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September 19, 2017

US ECONOMICS


DoC. BEA. September 19, 2017. U.S. International Transactions: Second Quarter 2017 Current-Account Balance

The U.S. current-account deficit increased to $123.1 billion (preliminary) in the second
quarter of 2017 from $113.5 billion (revised) in the first quarter of 2017, according to
statistics released by the Bureau of Economic Analysis (BEA). The deficit increased to 2.6
percent of current-dollar gross domestic product (GDP) from 2.4 percent in the first quarter.

The $9.6 billion increase in the current-account deficit reflected a $7.5 billion increase in
the deficit on secondary income, a $2.9 billion decrease in the surplus on primary income, and
a $0.8 billion increase in the deficit on goods. These changes were partly offset by a $1.6
billion increase in the surplus on services.

The remainder of this release highlights changes from the first quarter to the second quarter
in major aggregates of the U.S. international transactions accounts, selected component
contributions to those changes, and updates to previously published statistics for the first
quarter.

                           Current-Account Transactions (tables 1-5)

Exports of goods and services and income receipts

Exports of goods and services and income receipts increased $2.2 billion in the second quarter
to $836.8 billion.

   * Primary income receipts increased $4.8 billion to $224.1 billion, mostly reflecting
     increases in portfolio investment income and in other investment income.

   * Services exports increased $3.2 billion to $195.8 billion, mostly reflecting increases in
     travel (for all purposes including education) and in financial services.

   * Secondary income receipts decreased $5.2 billion to $33.9 billion, partly offsetting the
     increases in primary income receipts and services exports. The decrease in secondary
     income receipts mostly reflected a decrease in U.S. government transfers, primarily fines
     and penalties.

Imports of goods and services and income payments

Imports of goods and services and income payments increased $11.8 billion to $959.9 billion.

   * Primary income payments increased $7.6 billion to $176.9 billion, reflecting increases in
     direct, portfolio, and other investment income.

   * Secondary income payments increased $2.4 billion to $66.9 billion, mostly reflecting an
     increase in private transfers, primarily fines and penalties.

   * Services imports increased $1.6 billion to $131.8 billion, led by an increase in travel
     (for all purposes including education).

                           Financial Account (tables 1, 6, 7, and 8)

Net U.S. borrowing measured by financial-account transactions was $112.5 billion in the second
quarter of 2017, an increase from net borrowing of $93.5 billion in the first quarter. The
increase reflected an increase in net U.S. incurrence of liabilities excluding financial
derivatives that was partly offset by an increase in net U.S. acquisition of financial assets
excluding financial derivatives and a shift to net lending from net borrowing in financial
derivatives other than reserves.

Financial assets

Net U.S. acquisition of financial assets excluding financial derivatives increased $24.6
billion in the second quarter to $350.7 billion.

   * Net U.S. acquisition of portfolio investment assets increased $41.3 billion to $181.7
     billion, reflecting an increase in net U.S. purchases of equity and investment fund shares.

   * Net U.S. acquisition of direct investment assets decreased $17.9 billion to $99.5 billion,
     partly offsetting the increase in net acquisition of portfolio investment assets. The
     decrease in net acquisition of direct investment assets mostly reflected a decrease in net
     acquisition of debt instruments by U.S. parent companies from their foreign affiliates.

Liabilities

Net U.S. incurrence of liabilities excluding financial derivatives increased $55.2 billion to
$472.5 billion.

   * Net U.S. incurrence of portfolio investment liabilities increased $143.0 billion to $307.5
     billion, reflecting an increase in net foreign purchases of U.S. debt securities.

   * Net U.S. incurrence of other investment liabilities decreased $71.6 billion to $84.0
     billion, partly offsetting the increase in net incurrence of portfolio investment
     liabilities. The decrease reflected a shift to net U.S. repayment of loans from first-
     quarter net incurrence.

Financial derivatives

Transactions in financial derivatives other than reserves reflected second-quarter net lending
of $9.3 billion, a shift from first-quarter net borrowing of $2.3 billion.


Statistical Discrepancy (table 1)

The statistical discrepancy decreased $9.4 billion in the second quarter to $10.6 billion.

         Updates to First Quarter 2017 International Transactions Accounts Aggregates
                           Billions of dollars, seasonally adjusted

                                                      Preliminary estimate    Revised estimate
Current-account balance                                       -116.8               -113.5
Goods balance                                                 -200.3               -200.6
   Services balance                                             61.3                 62.5
   Primary-income balance                                       47.7                 50.1
   Secondary-income balance                                    -25.5                -25.5
Net lending (+)/borrowing (-) from
   financial-account transactions                             -115.3                -93.5
Statistical discrepancy                                          1.5                 20.0


                       Next release:  December 19, 2017 at 8:30 A.M. EST
                      U.S. International Transactions, Third Quarter 2017

FULL DOCUMENT: https://www.bea.gov/newsreleases/international/transactions/2017/pdf/trans217.pdf


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BACEN. 19/09/2017. Apontamentos do presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn para Reunião com Investidores durante a Missão de Nova Iorque na semana de 18 a 22 de setembro de 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/apontamentos_Ilan.pdf

BACEN. PORTAL G1. REUTERS. 19/09/2017. Ilan reforça redução moderada no ritmo de corte de juros. No começo do mês, Banco Central cortou taxa básica de juros da economia para 8,25%.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reforçou nesta terça-feira (19) a mensagem de que o BC vê neste momento uma desaceleração moderada no ritmo de afrouxamento da Selic como adequada para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em outubro, em apontamento feito em Nova York durante reunião com investidores.
Em discurso bastante similar ao proferido em evento em São Paulo na semana passada, Ilan acrescentou que essa perspectiva leva em conta uma evolução do cenário básico dentro do esperado. Sob essas mesmas condições, o Copom vê o encerramento gradual do ciclo de distensão monetária.
No início deste mês, o BC cortou os juros básicos em 1 ponto percentual, a 8,25% ao ano. Desde que começou a reduzir a Selic em outubro do ano passado, já diminuiu a taxa básica em 6 pontos.
Na mais recente pesquisa Focus, feita pelo BC junto a uma centena de economistas, a expectativa é de que os juros encerrem este ano em 7%, o que embute mais duas tesouradas de 0,75 ponto e 0,50 ponto, respectivamente.
A distensão tem como pano de fundo dados consistentemente baixos para a inflação. No acumulado em 12 meses até agosto, o IPCA somou 2,46% -- abaixo do piso da meta oficial de inflação para este ano, de 4,5% com margem de 1,5 ponto percentual.
Em sua fala nesta terça-feira, Ilan também voltou a dizer que a rápida queda da inflação elevou o poder de compra da população, ajudando a impulsionar o consumo e, por conseguinte, a recuperação da atividade econômica.

BACEN. PORTL BRASIL. 19/09/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Crédito. Melhora na economia facilita acesso dos consumidores a empréstimos. Queda dos juros aliada à redução da inflação beneficia demanda por crédito. Demanda por crédito cresceu em agosto.

Com a queda da inflação e dos juros básicos, os brasileiros começam a sentir a melhora nas condições econômicas do País. Reflexo disso é o acesso mais facilitado às linhas de crédito.

Dados da Serasa Experian mostram que a quantidade de pessoas em busca de crédito aumentou 9,9% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Essa é a quarta alta seguida nessa base de comparação

Em relação ao mês anterior, a demanda por crédito em agosto apresentou alta de 5,9%. Já no acumulado do ano, essa busca cresceu 4,3% na comparação com o mesmo período de 2016.

Na avaliação dos economistas da entidade, o acesso ao crédito tem sido influenciado de forma positiva pela melhora nos indicadores econômicos. "A quarta alta interanual consecutiva deste indicador revela que o consumidor está retornando ao mercado de crédito", aponta a pesquisa.

Atualmente, os juros básicos da economia, a Selic, estão em 8,25% ao ano. Há pouco mais de um ano, estava em 14,25%. Quanto mais a taxa cai, maior é o acesso das pessoas ao mercado de crédito. Outro fator importante que impacta diretamente na capacidade de consumo dos brasileiros, a  inflação está no seu nível mais baixo em 18 anos: 2,46%. Para os especialistas, essa reunião de fatores econômicos contribui para o cenário positivo do País.

FGV. IBRE. 18-Set-2017. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S recua em cinco das sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 15 de setembro de 2017 registrou variação de -0,01%, 0,11 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

IPC-S capitais 11-09

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55E3EC896015E96517F9A6B21

BROOKFIELD (canadense). REUTERS. 19 DE SETEMBRO DE 2017. Brookfield avalia elevar oferta pela Renova Energia, dizem fontes
Por Guillermo Parra-Bernal

SÃO PAULO (Reuters) - A canadense Brookfield Asset Management está avaliando elevar sua proposta pela Renova Energia em 25 por cento, em uma tentativa de convencer os dois maiores acionistas e controladores da empresa de geração limpa a sair da companhia, disseram à Reuters duas pessoas com conhecimento direto do assunto nesta terça-feira.

Sob os termos da nova proposta, a Brookfield deverá oferecer à Cemig e sua controlada Light 11,25 reais por Unit da Renova, disseram as fontes, que falaram sob anonimato porque as conversas são privadas.

Cada Unit da Renova é composta por uma ação ordinária e duas preferenciais.

A Reuters publicou em 7 de julho que a Brookfield apresentou uma oferta original que avaliou a Renova a 9 reais por Unit. Cemig e Light possuem 64,6 por cento das ações com direito a voto da Renova.

A Brookfield recusou-se a comentar. Cemig e Light não comentaram imediatamente a proposta.

A Brookfield teria que desembolsar cerca de 1 bilhão de reais para ganhar o controle da Renova com a nova proposta, disseram as fontes. A Brookfield também pode injetar outros 800 milhões de reais adicionais na Renova ou fechar o capital da companhia.

A Renova tem enfrentado uma forte crise financeira nos últimos anos. As condições da companhia, criada em 2001, se deterioraram significativamente após o fracasso de uma parceria com a norte-americana SunEdison, que posteriormente entrou com pedido de proteção judicial contra credores nos Estados Unidos.

A saída da Renova poderia permitir à Cemig negociar mais rapidamente um reperfilamento de quase 4 bilhões de reais em dívidas que vencem neste ano.

O diretor financeiro da Cemig, Adézio Lima, disse em agosto que a venda da Renova deveria ser fechada em até 60 dias.

PETROBRAS. REUTERS. 19 DE SETEMBRO DE 2017. Petrobras precifica US$2 bi em títulos com vencimento em 2025 e 2028

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras (PETR4.SA) precificou 2 bilhões de dólares em títulos emitidos em duas tranches no mercado internacional, definindo rendimentos finais de 5,3 por cento para os papéis com vencimento em 2025 e de 6 por cento para 2028, informou a estatal em comunicado na noite de segunda-feira.

A conclusão da operação está prevista para 27 de setembro deste ano e os recursos obtidos com as emissões serão destinados “prioritariamente” ao pré-pagamento de dívidas existentes, de acordo com a petroleira.

Por Gabriela Mello

ANFAVEA. REUTERS. 19 DE SETEMBRO DE 2017. Vendas de veículos novos no Brasil em 2018 devem crescer mais que este ano, diz Anfavea

SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de veículos novos no Brasil no próximo ano devem superar o crescimento esperado para 2017 pela associação de montadoras, a Anfavea, afirmou nesta terça-feira o presidente da entidade, Antonio Megale.

“Todos os indicadores nos dão confiança de dizer que a retomada (da economia) já chegou. O ano de 2018 ainda será de grandes desafios, mas podemos dizer que o crescimento será superior a 2017, voltaremos a níveis mais próximos de dois dígitos”, disse Megale durante evento do setor promovido pela revista Quatro Rodas, da editora Abril.

A Anfavea elevou este mês a estimativa de crescimento das vendas em 2017 para 7,3 por cento, de 4 por cento anteriormente, para 2,2 milhões de veículos.

Por Alberto Alerigi

REUTERS. 18 DE SETEMBRO DE 2017. Setor de café do Brasil vê fim da perspectiva de "supersafra" em 2018 com clima seco
Por Marcelo Teixeira e Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - Agrônomos, produtores e cooperativas de café do Brasil estão minimizando perspectivas anteriores de que o maior produtor mundial colheria sua maior safra da história em 2018, uma vez que uma seca severa nas principais regiões está danificando os pés.

Tradicionais regiões cafeeiras como o sul de Minas Gerais receberam apenas 10 milímetros de chuva nos últimos 30 dias, um quinto do normal para o período, e só verão o retorno das chuvas no fim do mês.

Produtores e cooperativas dizem que pés não produzirão mais a grande safra que muitos analistas esperavam para a próxima temporada, quando as áreas cafeeiras do Brasil entrarão no ano de alta do ciclo bienal de produção do arábica.

“A ideia da supersafra acabou”, disse Jandir Castro Filho, gerente comercial na cooperativa Cocapec em Franca, na região de café de Alta Mogiana, no Estado de São Paulo.

Segundo ele, áreas de café que foram recém-renovadas sofrem mais, já que novos pés não possuem raízes profundas o bastante para alcançar água mais afundo no solo. Ele também vê como vulneráveis as áreas que passaram por uma poda mais intensa após a grande safra no ano passado.

Alguns analistas estavam esperando que o Brasil alcançasse uma máxima histórica de 60 milhões de sacas de café no próximo ano, baseados no ano de alta produtividade e a boa preparação feita por produtores.

Como comparação, a consultoria Safras & Mercado projeta safra de 51,1 milhões de sacas neste ano, enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção em 45,6 milhões de sacas de 60 kg, sendo 35,4 milhões de sacas da variedade arábica.

No último ano de alta da safra brasileira, em 2016, a produção total, segundo a Conab, chegou a um volume histórico de 51,4 milhões de sacas, com um recorde de 43,4 milhões de sacas de arábica --as projeções oficiais historicamente são menores do que as do mercado e de consultorias privadas.

“Não tem jeito de voltar a ter um recorde (em 2018)...”, afirmou o agrônomo e pesquisador Fundação Procafé, José Braz Matiello, que baseou seus comentários nos dados da Conab, referindo-se à safra de arábica.

Segundo Matiello, os pés estão perdendo mais folhas do que o normal para esta época do ano, devido principalmente à incidência de doenças fúngicas, como a ferrugem e a cercosporiose.

Ele explicou que tais doenças tendem a ocorrer quando as plantas ficam desnutridas, em meio à estiagem.

“As folhas ficam amarelas e caem, é um mecanismo de defesa da planta...”, disse ele, acrescentando que vê a próxima safra mais perto de 50 milhões de sacas do que 60 milhões de sacas.

Segundo ele, acima de 40 por cento de desfolha, a planta já começa a perder o potencial de produtividade.

“Em boa parte das lavouras, a desfolha está acima disso. Em muitas lavouras, talvez mais da metade, tem desfolha de 70, 80 por cento... Mas desfolha de 70 por cento é comum”, disse Matiello, que trabalha com café há cerca de 50 anos.

Quanto maior a desfolha, menor o potencial produtivo.

SITUAÇÃO CRÍTICA

Operadores de café têm circulado fotos das plantações de café do Brasil em más condições, com galhos secos. Os futuros do café subiram 10 por cento na ICE em Nova York nas últimas duas semanas, com o mercado reduzindo posições vendidas como precaução devido às notícias de clima seco.

Castro Filho, da Cocapec, acredita que pés mais novos poderiam perder cerca de 25 por cento de seu potencial de produção, a menos que haja um bom volume de chuvas em outubro e novembro, meses que tradicionalmente têm mais precipitação. Ele vê uma perda de 5 por cento no potencial de produção de pés adultos.

“A situação aqui está crítica”, disse Thiago Motta, produtor da região do Cerrado, no Estado de Minas Gerais.

Ele reclama que até os campos irrigados estão sofrendo porque os níveis dos reservatórios estão baixos demais para bombear água aos sistemas. Motta vê uma plantação com menos vitalidade e florada abaixo do ideal, uma fase chave para a produção de café.

Há previsão de chuvas, mas só em 29 de setembro, então as árvores continuarão sendo expostas ao clima quente e seco.

Segundo o Agriculture Weather Dashboard da Thomson Reuters, o sul de Minas deve receber 67 milímetros de chuva até 3 de outubro.

Paulo Sérgio Franzini, analista da Secretaria de Agricultura do Paraná, disse que os pés podem se recuperar se houver chuva suficiente em outubro e novembro, mas uma parte da primeira florada em agosto já está perdida, o que impactará o potencial de produtividades para a próxima safra.

Já o pesquisador de café do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Renato Ribeiro, tem uma visão um pouco menos negativa sobre a próxima safra, mas ainda assim vê problemas.

“Certamente haverá reflexos (da seca), mas ainda é muito cedo para se falar em quebra.”

De acordo com o analista do Cepea, a florada já aconteceu no Paraná e na região de Garça, em São Paulo. Nas outras regiões, foi muito pontual.

“Ainda há muita safra para acontecer, o grau de prejuízo não dá para apurar... Digamos que a safra não está começando redondinha. Estamos com um começo meio turbulento.”

Com reportagem adicional de José Roberto Gomes

REUTERS. 18 DE SETEMBRO DE 2017. Brasil perdeu liderança em minério de ferro por burocracia, diz diretor da Vale

BELO HORIZONTE (Reuters) - O Brasil precisa urgentemente reduzir a burocracia para atrair mais investimentos no setor de mineração, disse nesta segunda-feira um diretor da mineradora Vale, para quem a lentidão em processos como o licenciamento ambiental foi responsável pela perda, pelo Brasil, da posição de maior produtor global de minério de ferro para a Austrália.

“Perdemos a posição de maior produtor de minério de ferro para a Austrália porque passamos dez anos sem licenciar uma mina”, disse o diretor-executivo de Recursos Humanos e Consultoria Geral da Vale, Clovis Torres.

O executivo disse que uma redução da burocracia e um trâmite mais ágil de processos poderiam incentivar a atuação no país de pequenas mineradoras, conhecidas no setor como “junior companies”, que geralmente realizam pesquisas e abrem caminho para a entrada posterior de grandes companhias nos investimentos.

“Elas são um instrumento fortíssimo para o desenvolvimento do setor mineral... mas a Vale passou anos sem abrir uma mina porque não conseguia licenciar... como uma empresa junior pode ficar anos esperando?”, questionou Torres ao participar de debate no Congresso Brasileiro de Mineração, em Minas Gerais.

Por Luciano Costa


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LGCJ.: