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October 12, 2017

US ECONOMICS


DoS. October 12, 2017. UNESCO. The United States Withdraws From UNESCO

Washington, DC - On October 12, 2017, the Department of State notified UNESCO Director-General Irina Bokova of the U.S. decision to withdraw from the organization and to seek to establish a permanent observer mission to UNESCO. This decision was not taken lightly, and reflects U.S. concerns with mounting arrears at UNESCO, the need for fundamental reform in the organization, and continuing anti-Israel bias at UNESCO.

The United States indicated to the Director General its desire to remain engaged with UNESCO as a non-member observer state in order to contribute U.S. views, perspectives and expertise on some of the important issues undertaken by the organization, including the protection of world heritage, advocating for press freedoms, and promoting scientific collaboration and education.

Pursuant to Article II(6) of the UNESCO Constitution, U.S. withdrawal will take effect on December 31, 2018. The United States will remain a full member of UNESCO until that time.


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ECONOMIA BRASILEIRA


BACEN. 11/10/2017. Síntese das Mensagens do Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, nas Reuniões do Encontro Anual do FMI, em Washington, EUA.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Presidente_Ilan_Goldfajn_Washington.pdf

BACEN. REUTERS. 11 DE OUTUBRO DE 2017. Ilan destaca importância de reformas e reforça mensagem sobre redução moderada nos juros

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reforçou nesta quarta-feira a importância das reformas na economia para manutenção do crescimento sustentável e baixa inflação, também repetindo a mensagem de que o Comitê de Política Monetária vê como adequada uma redução moderada na magnitude no corte de juros.

As frases foram divulgadas no site do BC como uma síntese das mensagens de Ilan no âmbito das reuniões do Encontro Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, nos Estados Unidos.

Na véspera, o presidente do BC já havia feito as mesmas considerações em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde afirmou que o cenário básico para a inflação não mudou desde a última reunião do Copom e do Relatório de Inflação divulgado no fim de setembro, consolidando o caminho para um corte de 0,75 por cento da Selic no fim deste mês.

Esta já era a visão majoritária do mercado diante das sinalizações da autoridade monetária de que colocaria o pé no freio, após cortar a Selic em 1 ponto percentual em cada uma das quatro últimas reuniões do Copom. Ao todo, a taxa básica de juros foi reduzida em 6 pontos desde o início do ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, ao patamar atual de 8,25 por cento ao ano.

Nos apontamentos desta quarta-feira, o presidente do BC voltou a dizer que o cenário internacional encontra-se benigno, mas que não é possível contar que isso dure para sempre. Por isso, apontou a necessidade a continuidade dos ajustes e reformas na economia.

Em outra frente, o presidente do BC apontou a retomada do crescimento da atividade no país, com o consumo sendo “instrumental” para tanto.

“O crescimento do consumo tende a ser resiliente pois baseia-se num aumento permanente de renda e na redução do endividamento das famílias ocorrido nos últimos dois anos”, disse.

Nesta quarta-feira, o IBGE divulgou que as vendas no varejo brasileiro tiveram queda inesperada de 0,5 por cento em agosto e registraram o pior resultado para o mês em dois anos, mas em movimento pontual que não deve prejudicar a recuperação do setor.

Por Marcela Ayres

BANCO MUNDIAL. PORTAL G1. EFE. 11/10/2017. Brasil deve crescer 0,7% neste ano e 2,3% em 2018, diz Banco Mundial. Projeção para 2017 corresponde à divulgada na véspera pelo FMI.

O Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira (11) previsão de que a economia da América Latina crescerá 1,2% neste ano, após registrar uma retração de 1,3% em 2016, e que avançará 2,3% no próximo ano, graças às recuperações de Argentina e Brasil.
Mas os economistas da instituição também alertaram que os elaboradores de políticas públicas terão que prestar atenção em formas de ampliar esse crescimento ao mesmo tempo que garantam a proteção para os mais vulneráveis na região.
Os números fazem parte do relatório de previsões de situação econômica que o Banco Mundial divulga a cada seis meses. No documento "Entre a cruz e a espada: a encruzilhada da política monetária da América Latina e do Caribe", a instituição anunciou o retorno do crescimento à região, após seis anos de desaceleração.
O Banco Mundial espera que a Argentina cresça 2,7% neste ano e 3% em 2018. Já para o Brasil, as previsões são de uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7% em 2017 e 2,3% no ano que vem.
Na terça-feira (10), o Fundo Monetário Internacional (FMI) também divulgou expectativa de crescimento de 0,7% para a economia brasileira em 2017, número que bate com as estimativas do mercado financeiro, publicadas no boletim Focus desta semana.
Para 2018, as previsões do fundo são mais modestas, de avanço de 1,5%.
Riqueza própria
O economista-chefe do Banco Mundial, Carlos Végh, explicou que em um papel determinante por parte de fatores externos de crescimento, como altos preços das matérias-primas, a região terá que depender se suas próprias fontes para gerar riquezas.
Mas a instituição afirmou que alguns países da região não poderão utilizar políticas de redução das taxas de juros para estimular a economia. O relatório aconselha, portanto, a existência de um alto grau de independência dos bancos centrais, baixos níveis de dolarização e credibilidade dos mercados.
O economista-chefe do Banco Mundial citou como exemplo o Chile, que pode adotar medidas monetárias anticíclicas sem o "temor de piorar as coisas para os mais vulneráveis".
Végh também alertou que serão essenciais as reformas nos mercados de trabalho e na educação, além dos investimentos em infraestrutura, assim como abordar a situação fiscal.
"É certo que os países da região ainda precisam fazer ajustes fiscais para se adaptar à nova realidade após a bonança das matérias-primas. Muitos países terão que fazer isso de forma gradual, e assim evitar uma nova recessão", completou.

DOCUMENTO: http://www.worldbank.org/en/about/annual-report/our-work#a

BACEN. PORTAL G1. 11/10/2017. Brasil registra entrada de US$ 980 milhões na primeira semana de outubro. Informação foi divulgada nesta quarta pelo Banco Central. Movimento de dólares segue tendência já verificada durante o mês de setembro.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

O Banco Central informou nesta quarta-feira (11) que o ingresso de moeda norte-americana superou a saída em US$ 980 milhões na semana passada, a primeira do mês de outubro.
Em setembro, já houve entrada de divisas no país, em US$ 2,54 bilhões, após três meses de retiradas.
A entrada de dólares se dá quando investidores enviam dinheiro ao Brasil para aplicações financeiras ou investimento em empresas, por exemplo. O dólar sai quando esses investidores retiram recursos do país e, normalmente, aplicam em outros países. Essas operações ocorrem por meio de remessas feitas por bancos contratados por esses investidores.
No acumulado deste ano, até 6 de outubro, o ingresso de dólares supera as retiradas em US$ 7,65 bilhões. No mesmo período do ano passado, US$ 15,22 bilhões haviam sido retirados do Brasil.
Impacto no dólar
A entrada de dólares favorece, em tese, a desvalorização da moeda em relação ao real. Isso porque, com mais dólares no mercado, seu preço tende a recuar.
Na parcial de outubro, porém, o dólar opera relativamente estável. No fim de setembro, a moeda norte-americana estava em R$ 3,16 e nesta quarta-feira (11), por volta das 13h, estava ao redor do mesmo patamar (R$ 3,16).
Acompanhe aqui a cotação do dólar
Segundo analistas de mercado, além do fluxo de dólares, outros fatores influenciam a cotação da moeda, como o cenário político interno e externo e o processo gradual de alta dos juros nos EUA, que tende a atrair capital para aquela economia.
Nesta quarta-feira, o dólar cai ante o real com os investidores de olho na cena externa e à espera pela ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, e mais pistas sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos, segundo a agência Reuters.
Interferência do BC
Outro fator que influencia a cotação do dólar são as operações de swap cambial, que funcionam como uma venda futura de dólares, ou de "swaps reversos", que funcionam como uma compra de dólares no mercado futuro.
Nestas operações, o BC faz oferta de dólares para tentar controlar a cotação da moeda e impedir grandes oscilações. Além disso, essas operações servem para oferecer garantia (hedge) a empresas contra a valorização do moeda.

MERCOSUL-UE. REUTERS. 11 DE OUTUBRO DE 2017. Mercosul não se surpreende com declaração de Macron e já programa prazo mais longo para acordo com UE
Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A declaração do presidente da França, Emanuel Macron, de que “não tem pressa” para fechar o acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul até o final do ano não surpreendeu o Itamaraty, que já esperava não fechar o acordo até dezembro, nem foi visto como um risco para o acordo, disse à Reuters uma fonte brasileira a par das negociações.

“A posição francesa durante a rodada na semana passada já era um pouco essa. Agora deu apenas relevo político. Mas o presidente é um de 28”, afirmou a fonte.

Em uma conversa com fazendeiros e produtores rurais - setor mais resistente ao acordo - Macron afirmou: “Não sou a favor de correr para concluir antes do fim do ano as negociações de comércio para as quais o mandato foi dado em 1999”.

O prazo de dezembro para fechar as negociações do acordo foi dado pelos próprios europeus. Depois das dificuldades em avançar na última rodada de negociações, na semana passada, em Brasília, os negociadores sul-americanos já viam como muito difícil essa possibilidade.

Paradas desde maio de 2016, as negociações sobre acesso a mercados - ponto central do acordo - esperavam por uma proposta da UE sobre carne e etanol. O oferecido, uma quota de 70 mil toneladas de carne a 600 mil toneladas de etanol ao ano, foi considerada decepcionante pelo Mercosul.

Além disso, os europeus até agora não aceitaram a proposta de parâmetros de negociação feita pelos sul-americanos para tentar avançar em novembro, na próxima rodada.

De acordo com a fonte, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, conversou com a comissária europeia para o Comércio, Cecilia Malmström, durante a reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio em Marrakech, na semana passada, e os sinais foram positivos, de que há interesse da UE em continuar as negociações.

A fonte reconhece que o governo francês pode arregimentar aliados para atrasar a aprovação de um acordo, porém afirma que esses não são os sinais da UE. Mas admite que as chances de uma aprovação até dezembro são realmente cada vez menores.

MAPA. PORTAL G1. EFE. 11/10/2017. Uruguai nega que país importe leite para depois revender ao Brasil. Governo brasileiro suspendeu a compra de leite em pó do país por suspeitas de que produto não seja produzido por lá.

O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, negou nesta quarta-feira (11) que seu país importe leite para depois revendê-lo ao Brasil, alegando que esse argumento, usado pelo governo de Michel Temer, é muito frágil.
Em entrevista à "Rádio Carve", Novoa disse que está discutindo a suspensão das importações com o Brasil e que o ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes, não tinha conhecimento da medida tomada ontem pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ontem, o ministro de Agricultura, Blairo Maggi, anunciou a suspensão temporária das licenças de importação de leite do Uruguai até que seja determinada a verdadeira origem do produto, que entra no Brasil livre de tarifas por causa do Mercosul.
A medida foi anunciada por Maggi após uma reunião no Congresso com membros da bancada ruralista. Eles alegam que parte do leite exportado pelo Uruguai procede de outros países.
"Entrei em contato com o chanceler brasileiro, estamos conversando permanentemente. Ele agora acaba de me mandar uma mensagem encorajadora, no sentido de que vamos continuar mantendo nossas boas relações, que isso não pode afetar as relações entre os dois países", indicou Novoa.
O chanceler uruguaio reiterou que o Uruguai não importa o leite que é vendido ao Brasil. Segundo Novoa, o que o país faz comprar produtos como iogurtes e queijos de outras regiões.
"O Uruguai vende US$ 500 milhões de lácteos ao Brasil e importa de alguns outros países produtos terminados por US$ 15 milhões. Portanto, é impossível fazer essa triangulação", defendeu.
Além disso, o ministro alegou que o argumento de que o Uruguai importa leite de outros países, como a Argentina, é muito frágil.
Por outro lado, Novoa mostrou preocupação com a medida e disse que ela foi um sinal ruim dado pelo Ministério da Agricultura do Brasil em um momento que o Mercosul negocia a abertura de novos mercados, como o acordo de livre comércio com a União Europeia.
"Mas tampouco se trata, como já ouvi, de que essa é uma prova de que temos que deixar o Mercosul", concluiu o chanceler.

MAPA. 10/10/2017. Mercado leiteiro. Licenças de importação de leite do Uruguai serão suspensas, anunciou Maggi. Medida prevalecerá até que seja demonstrado que 100% do produto vendido ao Brasil tem origem no país. Anúncio foi feito na Câmara dos Deputados. Maggi lembrou que a retirada do leite do Mercosul também é cogitada

A suspensão das licenças de importação de leite do Uruguai foi anunciada nesta terça-feira (10) pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, depois de reunir-se na Câmara dos Deputados com integrantes da Frente Parlamentar do Agronegócio. A decisão, segundo o ministro, valerá até que seja concluída a rastreabilidade do produto. E só será revertida se conseguirem comprovar que 100% do volume exportado ao Brasil são produzidos no Uruguai, afirmou.

“Setores organizados, produtores, sindicatos, associações, federações, todos reclamam muito da quantidade de leite importado do país e alegam que a produção deles seria insuficiente para exportar a quantidade que tem chegado ao Brasil”, afirmou.

Maggi observou que haverá comunicado oficial sobre a suspensão de guias de importação. “É a primeira medida prática que estamos tomando. Já havia defendido publicamente que devemos negociar com o Uruguai cotas a exemplo do que há com a Argentina. O Uruguai não se sente confortável para fazer isso, mas é uma necessidade do mercado brasileiro”.

Uma medida mais drástica também está no horizonte, envolvendo o Itamaraty, outras instituições e outros países, que é a de retirar o leite do Mercosul, declarou. “Trabalhamos nessa direção, já que a situação está se transformando em quase insuportável para o produtor brasileiro, em função dos custos locais que inviabilizam competir com eles.

De acordo com o ministro, as medidas administrativas legais com esse objetivo estão sendo adotadas imediatamente. Ele adiantou que será enviada uma missão técnica ao país vizinho e lembrou já havia conversado sobre o assunto com o ministro uruguaio da Agricultura, Tabaré Aguerre.

Maggi demonstrou preocupação com a crise vivida por agropecuaristas do setor leiteiro, que disse empregarem mais de um milhão de pessoas, e admitiu como mais uma opção a aquisição de leite destinado a programas sociais e recursos para que a Conab compre leite em pó para estocar e vender no futuro, quando os preços estiverem melhores. Mas isso, explicou, está ainda em discussão na Casa Civil e no Ministério do Desenvolvimento Agrário.

MAPA. 11/10/2017. Mercado leiteiro. Maggi orienta maior rigor na fiscalização do comércio de leite hidratado. O artigo 354 do Riispoa proíbe uso de leite em pó para produção do tipo longa vida. Leite pasteurizado pode ser obtido do leite em pó em situação de emergência, disse o ministro

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, reuniu-se com equipe do Mapa nesta quarta-feira (11) e orientou que seja intensificada a fiscalização sobre a reidratação de leite em pó para a produção do tipo longa vida (UHT) em qualquer região do país, conforme determina o Riispoa (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal).

O artigo 354 do regulamento proíbe de forma clara reidratar leite no Brasil. A exceção é tratada na Portaria 196/94 para a produção de leite pasteurizado, não UHT, em situações de emergência de desabastecimento.

No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a reidratação para produção de leite pasteurizado, conforme a portaria, não pode ocorrer entre os meses de outubro a janeiro - período de safra na região.

No Sudeste e Centro-Oeste, a reidratação para leite pasteurizado é proibida de dezembro a março. É relevante, de acordo com o ministro, que o consumo de leite pasteurizado no país não atende a 14% do total do mercado, sendo o longa vida (UHT) a forma mais comum para consumo do produto na forma fluida.

ABPA. 11 de outubro de 2017. Exportações de carne suína acumulam US$ 1,248 bilhão em 2017
Desempenho é 17,6% superior ao registrado no ano anterior 

São Paulo - As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos) acumulam receita de exportações 17,6% maior em 2017, na comparação com os nove primeiros meses de 2016, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  As vendas realizadas entre janeiro e setembro totalizaram US$ 1,248 bilhão. No mesmo período do ano passado, foram obtidos US$ 1,061 bilhão.

Os volumes embarcados entre janeiro e setembro chegaram a 530,8 mil toneladas, número 3,8% menor que o obtido no ano anterior, com 551,9 mil toneladas.

No comparativo mensal, as vendas de setembro chegaram a 61 mil toneladas, desempenho 16,7% menor que o registrado no nono mês de 2016, com 73 mil toneladas (o maior resultado mensal já registrado pelas exportações brasileiras de carne suína).  Com os embarques de setembro, o setor obteve US$ 139,9 milhões, receita 16,7% inferior ao anotado no mesmo mês do ano passado, com US$ 168 milhões.

Principal importadora de carne suína do Brasil, a Rússia foi destino de 210,3 mil toneladas entre janeiro e setembro, desempenho 11,7% superior que o obtido no mesmo período do ano passado (188,4 mil toneladas).

“A Rússia incrementou suas compras e a participação nas exportações totais do Brasil, sendo responsável por 40,8% das vendas brasileiras em 2017. O sólido relacionamento que construímos com o mercado russo foi especialmente notável este ano”, destaca Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

No segundo posto, Hong Kong (principal destino da Ásia) importou 112,2 mil toneladas, número 10,8% em relação aos nove primeiros meses de 2016 (com 125,9 mil toneladas).

Destaque entre os importadores das Américas, a Argentina foi destino de 23,5 mil toneladas entre janeiro e setembro deste ano, volume 48,7% maior que o registrado no ano anterior (15,8 mil toneladas).

Maior importadora entre os países da África, para Angola foram embarcadas 23,2 mil toneladas entre janeiro e setembro (+14%, contra 20,4 mil toneladas em 2016).

Recém-aberto para as exportações de estados livres de aftosa com vacinação, e agregando um novo produto à pauta - a carne suína com osso – o mercado de Singapura registra elevação de 2,3% nas importações em 2017, com 24,9 mil toneladas – contra 24,4 mil toneladas entre janeiro e setembro do ano passado.

“Com a abertura para novos produtos e novas áreas exportadoras do Brasil, é esperado que Singapura assuma um papel ainda mais expressivo em nossas exportações a partir de 2018.  Hoje é o quarto maior importador, responsável por 4,8% do total dos embarques brasileiros neste ano”, destaca Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da ABPA.

DELTA. BOMBARDIER. BOEING. PORTAL G1. France Press. 11/10/2017. Delta diz que não vai pagar por tarifas impostas à Bombardier por EUA. Companhia aérea admitiu que disputa comercial entre EUA e Canadá pode atrasar recebimento de aviões.

A americana Delta Airlines disse nesta quarta-feira (11) que não vai pagar a mais pelos aviões encomendados à Bombardier envolvidos em uma disputa comercial entre Estados Unidos e Canadá, mas admitiu que o litígio pode atrasar a entrega das aeronaves.
"Não pagaremos essas tarifas", disse o diretor executivo da Delta, Ed Bastian, que censurou as sanções comerciais impostas preliminarmente pelos Estados Unidos à canadense Bombardier.
"Poderia haver uma demora [no recebimento", disse Bastian, garantindo que a empresa "vai levar os aparatos".
Seus comentários foram feitos horas antes de o presidente dos Estados Unidos Donald Trump se reunir com o primeiro-ministro Justin Trudeau para discutir a questão aeronáutica. A decisão final é esperada para 19 de dezembro.
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos propôs tarifas altas pelos aviões CSeries fabricados pela Bombardier, após a Boeing denunciar que foram vendidos à Delta por preços menores que o custo, devido a subsídios governamentais, por US$ 3 bilhões.
Ottawa reagiu às sanções dos EUA e suspendeu uma ordem de compra de aviões da gigante Boeing.
Bastian considerou "irrealistas e sem sentido" os argumentos da Boeing e acrescentou que "há várias opções" sendo examinadas, caso os Estados Unidos continuem com as sanções comerciais.

A Delta planeja receber a partir de abril de 2018 o primeiro dos seus 75 CSeries.

EMBRAER. PORTAL UOL. JORNAL VALOR ECONÔMICO. 11/10/2017. Embraer abrirá centro de treinamento na África do Sul em 2018

A Embraer anunciou nesta quarta-feira (11) o estabelecimento de um novo centro de treinamento, no Aeroporto Internacional O.R. Tambo, em Joanesburgo, na África do Sul, que começa a funcionar no primeiro semestre de 2018.

Quando estiver em operação integral, o centro será capaz de treinar aproximadamente 2.000 profissionais do setor aeroespacial por ano, segundo a companhia.

A nova unidade da Embraer será a primeira do tipo na África a fornecer uma variedade de treinamentos em apenas um local, para pilotos qualificados, técnicos de manutenção e tripulações.

Segundo a companhia, o Embraer Training Center será equipado com um simulador de voo completo para os E-Jets, quatro simuladores de sistema de gerenciamento de voo, treinamento de portas, inclusive sobre as asas.

Atualmente, a participação da África no tráfego aéreo global é menor que 3%. Mas segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa as 275 maiores companhias de aviação do mundo, o tráfego aéreo africano crescerá em uma média anual de 4,7%, atingindo um total de 294 milhões de passageiros em 2034.

As aeronaves da Embraer estão em operação na África desde 1978, quando o primeiro turboélice Bandeirante chegou no continente. Atualmente, há mais de 150 aeronaves da companhia em operação com 43 companhias aéreas em 22 países africanos.

O Embraer Training Center em Joanesburgo junta-se às instalações da Embraer em São José dos Campos (SP), Nashville (Estados Unidos) e à OGMA, próximo de Lisboa.


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DoS. October 11, 2017. U.S.-Brazil Political-Military Dialogue

Washington, DC - On October 11, Karen Williams, Senior Advisor for the Bureau of Political Military Affairs, U.S. Department of State; Ambassador Nelson Tabajara, Head of the Department of Defense and Security Affairs, Ministry of External Relations of Brazil; and Admiral Carlos Eduardo Arentz, Deputy-Chief of Policy and Strategy of the Ministry of Defense chaired the 2017 U.S.-Brazil Political-Military Dialogue at the U.S. Department of State in Washington, D.C.

This will be the first iteration of this longstanding security dialogue under the Trump Administration. The U.S.-Brazil Political-Military Dialogue reflects our shared commitment to strengthen bilateral defense and security relations. The dialogue covered a broad array of political military topics including continuing efforts to enhance partnerships in security cooperation, defense trade, and peacekeeping.


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LGCJ.: