbicos por dia e, com isso, a produção total da companhia no país em 2017 alcançou um recorde de 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), 0,9 por cento superior ao registrado em 2016.
Na camada do pré-sal, a produção média no ano passado, incluindo tanto as parcelas da Petrobras e de seus parceiros, foi de 1,29 milhão de bpd, mais um recorde e 26 por cento maior que o volume médio produzido em 2016.
“Contribuiu para esse resultado o crescimento da produção no campo de Lula --devido à interligação de novos poços aos FPSOs Cidade de Saquarema, Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, além do início da operação da plataforma P-66-- e do campo de Lapa --com a interligação de novos poços ao FPSO Cidade de Caraguatatuba-- ambos localizados no pré-sal da Bacia de Santos”, afirmou a Petrobras.
“Outro fator importante foi o início de produção do FPSO Pioneiro de Libra, que opera no campo de Mero, também no pré-sal da Bacia de Santos”, acrescentou a petroleira em comunicado ao mercado.
Conforme a Petrobras, somando-se Brasil e exterior, a produção média somente de petróleo, em 2017, foi de 2,22 milhões bpd e a produção média anual de petróleo e gás foi de 2,77 milhões boed.
DEZEMBRO
No mês passado, a produção média de petróleo no país foi de 2,13 milhões de bpd, em linha com o volume produzido em novembro. A produção de gás natural, excluído o volume liquefeito, foi de 77,9 milhões metros cúbicos por dia.
Já a produção de petróleo e gás natural operada na camada pré-sal foi de 1,68 milhão de boed em dezembro, 2 por cento acima de novembro.
Conforme a Petrobras, a produção total de petróleo e gás natural em dezembro foi de 2,72 milhões de boed, sendo 2,62 milhões boed produzidos no Brasil e 100 mil boed no exterior.
Por José Roberto Gomes
GOLDMAN SACHS. OPEP. REUTERS. 16 DE JANEIRO DE 2018. ENERGIA. Preços do petróleo podem superar projeções nos próximos meses, diz Goldman Sachs
(Reuters) - Os preços do petróleo podem superar projeções nos próximos meses, devido a uma crescente demanda e a um forte compromisso da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) com seus cortes de produção, disse o Goldman Sachs nesta terça-feira.
O banco de investimento estimou em suas previsões que o Brent e o petróleo WTI devem ter um preço médio de 62 dólares e 57,5 dólares por barril em 2018, respectivamente.
Os preços do Brent consolidaram ganhos recentes e estão ao redor dos 70 dólares o barril, um nível não visto desde a dramática derrocada do mercado de petróleo em 2014.
As cotações da commodity têm sido impulsionadas por um esforço liderado pela Opep e pela Rússia para conter a produção, em vigor desde janeiro do ano passado. Isso, aliado a uma forte demanda, tem ajudado a levar o petróleo a uma alta de quase 15 por cento desde o início de dezembro.
Aos preços atuais, a curva futura de preços está bem acima dos custos marginais em diversas regiões, o que deve levar a uma gradual alta na fixação de preços por produtores e nas atividades de perfuração, disse o banco.
Por Eileen Soreng em Bangalore
EMBRAER. REUTERS. 16 DE JANEIRO DE 2018. AVIAÇÃO. Embraer entrega 210 jatos em 2017 e encerra ano com carteira de US$18,3 bi em pedidos firmes
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer entregou um total de 210 jatos em 2017, atingindo as expectativas, e fechou o ano com uma carteira de pedidos firmes de 18,3 bilhões de dólares, informou a empresa em comunicado nesta terça-feira.
Foram entregues um total de 101 jatos comerciais e 109 executivos, sendo 72 leves e 37 grandes.
No último trimestre do ano, a Embraer entregou 23 jatos comerciais e 50 jatos executivos, sendo 32 leves e 18 grandes. O volume de jatos comerciais entregues foi 28 por cento inferior ao registrado no quarto trimestre de 2016, enquanto as entregas de jatos executivos subiram 16 por cento na mesma comparação.
“O volume de entregas ficou dentro da estimativa estabelecida para o ano que era de 97 a 102 jatos comerciais, de 70 a 80 jatos executivos leves e de 35 a 45 jatos executivos grandes”, disse a empresa.
A carteira de pedidos firmes da Embraer em 31 de dezembro somava 435 aeronaves comerciais, sendo 103 do modelo E175, 100E175-E2, 46 E190, 74 190-E2 e 106 195-E2, entre outros modelos.
A Embraer, líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos, prevê uma redução nas entregas de jatos comerciais este ano, para uma faixa entre 85 a 95 aeronaves. Além disso, vê demanda estável de jatos executivos no ano, com a entrega de 105 a 125 unidades leves e grandes, de acordo com estimativas divulgadas em outubro
Por Raquel Stenzel
NAFTA. REUTERS. 15 DE JANEIRO DE 2018. Principais montadoras pedem que administração Trump não saia do Nafta
Por David Shepardson
DETROIT (Reuters) - Montadoras globais pediram nesta segunda-feira a administração Trump não encerre o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês) e expressou esperança de que Estados Unidos, Canadá e México possam concluir com sucesso um pacto comercial modernizado e melhorado.
O presidente-executivo da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, que anunciou na semana passada que planeja mudar a produção de caminhões pesados do México para Michigan até 2020, disse que esperava que o governo Trump “atinja” algumas das suas demandas de conversa comercial.
Trump ameaçou sair do Nafta, que é fortemente usado pelas montadoras que possuem cadeias de produção e fornecimento distribuídas pelos três países.
Marchionne disse que a mudança da linha de produção de caminhão da Fiat Chysler em parte “demanda um longo caminho, eu penso em abordar algumas preocupações do presidente Trump sobre a capacidade de deslocamento de produção fora dos EUA”.
A decisão pode reduzir o risco de que caminhões sejam atingidos com imposto de 25 por cento se o Nafta for desfeito.
O presidente-executivo da Ford, Jim Hackett, disse que o Nafta precisa ser “modernizado”, acrescentando que a Ford possui a maior porcentagem de veículos montados nos EUA.
Ao contrário da General Motors e da Fiat Chysler, a Ford não monta caminhões no México.
A presidente-executiva da GM, Mary Barra, expressou otimismo de que o Nafta sobreviverá com melhorias. Outros executivos da montadora estavam de acordo com os planos da empresa para continuar a construir caminhões no México.
Por David Shepardson
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LGCJ.: