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November 20, 2017

US ECONOMICS


FED. November 20, 2017. Janet L. Yellen will step down as a Member of the Board of Governors of the Federal Reserve System, effective upon the swearing in of her successor as Chair

Janet L. Yellen submitted her resignation Monday as a Member of the Board of Governors of the Federal Reserve System, effective upon the swearing in of her successor as Chair.

Dr. Yellen, 71, was appointed to the Board by President Obama for an unexpired term ending January 31, 2024. Her term as Chair expires on February 3, 2018. She also serves as Chair of the Federal Open Market Committee, the System's principal monetary policymaking body.

Prior to her appointment as Chair, Dr. Yellen served as Vice Chair of the Board of Governors, from October 2010 to February 2014, and as President of the Federal Reserve Bank of San Francisco, from June 2004 to October 2010. She was initially appointed to the Board by President Clinton in August 1994 and served until February 1997, when she resigned to serve as Chair of the President's Council of Economic Advisers, until August 1999.

Dr. Yellen is Professor Emerita at the University of California at Berkeley, where she has been a member of the faculty since 1980. She was born in Brooklyn, New York, in August 1946 and received her undergraduate degree in economics from Brown University in 1967 and her Ph.D. in economics from Yale University in 1971. Dr. Yellen is married and has an adult son.

Resignation letter: https://www.federalreserve.gov/newsevents/pressreleases/files/other20171120a1.pdf

NAFTA. REUTERS. 20 DE NOVEMBRO DE 2017. Canadá e México questionarão exigências dos EUA para o setor automotivo no Nafta
Por David Lawder e Sharay Angulo

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O Canadá e o México não só não farão contrapropostas às exigências dos Estados Unidos de regras mais rígidas para o conteúdo dos automóveis no Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), mas apresentarão refutações e cobrirão os negociadores dos EUA de perguntas técnicas nesta segunda-feira, disseram pessoas a par das conversas.

O Canadá fará uma apresentação argumentando que as demandas dos EUA causariam danos graves ao setor automotivo dos EUA e da América do Norte, segundo uma fonte canadense familiarizada com as negociações.

A refutação deve ocorrer segunda-feira, quando os negociadores retomam os debates sobre as regras de origem do setor automotivo na quinta rodada de conversas para atualizar o Nafta, em vigor há 23 anos.

No mês passado o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, surpreendeu seus parceiros de Nafta formulando exigências de que metade do conteúdo de todos os automóveis construídos na América do Norte seja produzido nos EUA e que a imposição de conteúdo regional nos veículos seja elevada dos atuais 62,5 por cento para 85 por cento.

As demandas têm como objetivo cumprir as metas traçadas por Trump para o Nafta – conter o fluxo de empregos do setor para o México, que paga salários baixos, e reverter o déficit comercial de 64 bilhões de dólares com seu vizinho do sul.

“Em termos do setor automotivo, a proposta dos EUA é insana”, disse um representante da indústria automotiva mexicana a par das conversas. “Não se pode fazer contrapropostas a tal loucura”.

A apresentação da equipe de negociação canadense irá “fornecer informações sobre como a proposta de regras de origem para automóveis prejudicaria a indústria continental em geral e a dos EUA em particular”, disse a fonte canadense.

“Se você elevar a exigência de conteúdo para 80 por cento, ou mesmo um número menor do que isso, atingirá a cadeia de suprimentos. Então você teria que lidar com fornecedores potencialmente despreparados que podem ser mais caros”, acrescentou a fonte.

No domingo, a porta-voz da representante comercial dos EUA não quis comentar as conversas.

Flavio Volpe, presidente da Associação dos Fabricantes de Peças Automotivas do Canadá, também disse que seu país e o México tentarão convencer autoridades dos EUA de que as propostas prejudicarão a competitividade norte-americana e reduzirão as vagas nas linhas de montagem de veículos e peças no continente.

Reportagem adicional de David Ljunggren e Anthony Esposito

NAFTA. REUTERS. 19 DE NOVEMBRO DE 2017. "Não há fogos de artifício" nas negociações do Nafta, mas há alguns sinais de progresso

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - As negociações no México para atualizar o Nafta não avançaram muito devido às difíceis demandas dos Estados Unidos que poderiam afundar o pacto comercial de 1994, mas a atual rodada de negociações está progredindo com civilidade, disseram alguns participantes no sábado.

Autoridades dos Estados Unidos, Canadá e México estão se reunindo na Cidade do México para a quinta de sete rodadas planejadas para atualizar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, do qual o presidente dos EUA, Donald Trump ameaçou retirar-se.

O tempo está acabando para fechar um acordo até o prazo final de março de 2018. As autoridades dizem que a eleição presidencial mexicana no próximo ano inviabiliza conversas depois dessa data.

O governo dos EUA fez exigências que os outros membros consideram inaceitáveis, como uma cláusula de “vencimento” de cinco anos e apertar as chamadas regras de origem, para aumentar a quantidade de produtos norte-americanos em automóveis.

“Está se movendo muito lentamente, mas não há fogos de artifício”, disse uma fonte canadense com conhecimento das negociações, acrescentando que “não houve muita conversa” sobre as propostas mais controversas dos EUA.

As autoridades discutiram até agora outras questões como o trabalho, gênero, propriedade intelectual, energia e telecomunicações, mas é muito cedo para dizer se haverá avanços nesta rodada, acrescentou uma fonte familiarizada com as negociações.

Por David Ljunggren e Anthony Esposito; reportagem adicional por David Lawder, Dave Graham, Adriana Barrera e Noe Torres


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ORGANISMS


IMF. November 20, 2017. IMF COUNTRY FOCUS - MEXICO. Mexico's Outlook in 5 Charts

The Mexican economy keeps growing, mainly thanks to its strong economic policies, even as the fate of the country’s trade deal with North America remains unclear. However, Mexico would still benefit from carrying out reforms for stronger and more inclusive growth. The main areas to tackle are inequality, corruption, obstacles holding back firms’ productivity, and tax collection to allow more room for public investment.

The following five charts show why IMF suggests reforms in these areas. 

1. The IMF has revised down slightly the near-term growth forecast for the Mexican economy compared to the 2016 projections. Mexico’s growth outlook at 2.1 percent for 2017 and 1.9 percent for 2018 is slightly lower than previously forecast, given uncertainty related to the renegotiation of the North American Free Trade Agreement (NAFTA). 



2. Mexico should strengthen its tax collection: it stands out among its peers in Latin America and the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) with its low share of tax revenues, which constrains public spending. The country could invest more in public infrastructure—an area that has been neglected—if it improved its tax collection, closed tax avoidance loopholes, and made spending more efficient.



3. Poverty and inequality remains, with poverty affecting more than 40 percent of Mexico’s population. Inequality, measured by the Gini coefficient (a Gini of 0 represents perfect equality), remains close to 0.5, against 0.3 on average in the OECD member countries.



4. Strengthening the rule of law and fighting corruption should be a priority for Mexico. Combating corruption would increase productivity by fostering investment in the most productive firms and reducing rent-seeking behavior. Swift implementation of all elements of national and state level anti-corruption plans are therefore critical to lifting potential growth.




5. Informality is high, and access to services such as electricity and financial products remains uneven. Doubling down on the Pacto por Mexico (a reform agreement endorsed by the major Mexican political parties in 2012) would especially benefit southern states, and help boost productivity.





FULL DOCUMENT: http://www.imf.org/en/News/Articles/2017/11/20/na112017-mexicos-outlook-in-5-charts?utm_medium=email&utm_source=govdelivery



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INDICADORES/INDICATORS


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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)


ANÁLISE


BACEN. PORTAL G1. 20/11/2017. Mercado financeiro prevê menos inflação e mais crescimento para 2018. Números do Boletim Focus foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda. Para 2017, os analistas ouvidos mantiveram as estimativas do relatório anterior.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

Os economistas das instituições financeiras reduziram sua previsão para a inflação e elevaram sua estimativa para o crescimento econômico em 2018, informou o Banco Central nesta segunda-feira (20).
Segundo o relatório conhecido como "Focus", feito com base em pesquisa realizada na semana passada com mais de 100 instituições financeiras, a previsão do mercado para a inflação em 2018 baixou para 4,03%.
No relatório anterior, feito com base em pesquisa realizada há duas semanas, a previsão para a inflação no ano que vem estava em 4,04%.
Já para o resultado do PIB em 2018, a estimativa do mercado subiu para 2,51%. No relatório anterior, estava em 2,50%
Para 2017, os analistas ouvidos pelo BC mantiveram suas previsões tanto para a inflação (3,09%) quanto para o resultado do PIB (0,73%).
Com isso, a inflação estimada pelo mercado para este ano e para 2018 continua acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas. Entretanto, a previsão segue abaixo da meta central para a inflação em 2017, de 4,5%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Taxa de Juros

Os analistas do mercado também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 7% ao ano para o final de 2017. Atualmente, a taxa está em 7,5% ao ano.
Ou seja, o mercado continua estimando uma redução dos juros em dezembro deste ano, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir. Se o patamar de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, será a menor Selic já registrada - até hoje, a mínima histórica é de 7,25% ao ano.
Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic também ficou estável em 7% ao ano. Com isso, continuaram prevendo que os juros ficarão estáveis no ano que vem.

Câmbio, balança e investimentos

Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 subiu de R$ 3,20 para R$ 3,25.
Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,30.
A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2017, permaneceu estável em US$ 65 bilhões de resultado positivo.
Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit ficou estável em US$ 53,2 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 80 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 80 bilhões.

BACEN. REUTERS. 20 DE NOVEMBRO DE 2017. Mercado segue vendo na Focus Selic em 7,0 por cento ao fim de 2018

BRASÍLIA (Reuters) - A expectativa para a taxa básica de juros ao fim de 2018 foi mantida em 7,0 na pesquisa Focus do Banco Central, com o mercado deixando praticamente inalteradas suas projeções para a inflação deste ano e do próximo.

Os economistas consultados passaram a ver a alta do IPCA em 4,03 por cento em 2018, ligeiramente abaixo dos 4,04 por cento indicados no levantamento anterior. Para 2017, o percentual esperado seguiu em 3,09 por cento.

A meta de inflação para ambos os anos é de 4,5 por cento com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Após reduzir a taxa básica de juros a 7,5 por cento no mês passado, o BC optou por não dar pistas sobre suas decisões futuras para agir conforme o panorama do momento, deixando a porta aberta para mais reduções.

Na pesquisa anterior, os economistas do Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, já tinham passado a ver a Selic a 6,5 em 2018 e mantiveram a projeção desta vez.

Com o BC sinalizando claramente que, mantido o quadro atual, irá novamente colocar o pé no freio na diminuição da Selic em sua última reunião do ano, em dezembro, a expectativa geral e também do Top-5 é de um corte de 0,5 ponto percentual nos juros básicos, levando a taxa ao patamar de 7,0 por cento ao fim deste ano.

Para a economia, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 0,73 por cento para este ano e subiu para 2,51 por cento em 2018, ante 2,50 por cento antes.

SENADO. CÂMARA DOS DEPUTADOS. REUTERS. 20 DE NOVEMBRO DE 2017. Relator eleva alta do PIB para 2,5% em Orçamento de 2018, prevê mais R$4,9 bi líquidos para União

BRASÍLIA (Reuters) - O relator de receitas do projeto de lei orçamentária anual (PLOA) de 2018, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), elevou a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a 2,5 por cento, ante 2,0 por cento na peça enviada pelo governo, e passou a estimar um acréscimo de 4,9 bilhões de reais nas receitas primárias líquidas da União.

No relatório apresentado nesta segunda-feira à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, Ataídes destacou ter uma expectativa de alta de 3 por cento para a atividade econômica no ano que vem, mas afirmou que o menor percentual foi incorporado no documento “por uma questão de cautela”.

“Em razão do teto de gastos em vigor, entendemos que todo excesso de arrecadação servirá para a melhora das contas públicas, com redução de déficit primário previsto pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)”, acrescentou.

No total, as receitas líquidas da União foram calculadas em 1,206 trilhão de reais, contra 1,201 trilhão de reais no PLOA modificado que o governo do presidente Michel Temer enviou ao Congresso no fim de outubro.

No documento, o governo havia mantido inalterada sua previsão para a expansão do PIB em 2 por cento, buscando ganhar algum espaço para navegar em outro ano de forte rombo fiscal, com meta de déficit primário fixada em 159 bilhões de reais.

A diferença nas receitas no relatório advém, basicamente, da maior arrecadação calculada para receitas admininstradas pela Receita Federal (+3,667 bilhões de reais) e com arrecadação do INSS (+1,912 bilhão de reais).

“A nossa percepção de que, na mensagem modificativa, o crescimento está aquém do que o Brasil é capaz de alcançar é reforçada pelas previsões de mercado. Há um mês, já se prevê que o crescimento do PIB será maior do que 2 por cento. Alguns analistas falam em até 4 por cento”, escreveu Ataídes, chamando atenção para o fato de a economia estar gerando empregos formais acima do esperado.

“Com a retomada do crescimento e com menores custos de aumento da produção – temos ainda capacidade produtiva instalada ociosa –, a arrecadação tende a se dar de forma tempestiva. Ademais, parece-nos subestimado o efeito no consumo desse cenário de juros reais baixos”, disse.


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ECONOMIA BRASILEIRA


BACEN. 20/11/2017. BC divulga o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de setembro de 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/16324

BACEN. PORTL G1. 20/11/2017. 'Prévia' do PIB do Banco Central indica alta de 0,58% para a economia no 3º trimestre. IBC-BR foi criado para tentar antecipar resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Indicador apontou crescimento da economia brasileira pelo terceiro trimestre seguido.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

A economia brasileira não só manteve a trajetória de crescimento no terceiro trimestre deste ano como também registrou aceleração do seu ritmo. É o que revela o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (20).
Entre julho e setembro, o índice apresentou alta de 0,58% quando comparado com o segundo trimestre de 2017 (abril a junho). O resultado foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes de um ano.
Esse foi o terceiro trimestre consecutivo de expansão do indicador. Dados revisados pela autoridade monetária apontam para uma alta de 1,1% no primeiro trimestre e de 0,39% no segundo trimestre – sempre na comparação com os trimestres anteriores.

Evolução do IBC-BR
Em %
-0,44-0,441,11,10,390,390,580,584º tri/161º tri/172º tri/173º tri/17-0,500,51-11,5

2º tri/17
0,39
Fonte: Banco Central

O IBC-BR é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números oficiais do PIB do terceiro trimestre serão divulgados no dia 1º de dezembro.
O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2015, o PIB teve uma retração de 3,8% e, no ano passado, a economia registrou um encolhimento de 3,6%.

Previsões para 2017

Para 2017, a previsão de analistas do mercado financeiro é de alta do PIB de 0,73%, mas o Banco Central estima uma expansão um pouco menor, da ordem de 0,7%. Já o Ministério do Planejamento prevê uma alta de 0,5%.
Para tentar reaquecer a economia, o governo Michel Temer tem anunciado medidas como a liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pase para idosos.
Além disso, o Banco Central vem reduzindo a taxa Selic, que hoje está em 7,5% ao ano - perto da mínima histórica de 7% ao ano. A queda da Selic deve se traduzir em juros mais baixos nos empréstimos bancários, o que também contribui para estimular a economia.

Setembro, parcial do ano e 12 meses

Os dados do BC mostram que, somente em setembro, o IBC-Br registrou crescimento de 0,40%, na comparação com agosto (quando houve uma queda de 0,37% frente a julho). Neste caso, a comparação foi feita após ajuste sazonal, considerada mais apropriada por analistas. Sem ajuste, houve uma queda de 3,46% no IBC-Br em setembro deste ano.
O IBC-Br registrou crescimento em seis dos nove primeiros meses deste ano. Houve alta em janeiro (+0,47%), fevereiro (+1,33%) e abril (+0,20%), junho (+0,51%), julho (+0,42%) e setembro (+0,40%), mas recuo em março (-0,43%), maio (-0,19%) e agosto (0,37%).
Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2017, ainda segundo números do BC, o indicador do nível de atividade registrou alta de 0,43%. A comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais de tempo. Dessazonalizado, o indicador avançou 0,61%.
Na parcial de 12 meses até setembro, entretanto, a prévia do PIB do Banco Central registrou queda de 0,42%, considerando os ajustes sazonais. Sem ajuste, a queda é de 0,65%.

O que é o IBC-Br?

Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
O indicador é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. O crescimento ou desaceleração da economia influenciam na inflação, que o Banco Central busca controlar por meio da taxa Selic.
Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Neste ano, por conta da demora na retomada do nível de atividade, o mercado financeiro, e também a autoridade monetária, acreditam que a inflação oficial ficará abaixo da meta central de 4,5% - algo que não acontece desde 2009.

BACEN. REUTERS. 20 DE NOVEMBRO DE 2017. Economia do Brasil cresce 0,40% em setembro e avança 0,58% no 3º tri, aponta BC

BRASÍLIA (Reuters) - A economia brasileira cresceu acima do esperado em setembro e fechou o terceiro trimestre com expansão de 0,58 por cento, em mais um sinal de recuperação gradual do país.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta segunda-feira, avançou 0,40 por cento em setembro sobre agosto, em dado dessazonalizado. A expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas era de alta de 0,34 por cento.

No segundo trimestre, sempre em números dessazonalizados, o IBC-Br apresentou alta de 0,39 por cento. Os dados oficiais divulgados pelo IBGE mostram que o PIB do Brasil cresceu 0,2 por cento entre abril e junho sobre os três meses anteriores.

O resultado mensal do IBC-Br, que incorpora projeções para a produção nos setores de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos, tem como pano de fundo resultados positivos da indústria e do varejo.

A produção industrial voltou a subir em setembro, enquanto as vendas varejistas foram puxadas sobretudo pelo setor de hipermercados. Somente o setor de serviços apresentou resultado negativo no mês, fechando o terceiro trimestre com perdas.

Na comparação com setembro de 2016, o IBC-Br apresentou ganho de 2,00 por cento, enquanto que no acumulado em 12 meses houve queda de 0,42 por cento, em dados dessazonalizados. O Brasil vive um processo de recuperação econômica gradual após dois anos de recessão, tendo como base inflação e juros baixos e retomada do mercado de trabalho, ainda que através da informalidade.

Por Marcela Ayres

BACEN. 19/11/2017. Apresentação do Presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, na Universidade da Califórnia em Berkeley, USA.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Apresentacao_Presidente_Ilan_Berkeley_18112017.pdf

BACEN. REUTERS. 19 DE NOVEMBRO DE 2017. Ilan diz esperar que Fed eleve juros de forma gradual e mantenha cenário benigno para o Brasil

BERKELEY, EUA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou esperar que o Federal Reserve continue a elevar a taxa de juros dos Estados Unidos de forma gradual, permitindo que o cenário relativamente benigno para o Brasil seja mantido.

“Se continuarmos a ver as coisas se normalizando de maneira gradual, acho que ficará bem”, disse ele em entrevista à Reuters no sábado, após conferência na Universidade da Califórnia, Estados Unidos.

Para ele, Jerome Powell, indicado pelo presidente norte-americano Donald Trump para suceder Janet Yellen como chair do banco central dos EUA em fevereiro, deve continuar a elevar os juros gradualmente, o que “será bom para os mercados emergentes”.

“Se virmos as coisas...menos gradual e mais intensas, seja vindo do lado fiscal ou qualquer outro fator que leve a inflação a subir mais do que o esperado, aí será uma trajetória mais turbulenta à frente”, disse Ilan. “Mas o cenário central é de que será gradual.”

Ilan voltou a reiterar a importância da aprovação da reforma da Previdência para colocar as contas fiscais do Brasil em ordem.

“Ela pode ser feita este ano, ou no próximo. Mas acho que quanto antes melhor. A reforma da Previdência será muito importante para nos proteger de qualquer turbulência inesperada à frente. O crucial é que a reforma da Previdência seja aprovada, ou pelo menos parcialmente aprovada”, disse ele.

O presidente do BC repetiu ainda que para a próxima e última reunião do Copom no ano, em dezembro, vê como adequada redução moderada no ritmo de afrouxamento dos juros básicos.

“Mas isso depende das condições da economia”, destacou ele novamente.

Em seu último encontro, o BC desacelerou o ritmo de queda da Selic com um corte de 0,75 ponto percentual, levando a taxa básica de juros a 7,50 por cento ao ano e mantendo o cenário aberto para agir conforme o panorama do momento.[nL2N1N60H4]

Reportagem de Ann Saphir

MTrabalho. CAGED. PORTAL BRASIL. 20/11/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Retomada da Economia. Brasil atinge melhor resultado em três anos e gera mais de 76 mil vagas de trabalho. Com o desempenho revelado pelo Caged de outubro, País acumula 303,2 mil vagas criadas em 2017 e quebra ciclo de recessão e demissões

Brasil tem melhor desempenho na geração de empregos em 2017

Brasil tem melhor desempenho na geração de empregos em 2017Como resultado da melhora da economia após uma série de medidas apresentadas pelo Governo do Brasil, o País registrou em outubro o melhor saldo positivo na geração de vagas formais de emprego. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (20) mostram que 76.599 postos de trabalho foram criados no período.

No acumulado do ano, 303,2 mil brasileiros conseguiram uma vaga formal de trabalho. Em igual período do ano passado, o cenário era outro. Em dez meses de 2016, mais de 730 mil pessoas haviam sido demitidas – um número que era ainda um reflexo de políticas adotadas em governos anteriores e que levaram a perda de muitos postos. Entre janeiro e outubro de 2015, o quadro também era negativo para o trabalhador, com mais de 786 mil postos perdidos.

Esse cenário, como mostram os números atuais do Caged, mudou. Depois de ações do governo para facilitar o acesso ao crédito, reduzir os juros, derrubar a inflação e reorganizar a forma de fazer negócios no Brasil, o País pode voltar a gerar emprego e renda. Apenas em outubro, três grandes ramos do setor produtivo avançaram no número de contratações.

Áreas e locais

Apenas o comércio criou 37,3 mil novos empregos, a maioria deles no comércio varejista. O atacado também apresentou bom desempenho, com 7,1 mil vagas. A indústria de transformação figurou em segundo lugar no mês, com 33,2 mil postos. De 12 ramos observados, 11 registraram crescimento do emprego. O setor de serviços também apresentou desemprenho positivo, com 15,9 mil vagas no mês.

Os dados mostram ainda que apenas cinco unidades da federação não registraram desempenho positivo. Por região o quadro também mostra uma recuperação disseminada do emprego. A região Norte criou 4,2 mil vagas em outubro; a Nordeste, 37,8 mil; a Sudeste, 13,5 mil; a Sul, 21,4 mil. O Centro-Oeste foi a única região onde houve retração, queda de 1,6 mil.

MTrabalho. CAGED.  PORTAL G1. 20/11/2017. No melhor mês de outubro em 4 anos, Brasil cria 76 mil vagas formais de trabalho. Foi o sétimo mês seguido em que as contratações com carteira assinada superaram as demissões no país. Resultado de outubro também foi o melhor de 2017.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

O Brasil criou 76.599 vagas de trabalho com carteira assinada em outubro deste ano, de acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta segunda-feira (20).
O número é a diferença entre as contratações, que somaram 1.187.819, e o de demissões no mês passado, que totalizaram 1.111.220.

  • Foi o sétimo mês seguido com criação de postos de trabalho com carteira assinada no país;
  • O resultado de outubro também foi o melhor para um mês registrado em 2017;
  • Além disso, foi a primeira vez, desde 2013, em que as contratações superaram as demissões no mês de outubro. Deste modo, foi o melhor mês de outubro em quatro anos.

"São números que dão ainda mais certeza de que as medidas adotadas pelo governo colocaram o Brasil de volta nos trilhos do crescimento econômico", avaliou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Segundo ele, os novos formatos de contrato de trabalho regulamentados pela nova lei trabalhista, o intermintente e o "home office", devem gerar dois milhões de vagas em dois anos (2018 e 2019).
Reportagem do G1 revelou, porém, que o formato de registro dos contratos intermitentes pode inflar os números do emprego formal.
Nesta segunda, Nogueira afirmou que o governo está se organizando para informa à sociedade o número de empregados contratados, e não o número de vínculos existentes para cada trabalhador intermitente.
"Vamos informar o número de pessoas formalmente com renda. E a modalidade do contrato dele", disse.


Criação de vagas de trabalho
Para meses de outubro
94,89394,893-30,283-30,283-169,131-169,131-74,748-74,74876,59976,59920132014201520162017-200-150-100-50050100150

2015
-169,131
Fonte: Ministério do Trabalho
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 302.189 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o governo informou que foram demitidos 751.816 trabalhadores.
Foi o melhor resultado para os dez primeiros meses de um ano desde 2014, quando foram criados 912.287 empregos com carteira assinada.
Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2017, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro a setembro. Os dados de outubro ainda são considerados sem ajuste.
Nos últimos doze meses, porém, as demissões superam as contratações em 294.305 vagas com carteira assinada.
Ao fim de outubro, o Brasil tinha 38,62 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada. No fim do mesmo mês do ano passado, o número era maior: 38,91 milhões.

Setores da economia e regiões

Em outubro deste ano, de acordo com o Ministério do Trabalho, três setores da economia contrataram mais do que demitiram. O setor que mais contratou foi o comércio, que registrou abertura de 37.321 vagas.

  • Serviços: abertura de 15.915 vagas;
  • Indústria de transformação: abertura de 33.200 vagas;
Outros cinco setores demitiram mais que contrataram no mês passado:
  • Agricultura: fechamento de 3.551 vagas;
  • Serviços de utilidade pública: fechamento de 729 vagas;
  • Indústria extrativa mineral: fechamento de 532 vagas;
  • Administração pública: fechamento de 261 postos de trabalho;
  • Construção civil: perda de 4.764 empregos com carteira;

Segundo o Ministério do Trabalho, houve o registro de contratações em quatro das cinco regiões do país em outubro. Veja abaixo a variação do emprego formal por regiões:

  • Nordeste: +37.801 vagas;
  • Sul: +21.444 vagas;
  • Centro-Oeste: -408 vagas;
  • Norte: +4.210 vagas;
  • Sudeste: +13.552 vagas;

Salário médio de admissão

Segundo o governo, em outubro salário médio de admissão registrou queda real (após ajuste dos valores pela inflação) de 1,13%, para R$ 1.463,12. Em setembro, ele estava em R$ 1.479,89.
No acumulado do ano, porém, houve um crescimento real de 2,69%, visto que o salário médio de admissão estava em R$ 1.419,55 em dezembro do ano passado.

MTrabalho. CAGED. REUTERS. 20 DE NOVEMBRO DE 2017. Brasil abre 76.599 vagas formais em outubro, melhor dado para mês em 4 anos, aponta Caged

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou criação líquida de 76.599 vagas formais de emprego em outubro, melhor dado para o mês desde 2013 (+94.893), no sétimo resultado positivo consecutivo no ano, cravado em meio à gradual recuperação econômica.

No acumulado dos dez primeiros meses de 2017, foram abertas 302.189 vagas com carteira assinada, apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho.

O desempenho contrasta fortemente com o fechamento de 751.816 empregos no mesmo período do ano passado, na série com ajustes.

De todos os oito setores analisados no mês, três ficaram no azul. Enquanto no comércio foram abertas 37.321 vagas em outubro, a indústria da transformação ficou com saldo positivo de 33.200 postos e o setor de serviços de outros 15.915.

Do lado negativo, os principais destaques ficaram com construção civil (-4.764 empregos) e agropecuária (-3.551).

Num retrato da melhora do mercado de trabalho, o número de desempregados no Brasil foi abaixo de 13 milhões no trimestre encerrado em setembro pela primeira vez desde o início do ano, conforme dados mais recentes do IBGE.

Apesar da melhoria continuar baseada na informalidade, agentes econômicos estimam que o movimento deverá dar fôlego à recuperação da atividade.

Citando esse avanço, o relator de receitas do Orçamento de 2018, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), elevou nesta segunda-feira a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a 2,5 por cento no ano que vem, ante 2,0 por cento no projeto enviado pelo governo.

MDIC. 20 de Novembro de 2017. Balança comercial registra superávit de US$ 700 milhões na terceira semana de novembro. No ano, as exportações totalizam US$ 193,4 bilhões e as importações, US$ 132,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 60,9 bilhões

Brasília (20 de novembro) - Na terceira semana de novembro, a balança comercial registrou superávit de US$ 700 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,705 bilhões e importações de US$ 3,004 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

No mês, as exportações somam US$ 9,952 bilhões e as importações, US$ 7,435 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,517 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 193,418 bilhões e as importações, US$ 132,439 bilhões, com saldo positivo de US$ 60,980 bilhões.

Semana

A média das exportações da terceira semana ficou 3,8% acima da média até a segunda semana, em razão do aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (5,9%), com destaque para açúcar em bruto, ferro-ligas, alumínio em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, catodos de cobre; e de produtos básicos (6%), por conta de petróleo em bruto, farelo de soja, minério de ferro, café em grãos, carnes de frango e bovina.

Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-0,9%), em razão, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, suco de laranja não congelado, veículos de carga, etanol e polímeros plásticos.

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 18,7%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana sobre média até a segunda semana), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, farmacêuticos, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, combustíveis e lubrificantes.

Mês

Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de novembro de 2017 com a de novembro de 2016, houve crescimento de 11,6%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (38,1%), por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, minério de ferro, carne bovina e de frango, farelo de soja; e semimanufaturados (14,9%), por conta de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas e alumínio em bruto.

Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-8,4%), por conta de açúcar refinado, tubos flexíveis de ferro e aço, gasolina, obras de mármore e granito, medicamentos para medicina humana e veterinária.

Relativamente a outubro de 2017, houve crescimento de 0,6%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (8,5%), enquanto decresceram as vendas de produtos básicos (-5,1%) e de semimanufaturados (-0,3%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de novembro de 2017 ficou 17,9% acima da média de novembro de 2016. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (49,2%), equipamentos eletroeletrônicos (27,8%), veículos automóveis e partes (20,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (19,9%), plásticos e obras (18,3%).

Ante outubro de 2017, houve crescimento de 3,8%, pelo aumento em farmacêuticos (35,1%), plásticos e obras (14,6%), adubos e fertilizantes (11,9%), equipamentos mecânicos (10,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (9,5%).

RESULTADOS GERAIS

Na terceira semana de novembro de 2017, a balança comercial registrou superávit de US$ 700 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,705 bilhões e importações de US$ 3,004 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,952 bilhões e as importações, US$ 7,435 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,517 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 193,418 bilhões e as importações, US$ 132,439 bilhões, com saldo positivo de US$ 60,980 bilhões

ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 926,2 milhões, 3,8% acima da média de US$ 892,4 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (+5,9%, de US$ 137,4 milhões para US$ 145,5 milhões, em razão de açúcar em bruto, ferro-ligas, alumínio em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, catodos de cobre) e de produtos básicos (+6,0%, de US$ 374,4 milhões para US$ 396,8 milhões, por conta de petróleo em bruto, farelo de soja, minério de ferro, café em grãos, carnes de frango e bovina). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-0,9%, de US$ 362,7 milhões para US$ 359,4 milhões, em razão, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, suco de laranja não congelado, veículos de carga, etanol, polímeros plásticos).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 18,7%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 751,1 milhões sobre média até a 2ª semana, US$ 632,9 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, farmacêuticos, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, combustíveis e lubrificantes.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de novembro/2017 (US$ 904,7 milhões) com a de novembro/2016 (US$ 810,8 milhões), houve crescimento de 11,6%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+38,1%, de US$ 277,0 milhões para US$ 382,5 milhões, por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, minério de ferro, carne bovina e de frango, farelo de soja) e semimanufaturados (+14,9%, de US$ 122,2 milhões para US$ 140,4 milhões, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-8,4%, de US$ 394,8 milhões para US$ 361,5 milhões, por conta de açúcar refinado, tubos flexíveis de ferro/aço, gasolina, obras de mármore e granito, medicamentos para medicina humana e veterinária). Relativamente a outubro/2017, houve crescimento de 0,6%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (+8,5%, de US$ 333,3 milhões para US$ 361,5 milhões), enquanto decresceram as vendas de produtos básicos (-5,1%, de US$ 403,2 milhões para US$ 382,5 milhões) e de semimanufaturados (-0,3%, de US$ 140,8 milhões para US$ 140,4 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de novembro/2017, de US$ 675,9 milhões, ficou 17,9% acima da média de novembro/2016 (US$ 573,1 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (+49,2%), equipamentos eletroeletrônicos (+27,8%), veículos automóveis e partes (+20,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (+19,9%), plásticos e obras (+18,3%). Ante outubro/2017, houve crescimento de 3,8%, pelo aumento em farmacêuticos (+35,1%), plásticos e obras (+14,6%), adubos e fertilizantes (+11,9%), equipamentos mecânicos (+10,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (+9,5%).

3ª Semana 11 Mês

PORTAL CANAL RURAL. 20 de Novembro de 2017. MERCADO. Soja: preços recuam no Brasil e nos Estados Unidos. Apesar do plantio acelerado na América do Sul, compradores aguardam novas definições de área e desenvolvimento das lavouras

Após o início tardio dos trabalhos de campo, o plantio segue em ritmo acelerado no Brasil e na
Argentina, favorecido pelas condições climáticas.
Apesar disso, segundo pesquisadores do Cepea, os compradores se retraíram nas negociações, pois
aguardam novas definições de área e desenvolvimento das lavouras. Com isso, as cotações recuaram
no Brasil e nos Estados Unidos.
No mercado interno, porém, a queda foi limitada pela valorização do dólar frente ao real e por
preocupações quanto à possível ocorrência do fenômeno La Niña, que pode resultar em baixas
precipitações no início de 2018, período crítico de desenvolvimento do grão no Brasil.

GAZETA DO POVO. 20/11/2017. OPINIÃO. Montadoras cobram R$ 40 mil em carro popular e ainda querem bilhões do governo. Com o fim do Inovar-Auto, a indústria automotiva pressiona para ter mais renúncias fiscais. O governo resiste para investir na abertura comercial

A equipe econômica e as montadoras instaladas no Brasil estão em uma queda de braço em torno da implementação de uma política industrial para o setor a partir de 2018. No momento, o governo se inclina a não renovar incentivos fiscais para a indústria automotiva para evitar que isso vire um obstáculo para a assinatura de um acordo comercial com a União Europeia. Há boas razões para acreditar que o melhor é mesmo o governo não intervir mais no setor.

A indústria automotiva brasileira é uma das mais protegidas e apoiadas do mundo. Desde os anos 90, as fábricas instaladas aqui contam com uma reserva de mercado propiciada por um imposto de importação de 35%. O efeito de toda essa proteção é a formação de um mercado com preços altos, produtos defasados e excesso de capacidade de produção (algo que reforça a pressão por mais proteção) e margem de lucro distorcida.

A defesa da proteção combina dois argumentos que vêm fazendo carreira na política brasileira. O primeiro é o de que a indústria emprega muito e sua longa cadeia produtiva representa hoje 4% do PIB. O segundo é o de que problemas alheios às fábricas, como o custo Brasil, a falta de previsibilidade econômica e nosso sistema tributário, tornam a atividade mais complicada aqui do em outros lugares. Mais recentemente, entrou no discurso a questão tecnológica: esta é uma indústria de ponta, que precisa de apoio para absorver novas tecnologias.

Com esse discurso, as montadoras conseguiram passar diversos programas nacionais e regionais de apoio para a instalação de fábricas. No auge da crise de 2008-2009, conseguiram um descontão em impostos, que durou três anos, para atravessar a tormenta. Na sequência, entrou o Inovar-Auto, o atual programa de apoio, que dá desconto no IPI de quem investir em melhoras tecnológicas e eficiência energética. Os importados ficaram com uma pequena cota e uma sobretaxa de 30% no IPI.

A indústria conseguiu construir o tipo de situação em que há ganhos concentrados em um setor organizado e custos dispersos pagos por milhões de contribuintes e consumidores. Uma conta feita pela Instituição Fiscal Independente (IFI), um órgão ligado ao Senado, mostra que o Inovar-Auto custou R$ 5,2 bilhões em renúncias ficais de 2013 a 2017, sem contar gastos indiretos com outras políticas, como aquelas dirigidas para empresas instaladas nas regiões Norte e Nordeste. O cálculo do IFI soma R$ 28 bilhões em renúncias no período 2006 a 2018.

Esse valor não entra na conta das montadoras quando elas dizem que os carros são caros no Brasil por causa dos impostos. Na verdade, os impostos são altos na maioria dos lugares – um estudo do consultor da Câmara Eduardo Fernandez Silva feito em 2010 não encontrou diferenças substanciais de preços e carga tributária na comparação entre Brasil e as maiores economias europeias. Apenas nos Estados Unidos há preços muito mais baixos, frutos de uma relação complexa entre indústria e governo.

Se a proteção conquistada pela indústria automotiva não chega ao consumidor na forma de preços menores, ela pode chegar às montadoras na forma de uma margem de lucro maior. Em 2012, o Sindipeças divulgou um estudo mostrando que a margem de lucro das montadoras no Brasil era de 10%, contra 5% na Europa e 3% nos Estados Unidos. O tema chegou a ser levado a uma audiência pública no Senado e os dados não foram contestados pela indústria na ocasião.

Também não entra na conta das montadoras o fato de o Brasil ficar, via de regra, para trás no lançamento de novidades. Mesmo a adoção de motores mais eficientes, uma das metas do Inovar-Auto, só está acontecendo agora, no fim do prazo estipulado para a indústria. Na maioria dos casos, estão chegando motores já adotados em outros países. E há pistas de que perdemos também em segurança – em 2013, uma longa reportagem da Associated Press com base em depoimentos de engenheiros e resultados de testes de colisão colocou uma grande interrogação sobre a qualidade dos carros vendidos no país. A pergunta que fica ao fim do Inovar-Auto é: será que a indústria não teria melhorado os produtos mesmo sem a política se houvesse mais competição?

As distorções da proteção são completadas por um parque industrial que tem uma enorme capacidade ociosa e que só lentamente está conseguindo exportar. Atualmente, as fábricas operam com 50% da capacidade – em grande medida por causa da recessão, que reduziu o mercado interno. Isso ocorre mesmo com exportações em alta de 56% neste ano e um volume recorde de 627 mil unidades até outubro. Mais um indício de que, talvez, a proteção não seja assim tão necessária.

Mas não é o que a indústria diz. Em Brasília, a pressão é para que o governo assine logo o novo plano para o setor, o Rota 2030, que valeria por 12 anos e traria benefícios fiscais vinculados a melhorias no desempenho dos motores. Em um setor que está sendo transformado por carros elétricos e autônomos, um plano com essa duração pode ser simplesmente inútil. Em nenhum momento entrou na mesa de negociação uma redução da proteção à concorrência dos importados, nem o impacto sobre outras negociações comerciais – a grande preocupação atual do governo depois que a OMC declarou que o Inovar-Auto continha incentivos ilegais.

A indústria automotiva brasileira foi um projeto de Estado desde seu início. E sempre será se continuar dependente de planos setoriais. Esta pode ser uma oportunidade para o setor ganhar mais independência.

ANP. 17 de Novembro de 2017. ENERGIA. Diretor-geral da ANP apresenta próximas rodadas a investidores nos EUA

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, participou esta semana de reuniões e eventos com investidores nos Estados Unidos para debater as mudanças regulatórias implementadas no Brasil, apresentar os resultados das rodadas conduzidas em 2017 e começar a divulgação das rodadas de licitação de blocos para exploração e produção de petróleo e gás programadas para 2018 – a 15ª Rodada, no regime de concessão, e a 4ª Rodada de Licitações, no regime de partilha, com áreas do pré-sal.

Oddone realizou apresentações a representantes de instituições, fundos de investimento e empresas do setor nos EUA, a convite de organizações que estão entre as mais prestigiadas e influentes do país, como Wilson Center e Eurasia Group. Segundo ele, “o contato com os investidores é fundamental para que os leilões sejam bem sucedidos”.

No dia 16/11, o diretor-geral esteve no Wilson Center, em Washington, e no Council of the Americas - Américas Society e encontrou-se com representantes do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. No dia 17, esteve em eventos no Eurasia Group e na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York.

Além de apresentar as áreas oferecidas nas próximas rodadas e seu potencial, Oddone ressaltou os aprimoramentos regulatórios que vêm sendo implementados pelo Governo brasileiro e pela ANP, resultando em um ambiente de negócios mais atrativo para investimentos no setor.

Os encontros ocorrem após o sucesso das rodadas realizadas em 2017, que tiveram ágios recordes nos bônus de assinatura (14ª Rodada no regime de concessão) e percentuais de excedente em óleo ofertados à União (2ª e 3ª Rodadas no regime de partilha). Ao longo do ano, Décio Oddone havia realizado road shows nos EUA, Ásia e Europa, resultando na atração de empresas e investidores de diversos países para os leilões.

Próximas rodadas

Prevista para março, a 15ª Rodada de Licitações de blocos no regime de concessão ofertará 49 blocos marítimos – incluindo dois com potencial para descobertas no pré-sal – e 21 terrestres.

Já a 4ª Rodada de Licitações, no regime de partilha, oferecerá os blocos denominados Três Marias, Dois Irmãos, Uirapuru, Saturno e Itaimbezinho, localizados nas bacias de Campos e Santos, dentro do Polígono do Pré-sal.

Apresentação: http://www.anp.gov.br/wwwanp/images/Palestras/anp_presentation_-_wilson_center_-_decio_oddone.pdf

PETROBRAS. 17.Nov.2017. Nova fase do processo de venda das ações da Petrobras Oil & Gas B.V. (POGBV). Petrobrás iniciou a fase não vinculante referente ao processo de desinvestimento de 100% das ações da Petrobras Oil & Gas B.V. (POGBV).

Nesta etapa do projeto, os interessados que tiverem assinado o Acordo de Confidencialidade receberão um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre a POGBV e terão acesso ao data room virtual, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes.

Adicionalmente, informamos que o prazo para assinatura dos Acordos de Confidencialidade, conforme previsto na Divulgação da Oportunidade (Teaser) para acessar as informações técnicas, legais e financeiras referentes ao processo de desinvestimento, irá até o dia 22 de dezembro de 2017.

Desse modo, todos os interessados que tenham firmado o Acordo de Confidencialidade terão acesso às informações relativas à POGBV pelo prazo mínimo de 30 dias.

A presente divulgação está em consonância com a sistemática para nossos desinvestimentos e alinhada às orientações do Tribunal de Contas da União (TCU).

A Petrobras Oil & Gas B.V. (POGBV) é uma joint venture formada por nós (50%), BTG Pactual E&P B.V. (40%) e Helios Investment Partners (10%) e possui participação em dois blocos em águas profundas de classe mundial na Nigéria.



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LGCJ.: