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November 1, 2017

US ECONOMICS


FED. REUTERS. 1 DE NOVEMBRO DE 2017. Fed deve manter juros antes de decisão de Trump sobre chair do banco central dos EUA
Por Lindsay Dunsmuir

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve deve deixar inalterada a taxa de juros nesta quarta-feira em meio às especulações sobre quem será seu próximo comandante, mas o banco central norte-americano deverá destacar uma economia firme conforme caminha para um possível aumento dos juros no próximo mês.

O Fed elevou os juros duas vezes desde janeiro e prevê atualmente mais um aumento até o fim do ano como parte de um ciclo de aperto monetário que começou no final de 2015.

Investidores descartaram uma ação ao final da reunião desta semana. O Fed divulgará seu comunicado de política monetária às 16h (horário de Brasília).

Mas os mercados irão avaliar o texto em busca de confirmação de que o banco central está no caminho de um aumento dos juros em dezembro, embora a atenção tenda a se voltar rapidamente para quem estará no comando do Fed quando o mandato da chair Janet Yellen terminar em fevereiro de 2018.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que entrevistou Yellen, o diretor do Fed Jerome Powell e outros três para o cargo, deve anunciar sua indicação na quinta-feira.

Powell, um centrista que defendeu a postura de gradualismo de Yellen em relação à alta dos juros, é considerado o favorito para a posição.

“O resultado é que a reunião provavelmente será um evento chato para os mercados, ofuscada pela esperada decisão sobre o chair do Fed”, disse o economista-chefe do Deutsche Bank Torsten Slok.

BLOOMBERG. 31 de outubro de 2017. Trump deve anunciar Powell como novo presidente da Fed

Na próxima quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos anunciará quem vai ser o próximo líder do banco central do país. Várias fontes oficiais disseram a meios norte-americanos que o escolhido para substituir Janet Yellen será com Jerome Powell.

Trump deve anunciar Powell como novo presidente da Fed

Donald Trump anunciou que na próxima quinta-feira, 2 de Novembro, irá dizer quem vai presidir à Reserva Federal norte-americana a partir de Fevereiro de 2018. Nos últimos tempos, vários foram os nomes avançados, mas o nome que tem sido mais unanimemente apontado nos últimos dias é o de Jerome Powell (na foto).

E, a confirmarem-se as informações de fontes da Administração Trump a vários meios noticiosos, como o Politico, o New York Times e as agências Reuters e AP, será mesmo Powell – republicano de 64 anos que já foi membro da Reserva Federal - quem irá substituir Janet Yellen na presidência do banco central dos EUA.

No entanto, nada está certo. De acordo com outras fontes que falaram com o The Wall Street Journal, Trump não terá ainda formalizado a sua escolha. "E, dada a sua impulsividade, tudo é possível nos próximos dias", sublinhava ontem a Fortune.

Entre outros potenciais nomes para assumir o leme da Fed contava-se a própria Yellen, bem como Kevin Warsh [antigo membro da Reserva Federal], John Taylor, economista da Universidade de Stanford, John Allison, ex-CEO da BB&T, e Glenn Hubbard, economista da Universidade de Columbia.

Além disso, Trump também chegou a referir que tinha equacionado o nome de Gary Cohn, director do Conselho Económico Nacional da Casa Branca.

Quem é Powell? Nem pomba nem falcão, mas um mocho sábio

Jerome Hayden "Jay" Powell está na Fed desde 25 de Maio de 2012, sendo conhecido por defender políticas monetárias mais suaves – pelo que o seu nome é bem visto em Wall Street.

Powell foi "partner" no Carlyle Group e actualmente é membro do Conselho de Governadores da Fed, o órgão de administração do Sistema da Reserva Federal, tendo sido nomeado durante a presidência de Barack Obama.

O possível novo presidente da Fed tem sido considerado como moderado em termos de política monetária e económica. E não se mostra tão preocupado como Yellen com o facto de a inflação nos EUA estar ainda longe da meta dos 2%.

Na gíria da política monetária, imperam as pombas (que querem manter as taxas de juro em níveis baixos e promover o crescimento do emprego) e os falcões (são a favor de juros mais altos para controlar a inflação).

Janet Yellen é tida como pertencendo ao primeiro grupo por ser apologista de medidas de estímulo à economia [mesmo que isso faça subir a inflação acima do que se desejaria - o que, de qualquer das formas, não aconteceu, pois a inflação está ainda longe da meta proposta pela Fed].

Já Jerome Powell é tido como tendo uma postura mais "hawkish", sobretudo por não defender um endurecimento monetário em nome da estabilidade financeira. No entanto, também advoga ideias que pendem mais para o lado "dovish", sendo por isso considerado um homem que está quase no meio termo. Powell apoia, por exemplo, a recente ortodoxia da Fed, nomeadamente a subida gradual dos juros directores, sublinha o Financial Times.

Richard Fisher, ex-presidente da Fed de Dallasm considera, pois, que Powell não é "nem falcão bem pomba". "Costumava dizer que todos queremos ser mochos sábios. E penso que Powell se encaixa muito bem nessa categoria", sublinhou em declarações ao New York Times.

Ainda segundo Fisher, Powell é um moderado por defeito. "Durante um jantar, tentei que ele bebesse mais de dois copos de vinho, mas não o fez", recordou.


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ORGANISMS


ICO. 10/31/2017. COFFEE MARKET REPORT, SEPTEMBER 2017. Trade Statistics - September 2017

  • World coffee exports amounted to 8.34 million bags in September 2017, compared with 9.79 million in September 2016. 
  • Exports in coffee year 2016/17 (Oct/16 to Sep/17) have increased by 4.8% to 122.45 million bags compared to 116.89 million bags in the last coffee year. 
  • In the twelve months ending September 2017, exports of Arabica totalled 77.52 million bags compared to 71.87 million bags last year; whereas Robusta exports amounted to 44.93 million bags compared to 45.02 million bags. 

DOCUMENT: http://www.ico.org/documents/cy2016-17/cmr-0917-e.pdf

OIC. REUTERS. 31 DE OUTUBRO DE 2017. Exportações globais de café caem 14,8% em setembro; sobem 4,8% em 16/17, diz OIC

LONDRES (Reuters) - As exportações globais de café caíram 14,8 por cento em setembro na comparação anual, para 8,34 milhões de sacas de 60 kg, mostraram dados da Organização Internacional de Café (OIC) na terça-feira.

Grãos de café são vistos em uma torrefadora em Lima, Peru 25/8/2017 REUTERS/Mariana Bazo
No entanto, para a temporada 2016/17 que começou em 1º de outubro do ano passado, as exportações totais de café subiram 4,8 por cento para 122,45 milhões de sacas.

As exportações de café arábica em setembro estavam em 5,48 milhões de sacas, 9,2 por cento abaixo de um ano atrás.

As exportações de arábica no acumulado do ano comercial subiram 7,9 por cento, a 77,52 milhões de sacas.

As exportações de café robusta caíram 23,9 por cento em setembro ante o ano anterior, para 2,86 milhões de sacas.

As exportações de robusta no acumulado do ano caíram 0,2 por cento a 44,93 milhões de sacas.

Por Nigel Hunt


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ECONOMIA BRASILEIRA


IBGE. 01/11/2017. Produção industrial varia 0,2% em setembro

Em setembro de 2017, a produção industrial nacional teve acréscimo de 0,2% frente a agosto, na série com ajuste sazonal, após recuar 0,7% em agosto.

Setembro 2017 / Agosto 2017
0,2%
Setembro 2017 / Setembro 2016
2,6%
Acumulado em 2017
1,6%
Acumulado 12 meses
0,4%
Média móvel trimestral
0,1%

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, a indústria cresceu 2,6% em setembro de 2017, após também registrar taxas positivas em maio (4,4%), junho (0,8%), julho (2,8%) e agosto (3,9%). Assim, os índices do setor industrial foram positivos tanto para o fechamento do terceiro trimestre de 2017 (3,1%), como para o acumulado dos nove meses do ano (1,6%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

A taxa acumulada nos últimos doze meses avançou 0,4% em setembro de 2017, seu primeiro resultado positivo desde maio de 2014 (0,3%), prosseguindo na trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas 
Brasil - Setembro de 2017       
Grandes Categorias EconômicasVariação (%)      
Setembro 2017/Agosto 2017*Setembro 2017/Setembro 2016Acumulado Janeiro-SetembroAcumulado nos Últimos 12 Meses 
 Bens de Capital -0,3 5,7 4,5 3,9  
Bens Intermediários0,71,90,7-0,3 
Bens de Consumo-0,73,12,40,8 
  Duráveis2,116,211,78,9 
  Semiduráveis e não Duráveis-1,80,10,3-1,1 
Indústria Geral0,22,61,60,4 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria    
*Série com ajuste sazonal                                                           
                 
De agosto para setembro, 8 dos 24 ramos pesquisados apresentaram alta

Na passagem de agosto para setembro de 2017, houve taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 8 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%) e produtos alimentícios (4,1%), com ambos revertendo os resultados negativos do mês anterior: -1,5% e -4,8%, respectivamente.

Outras contribuições positivas vieram de indústrias extrativas (1,0%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,0%), com o primeiro eliminando parte da queda de 2,2% acumulada nos meses de julho e agosto; e o último avançando pelo segundo mês consecutivo e acumulando crescimento de 7,5%.

Entre os dezesseis ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior relevância foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-20,9%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-6,1%), com o primeiro interrompendo dois meses consecutivos de expansão, período em que acumulou ganho de 7,7%; e o segundo devolvendo parte do avanço de 6,8% registrado no mês anterior.

Outros impactos negativos importantes foram observados nos setores de produtos do fumo (-15,5%), de produtos diversos (-6,0%), de produtos de metal (-1,6%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%). Com exceção da última atividade, que recuou pelo segundo mês consecutivo e acumulou perda de 6,0% nesse período, as demais apontaram taxas positivas em agosto último: 17,3%, 4,3% e 0,3%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao crescer 2,1%, assinalou a expansão mais acentuada em setembro de 2017 e avançou pelo terceiro mês consecutivo, acumulando nesse período ganho de 9,6%. O segmento de bens intermediários (0,7%) também registrou resultado positivo nesse mês, após interromper em agosto último (-0,9%) quatro meses seguidos de crescimento na produção, período em que avançou 3,5%.

Já os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,8%) e de bens de capital (-0,3%) tiveram taxas negativas em setembro, com o primeiro marcando o segundo mês seguido de queda na produção, com perda acumulada de 2,3%; e o último interrompendo cinco meses consecutivos de expansão, período em que acumulou ganho de 10,2%.

Média móvel trimestral apresentou variação positiva de 0,1%

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou ligeira variação positiva (0,1%) no trimestre encerrado em setembro de 2017 frente ao nível do mês anterior, mantendo o comportamento positivo iniciado em maio de 2017. Entre as grandes categorias econômicas, ainda na série com ajuste sazonal, bens de consumo duráveis (3,1%) assinalou o avanço mais elevado nesse mês e permaneceu com a trajetória ascendente iniciada em março de 2017.

Os segmentos de bens de capital (0,6%) e de bens intermediários (0,2%) também registraram resultados positivos em setembro de 2017, com o primeiro apontando a sétima expansão consecutiva e acumulando nesse período ganho de 10,7%; e o segundo prosseguindo com a trajetória predominantemente ascendente desde maio último. Já o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,1%) apontou o único resultado negativo nesse mês, após três meses seguidos de taxas positivas: 0,2% em junho, 1,1% em julho e 0,5% em agosto.

Indústria cresceu 2,6% em relação a setembro de 2016

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 2,6% em setembro de 2017, com resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 46 dos 79 grupos e 48,7% dos 805 produtos pesquisados (setembro de 2017 teve um dia útil a menos que igual mês do ano anterior).

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (20,9%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos alimentícios (3,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (16,9%), de indústrias extrativas (2,2%), de metalurgia (2,8%), de máquinas e equipamentos (2,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (9,4%) e de móveis (11,0%).

Entre as oito atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-26,5%), outros equipamentos de transporte (-14,3%), outros produtos químicos (-2,9%) e produtos de metal (-5,3%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (16,2%) e bens de capital (5,7%) assinalaram os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (1,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%) também mostraram taxas positivas nesse mês, mas ambos com crescimento abaixo da magnitude observada na média nacional (2,6%).

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou avanço de 16,2% em setembro de 2017, décima primeira taxa positiva consecutiva, mas ligeiramente menos elevada do que a observada em agosto último (18,6%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (26,4%). Os grupamentos de eletrodomésticos da “linha marrom” (19,3%) e da “linha branca” (10,9%) e de móveis (2,3%) também assinalaram resultados positivos. Já motocicletas (-5,4%) e outros eletrodomésticos (-4,7%) tiveram impactos negativos.

O setor produtor de bens de capital mostrou crescimento de 5,7% no índice mensal de setembro de 2017, quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, mas menos intenso do que o verificado nos meses de julho (7,9%) e agosto (9,3%).

O segmento de bens intermediários apontou crescimento de 1,9% em setembro de 2017, quinta taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde maio último (3,3%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (9,7%), de indústrias extrativas (2,2%), de produtos alimentícios (3,9%), de máquinas e equipamentos (10,5%), de metalurgia (2,8%), de produtos de minerais não-metálicos (3,0%), de produtos de borracha e de material plástico (2,1%), de celulose, papel e produtos de papel (2,4%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,8%) e de produtos têxteis (1,0%), enquanto as pressões negativas foram registradas por outros produtos químicos (-3,1%) e produtos de metal (-5,5%).

Ainda nessa categoria econômica, os grupamentos de insumos típicos para construção civil (-0,3%) marcou o 43º recuo consecutivo nesse tipo de comparação, que foi o menos intenso dessa sequência; e de embalagens (2,5%), que apontou o segundo mês seguido de avanço na produção.

Indústria avança 1,6% no período janeiro-setembro de 2017

No índice acumulado para janeiro-setembro de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,6%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 52,4% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (14,8%) e indústrias extrativas (6,1%) exerceram as maiores influências positivas na média da indústria, impulsionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, caminhões e autopeças, na primeira; e minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural, na segunda.

Outras contribuições positivas relevantes vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (20,3%), de metalurgia (2,4%), de produtos do fumo (22,9%), de máquinas e equipamentos (2,8%), de produtos de borracha e de material plástico (2,9%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,6%) e de celulose, papel e produtos de papel (2,5%).

Entre as nove atividades que apontaram redução na produção, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,4%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande medida, pelo item óleo diesel. Vale destacar também os resultados negativos vindos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,2%), de outros equipamentos de transporte (-12,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-3,5%) e de impressão e reprodução de gravações (-10,3%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os nove meses de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (11,7%) e bens de capital (4,5%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (19,1%) e eletrodomésticos (10,3%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (4,7%), para uso misto (17,1%), para construção (32,8%) e agrícola (9,6%), na segunda. Vale destacar, nos dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no período janeiro-setembro de 2016 esses segmentos apontaram recuos de 18,7% e de 14,2%, respectivamente. Os segmentos de bens intermediários (0,7%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,3%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (1,6%).

Produção de automóveis contribui para recuperação da indústria em 2017

A produção industrial nacional fechou o terceiro trimestre com um crescimento de 1,6% em 2017, influenciada, principalmente, pelo aumento na fabricação de veículos automotores. Este ano, o setor acumula alta de 14,8% e, em relação a setembro de 2016, o aumento na produção foi de 20,9%. Já na comparação com agosto de 2017, o setor cresceu 1,0%.

As informações são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje pelo IBGE. Segundo a PIM, a produção industrial nacional cresceu 0,2% frente a agosto e 2,6% na comparação com setembro de 2016. Com isso, a indústria acumulou uma variação de 0,4% nos últimos 12 meses.

“Em todas as comparações, o setor de veículos automotores aparece como um componente positivo para o resultado da indústria”, comenta o gerente da pesquisa, André Macedo. “As exportações ajudam a explicar o aumento da produção de veículos em 2017, principalmente para automóveis de passeio, mas também para caminhões”, complementa.



Após 39 meses em queda, taxa acumulada em 12 meses fica positiva

Pela primeira vez desde maio de 2014, quando havia crescido 0,3%, a produção industrial acumulada em 12 meses ficou positiva, registrando alta de 0,4%.

Segundo André, o indicador de 12 meses permanecia negativo, mas vinha desacelerando sua queda desde junho de 2016, quando chegou a -9,7%. “Com essa melhora gradual que a indústria vem apresentando, o indicador de 12 meses chegou ao campo positivo, mas ainda muito próximo da estabilidade”, comenta.

Ele ressalta que, apesar de estar apresentando uma maior frequência de resultados positivos em 2017, a indústria ainda não recuperou as perdas do passado: “Estamos em um patamar de produção 17,4% abaixo do pico histórico alcançado em junho de 2013”.

Texto: Irene Gomes
Arte: Valberto Cabral
Imagem: Wikimedia commons

DOCUMENTO: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/industria/9294-pesquisa-industrial-mensal-producao-fisica-brasil.html

CNI. 1 de Novembro de 2017. Faturamento industrial recua pelo segundo mês consecutivo. Pesquisa Indicadores Industriais mostra ainda queda no emprego,  nas horas trabalhadas e na utilização da capacidade instalada em setembro. Rendimento real e massa salarial do setor também caem

O faturamento da indústria caiu 0,9% em setembro frente a agosto, na série livre de influências sazonais. Esse é o segundo mês consecutivo de queda no indicador. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o faturamento está 2,9% abaixo do registrado no mesmo período de 2016. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (1º).

Todos os indicadores recuaram em setembro ante agosto, o que mostra dificuldade da indústria para mostrar uma trajetória sustentada de crescimento, destaca o documento. “O comportamento de oscilação dos indicadores comprova que a recessão ficou para trás, mas também mostra que o crescimento ainda não veio”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

O emprego e as horas trabalhadas na indústria recuaram apenas 0,1% em setembro frente a agosto, de acordo com dados dessazonalizados. No acumulado de janeiro a setembro, o emprego está 3,4% menor e as horas trabalhadas estão 3% inferior ao mesmo período do ano passado.

A indústria operou, em média, com 77,5% da capacidade instalada em setembro, na série livre de efeitos sazonais. Isso representa queda de 0,2 ponto percentual na comparação com agosto. Já a massa salarial reduziu 1,2% e o rendimento médio real caiu 2,2% no período, após ajuste sazonal. No acumulado do ano de janeiro a setembro, a massa salarial está 2,4% abaixo do mesmo período de 2016. Já o rendimento está 1,1% maior na comparação.

Indicadores Industriais. Recuperação perde fôlego em setembro

Os dados de setembro dos Indicadores Industriais mostram recuo em relação ao mês anterior. Os resultados evidenciam as dificuldades que a indústria vem atravessando para mostrar uma trajetória sustentada de crescimento.



Estatísticas da CNI: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/14/cd/14cd4c96-1c72-44f7-a76c-bc8bfaf9d4ee/indicadores_industriais_setembro_2017_1.pdf

ANP. 01 de Novembro de 2017. ENERGIA. Produção no pré-sal sobe 6,6% em setembro. Pré-sal correspondeu a 49,8% do total produzido no Brasil

A produção do pré-sal em setembro totalizou aproximadamente 1,677 milhão de barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 6,6% em relação ao mês anterior. A produção, oriunda de 82 poços, foi de 1,351 milhão de barris de petróleo por dia e 52 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e correspondeu a 49,8% do total produzido no Brasil.

Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.

Produção total

A produção de petróleo no Brasil em setembro totalizou 2,653 milhões de barris por dia (bbl/d), uma aumento de 3% na comparação com o mês anterior e uma redução de 0,7% em relação ao mesmo mês em 2016.

Já a produção de gás natural totalizou 114 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 1,9% em relação ao mês anterior e de 3,2% em relação a setembro de 2016.

A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,370 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Queima de gás

O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de setembro alcançou 97% do volume total produzido. A queima de gás totalizou 3,4 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 0,4% se comparada ao mês anterior e de 5,7% em relação ao mesmo mês em 2016.

Campos produtores

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 799 mil bbl/d de petróleo e 33,2 milhões de m3/d de gás natural.

Os campos marítimos produziram 95,3% do petróleo e 79,3% do gás natural. A produção ocorreu em 8.115 poços, sendo 725 marítimos e 7.390 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,8% do petróleo e gás natural. Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.091. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 92.

A FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, por meio de 6 poços a ela interligados, produziu 188,4 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.

Outras informações

Em setembro de 2017, 306 concessões, operadas por 25 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 79 são concessões marítimas e 227 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio foi de 26,9, sendo 35,2% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 49,6% óleo médio (>=22 API e <31 15="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 129,3 mil boe/d, sendo 103,9 mil bbl/d de petróleo e 4 milhões de m3/d de gás natural. Desse total, 124,3 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 349 boe/d em Alagoas, 2.318 boe/d na Bahia, 60 boe/d no Espírito Santo, 2.104 boe/d no Rio Grande do Norte e 199 boe/d em Sergipe.

Boletim: http://www.anp.gov.br/wwwanp/publicacoes/boletins-anp/2395-boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural
<31 15="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">
<31 15="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">UNICA. Agência FAPESP. 26/10/2017. ENERGIA. ETANOL BRASILEIRO PODE SUBSTITUIR 13,7% DO PETRÓLEO CONSUMIDO NO MUNDO

A expansão do cultivo de cana-de-açúcar no Brasil para produção de etanol em áreas que não são de preservação ambiental ou destinadas à produção de alimentos tem o potencial de substituir até 13,7% do petróleo consumido mundialmente e reduzir as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) em até 5,6% em 2045.

As estimativas são de um estudo internacional com participação brasileira cujos resultados foram publicados no dia 23 de outubro na revista Nature Climate Change.

O trabalho avaliou como a expansão da produção de etanol obtido da cana poderia contribuir para limitar o aumento médio da temperatura global a menos de 2 ºC por meio da redução das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis, como a gasolina, conforme acordado pelas 196 nações que assinaram o Acordo Climático de Paris em dezembro de 2015.

O estudo foi feito no âmbito de um projeto apoiado pela FAPESP e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol. O trabalho foi feito por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Feagri-Unicamp), do Instituto de Biociências (IB-USP) e da Escola de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo, em colaboração com colegas da University of Illinois Urbana-Champaign e da Iowa State University, dos Estados Unidos, além da University of Copenhagen, da Danish Energy Association e do National Center for Supercomputing Applications, da Dinamarca, e da Lancaster University, do Reino Unido.

Os pesquisadores utilizaram um software desenvolvido na University of Illinois Urbana-Champaign que simula o crescimento de plantas como a cana-de-açúcar por hora e com base em parâmetros como composição do solo, temperatura, incidência de chuva e de seca.

O crescimento da cana-de-açúcar no contexto das mudanças climáticas projetadas para 2040 e 2050 pelos cinco principais modelos de circulação global em três diferentes cenários foi simulado.

No primeiro cenário, a expansão do cultivo da cana seria limitada às atuais áreas de pastagem que poderiam ser substituídas por lavouras de cana, apontadas pelo Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAE Cana), lançado em 2009 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

No segundo cenário, a produção da cana seria expandida não somente para as áreas disponíveis para cultivo identificadas pelo ZAE Cana, como também para aquelas que não serão necessárias para plantio de culturas alimentares e alimentos para animais e que poderiam ser disponibilizadas para lavouras de cana, considerando o aumento na demanda de alimento nas próximas décadas devido ao aumento populacional.

Já o terceiro cenário é igual ao segundo, com a diferença de que inclui áreas de vegetação natural e seminatural que poderiam ser convertidas legalmente em lavouras de cana.

Todos os cenários excluíram áreas ambientalmente sensíveis, que não podem ser usadas para atividades agropecuárias ou industriais, como a Amazônia e o Pantanal.

As análises indicaram que o cultivo de cana para produção de etanol poderia ser expandido para entre 37,5 milhões e 116 milhões de hectares nos três cenários. Dessa forma, o etanol obtido da cana poderia fornecer o equivalente a entre 3,63 milhões e 12,77 milhões de barris de petróleo bruto por dia em 2045 no cenário estimado de mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que se asseguraria a preservação de áreas de florestas e as destinadas para produção de alimentos.

Com isso, seria possível reduzir entre 3,8% e 13,7% o consumo de petróleo bruto e entre 1,5% e 5,6% as emissões líquidas globais de CO2 em 2045 em relação aos dados de 2014.

“Nossos resultados mostram que é possível conciliar as duas metas principais assumidas pelo Brasil no acordo de Paris: a preservação de ambientes naturais, notadamente a Amazônia, e o aumento na produção de energia renovável”, disse Marcos Buckeridge, professor do IB-USP e um dos autores do artigo, à Agência FAPESP.

“O estudo mostra o valor da coragem do Brasil ao inventar o etanol como biocombustível e de implantá-lo como solução para todo o país. Esse potencial de expansão da cana não faria sentido se não tivéssemos a agricultura e a indústria funcionando e indica que devemos nos concentrar fortemente na ciência e tecnologia da cana nos próximos anos. Temos que terminar o trabalho que começamos, que é o etanol de segunda geração”, disse.

Solução escalável

Os autores do estudo destacam que o etanol de cana-de-açúcar fornece uma solução escalável de curto prazo para reduzir as emissões de CO2 do setor de transporte global.

Segundo eles, a produção de etanol à base de cana no Brasil hoje é muito mais eficiente do que a produção de etanol de milho e gera apenas 14% das emissões de dióxido de carbono do petróleo. Além disso, as emissões de CO2 resultantes da mudança de uso do solo para cultivo da cana são compensadas em apenas dois a oito anos, ressaltaram.

“Ser escalável com rapidez é fundamental, pois é disso que precisamos para acelerar as respostas da sociedade às mudanças climáticas. Tudo indica que passaremos do aumento de 1,5 ºC já em 2030. Faltam poucos anos e o etanol brasileiro poderá ser de grande ajuda para o planeta”, disse Buckeridge.

O artigo Brazilian sugarcane ethanol as an expandable green alternative to crude oil use (doi: 10.1038/nclimate3410), de Deepak Jaiswal, Amanda P. De Souza, Søren Larsen, David S. LeBauer, Fernando E. Miguez, Gerd Sparovek, Germán Bollero, Marcos S. Buckeridge e Stephen P. Long, pode ser lido em www.nature.com/articles/nclimate3410
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FGV. IBRE. 01-Nov-2017. Confiança Empresarial cresce e atinge maior nível desde julho de 2014

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) avançou 2,6 pontos em outubro, para 90,3 pontos1, o maior nível desde julho de 2014 (91,3 pontos).

“A recuperação da confiança empresarial ganhou consistência nos últimos meses com o avanço mais expressivo dos indicadores da situação atual, refletindo uma migração de respostas desfavoráveis para as que denotam um quadro de normalidade. Em relação ao futuro, o pessimismo começa a dar lugar a um otimismo moderado, exemplificado pelo comportamento do indicador de emprego, que registra, pela primeira vez desde novembro de 2014, mais empresas prevendo aumento que redução do total de pessoal ocupado nos meses seguintes”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-E) avançou mais que o Índice de Expectativas (IE-E) pelo terceiro mês seguido, reduzindo a distância entre os dois indicadores para 10,9 pontos. O ISA-E avançou 2,6 pontos, para 86,1 pontos, o maior desde dezembro de 2014 (86,8). O IE-E subiu 1,5 ponto, para 97,0, o maior nível desde março de 2014 (97,2).

A confiança avançou em todos os setores no mês. A maior contribuição para a alta do ICE foi dada pela Indústria (0,9 ponto) e pelo Setor de Serviços (0,9 ponto), seguidos pelo Comércio (0,7 ponto) e pela Construção (0,1 ponto).

O indicador de ímpeto de contratações avançou 1,8 ponto percentual (sem padronização) em outubro, alcançando 101,8 pontos, sinalizando haver mais empresas prevendo aumento que redução do quadro de pessoal nos próximos meses, algo que não ocorria desde novembro de 2014. A maior contribuição para a alta na margem foi dada pelo Comércio (1,0 ponto), seguida por Serviços (0,7 ponto) e pela Construção (0,2 ponto). No mês, a Indústria contribuiu negativamente com 0,1 ponto.

Difusão da alta da confiança entre os segmentos
Em outubro, a confiança aumentou em 63% dos 49 segmentos pesquisados pela FGV IBRE para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 64% do total.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF1015F76F65DAE1B70

FGV. IBRE. 01-Nov-2017. Inflação pelo IPC-S avança na última semana de outubro

 O IPC-S de 31 de outubro de 2017 apresentou variação de 0,33%1, 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,64%, no ano e, 3,15%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,40% para 0,70%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,38% para 3,37%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Comunicação (0,41% para 0,55%), Transportes (0,04% para 0,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,42%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: mensalidade para tv por assinatura (0,12% para 0,47%), tarifa de ônibus urbano (-0,82% para -0,36%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,04% para 0,10%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,12%), Vestuário (0,29% para 0,05%), Despesas Diversas (0,56% para 0,32%) e Alimentação (0,25% para 0,24%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: passagem aérea (1,51% para -6,88%), roupas femininas (0,60% para 0,17%), cigarros (1,25% para 1,02%) e frutas (0,52% para -0,09%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF1015F76E8D7634D43
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<31 15="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">FECOMÉRCIO. 01/11/2017. Intenção de consumo das famílias atinge 80,3 pontos em outubro, a maior pontuação desde junho de 2015. Segundo pesquisa da Entidade, o subíndice Perspectiva de consumo foi o destaque do mês de outubro, com alta mensal de 7,9% e anual de 19,8%. Desde fevereiro o ICF vem oscilando entre 77 e 79 pontos, e agora passa a linha dos 80 pontos, um bom termômetro para os empresários do setor

Menos pessimistas, a maioria dos paulistanos está mais segura no seu emprego do que no mesmo período de 2016, fazendo com que voltem a consumir. É o que revela o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que subiu novamente em outubro ao atingir 80,3 pontos, 1,7% superior aos 79 pontos registrados em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 9,2%, quando o ICF se situava em 73,5 pontos. Desde fevereiro o ICF vem oscilando entre 77 e 79 pontos, e agora passa a linha dos 80 pontos, um bom termômetro para os empresários do setor - que se programam para as vendas de Natal, principal data do varejo.
O ICF é apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa insatisfação e acima de 100, satisfação, em relação às condições de consumo.
O destaque de outubro foi o item Perspectiva de consumo, que apresentou uma alta anual de 19,8% e atingiu a maior pontuação desde abril de 2015. Em outubro, o item passou dos 75,6 para os 81,5 pontos, alta mensal de 7,9%. A pesquisa mostra que 26% dos paulistanos disseram que o consumo da sua família e da população em geral tende a ser maior nos próximos meses, enquanto que em outubro do ano passado, esse porcentual era de 20%.
Além do Perspectiva de consumo, dos sete itens analisados pelo ICF, outros quatro também registraram pontuações superiores às de setembro. O item Emprego atual teve alta de 1,3%, passando dos 101,7 pontos em setembro para os 103,1 pontos neste mês e atingindo o maior patamar desde junho de 2015, quando apontava 106 pontos. Os dados de Perspectiva profissional apresentaram uma redução de 1,1% no contraponto mensal, registrando 101,6 pontos em outubro ante os 102,7 em setembro. Contudo, o item ainda está na área de satisfação, ou seja, acima dos 100 pontos.
Segundo a FecomercioSP, mais segurança no emprego aliado a uma taxa de juros mais baixa proporcionam ao consumidor melhores condições de aquisição de bens duráveis. O item Momento para duráveis avançou 1,9% na comparação mensal, passando de 54,5 pontos em setembro para 55,6 pontos em outubro.  No mesmo mês do ano passado, o porcentual de entrevistados que consideravam um mau momento para compras de bens duráveis era de 74%, enquanto nesta pesquisa passou para 70%.
O Nível de consumo atual subiu 1,9% na comparação com setembro, passando de 51,2 para 52,2 pontos. No contraponto anual, cresceu 28,5%, já que em outubro de 2016, registrava 40,6 pontos. Contudo, 59% das famílias da capital paulista afirmaram comprar menos do que em relação há um ano, redução de 8 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado.
O item Acesso ao crédito mostrou crescimento mensal de 1,4%, atingindo 78,2 pontos. É a quarta elevação seguida que sinaliza mais facilidade dos cidadãos da capital paulista em conseguir financiamento para compras a prazo. No período de 12 meses, houve aumento de cinco 5 pontos percentuais, de 22% para os atuais 27%, dos entrevistados que disseram estar mais fácil contrair crédito.
A Renda atual dos entrevistados ficou estável em outubro, mantendo os 89,8 pontos de setembro, mas no contraponto anual houve elevação de 10,3%.
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias com renda abaixo de dez salários teve alta de 1,7% na comparação com setembro, atingindo 78,5 pontos. O índice das famílias com renda superior a esse montante teve alta mensal de 1,6% em outubro, registrando 85,5 pontos. As elevações anuais foram de 8,6% e 11%, respectivamente.
A Federação ressalta que, de acordo com os dados do Caged na cidade de São Paulo, houve geração de quase 9 mil vagas entre janeiro e agosto deste ano. A melhora no mercado de trabalho permite o aumento das condições de consumo.  Além disso, a inflação na RMSP, segundo o IBGE, está em 2,8% no acumulado de 12 meses, e o grupo específico de Alimentos e bebidas, o mais importante no orçamento das famílias, apresentou deflação de 1,8%. Esse é um ponto importante que com menor pressão de preços dá um alívio ao orçamento doméstico. Assim, a alta no ICF de outubro é ainda mais importante porque está próximo ao período de Natal.

MDIC. 31 de Outubro de 2017. Marcos Pereira discute acordo de livre comércio Mercosul-UE com delegação do Parlamento Europeu. Próxima rodada de negociações será em Brasília, entre os dias 6 e 10 de novembro

Brasília (31 de outubro) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, recebeu nesta terça-feira delegação do Parlamento Europeu para as relações com o Brasil e com o Mercosul. Durante o encontro, o ministro e os deputados de sete países trataram dos próximos passos para a conclusão do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, que deve estar finalizado, no nível político, até dezembro deste ano.

“Sabemos do significado geopolítico deste acordo para ambos os blocos. São 250 milhões de consumidores, a indústria brasileira está ciente que será um desafio e apoia a celebração do acordo”, disse Marcos Pereira.

Os deputados Fernando Ruas, presidente da delegação para as relações com o Brasil, e Francisco Assis, presidente da delegação para as relações com o Mercosul, destacaram que do lado europeu há grande interesse e empenho na conclusão do acordo. “A maior parte dos estados membros estão interessados”, garantiu Assis.

Entre os 14 parlamentares da delegação em visita ao Brasil a expectativa também é positiva, apesar de as negociações ainda dependerem de alinhamento em setores como o agrícola.

Mais cedo os parlamentares se reuniram com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para discutir o tema. Os parlamentares também defenderam a inclusão das pequenas e médias empresas no rol de debates, de forma a estimular o desenvolvimento regional, e também avanços na área de patentes e propriedade intelectual.

Para o deputado português Carlos Zorrinho, o acordo deve colocar o Brasil diante do desafio de entrar na indústria 4.0. “É por isso que estamos liderando uma discussão com o setor privado e as universidades sobre qual será a indústria do futuro”, acrescentou o ministro Marcos Pereira. “Queremos que o acordo seja o mais ambicioso possível”, afirmou.

A próxima rodada de negociações será em Brasília, entre os dias 6 e 10 de novembro. A última etapa ocorreu no início deste mês, quando as partes fizeram reuniões dos grupos de Acesso a Mercados, Regras de Origem, Barreiras Técnicas, Sanitárias e Fitossanitárias, Defesa Comercial, Solução de Controvérsias, Compras Governamentais, Serviços e Desenvolvimento Sustentável.

MAPA. 31/10/2017. Comércio Internacional. O Brasil tem atendido solicitações que facilitam o Acordo Mercosul e UE. Blairo Maggi disse a parlamentares europeus que foram liberadas as importações de carne de coelho e de suínos, produtos lácteos, pescados e peras. Maggi garantiu que os produtos brasileiros têm qualidade e que o sistema de fiscalização brasileiro é robusto

O Brasil tem atendido demandas dos europeus que facilitam o Acordo entre o Mercosul e a União Europeia, disse nesta terça-feira (31), o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) a parlamentares que recebeu em reunião, representando os dois blocos econômicos. “Da nossa parte, temos todo o interesse de que o acordo ande e seja bom para os dois lados”, disse o ministro, que solicitou aos europeus o atendimento de reivindicações apresentadas pelo Brasil.

O ministro lembrou que, após a visita que fez ao parlamento da UE, em janeiro deste ano, muitas reivindicações foram contempladas pelo governo brasileiro. Por exemplo, a liberação para a entrada de carne de coelho da Espanha, peras da Bélgica, produtos lácteos e carne suína dos Países Baixos e pescados de Portugal.

Apesar de ainda haver impasses e pendências, os representantes europeus asseguraram que a maioria dos deputados tem interesse em fechar acordo com o Mercosul. Uma das discussões em curso está relacionada à aprovação de indicações geográficas em produtos similares produzidos na América do Sul e Europa e que se encontram em consulta pública.

Os deputados europeus pediram ao ministro Blairo Maggi informações sobre questões fitossanitárias e receberam a garantia de que os produtos brasileiros têm qualidade e que o sistema de fiscalização brasileiro é robusto. Maggi lembrou que na operação Carne Fraca houve falha de comunicação e, por isso, produtos brasileiros geraram questionamentos, mas acredita que isso esteja superado. “Houve comunicação errada”, explicou o ministro, acrescentando que “distorções trouxeram problemas. Mas, muito rapidamente, houve a compreensão de que havia exageros na divulgação”.

Maggi observou que após o episódio da Carne Fraca, países compradores passaram fiscalizar 100% dos containers de carnes exportados e que não foram encontradas inconformidades nos produtos.

Os parlamentares europeus impressionaram-se com números apresentados pelo ministro Blairo Maggi em relação à questão ambiental. De acordo com dados da Embrapa Monitoramento por Satélite, a partir do Cadastro Ambiental Rural (CAR), atualizados em 2017, e confrontados com outras fontes disponíveis, 66,3% do território nacional está coberto de vegetação nativa.

MAPA. 31/10/2017. Exportações. Brasil já recuperou mercados de carne, garante Blairo Maggi. O ministro da Agricultura participou de audiência na Câmara para falar sobre desdobramentos da Operação Carne Fraca. Ministro disse que não há mais nonmeações políticas em superintendências

Em audiência na Comissão de Fiscalização da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (31), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, garantiu que "tudo que o Brasil perdeu com a operação Carne Fraca já conseguiu recuperar". O ministro foi convidado para falar sobre as consequências da operação para as exportações brasileiras e as providências adotadas para evitar novos problemas na fiscalização.

De acordo com o ministro Blairo Maggi, dos 93 países para os quais o Brasil exporta apenas quatro mercados que têm participação menor no conjunto de importadores continuam fechados. Dos que estão comprando carne brasileira, 33 estão com o comércio regular e 56 mantém inspeção reforçada.

O ministro revelou ainda que vem sendo estudadas mudanças no sistema de fiscalização que visam acompanhar o crescimento do setor e a necessidade de modernização. Enumerou ainda modificicações já feitas, como o fim de nomeações políticas nas superintendências estaduais do Mapa, o que está em vigor desde maio. Sobre os estudos na área de inspeção, todas as partes envolvidas no processo estão sendo ouvidas, afirmou. “Não vamos fazer nada sem conversar com os servidores e representantes do setor produtivo", observou.
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IPEA. 31/10/2017. Livro atualiza debate sobre a evolução e o perfil das cadeias globais de valor. Obra que também analisa as características da inserção do Brasil nessas cadeias foi lançada pelo Ipea, em Brasília, nesta terça-feira, 31

Expor os desafios e propor alternativas para promover a inserção do Brasil na economia mundial são alguns dos objetivos do livro Cadeias Globais de Valor, Políticas Públicas e Desenvolvimento, que já está disponível no Portal Ipea. A obra gira em torno das cadeias globais de valor (CGVs) – atividades que compõem o processo de produção de bens e serviços e que podem ser “fatiadas” e dispersas pelo planeta. Desse modo, cada etapa é realizada em um local diferente e, muitas vezes, por várias empresas.

Essa rede internacional de produção se dá, além da fragmentação das cadeias produtivas, pela integração financeira dos países e também pela relevância cada vez maior do setor de serviços no comércio internacional. Em vista disso, nota-se a crescente interdependência entre as economias. A publicação foi organizada pelos técnicos de planejamento e pesquisa Ivan Tiago Machado Oliveira, Flávio Lyrio Carneiro e Edison Benedito da Silva Filho, todos da Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea (Dinte).

O diretor da Dinte, Sergio Florencio, explicou: “O estudo é parte de um projeto do Ipea denominado Desafios da Nação, cujo objetivo principal é avaliar as medidas necessárias e realistas para promover uma maior abertura da economia e superar a fase de isolamento comercial que caracterizou o período de 2003 a 2015”.

Panorama brasileiro

Segundo o livro, o Brasil, durante a trajetória de inserção econômica internacional, deu pouca atenção à eficiência produtiva doméstica e à competitividade das empresas nacionais no exterior. Entretanto, finalmente o país se dispôs a integrar-se mais à economia global, de modo que o comércio internacional e o investimento estrangeiro passaram a ser considerados uns dos pilares para retomada do crescimento econômico sustentável.

O Brasil ainda é considerado, no entanto, uma das economias mais fechadas do mundo, que participa pouco das CGVs e com bens de baixo valor agregado, o que custa muito em termos de perspectivas econômicas. Ademais, o país passa por uma profunda crise na indústria e necessita de políticas públicas que retomem o vigor da produção nacional.

Desse modo, o livro surge um meio de propor mudanças na legislação. “A grande contribuição da publicação é apontar quais políticas públicas são importantes para o país adotar, a fim de avançar nas cadeias globais de valor”, comentou o presidente do Ipea, Ernesto Lozardo.

Com vistas ao crescimento econômico do país, o livro constata que “os desafios para melhorar a qualidade da inserção externa do Brasil nas cadeias globais passam por melhorar o planejamento das políticas”. Além disso, as ineficiências de infraestrutura, tributárias e a burocracia precisam ser eliminadas, a fim de que as condições básicas de competitividade sejam garantidas, bem como é necessário um regime macroeconômico progressista, com taxa de câmbio competitiva e políticas fiscais que incentivem o investimento e o consumo.

Um dos organizadores do livro, Ivan Oliveira, comentou a importância de o Brasil adotar as CGVs: “O país não pode ficar mais para trás e olhando para si mesmo. É preciso olhar para o futuro, o que significa aumentar a produtividade. E para aumentar a produtividade é imprescindível que haja a inserção internacional em cadeias globais de valor”.

Livro “Cadeias Globais de Valor, Políticas Públicas e Desenvolvimento”: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/171011_cadeias_globais.pdf


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LGCJ.: