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November 21, 2017

US ECONOMICS


DoC. BEA. November 21, 2017. Gross Domestic Product by State: Second Quarter 2017. Mining Led Growth Across Southwestern States in the Second Quarter

Real gross domestic product (GDP) increased in 48 states and the District of Columbia in the second quarter of 2017, according to statistics on the geographic breakout of GDP released today by the U.S. Bureau of Economic Analysis. Real GDP by state growth in the second quarter ranged from 8.3 percent in North Dakota to -0.7 percent in Iowa (table 1).

Map of US

Nationally, mining increased 28.6 percent and was the leading contributor to growth for the nation and in the three fastest-growing states of North Dakota, Wyoming and Texas in the second quarter (table 2). Mining contributed to growth in 49 states led by increases in oil and natural gas production.

By contrast, agriculture, forestry, fishing, and hunting decreased 10.6 percent and subtracted from growth in 25 states, including every state in the Plains region, which experienced high levels of crop production in 2016. This industry was the leading contributor to the decreases in real GDP in Iowa and South Dakota–the only two states to decrease in the second quarter.

Other Highlights

In addition to mining; professional, scientific, and technical services; health care and social assistance; retail trade; and information services were the leading contributors to U.S. economic growth in the second quarter.

Professional, scientific, and technical services increased 5.1 percent nationally–the seventeenth consecutive quarter of growth. This industry contributed to growth in every state and the District of Columbia. It includes activities such as legal, accounting, engineering, and computer services.
Health care and social assistance increased 4.7 percent nationally. This industry contributed to growth in 49 states and the District of Columbia.
Retail trade increased 5.6 percent, rebounding from a decrease in the first quarter, and contributed to growth in 49 states and the District of Columbia.
Information services increased 7.0 percent in the second quarter and contributed to growth in 46 states and the District of Columbia.

FULL DOCUMENT: https://www.bea.gov/newsreleases/regional/gdp_state/2017/pdf/qgsp1117.pdf

FED. AGÊNCIA ESTADO. 21/11/2017. 'Fed pode subir juro com corte de impostos', diz Barry Eichengreen
Ricardo Leopoldo, enviado especial

São Francisco, 21 - O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode adotar um ciclo de alta de juros maior do que três ou quatro elevações previstas pelo mercados financeiros para 2018, caso seja aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos um programa de corte de impostos, que ocorreria no pior momento, quando a economia do país se aproxima do pleno emprego, comentou o professor Barry Eichengreen, da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Em entrevista exclusiva ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), ele apontou que tal fato o deixa "preocupado", porque o nível de atividade hoje da economia americana não tem folgas e isso pode provocar alta de salários, aumento da inflação e do ritmo dos Fed Funds. "E uma política fiscal expansionista será acompanhada por uma política monetária mais contracionista, que poderá criar uma bolha nos mercados financeiros nos EUA e causar problemas para países emergentes." A seguir, os principais trechos da entrevista.

Como o sr. avalia a evolução da economia dos EUA?

Está relativamente saudável porque o crescimento continua em bom ritmo e a taxa de desemprego deve continuar diminuindo e atingir níveis baixos, se nada significativo ocorrer. A economia está próxima do pleno emprego. E isso deixa-me preocupado.

Por quê?

Por causa da chance de ocorrer um programa de corte de gastos do governo dos EUA no pior momento, porque a economia está próxima do pleno emprego. Eu penso que isso poderá expandir o déficit comercial, apreciar o dólar, e o presidente Donald Trump ficará insatisfeito. Tudo isso pode levar seu governo a responder com o início de uma batalha com o Fed, que poderá responsabilizá-lo pelo dólar mais forte. O presidente pode brigar com governos de outros países, pelo aumento do déficit comercial americano e com outros bancos centrais, pois poderá culpá-los pelo vigor do dólar ante outras divisas. Eu penso que há riscos.

O sr. está dizendo que com a aprovação da reforma tributária, há riscos de a inflação subir com vigor com o aquecimento do nível de atividade, levando o Fed a acelerar o ritmo de alta de juros em 2018?

Exato. Há dois fatores que elevam as chances de aumento do ritmo de altas de juros no próximo ano. O primeiro é o corte de gastos, o que eu não chamaria de reforma tributária. O segundo é o fato de que como estamos nos aproximando do pleno emprego, os salários tendem a acelerar de forma significativa. Talvez a taxa de desemprego ficará abaixo de 4%, mas não pode cair para sempre. O risco do corte de impostos e de elevação de salários é o de provocar uma velocidade mais rápida de elevação de juros pelo Fed. Os mercados esperam três ou quatro altas de 0,25 ponto porcentual no próximo ano, mas podem estar subestimando quanto os Fed Funds podem subir em 2018.

Caso o Fed adote um ciclo de maiores altas de juros no próximo ano, tal fato poderá causar excessiva volatilidade nos mercados financeiros globais?

O que podemos dizer com certeza é que a atual baixa volatilidade dos mercados financeiros não é eterna. Não sabemos quando a volatilidade vai subir, nem qual será o fator que deflagrará esse processo, mas esse fator pode ser o movimento de alta de juros pelo Fed. Um outro elemento que poderia seria uma desaceleração mais dramática da China.

Num contexto de aceleração de alta de juros pelo Fed e reação negativa dos mercados, a economia dos EUA poderia na sequência ingressar num processo de recessão?

A economia está indo bem no momento e penso que rápidas mudanças de políticas podem mudar essa condição, é claro. Quando digo que agora é o pior momento para realizar uma política fiscal expansionista é porque não há folga no nível de atividade dos EUA. E uma política fiscal expansionista será acompanhada por uma política monetária mais contracionista que poderá criar uma bolha nos mercados financeiros nos EUA e causar problemas para os emergentes.

Quais problemas?

Como o que vimos em 2013, com o Taper Tantrum (Naquele ano, o então presidente do Fed Ben Bernanke sugeriu que o Fed começasse a reduzir um programa de compras de títulos para estimular a economia, com isso os juros dos títulos deram um salto).

Quais o sr. avalia a política comercial do governo Trump?

São alarmantes. Por exemplo: se essas políticas fortalecerem o dólar, como nos anos 80, quando o presidente Ronald Reagan e o presidente do Fed Paul Volcker adotaram um conjunto de medidas semelhantes, o dólar mais forte ampliou o déficit comercial. Se isso ocorrer novamente, vai antagonizar com o presidente Trump. Nesse cenário, ele pode responsabilizar outros países, culpando nações que exportam mercadorias tangíveis, como aço e aviões, produtos que o Brasil vende. Há um risco para o Brasil de adoção de ações contrárias a suas exportações, como medidas antidumping.

Quanto o sr. imagina que os EUA poderão crescer em 2018?

O que o FMI está projetando para o país no próximo ano, uma taxa ao redor de 2,5%, é provavelmente otimista se o corte de impostos for aprovado e se o Fed subir os juros com maior rapidez. Um número razoável de crescimento seria inferior a 2,5%.


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ORGANISMS


THE WORLD BANK. The World Bank In Brazil. Brazil's economic and social progress between 2003 and 2014 lifted 29 million people out of poverty and inequality dropped significantly. To achieve higher growth in the medium-term, raising productivity and competitiveness is the crucial challenge for Brazil.


OVERVIEW

LENDING

Brazil: Commitments by Fiscal Year (in millions of dollars)*

3,0762,023595800732013201420152016201701000200030004000
*Amounts include IBRD and IDA commitments

Brazil's economic and social progress between 2003 and 2014 lifted 29 million people out of poverty and inequality dropped significantly (the Gini coefficient fell by 6.6 percentage points in the same period, from 58.1 down to 51.5). The income level of the poorest 40% of the population rose, on average, 7.1% (in real terms) between 2003 and 2014, compared to a 4.4% income growth for the population as a whole. However, the rate of reduction of poverty and inequality appears to have stagnated since 2015.

Brazil is currently going through a deep recession. The country's growth rate has decelerated steadily since the beginning of this decade, from an average annual growth of 4.5% between 2006 and 2010 to 2.1% between 2011 and 2014. GDP contracted by 3.8% in 2015, and is expected to fall at least 3% more in 2016. The economic crisis, as a result of the fall in commodity prices and an inability to make the necessary policy adjustments, - coupled with the political crisis faced by the country - has contributed to undermining the confidence of consumers and investors.

The realignment of regulated prices combined with the pass-through of exchange rate depreciation have caused an inflation peak in 2015 (with an inflation rate of 10.7% in December), exceeding the upper limit of the government’s target band (4.5 ± 2%), despite a tight monetary policy and high real interest rates. The inflation rate of administered prices has been decelerating and will contribute to the moderate slowdown expected in 2016. Overall inflation is still expected to end the year at over 7%, above the target ceiling.

Following the impeachment of President Dilma Rousseff on August 31st (2016), former Vice President Michel Temer took office as the new President of Brazil. He announced that his government would pursue several fiscal adjustment measures and a reform agenda to reestablish confidence and to restore a favorable investment environment. However, implementation of the reform program has proven difficult and faces opposition in Congress.

Fiscal adjustment is undermined by budget rigidities and a difficult political environment. Less than 15% of expenditure in Brazil is discretionary. Most public spending is rigidly determined (by rules in the Constitution or other legislation) and cannot legally be reduced. Budget rigidities and pension liabilities have imposed significant burdens on subnational governments, some of which have had to delay payments and may face the risk of insolvency.

The crisis has led to significant adjustments in the balance of payments current account. By July 2016, the current account deficit had dropped to 1.6% of GDP - in comparison with 4.3% in 2014 – mainly in response to the contraction of the GDP (as well as a moderate devaluation in the real exchange rate). Foreign direct investment accounted for 4.2% of the GDP 2015, thus funding 132% of the current account deficit. Brazil had an ample level of reserves of US$ 358 billion - or 18 months of imports - at the end of 2015.

Brazil’s medium-term outlook will depend on the success of the current adjustments and the enactment of growth-enhancing reforms. Raising productivity and competitiveness is the main challenge for the country to achieve higher growth in the medium-term. With the recession of growth drivers over the past decade — credit-fueled consumption, labor expansion and the commodity boom — growth will need to be based on higher investment and productivity gains.

Despite the achievements in poverty reduction over the last decade, inequality remains at high levels. After achieving universal coverage in primary education, Brazil is now struggling to improve the quality and outcomes of the system, especially at the lower and upper secondary levels.

Great progress has also been achieved in reducing deforestation in the rainforest and other sensitive biomes. However, the country still faces major development challenges - especially in finding ways to combine the benefits of agricultural growth, environmental protection and sustainable development.

Brazil played a key role in formulating the climate framework for the 2015 COP 21 and has ratified the Paris Agreement. The country has once again demonstrated its leadership role in international negotiations on climate change, showcased by significant contributions to climate change mitigation within its borders. Brazil has voluntarily committed to reducing its greenhouse gas emissions between 36.1% and 38.9% by 2020 - and it will likely reach that objective sooner.


STRATEGY

The World Bank’s mission is to help Brazil secure long-term sustainable growth and provide development opportunities for its population. US$ 9.6 billion in new IBRD lending were approved under the Bank's 2012-2015 Partnership Strategy.

In 2016, the World Bank launched the Brazil Systematic Country Diagnostic (SCD), identifying the main challenges Brazil would have to face in order to achieve inclusive and sustainable growth.

Based on the SCD findings and the feedback during its dissemination, a new Country Partnership Framework (CPF) is under preparation. The CPF will also be put for ample consultation during the first semester of 2017.

Some of the main issues that will be considered are:

(i) Pro poor fiscal adjustment;
(ii) Public sector governance weaknesses and institutional fragmentation;
(iii) Reform of the financial sector;
(iv) Competitiveness and productivity agenda; and
(v) The green growth path.

Throughout the 2012-2015 Partnership Strategy the Bank’s main lending focus has been subnational entities (states and large municipalities) and Brazil's Northeast and North, the country's poorest regions.

In FY14/15, the International Bank for Reconstruction and Development (IBRD) lent a total of US$ 2.5 billion in the country. In FY16 lending slowed down to US$758 million on account of the economic crisis and the adjustment to the new government’s stance on external borrowing. In September 2016 there were 43 active projects and also a very strong and diversified knowledge program.

Social Inclusion

Projects financed by the Bank include support for the highly effective Bolsa Família conditional cash transfer program, which covers 12.7 million families (nearly 50 million people). Bolsa Família ranks among the most effective social protection programs in the world, having contributed to the reduction of extreme poverty.

The list of active projects also includes several actions to promote sustainable rural development in the Northeast, as well as projects in the fields of health, education and water resources. The US$ 200 million project "Pillars of Growth and Social Inclusion in Piauí", approved in December 2015, is an example of a multi-sectoral project that promotes the social inclusion of the rural poor in the state of Piauí through actions put in place to expand and enhance services in the fields of education, health, and agriculture and water resources.

The World Bank has has been working alongside the Brazilian government to facilitate actions against the Zika virus. The bank's health team monitors the situation from an epidemiological standpoint and is supporting the preparation of proposals to combat the disease at the state and federal levels, in partnership with the Ministry of Health and the Health Secretariats of the affected states.

In order to disseminate experiences and good practices, the Brazil Learning Initiative for a World Without Poverty (WWP) is part of a global effort to systematically capture knowledge about the implementation and results of government programs – an approach referred to as ‘Science of Delivery’ – and disseminate experiences both domestically and internationally. It is a partnership between the World Bank, the International Policy Centre for Inclusive Growth (IPC-IG), the United Nations Development Program (UNDP), the Institute for Applied Economic Research (IPEA) and the Ministry of Social Development (MDS).

Governance

The World Bank plays an active role in helping states and municipalities implement results-oriented management practices. Examples include:

Natural Resource Management

Few countries have ecosystems as rich, diverse and important to people's wellbeing as Brazil. The country is home to one-third of the world’s tropical forests, 20 percent of the world’s fresh water and the Cerrado, a tropical savanna with the highest level of biodiversity in the world. A significant part of Brazil’s economy relies on the use of natural resources. Moreover, Brazil’s forests are enormous carbon sinks and an important asset to maintain the global climate in balance.

However, Brazil has been suffering with increasingly frequent extreme weather events - such as floods and droughts - which are rising the country's vulnerability to natural disasters and disproportionately threatening the livelihoods of the poor.

The World Bank's support to sustainable development in Brazil is directed at improving the quality of life through integrated approaches to rural development, better local services in both urban and rural areas, and by contributing to the efficient management of Brazil’s natural assets.

Gender                         

The active promotion of gender equality is an essential component of the World Bank's strategy in Brazil, and has expanded considerably since 2010. In more than 14 states, World Bank Group projects incorporate important Gender components such as actions against domestic violence and the promotion of economic inclusion, improved health services, and/or the reduction of teen pregnancy. 


RESULTS

Brazil’s project portfolio spans several areas of the economy, civil society, and the environment and has had significant positive impacts on people's lives, especially, the most vulnerable.

The Bolsa Família Program has received technical and financial support from the World Bank since the program’s inception in 2003. The program has contributed directly to reducing poverty and improving health and education indicators, and is also an important platform for other social programs.

Upholding their commitment to help improve the quality of life of the rural poor, World Bank rural development projects contain water resources management components, such as the Pernambuco Sustainable Water Project, targeted at the populations of the Capibaribe River and the Recife metropolitan region. The World Bank has also provided technical assistance in formulating the country's First Drought Monitor, a tool that allows the nine states of the semiarid region to manage the phenomenon, thus mitigating the social and economic impacts of droughts.

Health and Education

In health, a number of initiatives supported by the Bank have increased access to health services for those most in need, including the Sector Wide Approach (SWAP) for Paraná Multi-Sector Development Project, which aims to improve the “maternal and child”  and “emergency” healthcare networks. The most impressive result verified was the reduction of the Maternal Mortality Ratio (MMR) that decreased from 63.8% in 2010 to 37.5% in 2015, but the two government programs supported in the health sector that cover maternal health and emergency services have also made significant indirect achievements: the number of neonatal intensive care beds increased from 268 to 1714;  and the percentage of pregnant women identified with high risk of complications referred by primary care units to a hospital that is part of the "Rede Mãe Paranaense", the state maternal and child healthcare network, is 99%, well above the final target of 50%.

Another example is the Integrated Health and Water Management Project, which is providing a set of multi-sectoral interventions to the populations of 10 municipalities with increased access to clean water and sanitation and help improve the quality of neonatal care in 25 hospitals in the state of Bahia, in the northeast of Brazil.

Maternal and child healthcare also receives special attention from the World Bank in Rio Grande do Norte. The "Rio Grande do Norte: Regional Development and Governance Project" have improved healthcare services for women and children by increasing the number of Maternities and beds for newborns which are functional, improving the capacity of urgent and emergency healthcare units in the state, building a new Hospital focused on women Healthcare, and improving the capacity of diagnosis for many diseases with two new Laboratories.

In keeping with the changes in the country's health profile, the World Bank has promoted health projects targeting chronic diseases, such as the "Piauí: Pillars of Growth and Social Inclusion Project", increasing access to diagnostics and specialized care, with more than 5 new centers on treatment covering half of the population of the state; and the "Piauí: Social and productive inclusion Project", that aimed at combating neglected diseases such as Leprosy, Chagas, Geo-helminthiasis, Leishmaniosis and tuberculosis.

Agriculture

The Bank’s programs in agriculture provide assistance that focusses on improving opportunities and livelihoods of family farmers. Innovative projects empower local communities in the poor regions of the Northeast and other parts of the country to invest in improved technologies, to organize themselves in producer associations and bring their products to market. For example, the Santa Catarina Rural Program has helped in the formation of productive alliances, the strengthening of rural extension services and the adoption of numerous practices that intensify production while strengthening their climate resilience.

Environment

In recent years, Brazil has improved its environmental legislation and several initiatives were put in place to combat climate change, which has led to significant emission reductions. The Amazon Region Protected Areas Program  (ARPA) encompasses 60 million hectares of protected areas and the estimated impact of ARPA alone will prevent the emission of 430 million tons of carbon by 2030. Another example is the Marine Protected Areas Program – a pioneer initiative that is expected to triple marine protected areas along Brazil's coast.

DATAhttps://data.worldbank.org/country/brazil

THE WORLD BANK. 2017/07/13. Brazil - Country partnership framework for the period FY18 - FY23. ABSTRACT

The country partnership framework (CPF) for Brazil covers the six-year period from FY18 to FY23.1 The CPF is aligned with the objectives of the country’s development strategy as outlined in the Brazil growth strategy presented by the authorities and is rooted in the findings and recommendations of the World Bank Group (WBG) systematic country diagnostic (SCD) for Brazil, which contains an analysis of key constraints for inclusive and sustainable growth. The CPF supports the country in making further progress on the WBG twin goals of eliminating extreme poverty and boosting shared prosperity through a program that focuses on creating the conditions for faster job growth. The CPF reflects the priorities of the Brazilian authorities and the resources and capacity of the WBG to deliver against these priorities. The CPF is built around three focus areas: (i) fiscal consolidation and government effectiveness; (ii) private sector investment and productivity; and (iii) equitable and sustainable development. The CPF continues the strong focus on improved service delivery that was at the center of the previous strategy, including through the implementation of the large existing portfolio, but with a growing emphasis on new management models that promise to increase the efficiency and efficacy of the public sector in addition to safeguarding access for the poor.

FULL DOCUMENT: http://documents.worldbank.org/curated/en/148141498229092629/pdf/20170619-Brazil-CPF-draft-for-Board-with-CLR-Acknowledgement-Box-06202017.pdf

BANCO MUNDIAL. PORTAL G1. BLOG DO JOÃO BORGES. 21/11/2017. Banco Mundial sobre o Brasil: gastos além da conta, ineficientes e socialmente injustos. Banco Mundial lança relatório sobre eficiência e equidade do gasto público no Brasil

O Banco Mundial entregou na manhã desta terça-feira (21) aos ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) um relatório com diagnóstico detalhado sobre os gastos públicos no Brasil analisando oito áreas.
O documento avalia os gastos sobre três aspectos: o peso no Orçamento, a eficiência e a avaliação sobre o ponto de vista da justiça social. A conclusão não é favorável ao Brasil.
O relatório foi encomendado ao Banco Mundial pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, teve prosseguimento durante a gestão do sucessor, Nelson Barbosa.
O título é provocativo. Um Ajuste Justo: Uma Análise da Eficiência e da Equidade do Gasto Público no Brasil.
Analisa oito áreas do gasto público no Brasil, com diagnóstico detalhado de cada uma delas, levando-se em conta o peso no Orçamento, o grau de eficiência e, ponto importante, o quanto é socialmente justo. Ou injusto.
A conclusão é severa: no Brasil, os governos (federal, estaduais e municipais) gastam mais do que podem; os gastos são ineficientes, pois não cumprem plenamente seus objetivos; e, em muitos casos, de forma injusta, beneficiando os ricos em detrimento dos mais pobres.
Aponta que, nas últimas duas décadas, o gasto público no Brasil aumentou de forma “consistente”, colocando em risco a sustentabilidade fiscal do país. O déficit fiscal alcança 8% por cento do PIB, e a dívida saltou de 51,5% do PIB, em 2012, para 73% neste ano.
Alguns destaques do relatório:

  • Previdência: o estudo aponta que 35% dos subsídios beneficiam aqueles que estão entre os 20% mais ricos. E apenas 18% dos subsídios vão para os 40% mais pobres. Na aposentadoria do serviço público, a injustiça é ainda maior. O subsídio para os servidores federais custam o equivalente a 1,2% do PIB e, no caso dos servidores estaduais e municipais, mais 0,8% do PIB.
  • No caso do serviço público, conclusões incômodas. De acordo com o Banco Mundial, os servidores públicos federais ganham, em média, 67% a mais do que os trabalhadores da iniciativa privada. A diferença quando comparada com os servidores estaduais também é elevada: 30% a mais.

O problema no Brasil, comparando com outros países, não é o número de servidores, mas a remuneração incompatível com a capacidade de pagamento do estado. De acordo com o estudo, 83% dos servidores públicos integram o conjunto dos 20% mais ricos da população.

  • Educação: as despesas com o ensino médio e fundamental apresentam elevado grau de ineficiência e seria possível reduzir em 1% do PIB os gastos, mantendo o mesmo nível dos serviços prestados. O governo gasta 0,7% do PIB com as universidades federais. A universidade gratuita é também injusta: 65% dos alunos estão entre os 40% mais ricos. Aos mais pobres, que não conseguem ingressar na universidade pública, resta a opção do FIES. “Não existe um motivo claro que impeça a adoção do mesmo modelo para as universidades públicas”, afirma o estudo, sugerindo o fim da gratuidade na universidade pública, criando-se bolsas para quem não pode pagar.
  • As políticas de apoio às empresas consumiram 4,5% do PIB, em 2015, e, segundo o relatório, não há evidências de que tenham contribuído para o aumento da produtividade e geração de emprego. “Pelo contrário, tais programas provavelmente tiveram consequências negativas para a concorrência e a produtividade no Brasil”.
  • Na área de saúde, o Banco Mundial afirma que seria possível gastar 0,3% menos do PIB mantendo o mesmo nível dos serviços.
  • E uma economia de até R$ 35 bilhões em três anos poderia ser obtida com melhorias no sistema de licitação e compras governamentais, sem que para isso seja necessário mudar a legislação. Apenas mudando os métodos.

Somando tudo, o Banco Mundial conclui que o governo federal poderia economizar cerca de 7% do PIB com ações que aumentassem a eficácia dos gastos públicos, reduzisse os privilégios, focando o atendimento dos serviços nos segmentos mais pobres da população. Incluindo estados e municípios, o ganho fiscal, a economia, chegaria a 8,36% do PIB. O equivalente a mais ou menos R$ 500 bilhões por ano.

BANCO MUNDIAL. PORTAL G1. 21/11/2017. Pacotes de aposentadorias 'generosos' para servidores impactam contas públicas, avalia Banco Mundial. Instituição apresentou nesta terça-feira em Brasília estudo sobre os gastos públicos brasileiros. Documento cita salário alto de servidores públicos e sugere fim de universidade pública gratuita.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

Os servidores que entraram no setor público antes de 2003 foram "agraciados com pacotes de aposentadorias muito mais generosos", o que vai continuar a impactar as contas governamentais, gerando um "grande déficit", pelas próximas duas décadas. A conclusão está em um estudo do Banco Mundial (Bird) sobre os gastos públicos brasileiros, divulgado nesta terça-feira (21).
De forma geral, o documento analisa que, no Brasil, os governos (federal, estaduais e municipais) gastam mais do que podem; que os gastos são ineficientes, pois não cumprem plenamente seus objetivos; e que, em muitos casos, de forma injusta, beneficiam os ricos em detrimento dos mais pobres.
Quem entrou antes de 2003 na administração pública têm direito à integralidade e à paridade. Isso significa que o valor da aposentadoria deles equivale ao último salário e aumenta se a remuneração dos servidores de sua categoria na ativa é reajustada.
Já aqueles que ingressaram depois de 2003 e até 2013 têm direito ao benefício integral, ou seja, a uma aposentadoria calculada com base na média de 100% de suas contribuições.
O documento apresentado pelo Banco Mundial compara a despesa a aposentadoria de servidores no Brasil e em parte dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais industrializados do mundo e alguns emergentes.
De acordo com o Banco Mundial, esse gasto no Brasil é 'bem alta", chegando a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), e supera o de todos os países listados, entre eles Chile, México e Turquia (veja quatro abaixo).



Comparação internacional de despesas previdenciárias com servidores públicos (Foto: Reprodução de estudo do Banco Mundial) Comparação internacional de despesas previdenciárias com servidores públicos (Foto: Reprodução de estudo do Banco Mundial)
Comparação internacional de despesas previdenciárias com servidores públicos (Foto: Reprodução de estudo do Banco Mundial)
Sobre o sistema previdenciário brasileiro, o estudo do Banco Mundial acrescenta, que, aliadas aos gastos com o sistema previdenciário federal, as despesas totais com a Previdência, em nível federal, "comprometerão toda a despesa governamental prevista no âmbito do teto de gastos até 2030".

Reforma da Previdência

Pela proposta para reformar a Previdência Social, o governo quer equiparar as regras do setor público e do setor privado, instituir uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres, e manter uma regra de transição por 20 anos (durante os quais seria possível se aposentar abaixo da idade mínima).
De acordo com o governo, as novas regras valeriam tanto para trabalhadores do setor privado, atendidos pelo INSS, quanto para servidores públicos, que hoje contam com sistema próprio de previdência. O governo trabalha para aprovar a proposta no Congresso ainda em 2017.
"Existem estudo técnicos que mostram que cerca de 30% da desigualdade provém do padrão de gastos do setor público. Por exemplo: a Previdência Social, apenas, da maneira como está estruturada hoje, seria responsável por uma parcela importante dessa desigualdade social. A Previdência Social brasileira, de uma certa maneira, ajuda a concentrar renda", disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Para o titular do Planejamento, Dyogo Oliveira, o atual sistema previdenciário transfere renda dos mais pobres para os mais ricos. "Quem recebe um salário mínimo, se aposenta mais tarde e recebe menos. O sistema é injusto e precisa ser corrigido", declarou.
Ele lembrou que, atualmente, a Previdência Social concentra 57% das despesas totais, patamar bem superior ao de países que tiveram crises previdenciárias, como a Espanha e a Grécia.
"Esses países tiveram de fazer reformas duríssimas", observou OIiveira. Na Espanha, disse o ministro, as despesas previdenciárias concentram 22,9% dos gastos e, na Grécia, 28% - patamares bem menores do que no Brasil.

Salários de servidores

O relatório do Banco Mundial também cita o patamar de remuneração dos servidores públicos brasileiros. Os gastos com servidores são a segunda maior despesa obrigatória do governo, perdendo apenas para a Previdência Social.
O Banco Mundial diz que o setor público (governo, estados e municipios) paga, em média, salários aproximadamente 70% superiores (R$ 44.000 por ano) aos pagos pelo setor privado formal (R$ 26.000 por ano), e quase três vezes mais do que recebem os trabalhadores informais (R$ 16.000 por ano).
"O governo federal paga salários ainda mais altos: com base em dados de 2016, os militares brasileiros recebem, em média, mais do que o dobro do pago pelo setor privado (R$ 55.000 por ano), e os servidores federais civis ganham cinco vezes mais que trabalhadores do setor privado (R$130.000 por ano). A remuneração média por funcionário é excepcionalmente alta no Ministério Público Federal (R$ 205.000 por ano), no Poder Legislativo (R$ 216.000 por ano) e no Poder Judiciário (R$ 236.000 por ano", acrescenta.
O Banco Mundial conclui que o "prêmio salarial dos servidores públicos federais brasileiros é atípico para padrões internacionais, e o prêmio salarial dos servidores estaduais encontra-se entre os mais altos do mundo – muito acima dos níveis da OCDE".
O governo federal propôs recentemente novas regras salariais e de reestruturação de carreiras, com as quais o governo quer ecomizar R$ 70 bilhões em 10 anos. A expectativa do Planejamento é de que, com esse novo formato, cada servidor custe 70% a menos do que no modelo atual.
A proposta de reestruturação, que ainda tem de ser aprovada pelo Congresso Nacional, engloba salário inicial de R$ 5 mil para novos servidores e um plano de progressão de carreiras com 30 níveis (ao invés dos 13 atuais, o que faz com que o servidor demore mais para atingir o maior salário de sua função)

Reforma do ensino superior

No estudo sobre gastos públicos, o Banco Mundial também avalia que as despesas do governo com ensino superior são "ineficientes e regressivas" e propõe uma reforma, que, em seus cálculos, ajudaria a economizar 0,5% do PIB - algo como R$ 34 bilhões (de acordo com o PIB nominal estimado para 2017).
"O Governo Federal gasta aproximadamente 0,7% do PIB com universidades federais. A análise de eficiência indica que aproximadamente um quarto desse dinheiro é desperdiçada. Isso também se reflete no fato que os níveis de gastos por aluno nas universidades públicas são de duas a cinco vezes maior que o gasto por aluno em universidade privadas", diz o documento.
O Bird avalia ainda que a limitação do financiamento a cada universidade com base no número de estudantes geraria uma economia de aproximadamente 0,3% do PIB.
"Além disso, embora os estudantes de universidades federais não paguem por sua educação, mais de 65% deles pertencem aos 40% mais ricos da população. Portanto, as despesas com universidades federais equivalem a um subsídio regressivo à parcela mais rica da população brasileira", acrescenta.
No estudo, o Banco Mundial observa que a maioria dos países cobra pelo ensino fornecido em universidades públicas e oferece empréstimos públicos que podem ser pagos com os salários futuros dos estudantes pois os diplomas universitários geram altos retornos pessoais (em termos de salários mais altos).
"O Brasil já fornece esse tipo de financiamento para que estudantes possam frequentar universidades particulares no âmbito do programa FIES. Não existe um motivo claro que impeça a adoção do mesmo modelo para as universidades públicas", informa o estudo.
Segundo o Bird, a extensão do FIES às universidades federais poderia ser combinada ao fornecimento de bolsas de estudo gratuitas a estudantes dos 40% mais pobres da população (atualmente, 20% de todos os estudantes das universidades federais e 16% de todos os estudantes universitários no país), por meio da expansão do programa PROUNI.

THE WORLD BANK. 11/21/2017. Wage Inequality in Latin America: Understanding the Past to Prepare for the Future
JOANA SILVA
JULIÁN MESSINA

In the early 1800s, the Prussian scientist and explorer Alexander von Humboldt wandered the streets of Mexico City and Lima and wrote of his astonishment at the misery and wealth, the "nakedness" and the “luxury", the "immense inequality of fortune."  This image endures. The region, along with Sub-Saharan Africa, is the most unequal in the world today.

But things are changing. Since the start of the new millennium, inequality fell significantly in virtually every Latin American country and continues to drop. Millions benefitted from more education and rising wages, especially for unskilled workers.

Julian Messina of the Inter-American Development Bank and I explain this remarkable trend in our report "Wage Inequality in Latin America".

Our key finding is that reductions in wage inequalities-- rather than capital or rents -- were central to the big push forward. In 16 of the 17 countries studied, wage inequality fell significantly since the turn of the millennium.

In Latin America, wage differences narrowed between workers with similar education and work experiences who were employed by different firms. The differences also narrowed between high and low skilled workers. Each accounted for about half of the overall wage gap decline.  This stands in stark contrast to the struggle with constant or rising wage inequality seen in the rest of the world.  This figure shows such trend:



The commodities boom of the 2000s was fundamental to the inequality reduction in South America. Money poured into countries across the region. Individuals, businesses and governments went on a spending spree, splurging in non-tradable sectors like services, and currencies appreciated.

Growth led to more equal wages through two channels. First, since it was associated with real exchange rate appreciations in South America, it boosted the non-tradable sector where wages are more equal across firms (for workers with similar skills) than in the tradable sector. Second, it reduced the number of exporting firms. Exporters demand high skill labor. Hence, as their numbers decline, the demand for skill fell.

An education boom

This economic boomtime also coincided with an immense education transformation. High school attendance shot up. Millions more went to college for the first time. But this also meant that the wage premium for education declined as more Latin Americans with degrees entered the workforce. Wages for low-skilled workers were driven up because less of them were available for hire. In addition, the wage premium for well-educated older workers fell, perhaps due to their inability to adapt to rapidly-changing technology.

Of course, other factors were at play. Informality fell during the 2000s as firms hired more low-skilled laborers and compliance improved, giving workers greater bargaining power when it came to benefits and wages. New laws dramatically boosted minimum wages in several countries, including Brazil and Argentina. Redistributive policies like conditional cash transfers also played a role. But in terms of falling wage inequality, these factors were secondary to growth and rising education.   

A future with lower growth

While inequality continues to decrease, the pace has slowed since mid-2011. Inequality reduction in countries in South America now looks more similar to that of Mexico and Central America.

In the future, education expansion is likely to continue, fueling equalization. However, the new pattern of slower growth post-2011, associated with real exchange rate depreciations, will slowdown wage inequality reduction. In addition, there is less space for minimum wage hikes now. While minimum wage can help to ensure the poor aren’t left behind during boom times, minimum wages hikes may depress formal employment during periods of weaker growth. For example, economic growth was low between 1995-2003 in Brazil. Minimum wage hikes during that period actually drove up wage inequality as the higher salaries dampened hiring by companies and many workers ended up in informal, low-paying jobs or earning less than the minimum wage.     

As we argue in the book, there are two areas where governments can support the growth with equality: education and productivity.

Efforts should focus on continuing to expand the coverage and quality of education and training. Quality, not just access, is key. This means improving education for children from disadvantaged households through better public schools. It also means investing in the skills of the working age population.

The new pattern of growth can lead to the expansion of more productive firms. This can be beneficial for long-run growth. Policies should not hinder productivity growth. Removing policies that protect inefficient firms (e.g. reforming corporate subsidies), or reforming antitrust and competition policies can be important steps. Technological change should be embraced, not feared.

Yes, we are in a slowdown. But we needn't be passive observers. We should celebrate the recent, large declines in inequality and redouble efforts to ensure the progress continues.


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ECONOMIA BRASILEIRA


FGV. IBRE. 21-Nov-2017. IGP-M avança na 2ª prévia de novembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de novembro, variação de 0,37%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,30%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,43%, no segundo decêndio de novembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,36%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,39% para 0,51%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 1,80% para 7,68%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 1,29%, em outubro, para 1,81%, em novembro. O destaque coube ao subgrupo suprimentos, cuja taxa passou de 0,12% para 2,75%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -1,34%. No mês anterior, a taxa foi de        -0,80%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (-5,82% para                 -11,06%), bovinos (1,04% para -1,54%) e milho (em grão) (9,37% para 4,32%). Em sentido oposto, destacam-se: mandioca (aipim) (-1,11% para 5,54%), soja (em grão) (2,40% para 3,41%) e aves (0,52% para 3,94%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,23%, no segundo decêndio de novembro, ante 0,24%, no mesmo período do mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação      (0,08% para -0,18%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 4,37% para 0,08%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,80 para           -0,41%), Educação, Leitura e Recreação (0,37% para -0,20%) e Despesas Diversas (0,57% para 0,04%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (0,99% para -0,34%), passagem aérea (8,11% para -10,06%) e cigarros (1,21% para 0,17%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variaçãoos grupos: Habitação (0,22% para 0,60%), Transportes (0,21% para 0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,49%) e Comunicação (0,28% para 0,44%).Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,39% para 3,29%), tarifa de ônibus urbano (                  -0,72% para -0,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,79% para -0,05%)e pacotes de telefonia fixa e internet (0,00% para 0,80%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de novembro, variação de 0,28%. No mês anterior, este índice variou 0,11%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,62%, acima do resultado de outubro, de 0,18%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice variou 0,05%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF1015FDDF33E714DDE

SERASA. 21/11/2017. Demanda do Consumidor por Crédito. Demanda do consumidor por crédito cresce 5,4% em outubro, aponta Serasa Experian. Crescimento maior em outubro foi na alta renda

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito em outubro de 2017 cresceu 5,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior (outubro/16). No acumulado do ano até outubro/17 a busca do consumidor por crédito avançou 4,6%. Na comparação com o mês imediatamente anterior (setembro/17) houve alta de 5,3% na demanda do consumidor por crédito.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a sexta alta interanual consecutiva deste indicador revela que os consumidores estão retornando ao mercado de crédito, influenciados pela redução da inflação, pela queda dos juros, pelo início de um processo de recuperação gradual do emprego formal e pelo maior grau de confiança dos consumidores na economia.

Análise por classe de renda pessoal mensal

A alta interanual da demanda do consumidor por crédito em outubro/17 ocorreu em todas as faixas de renda. Para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês o avanço foi de 20,2%. Para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000, a alta foi de 1,9%. Para quem ganha entre R$ 1.000 e R$ 2.000 o crescimento foi de 1,4%. Para os consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais, o avanço em outubro/17 foi de 12,8% e, para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000, a alta foi de 23,7%. Por fim, os consumidores de renda mensal acima de R$ 10.000, a demanda por crédito cresceu 22,1% em outubro/17.
Na comparação com o período acumulado de janeiro a outubro do ano passado, a procura do consumidor por crédito cresceu 11,7% para quem recebe até R$ 500 por mês, 4,6% para quem ganha entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, e 3,2% para quem recebe entre R$ 1.000 e R$ 2.000. A demanda por crédito acumulada no período de janeiro a outubro de 2017 subiu 3,6% para quem ganha entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês e se expandiu 4,2% para os que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês. E para quem recebe mais de R$ 10.000 mensais houve alta de 4,4% na demanda por crédito nos primeiros dez meses de 2017.

Análise por região

A alta interanual da demanda do consumidor por crédito em outubro/17 ocorreu nas regiões Sudeste (11,1%), Sul (5,8%) e Centro-Oeste (2,7%). Na direção contrária houve quedas de 8,0% e de 5,4% nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente.
Nos primeiros dez meses de 2017, a demanda do consumidor por crédito cresceu 0,3% Centro-Oeste, 6,7% no Norte, 7,0% no Nordeste, 3,6% no Sul e 4,6% no Sudeste.

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.

Série histórica: http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/demanda_pf_credito.htm

OPEP. REUTERS. 20 DE NOVEMBRO DE 2017. ENERGIA. Barril de petróleo recua com mercado mais cauteloso antes de reunião da Opep
Por Julia e Simon

LOS ANGELES (Reuters) - Os preços do petróleo caíram quase 1 por cento nesta segunda-feira, estendendo sua recente fraqueza com a expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na próxima semana, enquanto um rali no dólar golpeou as matérias-primas em nível generalizado.

Os futuros do Brent caíram 50 centavos, ou 0,80 por cento, para 62,22 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA recuou 46 centavos, ou 0,81 por cento, a 56,09 dólares. Ambos chegaram a cair mais de 1 por cento mais cedo.

A Opep, juntamente com um grupo de produtores não integrantes do grupo liderado pela Rússia, tem restringido a produção desde o início deste ano para tentar reduzir os estoques globais e suportar os preços.

O acordo vai expirar em março de 2018 e o encontro de 30 de novembro da Opep vai discutir essa política. A expectativa é de que o grupo estenda o acordo de corte de produção para todo o próximo ano.

A alta do dólar no mundo atingiu as matérias-primas, incluindo o petróleo. A moeda norte-americana se fortaleceu contra o euro com notícias de que a Alemanha não conseguiu formar um governo de coalizão, adicionando incerteza à União Europeia. O dólar avançou 0,4 por cento contra o euro.

O petróleo geralmente se move inversamente ao dólar, porque é negociado nesta moeda e dólar mais forte teoricamente torna o petróleo mais caro para os compradores globais. O relacionamento não é consistente, mas as reações acentuadas no dólar podem afetar commodities e vice-versa.

CNI. 21 de Novembro de 2017. SONDAGEM INDUSTRIAL. 5 problemas enfrentados pela indústria no terceiro trimestre de 2017. Os principais obstáculos ao crescimento do setor estão na Sondagem Industrial da CNI, que ouviu 2.482 empresas em todo o país entre 2 e 17 de outubro

A indústria brasileira enfrenta uma série de dificuldades para retomar a atividade e voltar a crescer. Os obstáculos ao crescimento do setor no terceiro trimestre de 2017 foram identificados na Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ouviu 2.482 empresas de todo o país entre 2 e 17 de outubro.

Veja quais são, na avaliação dos empresários, os principais problemas da indústria: 

  1. Elevada carga tributária: Sempre no topo da lista, a carga tributária, com 45% das menções, ficou mais uma vez em primeiro lugar no ranking. O peso dos impostos eleva os custos e reduz as chances da indústria brasileira competir com os produtos estrangeiros nos mercados interno e externo. Também afasta investidores e estimula a informalidade. Por isso, a CNI defende uma reforma tributária que simplifique o sistema de arrecadação e reduza o peso dos impostos sobre a produção.  
  2. Demanda interna insuficiente: A falta de demanda permanece em segundo lugar na lista de dificuldades enfrentadas pelas indústrias. Quando o consumo está fraco, as indústrias reduzem a produção, suspendem investimentos e dispensam empregados,  o que acaba reduzindo o crescimento da economia.  No entanto, o número de menções conferidas à demanda interna insuficiente recuou de 40,4% no primeiro trimestre para 36,5% no terceiro trimestre de 2017. Isso confirma os sinais de recuperação do consumo e, consequentemente, da atividade industrial.  
  3. Inadimplência dos clientes: Em terceiro lugar no ranking aparece a inadimplência dos clientes. O atraso dos clientes no pagamento das dívidas afeta o caixa das empresas, que precisam de recursos para honrar despesas operacionais, como salários, conta de energia, aluguéis e fornecedores. Quando a inadimplência aumenta muito, a empresa pode se ver obrigada a deixar de pagar suas contas e até demitir empregados. Mas, com os sinais de melhora da economia, as menções à inadimplência dos clientes caíram de 24,7% no quarto trimestre de 2016 para 21% no terceiro trimestre de 2017. Isso é mais um sinal de que o Brasil começa a sair da pior crise da sua história.
  4. Falta de capital de giro: A falta de capital de giro, que aparece em quarto lugar no ranking do terceiro trimestre, obriga a empresa a recorrer a empréstimos bancários e, em alguns casos, adiar os compromissos com fornecedores, com o pagamento de impostos e até dos salários.  Sem dinheiro para honrar os compromissos do dia a dia, a empresa adia investimentos e pode até diminuir a produção e dispensar empregados. O número de assinalações à falta de capital de giro caiu de 22,1% no quarto trimestre de 2016 para 18,5% no terceiro trimestre deste ano. 
  5. Taxa de juros elevadas: Os juros altos, que caíram do quarto para o quinto lugar na lista dos principais problemas enfrentados pelas empresas, aumentam os custos dos financiamentos e desestimulam investimentos na produção. Com as sucessivas quedas nos juros básicos da economia, as assinalações neste problema recuaram de 27,9% no quarto trimestre de 2016 para 18,2% no terceiro trimestre de 2017.

Sondagem Industrial. Indústria segue em recuperação

A Sondagem Industrial de setembro mostra a manutenção dos bons resultados apresentados em julho e agosto. Destaca-se ainda que os dados trimestrais mostram a continuidade da melhora das condições financeiras. A falta de demanda segue como o segundo principal problema enfrentado no trimestre, mas continua perdendo importância.



SONDAGEM INDUSTRIAL: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/b4/38/b438ddaf-bae4-4c9e-ada5-ceb52ad29a7e/sondagem_industrial_setembro_2017.pdf

IPEA. 16/11/2017. Livro do Ipea é destaque em congresso acadêmico da América Latina. 'Burocracia federal de infraestrutura econômica' reflete a importância das capacidades estatais para o país

O livro Burocracia federal de infraestrutura econômica: reflexões sobre capacidades institucionais - fruto de uma parceria entre o Ipea e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) - será um dos destaques do Latin American Workshop in Law and Economics, evento acadêmico que ocorre de 16 a 18/11, na Universidade de Brasília, e visa apoiar pesquisas em direito e economia.

Organizada por Jean Marlo Pepino de Paula, Pedro Lucas de Moura Palotti, Pedro Luiz Costa Cavalcante e Pedro Assumpção Alves, a obra discorre sobre as capacidades estatais, principalmente do setor público brasileiro em planejar, implementar, gerir e regular o campo de infraestrutura econômica.

A publicação enfoca a investigação sobre a burocracia dedicada aos temas de transportes e energia na administração pública federal, uma vez que são setores importantes para o país e para o desenvolvimento regional, bem como recebem vultosos investimentos, de modo a comprometer parte do orçamento público e inibir a participação de parceiros privados devido à exposição prolongada dos recursos a riscos pouco controláveis por eles.

No entanto, quando bem conduzidos, os investimentos em infraestrutura pelo ente público trazem benefícios. "A redução de custos de operação e, principalmente, de transação podem ampliar o acesso a estes ativos em cenários com baixa renda per capita e aumentar a competitividade internacional do mercado nacional", frisa o livro.

LIVRO: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/171117_livro_burocracia_federal_de_Infraestrutura_economica.pdf

MERCOSUL-UE. REUTERS. 21 DE NOVEMBRO DE 2017. União Europeia e Mercosul enfrentam obstáculos em negociações sobre comércio
Por Philip Blenkinsop

BRUXELAS (Reuters) - Uma disputa entre a União Europeia, a Argentina e o Brasil sobre carne bovina pode estender as negociações para um acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul para além do prazo no final do ano e levar a mais anos de atraso.

As negociações intermitentes entre a UE e o Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, já duram 17 anos.

Mas não está claro se o prazo para estabelecer um acordo sobre como cada mercado se abrirá ao outro até o fim de 2017 será atingido.

As conversas foram suspensas uma vez em 2004 e as autoridades dizem que perder a atual janela de oportunidade política pode levar a mais atrasos.

A mais recente rodada de conversas entre os negociadores, que aconteceu entre 6 e 10 de novembro em Brasília, nem mesmo tratou do acesso ao mercado, o principal ponto do acordo de comércio.

A carne bovina é o ponto mais problemático. Os países do Mercosul querem que seus produtores vendam mais carne na Europa para compensar um aumento nas importações industriais. Os países agrícolas da UE, como Irlanda e França, se preocupam com a possibilidade de perdas para seus produtores.

Ambos os lados dizem que gostariam de um acordo assinado durante a reunião da Organização Mundial do Comércio em Buenos Aires, entre 10 e 13 de dezembro.

“Nós queremos este acordo”, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, na última segunda-feira, após ter visitado os presidentes de Argentina e Brasil durante as negociações na semana anterior.

Uma autoridade do Mercosul disse que há uma chance de 50 por cento de cumprir o prazo. Mas ele acrescentou: “Ainda há muitas ameaças que podem tirar as negociações dos trilhos... Não é apenas a questão do conteúdo, mas também do momento”.

O Brasil terá eleições ano que vem e não conseguir chegar a um acordo antes do início da campanha eleitoral pode fazer com que seja difícil concluí-lo.

“Ainda há trabalho a ser feito... Há uma janela de oportunidade que não vai muito além do Ano Novo”, disse a chefe de comércio da UE, Cecilia Malmstrom, após uma reunião de ministros do Comércio da UE em Bruxelas mais cedo este mês.

Por Philip Blenkinsop; reportagem adicional por Anthony Boadle e Roberto Samora


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LGCJ.: