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September 22, 2017

US ECONOMICS


DoC. 09/22/2017. Trade In Value Added: Declining U.S.-Produced Content in U.S. Imports from NAFTA

It has been widely assumed that American-made parts and components constitute a substantial percentage of the products that are manufactured in Mexico and Canada and imported by the United States.

But that is increasingly not the case.

Analysis of newly released “value-added” data from the Organization of Economic Cooperation and Development (OECD) shows that the share of U.S.-produced content in manufactured imports from Mexico and Canada has eroded significantly since the mid-1990s.

The share of U.S.-produced content incorporated in manufactured goods imported by the United States from Mexico was only 16 percent in 2011, down from 26 percent in 1995, the first year for which the data are available.

Meanwhile, the share of Chinese content in Mexican products imported by the United States increased from 0.3 percent in 1995 to 6 percent in 2011, and the share of content from all non-NAFTA sources increased from 14 percent to 27 percent.

The same holds true with Canada: The share of U.S. parts and components in imports from Canada fell from 21 percent in 1995 to 15 percent in 2011, while the share of Chinese content increased from 0.3 percent to 3 percent, and the share of content from all non-NAFTA sources increased from 12 percent to 21 percent.

“The declining share of American parts and components in imports from Mexico and Canada is all the more reason for us to take a fresh look at NAFTA,” said Commerce Secretary Wilbur Ross. “The assumption was that American manufacturers of intermediate goods were big beneficiaries from trade with NAFTA, but with their share declining, American companies are not benefiting nearly as much as once believed. Even more alarming is the fact that the most recent data available on value-added in trade is only through the year 2011. The trend of Mexico and Canada using more non-U.S.-made parts and components may mean even more bad news for American producers.”

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MTrabalho. PORTAL BRASIL. Agência Brasil. 21/09/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Caged. Brasil registra criação de 35,4 mil vagas formais de emprego. Em agosto, setores de serviços, indústria da transformação e comércio foram os principais responsáveis pelo resultado positivo. Brasil registra abertura de postos de trabalho pelo quinto mês seguido

Pelo quinto mês seguido, o Brasil registra a abertura de novos postos de trabalho formal. Em agosto, foram criadas 35,4 mil novas vagas  com carteira assinada. Com esse resultado, o País acumula 163,4 mil contratações formais apenas em 2017.

No mês, o resultado marca a primeira criação de empregos para os meses de agosto desde 2014, quando foram abertas 101,4 mil vagas.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados, nesta quinta-feira (21), pelo Ministério do Trabalho.

Destaques

O grande responsável pelo desempenho do mercado de trabalho em julho foi o setor de serviços, que contou com a abertura de 23,2 mil postos de trabalho, seguido pela indústria da transformação, com a abertura de 12,8 mil novos empregos.

Na esteira do aumento do consumo das famílias, o comércio também registrou um resultado expressivo. Em agosto, foram gerados 10,7 mil postos na área.

No recorte regional, o mercado de trabalho registrou resultado positivo em todas as regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste (+19,9 mil postos), seguido pelo Sul (+5,9 mil postos), Centro-oeste (+4,6 mil postos), Norte (+3,2 mil postos) e Sudeste (+1,6 mil postos).

Economia. TRABALHO. Caged: Região Nordeste foi a que mais criou empregos em agosto
Na  construção  civil,  foram  criadas  1,017 vagas no mercado formal em agosto.

Em agosto, o número de novas vagas de trabalho com carteira assinada somou 35.457, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo o Caged, agosto foi o quinto mês seguido com mais vagas de trabalho formal abertas do que fechadas no país.

No mês anterior, julho, foram gerados mais 35.900 postos de trabalho com carteira assinada.

De janeiro a agosto deste ano, o mês de abril foi o que apresentou melhor resultado: 71.193 novas vagas em postos de trabalho formal.

Regiões

A Região Nordeste foi a que gerou mais postos de trabalho com 19.964 vagas. Em seguida, vêm a Região Sul, com 5935 vagas; o Centro-Oeste, com 4655; o Norte, com 3.275; e o Sudeste 1628 postos.

De acordo com o ministério, a média salarial de admissão no país ficou em R$ 1.482,07. A Região Sudeste aparece com a maior média (R$ 1.600,31). Em seguida, aparecem as regiões Sul (R$ 1441,12); Centro-Oeste (R$ 1.369,69), Norte (R$ 1293,60) e Nordeste (R$ 1.246,48).

No acumulado do ano, o saldo é de 163,4 mil novos postos, um aumento de 0,43% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Os setores de serviços, com 23.299 postos; indústria de transformação, com 12.873, e comércio, com 10.721, puxaram a alta. Em seguida, vêm construção civil, com 1.017 vagas, e administração pública, com 528 postos.

O crescimento no setor de serviços foi puxado pelos subsetores de ensino; serviços médicos, odontológicos e veterinários; administração de imóveis e serviços técnicos.

Já os setores de agricultura, serviços industriais de utilidade pública e indústria extrativa mineral apresentaram queda no número de vagas. Foram reduzidos 12.412 postos na agricultura, 434 em serviços industriais de utilidade pública e 135 na indústria extrativa mineral.

IBGE. 22/09/2017. Empresas de serviços geram menos receita em 2015

As empresas do setor de serviços geraram em 2015 uma receita de 1,4 trilhão de Reais, um desempenho 2,4% menor do que o apresentado em 2014. Essa queda foi influenciada, principalmente, pela retração de 4,2% do segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio. Esses dados são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2015, divulgada hoje pelo IBGE.



Luiz Andrés Paixão, pesquisador do IBGE, relembra que em 2015 o Brasil atravessava uma crise e que o setor de serviços responde bastante a essas conjunturas. “As empresas do setor de serviços não tiveram como ajustar preços em um ano em que a atividade foi baixa e a inflação foi alta”, comenta.

Entre as atividades, transporte rodoviário de carga foi a que mais contribuiu individualmente para o recuo da receita (-12,4%), resultado da menor demanda tanto para o escoamento da produção, quanto para a circulação das mercadorias.

Mercado de trabalho nas empresas de serviço

Em 2015, 12,7 milhões de pessoas trabalhavam em empresas do setor de serviços. Em comparação com 2014, houve uma queda de 2,3%, o que significa uma perda de 304.521 postos de trabalho. O segmento que mais contribuiu para esse recuo foi serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,4%, 178.174 postos de trabalho a menos). Entre as atividades, seleção, agenciamento e locação de mão de obra foi a que registrou a maior queda (-11,0%).

O salário médio mensal ficou em R$ 1,9 mil, representando retração de 4,6% em relação ao ano anterior. As atividades imobiliárias (-6,8%) e os serviços de informação (-5,2%) foram os segmentos que apresentaram as variações mais negativas.

Texto: Mônica Marli
Imagem: Licia Rubinstein
Gráfico: Pedro Vidal

PAS 2015: setor de serviços gera receita de R$ 1,4 trilhão

Em 2015, o setor de serviços era composto por 1.286.621 empresas, que geraram R$ 1,4 trilhão de receita operacional liquida e R$ 856,0 bilhões de valor adicionado bruto. O setor empregava 12,7 milhões de pessoas, que receberam R$ 315,0 bilhões de salários, retiradas e outras remunerações.

O segmento Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio concentrou a maior parcela da receita operacional líquida (29,3%). Na análise por atividades, as empresas de telecomunicações foram as líderes na geração de receita (11,3%).

A média de ocupação do setor de serviços foi de 10 pessoas por empresa. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio concentrou as empresas de maior porte (média de 14 pessoas ocupadas por empresa).   Os segmentos atividades imobiliárias e serviços de manutenção e reparação registraram a menor média (quatro pessoas ocupadas por empresa).

O salário médio mensal ficou em R$ 1.911. As empresas do setor de informação e comunicação tiveram a média salarial mais alta (R$ 3.831) e os serviços prestados principalmente às famílias, a mais baixa (R$ 1 178). Os serviços profissionais, administrativos e complementares concentraram a maior parcela do pessoal ocupado (40,0%) e de massa salarial (35,9%).

Essas são algumas das informações da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2015, que analisa a estrutura produtiva do setor de Serviços não financeiros no país.

Em 2015, Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio concentrou a maior parcela da receita (29,3%)

O segmento Serviços de informação e comunicação, que respondia pela maior parcela da receita operacional líquida em 2007 (31,3%), caiu para a terceira posição em 2015 (22,8%). Os demais agrupamentos ganharam participação, com destaque para Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que passou da segunda posição em 2007 (28,7%) para a primeira em 2015 (29,3%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares, que ocupava a terceira posição em 2007 (23,0%) e subiu para a segunda em 2015 (26,8%). Esses três agrupamentos juntos responderam por 78,9% da receita operacional líquida gerada nas empresas do setor de serviços em 2015, contra 83,0% em 2007.

Em termos de valor adicionado, os serviços profissionais, administrativos e complementares permaneceram como o principal segmento em 2015 (34,3%), com participação ampliada em relação a 2007 (30,3%). O segmento Transportes, serviços auxiliares aos transportes passou da terceira para a segunda posição, mas perdeu participação de 2007 (24,2%) para 2015 (24,0%). Os serviços de informação e comunicação, por sua vez, perderam participação, saindo de 27,2% (2007) para 19,3% (2015) e cairam da segunda para a terceira posição.

Serviços profissionais, administrativos e complementares concentraram 40% do pessoal ocupado e 35,9% da massa salarial, em 2015

Os serviços profissionais, administrativos e complementares continuaram concentrando a maior parcela do pessoal ocupado. Em 2015, 40,0% das pessoas ocupadas eram desse segmento, pouco menos que os 40,2% de 2007. Já os serviços prestados às famílias ganharam uma colocação em 2015, alcançando o segundo lugar em termos de ocupação de pessoal (22,6%), contra 21,0% em 2007. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio perderam representação, passando da segunda posição em 2007 (21,3%) para a terceira em 2015 (20,5%).

Já em relação à massa salarial, o ordenamento dos segmentos não mudou nos dois momentos; os serviços profissionais, administrativos e complementares permaneceram com a maior participação e foi o único dos três principais que teve participação aumentada (35,9% em 2015 e 34,0% em 2007), na sequência vieram Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (25,2% em 2015 e 26,5% em 2007) e Serviços de informação e comunicação (16,4% em 2015 e 17,9% em 2007).

Salário médio do setor de serviços em 2015 foi de R$ 1.911

As empresas do setor diminuíram de porte em termos de pessoal ocupado: a média passou de 11 (2007) para 10 (2015) pessoas ocupadas por empresa. Em 2015, a atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi a que concentrou as empresas de maior porte, com 14 ocupados por empresa. Já as atividades imobiliárias e os serviços de manutenção e reparação registraram a menor média, ambas com quatro pessoas ocupadas por empresa.

Em 2015, o salário médio mensal situou-se em R$ 1.911. As empresas de informação e comunicação tiveram a média salarial mais alta (R$ 3.831) e os serviços prestados principalmente às famílias a mais baixa (R$ 1 178). Com exceção das atividades imobiliárias (R$ 1.588 em 2015 e R$ 1.694 em 2007) todos os demais segmentos alcançaram ganhos reais nesse indicador de 2007 para 2015.

O indicador de razão de concentração de ordem oito passou de 15,1% (2007) para 10,1% (2015), indicando que o setor de serviços se tornou menos concentrado, com as oito maiores empresas da PAS perdendo participação no total da receita operacional líquida do setor. Embora o segmento de informação e comunicação tenha sido o mais concentrado, nos dois momentos analisados (40,2% em 2015 e 46,1% em 2007), sua razão de concentração ficou na faixa entre 25% a 50%, característica de atividades pouco concentradas. Os demais registraram, em ambos os anos, razão de concentração inferior a 25%, portanto esses mercados são classificados como desconcentrados.

Tabela 1 - Média de pessoal ocupado por empresa, salário médio mensal e razão de
concentração de ordem 8, segundo os segmentos de serviços não financeiros - Brasil - 2015
Segmentos de serviços não financeirosMédia de pessoal
ocupado por
empresa
Salário médio mensal
(em R$ de 2015) (1)
Razão de Concentração de Ordem 8 (%) (2)
200720152007201520072015
             Total11101 6571 91115,110,1
Serviços prestados principalmente às famílias779721 17810,38,0
Serviços de informação e comunicação10103 6963 83146,140,2
Serviços profissionais, administrativos e complementares14131 4021 7157,96,4
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio17142 0702 35919,415,7
Atividades imobiliárias641 6941 58810,06,9
Serviços de manutenção e reparação441 1351 29913,211,5
Outras atividades de serviços16111 9732 46410,316,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Serviços 2015.  

Telecomunicações foi a atividade que mais gerou receita em 2015

Na análise por atividades, em 2015, as empresas de telecomunicações mantiveram o primeiro lugar na geração da receita operacional líquida do total da PAS, apesar de terem perdido participação de 2007 (18,9%) para 2015 (11,3%). Na sequência estão o transporte rodoviário de cargas (10,8%) e os serviços técnico-profissionais (10,7%), que em relação a 2007 inverteram as posições entre si. Os serviços de alimentação (7,7%) subiram da sexta para a quarta posição e a atividade de tecnologia da informação (7,2%) perdeu uma posição, passando a ocupar a quinta colocação.

Aluguéis não imobiliários e gestão de ativos intangíveis não financeiros (3,1%) passaram da 17ª para a décima posição. Compra, venda e aluguel de imóveis próprios (1,8%) também ganhou sete posições, passando da 23ª em 2007 para 16ª posição em 2015. Essas foram as atividades que mais ganharam participação no ranking da receita operacional líquida.

As duas atividades que mais perderam posição foram: o transporte aéreo, (2,5%) que ocupava a décima posição e passou para a 15ª; e a atividade de edição e edição integrada à impressão (1,3%), que caiu da 11ª colocação para a 22ª.

Ranking da receita operacional líquida do total da PAS, segundo as atividades dos segmentos de serviços
Brasil - 2007/2015
AtividadesRanking da receita operacional líquida
20072015
(%)Posição(%)Posição
Telecomunicações18,9111,31
Serviços técnico-profissionais9,9210,73
Transporte rodoviário de cargas9,7310,82
Tecnologia da informação6,547,25
Transporte rodoviário de passageiros5,654,67
Serviços de alimentação5,567,74
Armazenamento e atividades auxiliares aos transportes5,476,26
Serviços audiovisuais3,182,911
Serviços auxiliares financeiros, dos seguros e da previdência complementar3,193,28
Transporte aéreo2,8102,515
Edição e edição integrada à impressão2,7111,322
Outros serviços prestados principalmente às empresas2,5123,19
Serviços de investigação, vigilância, segurança e transporte de valores2,3132,712
Serviços para edifícios e atividades paisagísticas2,1142,613
Seleção, agenciamento e locação de mão de obra2,0151,717
Correio e outras atividades de entrega2,0161,520
Aluguéis não imobiliários e gestão de ativos intangíveis não financeiros2,0173,110
Serviços de escritório e apoio administrativo1,7182,514
Serviços de alojamento1,6191,619
Esgoto, coleta, tratamento e disposição de resíduos e recuperação de materiais1,3201,618
Transporte aquaviário1,3211,421
Transporte ferroviário e metroferroviário1,3221,223
Compra, venda e aluguel de imóveis próprios1,2231,816
Manutenção e reparação de veículos automotores0,8241,025
Transporte dutoviário0,7251,224
Intermediação na compra, venda e aluguel de imóveis0,7260,828
Atividades culturais, recreativas e esportivas0,6270,729
Serviços pessoais0,6280,827
Agências de viagens, operadores turísticos e outros serviços de turismo0,5290,630
Atividades de ensino continuado0,5300,926
Manutenção e reparação de equipamentos de informática e comunicação0,5310,531
Serviços auxiliares da agricultura, pecuária e produção florestal0,4320,432
Manutenção e reparação de objetos pessoais e domésticos0,3330,233
Agências de notícias e outros serviços de informação0,1340,134
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Serviços: 2007/2015.    

Em 2015, Sudeste permaneceu como região líder do setor de Serviços

O Sudeste apresentou a maior concentração de empresas, de receita bruta de prestação de serviços, de salários, retiradas e outras remunerações e de pessoal ocupado. Tanto em 2007 quanto em 2015, essa foi a região responsável por mais de 50,0% do total das quatro variáveis analisadas.

Em 2015, 58,0% das empresas do setor de serviços se localizavam no Sudeste e 21,9% no Sul. Na comparação entre 2007 e 2015, o Sudeste perdeu participação, enquanto o Norte manteve-se estável e as demais regiões ganharam. O Sudeste também concentrava, em 2015, a geração de receita bruta de serviços (64,0%), mas, assim como o Norte perdeu representatividade em relação a 2007, enquanto as demais regiões tiveram suas participações ampliadas.

O Sudeste perdeu participação em salários, retiradas e outras remunerações de 2007 (67,5) para 2015 (64,1%), apesar de ter mantido a maior concentração de massa salarial. Já a participação do Nordeste nos salários foi a que mais aumentou: de 9,9% (2007) para 11,4% (2015).

Em relação ao pessoal ocupado, o Sudeste também foi destaque (57,4%), mesmo tendo perdido representação. Com exceção do Norte, que manteve o mesmo patamar, as demais regiões ganharam participação em postos de trabalho. O Nordeste teve o maior ganho percentual no total de pessoas ocupadas, passando de 13,2% (2007) para 15,2% (2015).



DOCUMENTO: https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/comercioeservico/pas/pas2015/

FGV. IBRE. 22-Set-2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem do Consumidor. Confiança do Consumidor avança em setembro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,4 ponto em setembro, atingindo 82,3 pontos, mesmo nível de junho deste ano. A alta interrompe a sequência de três quedas consecutivas após a crise política de maio.

“O resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política. Isso, no entanto, não parece ter sido suficiente para alterar o perfil ainda cauteloso do consumidor“, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.

Em setembro, a satisfação dos consumidores com a situação atual ficou estável, enquanto as expectativas para os meses seguintes se recuperaram após três meses de queda. O Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,2 ponto, ao passar de 70,7 para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2 pontos, para 91,1, mesmo patamar de abril.

O índicador que mede a satisfação dos consumidores sobre a situação econômica no momento foi o destaque entre os quesitos relacionados à situação presente. A alta de 0,7 ponto em setembro recupera 70% das perdas acumuladas nos últimos três meses, possivelmente atrelada à melhora da percepção sobre o mercado de trabalho.

Com relação às expectativas para os próximos seis meses, o indicador que mede o otimismo em relação à economia avançou 5,9 pontos, ao passar de 105,0 para 110,9 pontos, influenciando na alta da confiança em setembro.

O indicador da situação presente das finanças familiares ficou relativamente estável ao passar de 65,4 para 65,1 pontos . Masas perspectivas para as finanças familiares melhoraram. O indicador subiu 3,3 pontos para 90,2 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em agosto. Ainda assim, os consumidores continuam cautelosos nas compras. O Indicador de Intenção de Compras de Duráveis recuou pelo quarto mês consecutivo, de 76,8 para 73,7 pontos.

Em setembro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta foi registrada nas famílias com renda acima de R$ 9.600,00. Para estas, houve melhora tanto da satisfação com a situação atual quanto das expectativas para o futuro próximo. Entre as famílias com renda de R$ 4.800,01 à R$ 9.600,00, o nível de confiança recuou 0,6 ponto, influenciado pela avaliação negativa da situação atual.

A edição de setembro de 2017 coletou informações de 1830 domicílios entre os dias 1 e 19 de setembro.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55E3EC896015EA920BFCD4BB3

FGV. IBRE. PORTAL G1. 22/09/2017. Confiança do consumidor avança e interrompe três quedas consecutivas. Melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política influi no resultado. No entanto, consumidor ainda está cauteloso, diz FGV.

A confiança do consumidor, medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto em setembro, atingindo 82,3 pontos, mesmo nível de junho deste ano. A alta interrompe a sequência de três quedas consecutivas após a crise política de maio, segundo a FGV.
“O resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política. Isso, no entanto, não parece ter sido suficiente para alterar o perfil ainda cauteloso do consumidor“, avalia Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Em setembro, a satisfação dos consumidores com a situação atual ficou estável, enquanto as expectativas para os meses seguintes se recuperaram após três meses de queda. O Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,2 ponto, ao passar de 70,7 para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2 pontos, para 91,1, mesmo patamar de abril.
O índicador que mede a satisfação dos consumidores sobre a situação econômica no momento foi o destaque entre os quesitos relacionados à situação presente. A alta de 0,7 ponto em setembro recupera 70% das perdas acumuladas nos últimos três meses, possivelmente atrelada à melhora da percepção sobre o mercado de trabalho.
Com relação às expectativas para os próximos seis meses, o indicador que mede o otimismo em relação à economia avançou 5,9 pontos, ao passar de 105,0 para 110,9 pontos, influenciando na alta da confiança em setembro.
O indicador da situação presente das finanças familiares ficou relativamente estável ao passar de 65,4 para 65,1 pontos . Mas as perspectivas para as finanças familiares melhoraram. O indicador subiu 3,3 pontos para 90,2 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em agosto. Ainda assim, os consumidores continuam cautelosos nas compras. O Indicador de Intenção de Compras de Duráveis recuou pelo quarto mês consecutivo, de 76,8 para 73,7 pontos.
Por faixas de renda
Em setembro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta foi registrada nas famílias com renda acima de R$ 9.600,00 - houve melhora tanto da satisfação com a situação atual quanto das expectativas para o futuro próximo. Entre as famílias com renda de R$ 4.800,01 a R$ 9.600,00, o nível de confiança recuou 0,6 ponto, influenciado pela avaliação negativa da situação atual.

FGV. IBRE. REUTERS. 22 DE SETEMBRO DE 2017. Percepção sobre mercado de trabalho melhora e confiança do consumidor no Brasil sobe em setembro, mostra FGV

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do consumidor brasileiro subiu em setembro após três quedas seguidas diante da melhora da percepção sobre o mercado de trabalho, mas a cautela ainda prevalece de acordo com a Fundação Getulio Vargas.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou alta de 1,4 ponto em setembro e foi a 82,3 pontos, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira. Assim o indicador volta ao mesmo nível de junho, quando a confiança em geral no país foi afetada pela crise política que eclodiu em maio com delações contra o presidente Michel Temer.

“O resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política”, explicou em nota a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

“Isso, no entanto, não parece ter sido suficiente para alterar o perfil ainda cauteloso do consumidor”, destacou ela.

O Índice da Situação Atual (ISA) teve leve alta de 0,2 ponto e foi a 70,9 pontos, com o avanço do indicador que mede a satisfação dos consumidores sobre a situação econômica no momento.

Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2 pontos e chegou a 91,1 pontos, com melhora do indicador que mede o otimismo em relação à economia.

Em relação à economia, o Brasil vem mostrando recuperação gradual em um cenário de inflação e juros baixos, com sinais de melhora do mercado de trabalho.

A turbulência política, entretanto, permanece no radar, depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu na quinta-feira pelo encaminhamento à Câmara de uma segunda acusação contra Temer, por obstrução de Justiça e organização criminosa.

Por Thaís Freitas

FGV. IBRE. 22-Set-2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem da Indústria. Prévia da Confiança da Indústria tem ligeira alta

 A prévia da Sondagem da Indústria de setembro de 2017 sinaliza alta de 0,1 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de agosto, para 92,3 pontos. Com o resultado, o índice retornaria ao nível de maio deste ano, após recuperar-se da perda ocorrida em junho.

A estabilidade do ICI resultaria de movimentos discretos, em sentidos opostos, dos dois subíndices que o compõem. O Índice da Situação Atual (ISA) cairia 0,4 ponto, para 89,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) aumentaria 0,7 ponto, para 95,1 pontos.

O resultado preliminar de setembro indica queda de 0,1 ponto percentual (p.p.) no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 74,0%. Desta forma, o NUCI fecharia o terceiro trimestre em 74,3%, 0,2 p.p. inferior ao observado no segundo trimestre.

Para a prévia de setembro de 2017 foram consultadas 783 empresas entre os dias 04 e 19 deste mês.
O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima sexta-feira, dia 29 de setembro.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55E3EC896015EA927E3E6784E

FGV. IBRE. 22 DE SETEMBRO DE 2017. Prévia da confiança da indústria aponta 3ª alta seguida em setembro, diz FGV

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) indicou ligeiro avanço em setembro diante de expectativas melhores, no terceiro mês seguido de alta.

A prévia do ICI avançou 0,1 ponto e chegou a 92,3 pontos em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

O Índice de Expectativas (IE) deve avançar 0,7 ponto, para 95,1 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) cairia 0,4 ponto, para 89,6 pontos.

Já para o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria, o resultado preliminar de setembro indica queda de 0,1 ponto percentual, para 74 por cento.

Em julho a produção industrial do Brasil subiu 0,8 por cento, no melhor resultado para o mês em três anos, de acordo com dados do IBGE, indicando uma recuperação mais robusta do setor.

A economia vive um momento de juros baixos e inflação em queda, o que favorece o consumo e incentiva a indústria.

Por Thaís Freitas

MF. STN. 22/09/2017. Tesouro Direto. Estoque do Tesouro Direto atinge recorde de R$ 47,7 bilhões em agosto. Investimentos de até R$ 5 mil ultrapassam, pela primeira vez, 80% das vendas do mês e o valor médio de operações é o menor desde 2004

O estoque do Tesouro Direto alcançou o valor recorde de R$ 47,7 bilhões em agosto, com um crescimento de 0,8% em relação ao mês anterior (R$ 47,3 bilhões) e de 34,6% sobre agosto de 2016 (R$ 35,4 bilhões). As aplicações de até R$ 5 mil representaram 80,9% dos investimentos realizados e as de até R$ 1 mil atingiram o recorde de 57,1 % do total, superando o marco histórico de 54,1% do mês anterior.

O valor médio das operações foi de R$ 6.808,62 no período, apresentando uma queda de 4% em relação ao mês anterior (R$ 7.094,95) e de 33,1% em relação a agosto de 2016 (R$ 10.175,96).  Esse é o menor valor médio de operações de investimento registrado desde 2004. Os dados evidenciam que o programa tem se tornado cada vez mais democrático, com a ampliação de pequenos investidores.

Foram realizadas em agosto 198.178 operações de investimento no Tesouro Direto, no valor total de R$ 1,349 bilhão. Já os resgates totalizaram R$ 1,408 bilhão, sendo R$ 1,275 bilhão relativo às recompras e R$ 133,0 milhões, aos vencimentos.

O título mais demandado pelos investidores foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic), cuja participação no volume total de investimentos atingiu 47,4%. Os títulos indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 34,2% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 18,5%.

Em relação ao prazo, 19,2% dos investimentos ocorreram em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 77,2% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 3,5% do total.

Em agosto, o acréscimo no número de investidores que efetivamente possuem aplicações foi de 10.837. Com isso, o total de investidores ativos no programa alcançou 531.461, uma variação de 58,6% nos últimos 12 meses. Já o acréscimo mensal de investidores cadastrados foi de 62.235, totalizando 1.602.171 participantes inscritos, o que representa aumento de 72,2% nos últimos 12 meses.

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque, alcançando R$ 29,7 bilhões (62,2% do total). Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 21,3%, e os títulos prefixados, com 16,5%.

A maior parte do estoque, 44,5%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 33,9% e os com vencimento acima de 10 anos, a 17,2% do total. Cerca de 4,3% dos títulos vencem em até 1 ano.

Balanço do Tesouro Direto: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/balanco-e-estatisticas

MPOG. 21/09/2017. BRICS. Investidores internacionais conhecem ativos de estatais brasileiras. Iniciativas são apresentadas em Fórum dos BRICS que acontece em Pequim até dia 22

Entre os dias 20 e 22 de setembro, delegação brasileira participa do 2º Fórum sobre Reforma e Governança Corporativa de Empresas Estatais dos BRICS, em Pequim, na China, e apresenta os ativos estatais brasileiros das áreas de energia elétrica, petróleo, portos e aviação, visando parcerias com investidores internacionais presentes no Fórum, que contribuirão na recuperação do desenvolvimento econômico e social do País.

O grupo é liderado pelo secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SEST), Fernando Antônio Ribeiro Soares, que, durante a abertura do evento, agradeceu a oportunidade de discussão e troca de experiências, reforçando, ainda, a convicção e o empenho do Brasil nas parcerias firmadas entre os países signatários do BRICS. “Em um mundo cada vez mais global e interdependente, o desenvolvimento econômico e social passa, inevitavelmente, pela construção de pontes e parcerias comerciais”, salientou o secretário.

Durante o encontro, os representantes da SEST compartilharam experiências bem-sucedidas nas empresas estatais brasileiras, com as inovações ocorridas na área de governança corporativa e transparência da gestão (a partir da publicação da Lei 13.303/2016 e do Decreto 8.945/2016), como o Indicador de Governança em Empresas Estatais Federais e o Boletim de Estatais, já na sua segunda edição.

Além do secretário, a delegação brasileira conta com a coordenação do diretor de Avaliação e Governança das Empresas Estatais da SEST, Mauro Ribeiro Neto, que e é composta por representantes da Infraero, Petrobras, Eletrobrás, BNDES e Caixa Econômica Federal.

O evento conta com a participação de representantes de todos os países do BRICS, que coordenam os assuntos relacionados às políticas e diretrizes de governança corporativa e reestruturação de ativos em empresas estatais nos respectivos países.

Fórum

Em novembro do ano passado ocorreu o Primeiro Fórum dos BRICS sobre Reforma e Governança das Empresas Estatais, em Chennai, Índia. Nele, os departamentos de supervisão de empresas estatais compartilharam experiência sobre medidas e práticas sobre reforma e governança corporativa de estatais.

Neste Segundo fórum, os membros dos países se reúnem para finalizar o “Beijing Consensus on SOE Governance of BRICS” no qual são propostas dez medidas construtivas no que diz respeito à melhoria da governança corporativa. Ademais, será firmado um modo de comunicação com o intuito de melhorar o intercâmbio e a cooperação sobre a reforma e desenvolvimento das Empresas Estatais e em compartilhar sua experiência de reforma para o desenvolvimento sustentável.

O 3º Fórum, em 2018, ocorrerá na África do Sul e em 2019, o Brasil sediará o 4º Fórum.
Em Pequim, o Fórum foi organizado pela State-owned Assets Supervision and Administration Commission of the State Council (SASAC).

MDIC. 22 de Setembro de 2017. Camex zera Imposto de Importação para 115 máquinas e equipamentos industriais sem produção no Brasil. Novos ex-tarifários foram publicados hoje no Diário Oficial da União

Brasília (22 de setembro) – Foram publicadas hoje no Diário Oficial da União duas novas Resoluções da Câmara de Comércio Exterior (Camex) com a descrição dos 115 equipamentos sem produção no Brasil que terão alíquotas de importação reduzidas de 16% e 14% a zero, até 30 de junho de 2019.

A Resolução Camex nº 78 especifica os 105 ex-tarifários para bens de capital, sendo 85 referentes a pedidos novos e 20 a pedidos de renovação, e a Resolução Camex nº 77 traz a relação de dez ex-tarifários para bens de informática e telecomunicações (oito novos e duas renovações).

As empresas que solicitaram o benefício à Camex informaram que a redução de alíquotas para os 115 itens vai diminuir custos de investimentos produtivos. Os equipamentos importados serão utilizados em projetos nos quais o setor privado vai investir mais de US$ 798 milhões, principalmente nos setores da construção civil, automotivo e alimentício.

Os maiores investimentos serão na construção de uma rodovia na região Sudeste; na produção de novo modelo de veículo de passageiros; e na ampliação da capacidade de produção de cápsulas para bebidas.

O que são ex-tarifários

O regime de ex-tarifários consiste na redução temporária da alíquota do Imposto de Importação de bens de capital (BK) e de informática e telecomunicação (BIT), assim grafados na Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC), quando não houver a produção nacional equivalente.  As regras para a concessão dos ex-tarifários integram a Resolução Camex nº 66/2014.

CNI. 22 de Setembro de 2017. ICEI. Confiança do empresário aumenta e é a maior desde março de 2013. Pesquisa da CNI mostra que melhoraram a percepção dos industriais em relação às condições atuais e as expectativas sobre o desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 55,7 pontos em setembro, o maior nível desde março de 2013, antes do início da crise econômica. Com o aumento de 3,1 pontos em relação a agosto, o indicador deste mês é superior à média histórica de 54 pontos. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 22 de setembro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando ficam acima de 50 pontos, mostram que os empresários estão confiantes.

A confiança é maior nas grandes indústrias, segmento em que o ICEI alcançou 57,4 pontos. Nas pequenas empresas, o indicador ficou em 53,4 pontos e, nas médias, foi de 54,7 pontos. A melhora do otimismo é resultado da melhora da percepção sobre as condições atuais e sobre as expectativas em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

O índice de confiança sobre as condições atuais aumentou 4 pontos em relação a agosto e alcançou 50,5 pontos. Foi a primeira vez, desde novembro de 2012, que o indicador ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa percepção de piora das condições de negócio da percepção de melhora. O índice de expectativas aumentou 2,6 pontos, na comparação com agosto, e atingiu 58,4 pontos.

De acordo com a CNI, a manutenção da trajetória ascendente do ICEI é decisiva para a recuperação dos investimentos. "Sem investimento, a economia brasileira não estará preparada para voltar a crescer em ritmo mais elevado nos próximos anos", afirma a pesquisa.

Essa edição do ICEI feita entre 1º e 15 deste mês com 2.966 indústrias em todo o país. Dessas, 1.165 são pequenas, 1.142 são médias e 659 são de grande porte.

ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial. Confiança do empresário é a mais alta desde 2013

A confiança do empresário industrial aumentou significativamente em setembro. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) atingiu 55,7 pontos este mês, o que representa aumento de 3,1 pontos na comparação com agosto. Com isso, o índice alcançou o patamar mais elevado desde março de 2013, consolidando-se acima da linha divisória dos 50 pontos.

ICEI: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/7a/64/7a6411bb-b190-47ea-951a-d8d70fdc1558/indicedeconfiancadoempresarioindustrial_setembro2017.pdf

MRE. AIG. Nota nº 320. 22 de setembro de 2017. Reunião de Ministros das Relações Exteriores do BRICS à margem da AGNU. Comunicado de Imprensa. Nova York, 21 de setembro de 2017

1. Os Ministros das Relações Exteriores do BRICS realizaram sua reunião anual à margem da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas (72ª AGNU) em 21 de setembro de 2017. A reunião foi presidida pelo Ministro de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, tendo em vista que esse país exercerá a próxima presidência de turno do BRICS em 2018.

2. Os Ministros manifestaram sua sincera gratidão à China pelo sucesso da IX Cúpula do BRICS realizada nos dias 4 e 5 de setembro de 2017, em Xiamen. Saudaram os resultados substantivos da Cúpula, e reafirmaram seu compromisso com a plena implementação da Declaração de Xiamen, bem como com os resultados das Cúpulas anteriores acordados pelos líderes do BRICS.

3. Os Ministros reafirmaram o forte compromisso de defender o desenvolvimento e o multilateralismo e, nesse sentido, enfatizaram a necessidade de reforçar a coordenação e a cooperação entre os BRICS nas áreas de interesse mútuo e comum nas Nações Unidas e em outras instituições multilaterais, inclusive por meio de reuniões regulares entre nossos representantes permanentes em Nova York, Genebra e Viena, e de intensificar a voz dos países do BRICS em fóruns internacionais.

4. Os Ministros sublinharam os progressos alcançados pelos BRICS desde 2006, que geraram impulso para a cooperação multidimensional promovida pelas Cúpulas de Líderes. Manifestaram satisfação com o grande número de resultados produtivos da cooperação do BRICS, em especial o estabelecimento do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), incluindo o seu primeiro Centro Regional na África, em Johanesburgo, África do Sul, e do Arranjo Contingente de Reserva (CRA), a formulação da Estratégia para a Parceria Econômica do BRICS, o fortalecimento da cooperação política e de segurança, inclusive por meio das Reuniões de Assessores Nacionais de Segurança do BRICS, e Reuniões de Ministros das Relações Exteriores, bem como por meio do aprofundamento dos tradicionais laços de amizade entre os povos dos países do BRICS.

5. Reforçaram o comprometimento de continuar o trabalho conjunto em defesa do respeito mútuo, da igualdade, da solidariedade, da abertura e da inclusão, a fim de fortalecer ainda mais a cooperação da parceria estratégica para o benefício mútuo por meio do constante aprofundamento da cooperação prática do BRICS de modo a inaugurar e fornecer conteúdo prático para a segunda década dourada de cooperação e solidariedade do BRICS.

6. Os Ministros intercambiaram pontos de vista sobre questões globais e regionais no âmbito econômico e político, e reconheceram que a recuperação econômica global está ganhando impulso, embora as incertezas e os riscos negativos persistam em escala global. Tomaram nota de que os países do BRICS continuam a desempenhar um papel importante como motores do crescimento global. Reiteraram a necessidade de impulsionar o crescimento econômico mundial, inclusive por meio da coordenação de políticas macroeconômicas e do aprimoramento da governança econômica global.

7. Os Ministros reafirmaram o seu compromisso com as Nações Unidas, organização multilateral universal encarregada do mandato de manutenção da paz e da segurança internacionais, avançar o desenvolvimento global, e promover e proteger os direitos humanos de modo a construir um futuro mais brilhante para a comunidade global.
Recordaram o documento final da Cúpula Mundial de 2005 e reafirmaram a necessidade de uma reforma abrangente das Nações Unidas, incluindo o seu Conselho de Segurança, com o objetivo de torná-lo mais representativo, efetivo e eficiente, e de aumentar a representação dos países em desenvolvimento de modo a responder adequadamente aos desafios globais. China e Rússia reiteram a importância que atribuem ao status e ao papel de Brasil, Índia e África do Sul em assuntos internacionais e apoiam sua aspiração de desempenhar um papel maior nas Nações Unidas.

8. Os Ministros também reafirmaram o compromisso de implementar totalmente a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável com vistas a um desenvolvimento sustentável equitativo, inclusivo, aberto, abrangente e impulsionado pela inovação, em suas três dimensões - econômica, social e ambiental - de forma equilibrada e integrada. Os Ministros conferiram o seu apoio ao importante papel das Nações Unidas, incluindo o Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF, na sigla em inglês), na coordenação e revisão da implementação global da Agenda 2030 e apoiaram a reforma do Sistema de Desenvolvimento das Nações Unidas com o objetivo de melhor capacitar os Estados membros para a implementação da Agenda 2030.

9. Os Ministros reiteraram a sua forte condenação ao terrorismo em todas as suas formas e manifestações. Conclamaram por esforços conjuntos para combater o terrorismo fundados em base jurídica internacional sólida, sob os auspícios das Nações Unidas, e manifestaram sua convicção de que é necessária uma abordagem abrangente para garantir um combate efetivo contra o terrorismo. Reafirmaram o seu compromisso com a adoção rápida de uma Convenção Global sobre Terrorismo Internacional nas Nações Unidas. Os Ministros enfatizaram o papel do Grupo de Trabalho em Antiterrorismo do BRICS para aprofundar ainda mais o diálogo sobre a cooperação em contraterrorismo.                            

10. Os Ministros manifestaram sua preocupação com os conflitos e crises continuadas em várias regiões, que prejudicam a estabilidade e a segurança, fornecem terreno fértil para atividades terroristas e criam ondas de refugiados e migrantes. Apoiaram soluções políticas e diplomáticas para conflitos e crises, como o conflito israelo-palestino, os conflitos no Iêmen, na Síria, no Afeganistão, na África e na Península Coreana.

11. Os Ministros enfatizaram a necessidade de se empenhar para firmar amplas parcerias com os EMDCs e, nesse contexto, de buscar práticas e iniciativas flexíveis e equilibradas para o diálogo e a cooperação sustentáveis com países não membros do BRICS e grupos regionais ou sub-regionais, inclusive por meio da cooperação BRICS Plus.

12. Os Ministros apoiaram os esforços de aprofundamento dos intercâmbios interpessoais e da cooperação cultural, em especial por meio do fortalecimento do terceiro pilar da cooperação do BRICS, de modo a aprofundar os vínculos entre os povos de seus países.

13. Os Ministros discutiram as possibilidades de apoio mútuo às suas iniciativas na 72ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

14. Os Ministros também foram informados sobre a perspectiva da vindoura presidência de turno sul-africana do BRICS em 2018. China, Brasil, Rússia e Índia apoiam plenamente a organização, pela África do Sul, da Décima Cúpula do BRICS, em 2018. Os Ministros também aguardam a realização da Reunião Adicional de Ministros das Relações Exteriores do BRICS na África do Sul, em 2018.


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LGCJ.: