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October 31, 2017



ECONOMIA BRASILEIRA


IBGE. PORTAL BRASIL. 31/10/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Mercado de trabalho. Desemprego no País cai pelo 9º mês seguido e atinge menor nível do ano. No caso da população ocupada, houve um crescimento de 1,2%. Na prática, isso significa que mais de 1,1 milhão de pessoas foram reposicionadas no mercado de trabalho e voltaram a ter renda. Com recuperação da economia, desemprego vem caindo nos últimos trimestres

Na sequência da melhora no mercado de trabalho e da recuperação da economia, o desemprego recuou pelo 9º mês seguido. No trimestre encerrado em setembro, a taxa de desocupação caiu de 13% para 12,4%, se comparado com o semestre imediatamente anterior. Isso significa que cerca de 524 mil pessoas deixaram a situação de desocupação.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram divulgados nesta terça-feira (31).

No caso da população ocupada, houve um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Na prática, isso significa que mais de 1,1 milhão de pessoas foram reposicionadas no mercado de trabalho e voltaram a ter renda.

De acordo com o levantamento, o número de empregados com carteira de trabalho ficou estável em 33,3 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% na comparação com o trimestre anterior (+402 mil pessoas).

O resultado do trimestre ocorre ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho reage diante do crescimento da economia. De janeiro a setembro, por exemplo, foram criadas 208,8 mil vagas formais de emprego no País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

IBGE. 31/10/2017. PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,4% no trimestre encerrado em setembro

A taxa de desocupação (12,4%) no trimestre julho-agosto-setembro 2017, recuou 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre abril-maio-junho (13,0%). Em relação ao mesmo trimestre de 2016, quando a taxa foi de 11,8%, houve alta de 0,6 ponto percentual.

Indicador / PeríodoJul-ago-set 2017Abr-mai-jun 2017Jul-ago-set 2016
Taxa de desocupação12,4%13,0%11,8%
Rendimento real habitualR$ 2.115R$ 2.108R$ 2.065
Variação do rendimento real habitual em relação a:0,3% (estabilidade)2,4% (estabilidade)

A população desocupada (13,0 milhões) teve queda de 3,9% (menos 524 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. No confronto com igual trimestre de 2016, quando havia 12,0 milhões de desocupados, houve alta de 7,8% (mais 939 mil de pessoas).

A população ocupada (91,3 milhões) cresceu 1,2% em relação ao trimestre anterior (mais 1,1 milhão pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (89,8 milhões de pessoas ocupadas), houve alta de 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (abril-maio-junho de 2017). No confronto com o trimestre de julho-agosto-setembro 2016, houve queda de -2,4% (menos 810 mil).

A categoria dos trabalhadores por conta própria (22,9 milhões de pessoas) cresceu 1,8% em relação ao trimestre abril-maio-junho (mais 402 mil pessoas). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.115) no trimestre julho-agosto-setembro 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.108) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.065).

A massa de rendimento real habitual (R$ 188,1 bilhões) no trimestre encerrado em setembro de 2017 cresceu 1,4% (mais R$ 2,7 bilhões), em relação ao trimestre abril-maio-junho. Frente ao mesmo trimestre de 2016 houve aumento de 3,9% (R$ 7,0 bilhões).

A taxa de desocupação foi estimada em 12,4% no trimestre móvel referente aos meses de julho a setembro de 2017, registrando redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de abril a junho de 2017 (13,0%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, julho a setembro de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,8%, o quadro foi de elevação (0,6 ponto percentual).

No trimestre de julho a setembro de 2017, havia aproximadamente 13,0 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou queda de 3,9%, ou seja, menos 524 mil pessoas, frente ao trimestre de abril a junho de 2017, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13,5 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,0 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa subiu 7,8%, significando um adicional de 939 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.



O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 91,3 milhões no trimestre de julho a setembro de 2017. Essa estimativa apresentou aumento em relação ao trimestre anterior (abril a junho de 2017) de 1,2%, ou seja, um adicional de 1,1 milhão pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (julho a setembro de 2016) este indicador apresentou, também, variação positiva (1,6%), quando havia no Brasil 89,8 milhões de pessoas ocupadas.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,1% no trimestre de julho a setembro de 2017, com alta de 0,4 ponto percentual frente ao trimestre de abril a junho de 2017, (53,7%). Em relação a igual trimestre de 2016 não houve variação estatisticamente significativa.

O contingente na força de trabalho, (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de julho a setembro de 2017, foi estimado em 104,3 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou elevação de 0,5% (mais 536 mil pessoas), quando comparada com o trimestre de abril a junho de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 2,4% (acréscimo de 2,4 milhões de pessoas).

O contingente fora da força de trabalho no trimestre de julho a setembro de 2017 foi estimado em 64,5 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou estabilidade em relação a ambos os trimestres comparativos.

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,3 milhões de pessoas, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior (abril a junho de 2017). No confronto com o trimestre de julho a setembro de 2016 houve queda de -2,4% (- 810 mil pessoas).

No período de julho a setembro de 2017, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,9 milhões de pessoas) apresentou elevação em relação ao trimestre anterior (2,7%), representando um incremento de 288 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou aumento de 6,2%, um adicional estimado em 641 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 22,9 milhões de pessoas, registrou elevação de 1,8% na comparação com o trimestre anterior (abril a junho de 2017), significando a adição de 402 mil pessoas nesse contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador também apresentou variação positiva de 4,8% representando um aumento de 1,1 milhão de pessoas.

O contingente de empregadores, se manteve em 4,2 milhões de pessoas, mostrou-se estável frente ao trimestre imediatamente anterior e em relação ao mesmo período do ano anterior. A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,2 milhões de pessoas, se manteve estatisticamente estável em ambos os trimestres comparativos.

Os empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, apresentou elevação de 1,7% (191 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (abril a junho de 2017). No confronto com o trimestre de julho a setembro de 2016, não houve variação estatisticamente significativa.

A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de julho a setembro de 2017, em relação ao trimestre de abril a junho de 2017, mostrou aumento nas categorias: Alojamento e alimentação (3,4% ou mais 175 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,4% ou mais 241 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,6% ou mais 249 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.

Na comparação com o trimestre de julho a setembro de 2016, houve redução no contingente dos seguintes grupamentos: Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (-4,4% ou menos 400 mil pessoas) e Construção (-3,8% ou menos 268 mil pessoas). Houve aumento nos grupamentos: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,4% ou mais 410 mil pessoas), Alojamento e Alimentação (12% ou mais 562 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,1% ou mais 488 mil pessoas) e Outros serviços (5,0% ou mais 214 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.115 no trimestre de julho a setembro de 2017, registrando estabilidade frente ao trimestre de abril a junho de 2017 (R$ 2.108) e em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.065). Isso ocorreu para todas posições na ocupação.



Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2017, o rendimento médio real habitual não apresentou variação estatisticamente significativa nos grupamentos de atividade. Frente ao trimestre de julho a setembro de 2016, o grupamento de atividade (Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura) apresentou elevação da renda média de 7,8%, enquanto quando os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de julho a setembro de 2017, em R$ 188,1 bilhões de reais, e quando comparada ao trimestre móvel de abril a junho de 2017 apresentou variação de 1,4%, ou seja, mais R$ 2,7 bilhões. Também frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve aumento, sendo de 3,9%, o que representa um acréscimo de R$ 7,0 bilhões na massa de rendimentos.

Informalidade aumenta e continua a reduzir o desemprego

Dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria, e 10,9 milhões eram empregadas no setor privado sem carteira de trabalho, um crescimento de, respectivamente, 1,8% e 2,7%, na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada hoje pelo IBGE, que apresentou taxa de desocupação de 12,4% no trimestre (jul/ago/set), uma queda de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre imediatamente anterior. Nesse mesmo período de comparação, o rendimento médio real foi de R$ 2,1 mil.



Ao considerar o mesmo trimestre de 2016, o aumento de 1,1 milhão de pessoas por conta própria e de 641 mil postos de trabalho sem carteira assinada são alguns aspectos que demonstram o avanço da informalidade no país.

Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a piora das condições do mercado de trabalho nos últimos três anos é evidenciada pela redução do emprego formal: “Na comparação com o mesmo período de 2014, o Brasil perdeu 3,4 milhões de empregos com carteira de trabalho assinada”, ressalta.

Essa conjuntura pode ser verificada também na categoria de alojamento e alimentação, que contempla, entre outras, pessoas que cozinham em casa para vender na informalidade. Ela registrou um aumento de cerca de 175 mil pessoas, um crescimento de 3,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Soma dos rendimentos da população ocupada também aumenta
A redução nos índices de desemprego foi acompanhada pelo aumento de 1,4% da massa de rendimento real (R$ 188,1 bilhões), que é a soma da renda da população ocupada, frente ao trimestre de abril/maio/junho. Frente ao mesmo período de 2016, o aumento foi de 3,9%.

De acordo com Cimar, esse resultado é particularmente positivo, pois significa, efetivamente, que há mais gente empregada e melhor remunerada: “É importante ressaltar essa informação, pois pode haver aumento do emprego e redução da renda”, conclui.

Texto: Pedro Renaux
Imagem: Wikimedia
Arte: Helga Szpiz e Valberto Cabral

DOCUMENTO: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/trabalho.html

IPEA. 30/10/2017. Ipea apresenta panorama do mercado de trabalho brasileiro no primeiro semestre de 2017. Reforma trabalhista, FGTS e Justiça do Trabalho são alguns dos temas tratados no Boletim Mercado de Trabalho, que será lançado nesta terça-feira (31.10)

Como o mercado de trabalho brasileiro se comportou no primeiro semestre de 2017? O que indicam os dados para o segundo semestre? Um panorama do mercado de trabalho brasileiro é apresentado no Boletim Mercado de trabalho: conjuntura e análise (BMT) nº 63. O lançamento do boletim será nesta terça-feira, 31, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília, às 10h.

Na seção “Política em foco", o periódico traz análise da Reforma Trabalhista - que entra em vigor no dia 11/11 - e seus impactos nas condições de trabalho. Os pesquisadores analisaram o mercado de trabalho tanto para trabalhadores da cidade quanto para os do campo. E trazem dados da Justiça do Trabalho brasileira.

Temas como a avaliação do Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares (Proninc) 2017 e as tecnologias sociais compõem outra seção, que trata de economia solidária e políticas públicas.

Como as condições do mercado de trabalho influenciam as transições do desemprego para o emprego? Esse é um dos temas que o BMT trata em uma parte específica para Notas Técnicas. Adicionalmente, o trabalho agrícola, o agronegócio e as políticas para a pequena agricultura também são abordados em artigos. E há, ainda, uma análise comparativa entre o FGTS e os fundos individuais adotados em alguns países da América Latina.

BACEN. 31/10/2017. O Banco Central divulgou as Notas da 210ª reunião do Copom, realizada nos dias 24 e 25 de outubro de 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/htms/copom/not20171025210.pdf

BACEN. PORTAL G1. 31/10/2017. Em ata do Copom, Banco Central deixa porta aberta para juro cair abaixo de 7% ao ano em 2018. BC ressaltou que 'houve consenso' entre integrantes do comitê para 'manter liberdade de ação' sobre decisões futuras. Na semana passada, Copom reduziu juros para 7,5% ao ano.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta terça-feira (31), por meio da ata de sua última reunião – quando os juros recuaram para 7,5% ao ano –, que não afasta a possibilidade de a taxa Selic continuar recuando em 2018.
No documento, os integrantes do Copom avaliaram que, "caso a conjuntura evolua conforme o cenário básico esperado" na última reunião do comitê neste ano – marcada para o início de dezembro –, parece "adequada" uma "redução moderada na magnitude de flexibilização" (do ritmo de corte dos juros) ".
O mercado financeiro já trabalha com o cenário de diminuição da intensidade dos cortes de juros em dezembro. Os analistas projetam que haverá uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, para 7% ao ano.



Copom reduz a taxa Selic para 7,5% ao ano, corte de 0,75 ponto percentual (Foto: Arte/G1) Copom reduz a taxa Selic para 7,5% ao ano, corte de 0,75 ponto percentual (Foto: Arte/G1)
Copom reduz a taxa Selic para 7,5% ao ano, corte de 0,75 ponto percentual (Foto: Arte/G1)
Na reunião da última quarta-feira (25), o Copom promoveu o nono corte seguido na taxa básica de juros, a Selic, que recuou de 8,25% para 7,5%, ou seja, um ritmo maior de corte do que o estimado para dezembro.
A novidade é que, nesta última ata do Copom, o Banco Central deixou a porta aberta para continuar baixando os juros básicos da economia para um patamar abaixo de 7% ao ano em 2018.
Em setembro, os integrantes do Copom haviam sinalizado na ata da reunião que poderiam frear a queda dos juros em 2018.
Já no documento que resume a reunião realizada pelo comitê na semana passada, o recado mudou.
"Houve consenso em manter liberdade de ação e adiar qualquer sinalização sobre as decisões futuras de política monetária [definição da taxa de juros para conter a inflação] de forma a incorporar novas informações sobre a evolução do cenário básico e do balanço de riscos", ponderou o Banco Central.
A instituição acrescentou, porém, que o processo de redução do juro básico da economia "continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".
Na última semana, o Copom reduziu a taxa Selic ao menor índice desde abril de 2013. Neste patamar, a taxa de juros ficou muito próxima da mínima histórica, de 7,25% ao ano, que vigorou entre outubro de 2012 e abril de 2013. A série histórica do Banco Central para a taxa Selic começa em 1986.
Tomada de decisões
A definição da taxa de juros pelo Banco Central tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais, de modo que o IPCA pode variar entre 3% e 6% nesses anos sem que a meta seja formalmente descumprida.
Normalmente, quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic na expectativa de o encarecimento do crédito freiar o consumo e, com isso, a inflação cair. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.
Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o Banco Central reduz os juros. É o que está acontecendo neste momento.
Após uma longa recessão, a economia dá sinais de reaquecimento, mas os preços ainda seguem comportados por conta, inclusive, de boas safras agrícolas.
De janeiro a setembro, segundo o IBGE, a inflação oficial, medida pelo IPCA, ficou em 1,78%, bem abaixo dos 5,51% em igual período do ano passado. Foi a menor inflação acumulada até setembro desde 1998.
Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação ficará em 3,08%, abaixo da meta de 4,5% fixada pelo CMN para este ano. Já o BC informou na semana passada que suas estimativas de inflação estão em torno de 3,3% para 2017, de 4,3% para 2018 e 4,2% para 2019.

BACEN. REUTERS. 31 DE OUTUBRO DE 2017. BC fala em "liberdade de ação" e deixa porta aberta para corte na Selic em 2018
Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central optou por não dar pistas sobre suas decisões futuras em relação aos juros no ano que vem, mantendo o cenário aberto para agir conforme o panorama do momento, mostrou a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça-feira.

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
Assim, o BC mantém a porta aberta para fazer mais uma redução na Selic em fevereiro, primeira reunião do Copom de 2018, ou encerrar o atual ciclo de afrouxamento.

“Os membros do Copom também avaliaram a extensão do ciclo e a conveniência de uma sinalização sobre os passos seguintes à próxima reunião”, trouxe o documento. “Houve consenso em manter liberdade de ação e adiar qualquer sinalização sobre as decisões futuras de política monetária de forma a incorporar novas informações sobre a evolução do cenário básico e do balanço de riscos.”

Na semana passada o BC desacelerou o ritmo de queda da Selic, com corte de 0,75 ponto percentual, a 7,50 por cento ao ano, e indicou que deverá colocar novamente o pé no freio em dezembro, na última reunião do Copom no ano, mensagem que foi repetida na ata.

“Caso a conjuntura evolua conforme o cenário básico do Copom, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, uma redução moderada na magnitude de flexibilização na próxima reunião parece adequada sob a perspectiva atual”, informou a ata.

A clara sinalização sobre o que deverá ocorrer no último mês de 2017 já tinha feito o mercado de juros futuros apostar em peso num próximo corte de 0,5 ponto na Selic. Também estão precificadas algumas apostas de novo corte de 0,25 ponto no início de 2018.

Mas como o BC retirou a menção ao “encerramento gradual do ciclo” de cortes, a atenção dos agentes econômicos se voltou para a ata, em busca de explicações adicionais a respeito do que a autoridade monetária vê para o ano que vem.

O economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima, manteve sua projeção de queda de 0,50 ponto na Selic em dezembro e outra de 0,25 ponto em fevereiro. Mas ele considerou que o BC quis enfatizar que os caminhos seguem em aberto para o fim do ciclo.

“Até lá (de dezembro), me parece que em termos práticos não vai ter acontecido nada com a Previdência. É provável que esta frustração justifique uma posição mais cautelosa em relação ao tamanho do ciclo”, afirmou ele.

O atual ciclo de cortes da Selic teve início há exatamente um ano, quando ela passou de 14,25 para 14 por cento em meio ao cenário cada vez mais benigno de inflação.

Na ata, o BC voltou a destacar que “o processo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”.

Na pesquisa Focus mais recente, realizada pelo BC junto a uma centena de economistas todas as semanas, o mercado manteve as expectativas de que a taxa básica de juros será reduzida a 7 por cento neste ano e terminará 2018 também neste patamar.

A leitura tem como pano de fundo projeção de inflação em 3,08 por cento em 2017 e 4,02 por cento no ano que vem, nos dois casos abaixo do centro da meta de 4,5 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Em relação à inflação, o BC ressaltou na ata que o Copom avaliou a situação atual do setor de geração de energia elétrica no país e incorporou o anúncio recente de reajuste de tarifas em seu cenário básico.

A bandeira tarifária para novembro na conta de luz será vermelha nível 2, com custo de 5 reais a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos, o que gerará aumento nas contas de luz.

Sobre o ritmo de recuperação da atividade, o BC salientou que todos os membros do Copom concordaram que deve haver uma trajetória de recuperação gradual. Em outra frente, enfatizou que “em decorrência dos níveis atuais de ociosidade na economia, revisões marginais na intensidade da recuperação não levariam a revisões materiais na trajetória esperada para a inflação”.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que o Produto Interno Bruto (PIB) poderá avançar 3 por cento no ano que vem, embora as previsões oficiais do Orçamento ainda considerem expansão de 2 por cento. Em setembro, o BC estimou que o crescimento será de 2,2 por cento em 2018.

CNI. 31 de Outubro de 2017. Indústria brasileira perde espaço no mercado mundial, informa estudo da CNI. Fatia do Brasil na produção e nas exportações mundiais de manufaturados diminui e país fica atrás dos principais competidores internacionais 



As participações do Brasil na produção e nas exportações de produtos manufaturados mostram que o país está perdendo importância na economia global. Em dez anos, a participação do Brasil caiu tanto na produção como nas exportações mundiais. A fatia das exportações brasileiras de produtos manufaturados no total mundial diminuiu 0,24 ponto percentual entre 2005 e 2015 e ficou em 0,58%. Enquanto isso, a participação da China aumentou 8,83 pontos percentuais e, a da Coreia do Sul, cresceu 0,55 ponto percentual informa o estudo Desempenho da Indústria no Mundo, feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em estatísticas da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Além disso, nos últimos dez anos a participação brasileira na produção mundial de manufaturados caiu 0,9 ponto percentual. Passou de 2,74% em 2006 para 1,84% em 2016.  No mesmo período, a fatia da indústria chinesa cresceu 11,80 pontos percentuais e, a da Coreia do Sul, 0,56 ponto percentual. "Os dois indicadores mostram que o Brasil está perdendo capacidade de competir no mercado mundial de produtos manufaturados", afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Ele explica que isso é resultado dos avanços pouco expressivos nas reformas micro e macroeconômicas que têm impacto nos custos de produção das empresas. "Os custos no Brasil cresceram mais do que a produtividade, e isso faz com que o país tenha alguma vantagem diante dos competidores externos quando o real se valoriza", avalia Castelo Branco.  O economista alerta que o câmbio não pode ser o único elemento de melhora da competitividade brasileira. "Temos que ganhar competitividade na produção, com custos mais adequados e aumento da produtividade", completa.

O estudo da CNI destaca que o ritmo de queda da participação da indústria brasileira no total da produção mundial se acentuou a partir de 2014, por causa do agravamento da crise econômica interna.  Com base nos dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), a CNI informa que a participação da indústria brasileira na produção mundial caiu 0,24 ponto percentual entre 2015 e 2016, período em que a da China aumentou 0,9 ponto percentual.

PARTICIPAÇÃO DO MÉXICO - O estudo da CNI observa que o Brasil não está perdendo espaço apenas para a China e a Coreia do Sul. O país também está atrás do México, um dos principais concorrentes na América Latina. "A participação mexicana nas exportações mundiais de manufaturados iniciou movimento de recuperação em 2012 e se mantém em crescimento", afirma o estudo.  Entre 2005 e 2015, a fatia do México nas exportações de produtos manufaturados aumentou 0,45 ponto percentual, enquanto a do Brasil encolheu 0,24 ponto percentual.

A participação da indústria mexicana no total da produção mundial de manufaturados também caiu nos últimos dez anos, mas em ritmo menor do que a do Brasil. A fatia do México na produção de manufaturados do mundo diminuiu 0,2 ponto percentual entre 2016 e 2016. No mesmo período, a do Brasil encolheu 0,9 ponto percentual.

Indicadores de Competitividade da Indústria Brasileira. Indústria brasileira perde participação na economia mundial

A indústria brasileira continua a apresentar desempenho negativo no mercado mundial, com queda das participações nas exportações e na produção mundiais. O resultado reflete a perda de competitividade da indústria. Nos últimos 10 anos, quatro dos cinco indicadores de competitividade aqui acompanhados registraram perda de competitividade. Apenas a taxa de câmbio real efetiva acumula uma pequena melhora.

Desempenho da Indústria no Mundo: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/f1/1a/f11a4b1c-e4ce-4f8b-a9bb-181aa143837e/indicadoresdecompetitividadedaindustriabrasileira_2016_2.pdf

FGV. IBRE. 31-Out-2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem da Indústria. Confiança da Indústria avança e atinge maior registro desde abril de 2014

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 2,6 pontos em outubro de 2017, para 95,4 pontos, o maior desde abril de 2014 (97,0 pontos).

“Um sinal de que a retomada de crescimento do setor vem ganhando consistência é a expressiva melhora das avaliações sobre a situação presente nos últimos meses. Os indicadores da pesquisa aproximam-se aos poucos de suas médias históricas, à exceção do nível de utilização da capacidade. Este indicador continua muito baixo e com perspectivas incertas, uma vez que o cenário é de recuperação lenta e sujeita aos riscos do ambiente político”, afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV IBRE.

Recuperação consistente das avaliações sobre o momento presente

A alta da confiança do setor alcançou 10 dos 19 segmentos industriais em outubro. Principal responsável pela melhora da confiança, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 4,9 pontos, para 95,5 pontos, uma alta que se estendeu a 14 dos 19 segmentos. Para as expectativas, a evolução foi menos expressiva e mais concentrada. O Índice de Expectativas (IE) subiu 0,3 ponto, para 95,2 pontos, com alta em 7 dos 19 segmentos.

A melhora na percepção sobre a situação atual dos negócios foi a principal influência para a alta do ISA e do ICI em outubro. O indicador alcançou 94,5 pontos, 7,1 pontos acima do resultado de setembro – a maior alta na margem desde dezembro de 2005, quando cresceu 7,3 pontos. A parcela de empresas que consideram a situação dos negócios como boa subiu de 10,9% para 14,6% do total, enquanto a parcela das que a consideram fraca caiu de 29,3% para 21,5% do total.

Responsável pela evolução do IE em outubro, o indicador de produção prevista para os três meses seguintes subiu 2,7 pontos, para 96,8 pontos, o único dentre os componentes do IE a avançar no mês. Houve aumento da proporção de empresas prevendo aumento da produção, de 32,8% para 34,6% do total, e diminuição da proporção das que esperam redução da produção, de 20,8% para 17,6% do total.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 0,4 ponto percentual (p.p.) entre setembro e outubro, para 74,3%. Apesar do avanço no mês, o NUCI inicia o quarto trimestre apenas 0,1 p.p. acima da média no trimestre anterior (74,2%).

A edição de outubro de 2017 coletou informações de 1.129 empresas entre os dias 02 e 27 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55EC04CF1015F71C48BAF23EE

FGV. IBRE. 31-Out-2017. Confiança de Serviços cresce em outubro

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas avançou 2,2 pontos em outubro, para 87,8 pontos, o maior nível desde outubro de 2014.

“A alta da confiança de serviços em outubro tem como principal marca o elevado grau de disseminação do bom desempenho entre os setores. A leitura mais favorável sobre o ambiente de negócios afetou as avaliações correntes e futuras, além de aspectos como o ímpeto de emprego e o nível de utilização da capacidade instalada. Esse padrão de melhora generalizada na percepção empresarial deve se sustentar nos próximos meses, salvo a ocorrência de algum fato impactante vindo do campo político”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV IBRE.

Houve alta da confiança em 9 das 13 principais atividades pesquisadas. O desempenho positivo em outubro foi determinado pela melhora tanto da situação atual quanto das expectativas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 2,3 pontos e o Índice de Expectativas (IE-S), 2,1 pontos.

A maior contribuição para a alta do ISA-S em outubro foi dada pelo indicador que avalia a Situação atual dos negócios, com alta de 2,4 pontos. O comportamento do indicador de Tendência dos Negócios para os seis meses seguintes foi determinante para a variação positiva do IE-S, ao subir 4,3 pontos, para 96,2 pontos, o maior nível desde abril de 2014.

O NUCI do setor de serviços chegou a 83,0% em outubro, avançando 1,5 ponto percentual sobre o mês anterior, a maior variação já registrada na série. Com isso, o indicador alcança o seu maior valor desde janeiro de 2016.

Outros sinais de reação do setor

A ampla melhora dos indicadores da Sondagem de Serviços no início do último trimestre de 2017 também se reflete na trajetória de um indicador de desconforto do Setor de Serviços, criado como a soma das proporções de empresas reportando fatores limitativos à melhora do ambiente de negócios geralmente associados a períodos de baixa atividade ou recessão .

O Indicador de Tendência do Emprego no Setor para os próximos meses rompeu em outubro a barreira dos 100 pontos pela primeira vez em 34 meses. O resultado de 101,3 pontos indica um percentual de empresas planejando contratações (16,5%) superior àquele das que planejam cortes (14,5%).

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF1015F71CE6B2C5EEB

CNI. 30 de Outubro de 2017. Confiança do consumidor registra alta em outubro. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) vem alternando variações positivas e negativas nos últimos meses. Em outubro, registrou aumento de 2,7% em relação a setembro



A confiança do consumidor registrou alta em outubro na comparação com setembro. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgado nesta segunda-feira (30) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), alcançou a marca de 101,2 pontos, o que representa uma expansão de 2,7% em relação ao mês anterior. O indicador, no entanto, vem alternando variações positivas e negativas nos últimos meses, sem trajetória definida.

O aumento de 2,7% reverte parcialmente a queda verificada em setembro, de 3,1%. Apesar da alta de outubro, o índice encontra-se 6,6% abaixo de sua média histórica. Os números mostram variações positivas em relação a setembro na maior parte dos componentes do INEC, como os índices de expectativa de desemprego e de inflação, que registraram aumento de 11,5% e 7,3%, respectivamente.

“Os índices refletem uma redução do percentual de consumidores esperando aumento do desemprego e da inflação nos próximos meses”, destaca o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Entre os seis componentes do INEC apenas dois registraram queda em outubro em relação ao mês anterior: O índice de situação financeira, com recuo de 2,1%, o que indica piora das finanças das famílias; e o de expectativa de compra de bens de maior valor, com baixa de 0,6%, o que aponta menor demanda para esses produtos.

INEC - Índice Nacional de Expectativa do Consumidor. Confiança do consumidor segue oscilando

O INEC de outubro de 2017 alcança 101,2 pontos, o que representa uma expansão de 2,7% na comparação com setembro. O INEC vem alternando variações positivas e negativas nos últimos meses, sem trajetória definida. A instabilidade mantém o INEC em patamar baixo. Apesar do aumento, o índice encontra-se 6,5% abaixo de sua média histórica.

Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC): https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/c2/c9/c2c9f04f-e222-4cc5-aad8-e5ed2034b3d7/inec_indicenacionaldeexpectativadoconsumidor_outubro2017.pdf

PETROBRAS. 31.Out.2017. ENERGIA. Negociação com a BP para aliança estratégica

Assinamos carta de intenções (LOI) com a BP para identificar e avaliar conjuntamente oportunidades de negócio, envolvendo ativos ou empreendimentos no Brasil e no exterior. O documento prevê cooperação nas áreas de exploração & produção, refino, transporte e comercialização de gás, GNL, trading de petróleo, lubrificantes, combustível de aviação, geração e distribuição de energia, renováveis, tecnologia e iniciativas de baixa emissão de carbono, visando o desenvolvimento de uma potencial aliança estratégica entre as companhias.

A LOI foi assinada em Londres, em 18 de outubro de 2017, pelo nosso diretor executivo de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, e pelo Presidente de Upstream da BP, Bernard Looney.

Como um importante passo, participamos junto a BP da terceira rodada de licitação da ANP sob o regime de partilha de produção, tendo adquirido direitos de exploração e produção para o bloco Alto de Cabo Frio Central, em um consórcio 50%-50%; e para o bloco Peroba, juntamente com a CNODC, subsidiária da CNPC, em um consórcio 40% Petrobras, 40% BP e 20% CNODC.

Também assinamos com a CNPC, em 4 de julho de 2017, um Memorando de Entendimento com o objetivo de formar uma aliança estratégica abrangente.

Para nós, a realização de parcerias é uma estratégia importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021. As parcerias estratégicas têm como benefícios potenciais o compartilhamento de riscos, o aumento da capacidade de investimentos na cadeia de óleo e gás, o intercâmbio tecnológico e o fortalecimento da governança corporativa.

Plano de Negócios e Gestão 2017-2021: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/plano-estrategico-da-petrobras-tem-metricas-para-aumentar-seguranca-e-baixar-alavancagem.htm

PETROBRAS. REUTERS. 31 DE OUTUBRO DE 2017. ENERGIA. EXCLUSIVO-Engie e Pátria estão entre os interessados em gasodutos da Petrobras, dizem fontes
Por Tatiana Bautzer

SÃO PAULO (Reuters) - A francesa Engie e a brasileira Pátria Investimentos estão entre os 20 grupos interessados em uma participação controladora na rede de gasodutos da Petrobras no Nordeste, disseram quatro pessoas com conhecimento do assunto.

A estatal Petrobras receberá a primeira rodada de propostas não vinculantes para uma fatia de 90 por cento na Transportadora Associada de Gás, conhecida como TAG, até o fim de novembro, disseram as pessoas.

Outros concorrentes pela TAG, que detém 4.500 quilômetros de dutos para gás natural que cobrem a região Nordeste do Brasil, são o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), a EIG Global Energy Partners e a Mubadala Development, da Abu Dhabi, acrescentaram as fontes, que pediram anonimato porque não possuem autorização para discutir o tema publicamente.

O fundo soberano de Cingapura GIC Pte, que comprou uma participação minoritária em uma rede de gasodutos na região Sudeste do Brasil, vendida pela Petrobras no ano passado, também está analisando uma possível oferta, disseram as fontes.

A Petrobras, EIG, Engie, GIC e Mubadala não comentaram imediatamente sobre o tema. A CPPIB não quis comentar.

A venda da TAG é parte importante do programa de desinvestimentos da Petrobras, que deve somar 21 bilhões de dólares entre 2017 e 2018, uma vez que a companhia busca reduzir sua dívida de 95 bilhões de dólares, a maior da indústria do petróleo.

O negócio poderá ser um dos maiores desinvestimentos da Petrobras neste ano, uma vez que a estatal espera maior interesse de investidores ao passo que o Brasil lentamente se recupera de sua pior recessão em um século.

Uma das fontes disse que a Petrobras almeja alcançar um preço acima dos 5,2 bilhões de dólares pagos por um grupo liderado pela Brookfield Asset Management por outra rede de gasodutos, a Nova Transportadora do Sudeste.

Embora a TAG tenha uma rede menor e atenda a uma área com menor consumo de gás, melhores perspectivas de crescimento com o crescimento da economia poderiam justificar o preço mais alto, segundo as fontes.

EMBRAER. PORTAL G1. 31/10/2017. AVIAÇÃO. Embraer anuncia venda de dez jatos E175 para a aérea American Airlines. Aérea note-americana incluiu dez jatos em contrato que previa outros quatro. Valor do contrato é de US$ 457 milhões. Entregas começam no próximo ano e seguem até meados de 2019.
Por G1 Vale do Paraíba e Região

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A Embraer anunciou nesta terça-feira (31) a venda de dez jatos comerciais E175 para a companhia aérea American Airlines. A encomenda é um complemento de uma compra de outras quatro aeronaves feitas neste ano. O valor total do investimento é de US$ 457 milhões.
Segundo a Embraer, a entrega das aeronaves está prevista para 2018 e continua até meados de 2019. Os novos jatos vão ter 76 assentos organizados com 44 para classe econômica; 20 para a econômica extra e 12 para a primeira classe.
A fabricante brasileira de aviões informou ainda que a American Airlines escolheu a Envoy, subsidiária integral do grupo American Airlines Group, para operar as aeronaves.
A American Airlines havia pedido outras quatro aeronaves em abril deste ano e incluiu o pedido de outras dez aeronaves E175. Ao todo, a empresa já acertou com a produtora brasileira 74 aeronaves desse modelo para sua linha de voos.
Incluindo os pedidos da American Airlines, a Embraer vendeu mais de 390 jatos E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013.

DOCUMENTO: http://www.embraer.com.br/br/noticias#/4086-embraer-e-american-airlines-assinam-contrato-para-dez-jatos-e175

EMBRAER. REUTERS. 31 DE OUTUBRO DE 2017. AVIAÇÃO. Embraer fecha contrato com American Airlines para 10 jatos E175

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer assinou um contrato com a American Airlines para o pedido firme de 10 jatos E175, com valor de 457 milhões de dólares com base nos atuais preços de lista, e será incluído na carteira de pedidos firmes do quarto trimestre, disse a empresa brasileira nesta terça-feira.

As entregas do novo pedido começarão em 2018 e seguirão até meados de 2019, disse a empresa.

“Combinado com dois pedidos anteriores de E175 da companhia aérea, este novo contrato resulta em um pedido total de 74 aeronaves deste modelo pela American Airlines”, disse a Embraer em comunicado.

As dez aeronaves serão configuradas com 12 assentos de Primeira Classe, 20 de classe econômica Extra e 44 lugares na classe econômica, em um total de 76 assentos, disse a Embraer.

Por Raquel Stenzel

AIRBUS. REUTERS. 31 DE OUTUBRO DE 2017. AVIAÇÃO. Airbus admite imprecisão em documentos entregues aos EUA

PARIS (Reuters) - A Airbus disse nesta terça-feira que descobriu imprecisões em seus registros para os reguladores norte-americanos sobre as vendas de tecnologia bélica, envolvendo os Estados Unidos pela primeira vez em um escândalo sobre alegada má conduta da maior empresa aeroespacial da Europa.

A Airbus também advertiu sobre multas potencialmente significativas resultantes de investigações de suborno no Reino Unido e na França sobre o uso de intermediários nas vendas de aviões civis, o que provocou uma ampla investigação interna.

A companhia, porém, disse que era muito cedo para estimar o tamanho ou o momento de qualquer penalidade europeia, ou o resultado das novas descobertas dos EUA.

As ações do grupo de avião civil e defesa subiram mais 4 por cento depois que a Airbus apresentou uma queda menor do que a esperado nos lucros do terceiro trimestre, apesar de atrasos em entregas.

No entanto, os ganhos foram ofuscados pela notícia de que a própria Airbus descobriu imprecisões em registros anteriores entregues ao Departamento de Estado norte-americano sobre exportações de tecnologia de defesa.

A descoberta envolveu declarações imprecisas feitas pela Airbus sob uma seção do Regulamento de Tráfego Internacional de Armas nos EUA (ITAR, na sigla em inglês), que rege o uso de comissões e agentes.

A Airbus disse que as falhas foram descobertas pela primeira vez durante uma auditoria no final de 2016 e foram confirmadas em uma revisão interna de acompanhamento concluída no terceiro trimestre.

O diretor de finanças Harald Wilhelm disse que a empresa europeia não divulgou nenhum segredo sobre a tecnologia norte-americana e que a questão ficou restrita ao uso de agentes de vendas e comissões.

Por Tim Hepher e Cyril Altmeyer

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LGCJ.: