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December 18, 2017

US ECONOMICS


DoS. December 18, 2017. Secretary Tillerson Travels to Canada. Press Statement. Heather Nauert, Department Spokesperson.

Washington, DC - U.S. Secretary of State Rex Tillerson will travel to Ottawa, Canada, December 19,  to meet Foreign Minister Chrystia Freeland. The leaders will discuss U.S.-Canadian coordination on a range of global and regional topics and renew their commitment to make the U.S.-Canadian border more secure and more efficient.

DoS. CHILEDecember 18, 2017. Press Releases: Chilean Presidential Elections. Press Statement. Heather Nauert, Department Spokesperson

Washington, DC - We congratulate Sebastián Piñera on his election as the next President of Chile. We congratulate the Chilean people for participating in another successful election and demonstrating their commitment to democratic values.

The United States and Chile share a strong partnership based on our commitment to shared democratic ideals, human rights, and economic opportunity. We are confident the United States and Chile will continue to work closely to promote security, prosperity, and good governance within our hemisphere and across the globe. We value the close relationship we have had during President Bachelet’s administration and we look forward to working with President-elect Piñera when the new administration takes office in March.



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ORGANISMS


IMF. December 18, 2017. The Year in Review: Global Economy in 5 Charts
By Oya Celasun, Gian Maria Milesi-Ferretti, and Maurice Obstfeld

It has been a tumultuous year marked by natural disasters, geopolitical tensions, and deep political divisions in many countries.

On the economic front, however, 2017 is ending on a high note, with GDP continuing to accelerate over much of the world in the broadest cyclical upswing since the start of the decade.

Here are five charts that help tell the economic story of the past year.



1. One notable aspect of last year’s upswing is its breadth. Growth accelerated in about three quarters of countries—the highest share since 2010. Even more important, some of the countries that had high unemployment for some time, for example, several in the euro area, are participating in the growth surge and experiencing strong employment growth. Some of the larger emerging market economies, such as Argentina, Brazil, and Russia, exited their recessions. Still, in per capita terms, growth in almost half of emerging market and developing economies—especially the smaller ones—lagged behind advanced economies, and almost a quarter have seen declines. Countries that struggled included fuel exporters and low-income economies suffering from civil strife or natural disasters.



2. Boosted by a recovery in investment, global trade growth rebounded from its slowest pace since 2001, other than during the recession of 2009. Weak capital spending in the energy sector had been an important contributor to the weakness in global investment (http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2016/01/) in 2016. 



3. Metal and fuel prices were supported by stronger momentum in global demand as well as supply restraints in the energy sector, including hurricane-related stoppages in the United States, financial disruptions in Venezuela, and security problems in regions of Iraq. With futures prices indicating general stability or some moderation in prices going forward, commodity exporters need to continue their adjustment to lower revenues while diversifying their economies’ production and export mixes to build resilience and support future growth.



4. Wage growth (https://blogs.imf.org/2017/09/27/the-disconnect-between-unemployment-and-wages/) has remained puzzlingly tepid in advanced economies despite falling unemployment rates. Continued slack in labor markets—in the form of still high unemployment in some countries or high levels of involuntary part time unemployment—along with weak productivity growth explain much of the sluggishness.



5. Equity valuations have continued their ascent and are near record highs, as central banks have maintained accommodative monetary policy settings amid weak inflation. This is part of a broader trend across global financial markets (http://www.imf.org/en/publications/gfsr), where low interest rates, an improved economic outlook, and increased risk appetite boosted asset prices and suppressed volatility (as measured by the VIX, an index of volatility). While easier financial conditions bolstered growth momentum, they also pose risks if the search for yield extends too far.

Looking ahead to 2018

The bottom line: Don’t let a good recovery go to waste.

Reveries of an economic sweet spot should not lull policymakers or markets into complacency. Good times are most likely temporary. To ensure a more durable recovery, policymakers must seize the opportunity for reform.

Stay tuned for the update to the World Economic Outlook on January 22, 2018.



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INDICADORES/INDICATORS


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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)


ANÁLISE


BACEN. PORTAL G1. 18/12/2017. Mercado eleva previsão de crescimento da economia para 2017 e 2018. Semana passada, o governo ampliou a previsão de crescimento do PIB de 2017 para 1,1% e para 3% o de 2018. Mercado prevê crescimento de 0,96% e de 2,64%.
Por Laís Lis, G1, Brasília

Menos de uma semana depois de o governo elevar suas previsões de crescimento para a economia em 2017 e 2018, economistas do mercado financeiro mantiveram a tendência verificada nas últimas semanas e ampliaram mais uma vez suas expectativas de crescimento para este e para o próximo ano.

Segundo dados do relatório de mercado conhecido como "Focus", o mercado espera que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 0,96% em 2017 e 2,64% em 2018, as previsões da semana anterior eram de 0,91% e 2,62%.

Foi a terceira alta seguida na previsão do PIB de 2017 e a quinta semana seguida de elevação do PIB de 2018.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que o governo estima um crescimento de 1,1% do PIB em 2017 e de 3% em 2018.

O Focus é feito com base em pesquisas feitas na semana passada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras.

Inflação

No último relatório, os economistas entrevistados pelo Banco Central reduziram novamente a previsão de inflação para 2017, de 2,88% para 2,83%, mantendo o índice abaixo do piso da meta do governo, que é de 3%. Para 2018, a estimativa de inflação caiu de 4,02% para 4%.

Se a expectativa do mercado se confirmar, a inflação deste ano também será a menor desde 1998, ano em que somou 1,65%, segundo a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sistema de metas de inflação

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Pelo sistema brasileiro, a meta central é de 4,5% para este ano e para 2018, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo, de modo que a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que seja formalmente descumprida.

Quando a meta de inflação é descumprida, o presidente do Banco Central tem que escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando as razões para a variação fora da previsão.

Juros

O mercado financeiro não mexeu na sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, e a manteve em 7% ao ano (atual patamar) para o fechamento de 2018.

Câmbio, balança e investimentos

Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 subiu de R$ 3,25 para R$ 3,29.

Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,30 pela 13ª semana consecutiva.

A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2017, apresentou uma leve alta de US$ 65,66 bilhões para US$ 65,82 bilhões de resultado positivo.

Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit caiu de US$ 52,5 bilhões para US$ 52 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 80 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas também ficou estável também em US$ 80 bilhões.

BACEN. REUTERS. 18 DE DEZEMBRO DE 2017. Mercado vê inflação menor e maior crescimento do PIB em 2017 e em 2018

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado passou a ver inflação menor e crescimento econômico maior em 2017 e em 2018, em meio ao ciclo de afrouxamento monetário que já levou a taxa básica de juros à mínima histórica, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central nesta segunda-feira.

As expectativas para a alta do IPCA neste ano recuaram a 2,83 por cento, sobre 2,88 por cento, ainda mais abaixo da meta oficial do governo, enquanto que para 2018 passaram a 4 por cento, sobre 4,02 por cento no levantamento anterior.

A meta de inflação para ambos os anos é de 4,5 por cento com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

O Focus mostrou ainda que a projeção para a taxa básica de juros Selic no final de 2018 continua sendo de 7 por cento, após redução de 0,25 ponto percentual em fevereiro e elevação na mesma proporção em dezembro.

Depois de cortar a Selic em 0,5 ponto percentual, para a mínima histórica de 7 por cento ao ano, o BC informou na ata do encontro que mantém sua “liberdade de ação” para decidir os próximos passos da política monetária daqui para frente.

Entretanto, ressaltou que suas decisões serão tomadas com “cautela”, mantendo o caminho pavimentado para novo corte, porém menor, da taxa básica de juros no início de 2018.[nL1N1OC0EE]

O grupo dos que mais acertam as previsões, o chamado Top-5, mantiveram as contas de que a taxa básica de juros fechará 2018 a 6,50 por cento.

O Focus mostrou ainda que as expectativas para expansão do Produto Interno Bruto (PIB) cresceram a 0,96 por cento para 2017 e a 2,64 por cento em 2018.

O PIB brasileiro cresceu 0,1 por cento no terceiro trimestre sobre o período anterior, sendo que o destaque foi o melhor desempenho em quatro anos dos investimentos, uma vez que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 1,6 por cento no período.[nL1N1O10QD]

Por Patrícia Duarte

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ECONOMIA BRASILEIRA/BRAZIL ECONOMICS


BACEN. 18/12/2017. BC divulga o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de outubro de 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/16346

BACEN. PORTAL G1. 18/12/2017. 'Prévia' do PIB do Banco Central tem alta de 0,29% em outubro. IBC-Br teve expansão de 0,75% e, em 12 meses até outubro, registrou alta de 0,26%. Índice foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB).
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

O nível de atividade da economia brasileira registrou crescimento em outubro, primeiro mês do quarto trimestre, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (18).

O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) teve expansão de 0,29% em outubro, na comparação com setembro. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes).

Quando comparado a outubro de 2016, o IBC-Br aumentou 2,92% (neste caso, sem ajuste sazonal).

De acordo com informações da autoridade monetária, outubro foi o segundo mês seguido de alta do indicador de atividade. O IBC-Br registrou crescimento em seis dos dez primeiros meses deste ano.

Houve alta do índice em janeiro (+0,58%), fevereiro (+1,41%), junho (+0,49%), julho (+0,33%), setembro (+0,27%) e outubro (+0,29). Em abril, houve estabilidade e foi registrada queda em março (-0,34%), maio (-0,15%) e agosto (-0,35%).

Os números do BC mostram ainda que, nos dez primeiros meses deste ano, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 0,75%, sem o ajuste sazonal. Com o ajuste, o aumento foi de 0,85%.

No acumulado em 12 meses até outubro, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) do Banco Central registrou crescimento de 0,26% (sem ajuste, a alta é de 0,21%).


IBC-BR em 2017
Em %
0,580,581,411,41-0,34-0,3400-0,15-0,150,490,490,330,33-0,35-0,350,270,270,290,29JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro-0,500,511,5

Março
Meses -0,34
Fonte: Banco Central

Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.


Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%, mas registrou alta nos três primeiros meses deste ano (+1,3%), no segundo trimestre (+0,7%) e também no período de julho a setembro (+0,1%).

O governo estima atualmente que a economia brasileira vai registrar crescimento de 1,1% em 2017. Para o mercado financeiro, a expectativa é de uma alta da ordem de 0,96% para a economia neste ano.

IBC-Br

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois é um pouco diferente - o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Definição dos juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa Selic está em 7% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado é de que recue para 6,75% ao ano em fevereiro.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

BACEN. REUTERS. 18 DE DEZEMBRO DE 2017. Economia brasileira cresce 0,29% em outubro, indica BC, muito melhor que o esperado

SÃO PAULO (Reuters) - A atividade econômica brasileira iniciou o quarto trimestre com resultado muito melhor do que o esperado ao crescer pelo segundo mês seguido em outubro, dando prosseguimento ao ritmo gradual de recuperação do país.

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve crescimento de 0,29 por cento em outubro na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado divulgado nesta segunda-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas era de recuo de 0,15 por cento..

O BC revisou para baixo o dado de setembro a uma expansão de 0,27 por cento, depois de ter divulgado anteriormente alta de 0,40 por cento.

A economia brasileira ficou praticamente estagnada no terceiro trimestre, porém tendo como pano de fundo a melhora dos investimentos, apontando fôlego da economia após longa recessão.

O investimento foi o destaque na indústria em outubro, sustentando o indicador do BC no mês, uma vez que a produção do setor teve expansão de 0,2 por cento na comparação com o mês anterior.

Por outro lado, a surpresa negativa ficou por conta das vendas varejistas, com queda inesperada de 0,9 por cento no período diante da contenção das compras como expectativa para as promoções da Black Friday, no mês seguinte.

Já o volume de serviços apresentou perdas pelo quarto mês seguido em outubro.

Na comparação com outubro de 2016, o IBC-Br, que incorpora projeções para a produção nos setores de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos, subiu 2,33 por cento, enquanto que no acumulado em 12 meses houve alta de 0,26 por cento, em dados dessazonalizados.

Após a recessão mais profunda em um século, a economia brasileira vive um processo de recuperação econômica gradual com juros em mínimas históricas, inflação baixa e mercado de trabalho melhorando, ainda que com base na informalidade.

A expectativa dos economistas consultados na pesquisa Focus do BC é de que o Brasil termine 2017 com crescimento de 0,96 por cento, acelerando a 2,64 por cento no próximo ano.

Por Camila Moreira

IPEA. 18/12/2017. Indicador Ipea de Investimentos registrou alta de 0,1% em outubro. Apesar do desempenho favorável no mês, queda acumulada em 2017 é de 2,7%. Seção Atividade Econômica, da Carta de Conjuntura, foi divulgada hoje

O Grupo de Conjuntura do Ipea divulgou nesta segunda-feira, 18, a seção de Atividade Econômica. A análise mostra que os investimentos iniciaram o quarto trimestre praticamente estáveis: o Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital fixo (FBCF) registrou um crescimento de 0,1% em outubro, na comparação com setembro. Trata-se da quinta variação positiva seguida. Em relação a outubro do ano passado, o indicador apontou alta de 5,6%.

Apesar do bom desempenho recente, o Indicador Ipea de FBCF ainda acumula queda de 2,7% em 2017. Entre os componentes do indicador, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à produção doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações – caiu 2,4% em outubro, frente a setembro. Esse resultado foi puxado pela forte queda das importações de bens de capital (15,6%). Por sua vez, a produção doméstica de bens de capital líquida de exportações avançou 0,2% no mês.

Outro componente da FBCF, o indicador de construção civil registrou aumento de 0,2% em outubro. A seção Atividade Econômica também destaca o quadro positivo para as vendas no comércio varejista, influenciado pela redução da taxa de juros e pelo início da recuperação do mercado de trabalho. "Além disso, a forte redução das taxas de inflação propiciou às famílias um ajuste orçamentário com redução de dívidas, melhorando o mercado de crédito para pessoa física", afirma o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Leonardo de Carvalho, responsável pelo trabalho.

O setor de produção industrial, que vem liderando o início de retomada dos empregos formais, tem sido estimulado tanto pelas exportações quanto pela demanda interna. Como consequência, as importações no setor também seguem aumentando. De acordo com o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, apesar da queda de 1,1% entre setembro e outubro, a demanda por esses bens apresenta crescimento acumulado de 3,0% em 2017. O Indicador Ipea de Produção Industrial sugere mais um avanço em novembro, com alta de 0,3%. O setor agropecuário passou por forte crescimento no 1º trimestre, mas o Indicador Ipea de PIB Agropecuário apontou queda de 2% em outubro, puxada pela lavoura e pela pecuária. 

DOCUMENTO: http://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2017/12/18/atividade-economica-indicadores-mensais/

MDIC. 18 de Dezembro de 2017. Superávit atinge US$ 1,268 bilhão na terceira semana de dezembro. A média das exportações da terceira semana foi 16,2% superior à segunda semana, em razão do aumento nas exportações tanto de produtos básicos quanto manufaturados

Brasília (18 de dezembro) – Na terceira semana de dezembro de 2017, com cinco dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,268 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,618 bilhões e importações de US$ 3,350 bilhões. O resultado confirma as expectativas de fechamento do ano com saldo positivo recorde na balança comercial entre US$ 65 e US$ 70 bilhões. Até o momento, o superávit anual é de US$ 64,3 bilhões.

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 923 milhões, 16,2% acima da média até a segunda semana, em razão do aumento nas exportações tanto de produtos básicos quanto manufaturados. Em destaque, embarques de petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, carne bovina e soja em grão, além de laminados de ferro ou aço, torneiras e válvulas, aviões, motores e geradores elétricos, entre outros. Nos cinco dias verificados houve, ainda, queda nas vendas de semimanufaturados.

Em relação às importações na terceira semana do mês, houve crescimento, na média, de 7,5% na comparação com a semana anterior. A variação ocorreu em razão do aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e eletroeletrônicos.

Dezembro

As vendas externas cresceram 17,8% no mês, em relação à média verificada em dezembro de 2016. A alta este ano foi puxada pela elevação nos embarques das três categorias de produtos: básicos (33,7%), manufaturados (10%) e semimanufaturados (1,3%). Na relação com o mês anterior, dezembro segue com acréscimo no volume de exportações de 2,3% graças às vendas de manufaturados e de básicos.

No lado das importações, a média diária até a terceira semana, de US$ 644,6 milhões, ficou 23% acima da média de dezembro de 2016. Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (36,1%), plásticos e obras (32,2%), equipamentos eletroeletrônicos (30,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (29%) e veículos e partes (27%).

RESULTADOS GERAIS

Na terceira semana de dezembro de 2017, com 5 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,268 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,618 bilhões e importações de US$ 3,350 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,389 bilhões e as importações, US$ 7,091 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,299 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 209,540 bilhões e as importações, US$ 145,238 bilhões, com saldo positivo de US$ 64,302 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 923,0 milhões, 16,2% acima da média de US$ 795,2 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (+49,5%, de US$ 293,0 milhões para US$ 438,0 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, carne bovina e soja em grão) e manufaturados (+4,1%, de US$ 342,9 milhões para US$ 357,0 milhões, em razão, principalmente, de tubos flexíveis de ferro ou aço, laminados de ferro ou aço, torneiras e válvulas, aviões, motores e geradores elétricos). Por outro lado, diminuíram as vendas de semimanufaturados (-26,0%, de US$ 138,6 milhões para US$ 102,5 milhões, em razão de alumínio em bruto, catodos de cobre, ferro fundido, açúcar em bruto, produtos semimanufaturados de ferro/aço).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 7,5%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 670,0 milhões sobre a média até a 2ª semana, US$ 623,4 milhões), explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e equipamentos eletroeletrônicos.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de dezembro/2017 (US$ 853,6 milhões) com a média de dezembro/2016 (US$ 724,6 milhões), houve crescimento de 17,8%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+33,7%, de US$ 268,4 milhões para US$ 359 milhões, por conta, principalmente, de milho em grãos, farelo de soja, petróleo em bruto, algodão em bruto e minério de cobre), manufaturados (+10,0%, de US$ 317,5 milhões para US$ 349,3 milhões, por conta de gasolina, tubos flexíveis de ferro ou aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem, laminados de ferro /aço, automóveis de passageiros) e produtos semimanufaturados (+1,3%, de US$ 120,6 milhões para US$ 122,2 milhões, por conta de madeira em estilhas ou partículas, semimanufaturados de ferro ou aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, celulose).  Relativamente a novembro/2017, houve crescimento de 2,3%, em virtude do aumento nas vendas de produtos: manufaturados (+3,11%, de US$ 338,8 milhões para US$ 349,3 milhões) e básicos (+2,4%, de US$ 350,3 milhões para US$ 358,9 milhões). Por outro lado decresceram as vendas de produtos semimanufaturados (-3,0%, de US$ 126,0 milhões para US$ 122,2 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de dezembro/2017, de US$ 644,6 milhões, ficou 23,0% acima da média de dezembro/2016 (US$ 523,9 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (+36,1%), plásticos e obras (+32,2%), equipamentos eletroeletrônicos (+30,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (+29,0%) e veículos e partes (+27,0%). Ante novembro/2017, houve queda de 12,5%, pelos decréscimos em químicos orgânicos e inorgânicos (-12,7%), veículos e partes (-10,3%), combustíveis e lubrificantes (-7,3%) e equipamentos eletroeletrônicos (-6,2%).

3ª semana 12 Mês

CNI. 18 de Dezembro de 2017. Confiança do empresário aumenta e é a maior desde novembro de 2012, informa CNI. ICEI mostra que os industriais estão otimistas com as condições atuais dos negócios e esperam a melhoria do desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses


 
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 1,8 ponto de novembro para dezembro e alcançou 58,3 pontos. Foi a quinta alta consecutiva do indicador, que está 4,2 pontos acima da média histórica, e é o maior desde novembro de 2012, quando ficou em 58,4 pontos, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (18). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes.

"Empresários confiantes tendem a contratar e a fazer investimentos, o que é importante para a recuperação da economia e do emprego", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Ele explica que a alta do ICEI é resultado da melhora da percepção dos industriais sobre as condições atuais dos negócios e as perspectivas sobre o desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

O indicador de condições atuais alcançou 52,9 pontos em dezembro, o maior nível desde fevereiro de 2011, quando ficou em 54,2 pontos. Em relação a dezembro de 2016, o indicador aumentou 12,2 pontos. Isso mostra que os empresários percebem uma melhora cada vez mais significativa nas condições atuais das empresas. O índice de expectativas também cresceu e alcançou 61 pontos, o maior patamar desde março de 2013, indicando que os empresários estão mais otimistas.

ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial. Nova alta da confiança

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 1,8 ponto na passagem de novembro para dezembro de 2017. Com isso, alcançou 58,3 pontos, melhor resultado desde novembro de 2012, quando o índice registrou 58,4 pontos.



DOCUMENTO: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/5e/2d/5e2d0b2c-2cc4-47d1-9daf-350931b381c5/indicedeconfiancadoempresarioindustrial_dezembro2017_1.pdf

FGV. IBRE. 18-Dez-2017. IGP-M acelera na 2ª prévia de dezembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de dezembro, variação de 0,88%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,37%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 1,20%, no segundo decêndio de dezembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,43%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,51% para 0,49%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 7,68% para 3,30%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 1,81%, em novembro, para 1,23%, em dezembro. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 3,79% para 1,86%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 2,09%. No mês anterior, a taxa foi de -1,34%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (-11,06% para 7,76%), bovinos (-1,54% para 2,23%) e leite in natura (-5,64% para -0,46%). Em sentido oposto, destacam-se: soja (em grão) (3,41% para 1,41%), mandioca (aipim) (5,54% para 0,64%) e milho (em grão) (4,32% para 2,23%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,31%, no segundo decêndio de dezembro, ante 0,23%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,20% para 0,78%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item passagem aérea, cuja taxa passou de -10,06% para 16,70%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (-0,41% para 0,85%), Alimentação (-0,18% para -0,01%), Transportes (0,52% para 0,79%) e Despesas Diversas (0,04% para 0,18%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,34% para 1,04%), laticínios (-1,61% para 0,44%), gasolina (1,61% para 2,96%) e alimentos para animais domésticos (                -1,40% para 0,82%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,60% para 0,07%), Comunicação (0,44% para -0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,43%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (3,29% para -0,88%), tarifa de telefone residencial (0,00% para -2,10%) e medicamentos em geral (0,28% para 0,05%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de dezembro, variação de 0,27%. No mês anterior, este índice variou 0,28%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,52%, abaixo do resultado de novembro, de 0,62%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,06%. No mês anterior, este índice não variou.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF1016068FF3DAC6A73

FGV. IBRE. 18-Dez-2017. Inflação pelo IPC-S recua na segunda semana de dezembro

O IPC-S de 15 de dezembro de 2017 apresentou variação de 0,34%1, 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.

Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,53% para 0,21%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 2,01% para -0,23%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,92% para 0,74%) e Comunicação (0,01% para -0,11%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de ônibus urbano (-0,58% para -1,21%) e pacotes de telefonia fixa e internet (2,17% para 1,62%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Alimentação (-0,14% para 0,02%), Educação, Leitura e Recreação (0,92% para 1,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,36%), Vestuário (0,31% para 0,55%) e Despesas Diversas (0,03% para 0,14%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: laticínios (0,16% para 0,38%), passagem aérea (15,46% para 20,89%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,33% para -0,10%), roupas (0,11% para 0,57%) e clínica veterinária (0,22% para 0,82%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF101606908019C1926

MERCEDES-BENZ. REUTERS. 18 DE DEZEMBRO DE 2017. ENERGIA. Mercedes-Benz do Brasil melhora previsão vendas de caminhões no país em 2018

SÃO BERNARDO DO CAMPO (Reuters) - A Mercedes-Benz do Brasil melhorou previsão de vendas de caminhões e ônibus no país em 2018, em meio à esperada continuação da recuperação da economia, afirmou o presidente da montadora para a América Latina, Philipp Schiemer, nesta segunda-feira.

A previsão da montadora para o crescimento das vendas do mercado de caminhões em 2018 passou de 20 para 30 por cento, sobre vendas previstas para 2017 de 52 mil veículos.

Por Alberto Alerigi Jr.

PETROBRÁS. 18.Dez.2017. ENERGIA. Assinados contratos com a Statoil relacionados à parceria estratégica

Assinamos hoje, 18/12, com a empresa norueguesa Statoil, os contratos relacionados aos ativos da parceria estratégica, em continuidade ao acordo preliminar firmado e divulgado em 29/09/2017. Os principais contratos assinados são:

(i) Strategic Alliance Agreement (“SAA”) - acordo que descreve todos os documentos e iniciativas relacionadas à parceria estratégica, abrangendo todas as iniciativas negociadas;

(ii) Sale and Purchase Agreement (“SPA”) - cessão de 25% da participação da Petrobras no campo de Roncador para a Statoil, pelo valor total de US$ 2,9 bilhões, sendo US$ 2,35 bilhões no fechamento da operação e US$ 550 milhões em pagamentos contingentes relacionados aos investimentos dos projetos que visam o aumento do fator de recuperação do campo. Dessa forma, os investimentos futuros neste campo serão realizados na proporção 2:1, com a Statoil assumindo 25% adicionais, limitados a US$ 550 milhões, além da sua participação adquirida. A Petrobras continuará como operadora do campo, com a participação de 75%;

(iii) Strategic Technical Alliance Agreement (“STAA”) - acordo estratégico de cooperação técnica visando a maximização do valor do ativo e com foco em aumentar o volume recuperável de petróleo (fator de recuperação), incluindo a extensão da vida útil do campo de Roncador;

(iv) Gas Term Sheet - opção para a Statoil contratar uma determinada capacidade de processamento de gás natural no terminal de Cabiúnas (TECAB) para o desenvolvimento da área do BM-C-33, onde as companhias já são parceiras, sendo a Statoil a operadora da área.

A operação ainda está sujeita ao cumprimento de todas as condições precedentes previstas no SPA, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Geração de valor

A parceria estratégica com a Statoil está fundamentada num alinhamento de interesses estratégicos das duas companhias e no potencial de geração de valor para as partes, em função de seus conhecimentos e experiências nos segmentos de exploração e produção em águas profundas e de gás natural. A Statoil tem reconhecida experiência na otimização de campos maduros offshore com foco tanto na maximização dos fatores de recuperação bem como na extensão da vida útil desses campos. Tem destacada atuação no segmento de gás natural, sendo o segundo maior fornecedor de gás para o mercado europeu e larga experiência e conhecimento em logística, comercialização e regulação do setor.

Atualmente, a Petrobras e a Statoil são parceiras em 13 áreas, em fase de exploração ou de produção, sendo que 10 estão localizadas no Brasil e 3 no exterior.

As companhias possuem acordos de cooperação tecnológica desde 2004, com importantes resultados na área de reservatórios, particularmente com as tecnologias de sísmica 4D. A experiência da Statoil e suas melhores práticas na aplicação dessa tecnologia nos campos do Mar do Norte, em declínio de produção desde a década de 90, foram importantes para a Petrobras na implantação da sísmica 4D em Marlim e em outros campos da Bacia de Campos.

A transação faz parte do Programa de Parcerias e Desinvestimentos para o biênio 2017-2018 e está alinhada ao Plano de Negócios e Gestão da Petrobras, que busca priorizar o desenvolvimento da produção em águas profundas, atuando prioritariamente em parcerias estratégicas, congregando competências técnicas e tecnológicas. Além disso, contribui para mitigação dos riscos, fortalecimento da governança corporativa e melhoria na financiabilidade da companhia, através de mitigação dos riscos, entrada de caixa e desoneração dos investimentos.

Seguem abaixo informações relacionadas aos ativos que fazem parte dos contratos:

Roncador

O campo de Roncador, localizado na área norte da Bacia de Campos, a cerca de 125 km do Cabo de São Tomé, em lâmina d'água que varia de 1.500 a 1.900 metros, foi descoberto em outubro de 1996, com a perfuração do poço 1-RJS-436A. Possui uma área de aproximadamente 400 km², tendo sido instaladas quatro unidades de produção: P-52, P-54, P-55 e P-62. A produção média  deste campo, em novembro, foi de aproximadamente 240 mil barris de óleo  por dia e 40 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia de gás associado. O campo de Roncador tem aproximadamente 10 bilhões boe de volume “in place” e uma expectativa de volume recuperável remanescente superior a 1 bilhão boe. A ambição é aumentar o fator de recuperação, por meio dessa parceria com a Statoil, em pelo menos 5%, o que pode trazer um volume adicional de aproximadamente 500 milhões boe.

Os sistemas de coleta da produção do campo são compostos por poços satélites, interligados diretamente às unidades estacionárias de produção através de dutos flexíveis. O escoamento da produção de petróleo se dá através de um oleoduto conectando a P-52 e a P-55 à plataforma de rebombeio autônoma (PRA-1), que envia a produção de óleo para uma plataforma do tipo FSO. O escoamento da produção de petróleo das plataformas se dá através de navio aliviadores. A produção de gás é escoada através de gasodutos flexíveis e rígidos, até a plataforma de Namorado 1 (PNA-1) ou à plataforma de Garoupa 1 (PGP-1), onde se mistura com o gás exportado da Bacia de Campos e segue para terra.

Terminal de Cabiúnas (TECAB)

Localizado em uma posição geográfica privilegiada, na cidade de Macaé, no Norte Fluminense, o terminal de Cabiúnas (TECAB), operado pela Transpetro, passa por novo processo de ampliação para atender as demandas do pré-sal. A unidade, que é hoje o maior polo de processamento de gás natural do Brasil, terá sua capacidade expandida e poderá processar até 25 milhões de m³/dia de gás natural – o equivalente ao consumo diário de sete cidades do porte do Rio de Janeiro – e cerca de 70 mil bpd de condensado de gás natural. Dessa capacidade total, 13 milhões de m3/dia se destinam ao pré-sal da Bacia de Santos e 12 milhões de m3/dia continuam atendendo à Bacia de Campos.

PETROBRAS. 15.Dez.2017. ENERGIA. Produção no pré-sal atingiu 1,45 milhão de barris de petróleo no dia 30 novembro

A produção total de petróleo e gás natural em nossos campos marítimos e terrestres em novembro foi de 2,72 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,62 milhões boed produzidos no Brasil e 99 mil boed no exterior.

A produção média de petróleo no país foi de 2,13 milhões de barris por dia (bpd), volume 1,5% inferior ao de outubro. Esse resultado se deve, principalmente, à parada programada para manutenção do FPSO Cidade de Niterói, que opera no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos.

A produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 78,4 milhões de m³/d, 2,3% abaixo do mês anterior. Essa redução também foi decorrente da parada do FPSO Cidade de Niterói, além da redução da produção em campos do Amazonas devido à manutenção no sistema de compressão.

Produção no pré-sal atinge novo recorde

Em novembro, a produção de petróleo que operamos (parcela própria e dos parceiros), na camada pré-sal, atingiu um novo recorde diário, alcançando a marca de 1,45 milhão de barris no dia 30 de novembro. A produção mensal foi de 1,65 milhão boed, volume 1,5% acima do mês anterior. Esse resultado se deve, principalmente, ao crescimento da produção do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, por meio da plataforma P-66.

Produção de óleo e gás no exterior

Em novembro, a produção de petróleo nos campos do exterior foi de 60 mil bpd, volume 2,8% inferior ao mês anterior. Essa redução deve-se, principalmente, à ocorrências operacionais nos campos produtores de Lucius e Cascade, ambos no Golfo do México.

A produção de gás natural foi de 6,8 milhões de m³/d, volume 6,8% inferior ao mês de outubro de 2017, devido à ocorrências operacionais no campo de Hadrian South.

ANP. REUTERS. 18 DE DEZEMBRO DE 2017. ENERGIA. Leilão de energia A-4 contrata R$4,3 bi em novas usinas, com 54,6% de deságio

SÃO PAULO (Reuters) - O leilão de energia A-4 realizado pelo governo federal nesta segunda-feira fechou a contratação de 674,5 megawatts em novas usinas de geração, com predomínio dos empreendimentos solares, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela operacionalização da concorrência.

Houve um deságio de 54,65 por cento em relação aos preços-teto estabelecidos para a concorrência, segundo a CCEE, o que representará uma economia de 6,8 bilhões de reais para os consumidores de eletricidade ao longo da duração dos contratos.

A queda nos valores é atribuída principalmente à forte concorrência entre os investidores para viabilizar seus projetos em um cenário de baixa demanda, diante da atual situação econômica do país.

“O preço a gente imaginou que fosse desabar, e realmente desabou para as eólicas e solares”, disse à Reuters a diretora da consultoria Thymos Energia, Thais Prandini.

Dessa forma, a quantidade de usinas contratadas foi baixa perto da média histórica nessas licitações.

As usinas que venceram a disputa terão até janeiro de 2021 para iniciar a operação, e, segundo a consultora, deverá haver uma demanda maior em um segundo leilão agendado para quarta-feira, o chamado “A-6”, que contratará empreendimentos para geração a partir de 2023.

“O governo priorizou a contratação de usinas solares. Sem dúvida no próximo leilão as eólicas vão ter maior espaço e o leilão vai ser maior. A contratação foi baixa, mas por causa da demanda das distribuidoras”, afirmou.

Mostrando-se mais competitivas diante dos preços estipulados pelo governo para fornecimento em quatro anos, as usinas solares fotovoltaicas responderam por 574 megawatts em potência (ou 790,6 megawatts-pico), quase 85 por cento do total contratado. Em seguida, vieram as usinas eólicas, com 64 megawatts, plantas à biomassa, com 25 megawatts, e pequenas hidrelétricas, com 11,5 megawatts.

O preço médio do leilão foi de 144,51 reais por megawatt-hora, e entre as empresas vencedoras aparecem a AES Tietê, da norte-americana AES, e a Enel Green Power, do grupo italiano Enel, que viabilizaram empreendimentos solares, além da francesa Voltalia, a única a vencer com usinas eólicas.

Os empreendimentos contratados deverão demandar investimentos de cerca de 4,3 bilhões de reais, segundo a CCEE, dos quais 3,85 bilhões em usinas solares e cerca de 357 milhões de reais em eólicas.

RESULTADOS

O preço médio final do leilão para as usinas eólicas foi de 108 reais por megawatt-hora, contra um teto de 276 reais estabelecido para a disputa (deságio de 61 por cento), enquanto as solares registraram preço médio de 145,68 reais por megawatt-hora, ante preço inicial de 329 reais (deságio de 55,7 por cento).

Os empreendimentos contratados no leilão serão construídos no Piauí (8 usinas), Pernambuco (5 usinas), Bahia (4 usinas), São Paulo (3 usinas), Rio Grande do Norte (2 usinas) e Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás (1 usina), segundo a CCEE.

Entre as distribuidoras de energia, que participam no certame como compradoras para atender à demanda de seus clientes, estiveram presentes a CEA, do Amapá, e empresas da Eletrobras responsáveis pelo fornecimento no Alagoas e no Piauí.

Também foram compradoras no leilão a Coelba e a Elektro, da Neoenergia, a Copel-D, da paranaense Copel, e a EDP Espírito Santo, da EDP Energias do Brasil.

Por Luciano Costa; edição de Roberto Samora

PETROBRAS. REUTERS. 18 DE DEZEMBRO DE 2017. ENERGIA. Petrobras assina contrato com Modec para navio-plataforma em Campo de Mero

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou nesta segunda-feira que assinou, no dia 14 de dezembro, um contrato com o Grupo Modec para o afretamento de navio-plataforma do tipo FPSO para o Campo de Mero, na área do importante bloco de Libra, no pré-sal, segundo comunicado divulgado ao mercado.

De acordo com a companhia, o FPSO, unidade que produz, armazena e transfere óleo e gás, será utilizado no projeto Piloto de Mero, que contempla a interligação de até 17 poços à plataforma, com o início da produção previsto para 2021.

O FPSO terá capacidade de processar até 180 mil barris por dia (bpd) de petróleo e 12 milhões de m³/dia de gás. Ele será instalado em lâmina d’água de 2.100 metros, no Campo de Mero, localizado na área noroeste do bloco de Libra, no pré-sal da bacia de Santos.

A produção no bloco teve início em 26 de novembro, com a entrada em operação do FPSO Pioneiro de Libra, dedicado a testes de longa duração e sistemas de produção antecipada.

A comercialidade da porção noroeste do bloco foi declarada no último dia 30 de novembro, e a área tornou-se oficialmente um campo e passou a se chamar Campo de Mero, com volume recuperável estimado em 3,3 bilhões de barris de petróleo.

Até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra.

“Por sua magnitude, potencial de produção, boa qualidade do óleo e alto valor comercial, Libra abre uma nova oportunidade de negócios na indústria offshore”, afirmou no comunicado a Petrobras, operadora do Consórcio de Libra, que conta ainda com Shell, Total, CNPC e CNOOC Limited.

O FPSO afretado pela Petrobras, por um período de 22 anos, será operado pela Modec. Parte da construção será realizada no Brasil, nos mesmos moldes da experiência da Petrobras com outros afretamentos já realizados, acrescentou a petroleira.

Por José Roberto Gomes

VENEZUELA. RUSSIA. REUTERS. 17 DE DEZEMBRO DE 2017. ENERGIA. Venezuela concede campos de gás para russa Rosneft

MOSCOU (Reuters) - A Venezuela concedeu licenças para uma unidade da petrolífera estatal russa Rosneft para desenvolver dois campos marítimos de gás, afirmou a companhia em comunicado.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, assinou o acordo durante visita à Venezuela do presidente-executivo da Rosneft, Igor Sechin, afirmou a empresa.

Durante a visita, Sechin também discutiu cooperação da Rosneft com a petrolífera estatal venezuela PDVSA.

Sob o acordo, válido por 30 anos, a Rosneft vai ser operadora dos campos de gás de Patao e Mejillones. A Rosneft terá direito de vender a produção dos campos para exportação, incluindo na forma de gás natural liquefeito, afirmou a companhia russa.

As reservas totais estimadas dos dois campos são de 180 bilhões de metros cúbicos (bmc) de gás e a produção anual máxima é estimada em 6,5 bmc.

A PDVSA deve à Rosneft 6 bilhões de dólares, estimou a companhia russa em agosto.

No mês passado, o ministério das Finanças da Rússia concordou em reestruturar a dívida da Venezuela com Moscou, deixando de fora as dívidas da PDVSA com a Rosneft.

No sábado, o presidente de Cuba, Raul Castro, reuniu-se com Sechin em Havana, no mais recente sinal de que os dois países estão preparando um importante acordo na área de óleo e gás, informou a mídia estatal.

CUBA. RUSSIA. 17 DE DEZEMBRO DE 2017. ENERGIA. Raul Castro e executivo de petrolífera russa Rosneft se encontram em Havana

HAVANA (Reuters) - O presidente cubano, Raul Castro, e o chefe da petrolífera russa Rosneft se reuniram em Havana no sábado, no mais recente sinal de que os dois países estão preparando um importante acordo na área de óleo e gás.

A mídia estatal divulgou neste domingo uma fotografia de Castro e Igor Sechin com notebooks em uma mesa, junto com o ministro da Economia, Ricardo Cabrisas, após os dois últimos terem realizado o que foi descrito em uma breve legenda como uma “reunião de trabalho”. Castro e Sechin se conhecem há décadas.

Cuba enfrenta blecautes e escassez de combustível. A ascensão de Hugo Chávez, falecido presidente da Venezuela, acabou com a crise na virada do século e Cuba passou a depender da Venezuela para 70 por cento de suas necessidades de combustível.

Mas as exportações subsidiadas da socialista Venezuela caíram em pelo menos 40 por cento desde 2014. Cuba está procurando novos fornecedores para a ajudar a reduzir o racionamento de eletricidade e combustível em algumas estatais.

A Rosneft, petrolífera estatal russa, começou a enviar algum combustível para Cuba em maio, mesmo com os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, tendo começado a reverter uma frágil distensão iniciada pelo ex-presidente Barack Obama. Foram as primeiras remessas russas de combustível significativas desde o início dos anos 1990.

De acordo com o especialista da Universidade do Texas em Austin, Jorge Pinon, o acordo com Cuba este ano foi equivalente a cerca de 1,865 milhão de barris e avaliado em 105 milhões de dólares em valores atuais. Cuba consome diariamente 140 mil barris de produtos petrolíferos.


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LGCJ.: