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September 11, 2017



INDICADORES/INDICATORS


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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)


ANÁLISE


BACEN. PORTAL BRASIL. 11/09/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Boletim Focus. Mercado financeiro projeta menos inflação e mais crescimento para 2017 e 2018. Economistas ouvidos pelo Banco Central elevaram a projeção de crescimento da economia diante do processo de queda da inflação e dos juros básicos. Revisão positiva para a economia brasileira ocorre diante da melhora dos indicadores econômicos
  
Economistas das instituições financeiras continuam a traçar um cenário positivo para a economia brasileira em meio à retomada da atividade econômica. Dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira (11) revelam que os especialistas esperam um crescimento mais forte da economia em 2017 e 2018, em um cenário de queda da inflação e dos juros. 

Segundo o documento elaborado pelo Banco Central com estimativas de cerca de 100 analistas, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano subiu de 0,50% para 0,60%. Em 2018, a estimativa para o crescimento da economia subiu de 2% para 2,10%.

O aumento da projeção para o PIB ocorre após o avanço da economia no segundo trimestre do ano. No período, a economia cresceu 0,2%, acima do esperado diante do aumento surpreendente do consumo das famílias. 

Com esse cenário, os economistas reduziram a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, de 3,38% para 3,14% neste ano. Em 2018, a projeção para o indicador caiu de 4,18% para 4,15%.

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, a aposta dos analistas é de que ela encerre o ano em 7%, ante previsão anterior de 7,25%. Para 2018, a estimativa caiu de 7,50% para 7,25%. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a taxa caiu de 9,25% ao ano para 8,25%, o menor patamar desde 2013.

BACEN. PORTAL G1. 11/09/2017. Mercado prevê menos inflação e crescimento maior do PIB para 2017 e 2018. Analistas de instituições financeiras passaram a prever queda maior dos juros neste ano, que deve atingir mínima histórica anual de 7%. Estimativas foram divulgadas no relatório Focus.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

Os economistas do mercado financeiro elevaram novamente a estimativa para o crescimento da economia neste ano, passando a prever um comportamento melhor da inflação e também uma queda mais forte da taxa de juros em 2017.
As previsões foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (11) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
De acordo com o levantamento do BC, a inflação deste ano deve ficar, na média, em 3,14%. No relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 3,38%.
A nova previsão mantém a inflação abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa.
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação recuou de 4,18% para 4,15% na última semana. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.
PIB e juros
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro elevou sua estimativa de crescimento de 0,50% para 0,60% na semana passada. Foi a terceira alta consecutiva.
Para 2018, os economistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de expansão da economia de 2% para 2,10%.
As estimativas de crescimento começaram a subir com mais intensidade após a divulgação do resultado do PIB do segundo trimestre deste ano – que avançou 0,2% contra os três primeiros meses deste ano.
O mercado financeiro também baixou sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 7,25% para 7% ao ano para o fechamento de 2017. Atualmente, a taxa está em 8,25% ao ano.
Ou seja, os analistas continuaram estimando uma redução dos juros neste ano. Se o patamar previsto de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, esse será o menor nível já registrado (até então a menor taxa era de 7,25% ao ano).
Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic recuou de 7,5% para 7,25% ao ano. Com isso, eles seguem prevendo que os juros deverão subir um pouco no ano que vem.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,20. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável, em R$ 3,35.
A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2017, subiu de US$ 61,3 bilhões para US$ 61,5 bilhões de resultado positivo.
Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit cresceu de US$ 48 bilhões para US$ 49 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 75 bilhões.

BACEN. REUTERS. 11 DE SETEMBRO DE 2017. Economistas reduzem expectativas para taxa básica de juros a 7% em 2017 e 7,25% em 2018

SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras passaram a ver a taxa básica de juros ainda mais baixa neste ano e no próximo, com inflação menor e melhora na perspectiva para o crescimento econômico.

A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira mostrou que a perspectiva para a Selic em 2017 caiu a 7 por cento, de 7,25 por cento antes, enquanto que para 2018 foi a 7,25 por cento, de 7,5 por cento.

Com isso, a expectativa geral para este ano se alinha à do grupo que mais acerta as previsões, o Top 5, que continua vendo a taxa básica a 7 por cento. Porém, o Top-5 manteve a expectativa de que a Selic terminará 2018 também nesse patamar.

Na semana passada, o BC cortou a Selic em 1 ponto percentual, a 8,25 por cento ao ano, e indicou que vai desacelerar o ritmo de reduções de forma “gradual”.

Para a reunião de política monetária de outubro, os economistas consultados pelo BC para a pesquisa semanal mantiveram a perspectiva de um corte de 0,75 ponto percentual na Selic.

Entretanto, para o encontro seguinte, em dezembro, a expectativa de redução aumentou para 0,5 ponto, contra 0,25 ponto esperados anteriormente.

O afrouxamento monetário acontece em meio a um cenário cada vez mais favorável da inflação, mesmo com sinais um pouco mais consistentes de recuperação econômica.

Em relação à alta do IPCA, as contas no Focus mostraram redução tanto para 2017 quanto para 2018. Para este ano, a expectativa de inflação passou a 3,14 por cento, 0,24 ponto percentual a menos do que na semana anterior, enquanto que para o ano que vem foi a 4,15 por cento, 0,03 ponto a menos.

Em relação à atividade econômica, o Produto Interno Bruto (PIB), deve crescer 0,6 por cento em 2017 na mediana das projeções, uma melhora de 0,10 ponto percentual ante o levantamento anterior. Para 2018, a conta também melhorou, a uma expansão de 2,10 por cento, de 2 por cento.

IBGE. PORTAL UOL. 10/09/2017. Consumo deve sustentar alta do PIB em 2018
Márcia de Chiara

Ajudado pela queda da inflação e dos juros e pela redução do desemprego e da inadimplência, o consumo das famílias, ainda que em ritmo gradual, deve avançar e sustentar o crescimento da economia neste ano e no próximo.

A virada do consumo começou a ser registrada no segundo trimestre. Entre abril e junho, o consumo das famílias voltou para o terreno positivo, depois de dois anos de queda. O avanço de 1,4% do consumo garantiu o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no período, segundo os dados do IBGE.

As projeções dos economistas para o consumo das famílias para este ano giram em torno de 0,7% de alta. Nas contas do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, 70% do crescimento do PIB, projetado também em 0,7% para 2017, virá do consumo. Para 2018, a expectativa da consultoria é que o consumo das famílias avance 2,8% e represente 60% do crescimento do PIB, estimado em 3%. "O consumo responderá mais no ano que vem, quando o mercado de trabalho será mais robusto e a evolução real da massa de renda, de fato, começar a crescer", afirma o economista.

Mas, mesmo com o crescimento, ainda levará tempo para o consumo voltar aos patamares de antes da crise. Nos últimos dois anos e meio houve uma redução de R$ 79,7 bilhões no consumo, segundo cálculos da consultoria Tendências. Nesse período as famílias mudaram o padrão de consumo para economizar. Das despesas do dia a dia, com alimentos e itens de higiene e limpeza, à aquisição de bens de maior valor, como eletrodomésticos e veículos, o brasileiro optou por produtos mais baratos e até usados.

Pesquisa da consultoria Nielsen, que visita quinzenalmente 8,5 mil domicílios no País para radiografar o consumo de uma cesta com 150 categorias de produtos, aponta que o volume de vendas dessa cesta caiu 5,7% no ano passado. Foi a maior retração em 20 anos. "Batemos no fundo do poço", diz Margareth Utimura, líder da área de indústria de higiene e beleza da Nielsen.

No primeiro semestre deste ano, a queda foi ligeiramente menor, de 5,2% na comparação com o mesmo período de 2016. "Este ano deve ser um pouco melhor e esperamos fechar 2018 com estabilidade", prevê Margareth.

Ciclo. Apesar de toda a ginástica para manter o padrão de compras, economistas concordam que o caminho será longo para recuperar as perdas. "Vai levar tempo para as famílias voltarem ao patamar de compras do período anterior à recessão. Isso deve ocorrer só em 2020", afirma Bruno Levy, economista da Tendências. O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, tem posição parecida. "A perspectiva é esse padrão de consumo voltar após 2019", diz.

Nas contas de Levy, entre o quarto trimestre de 2014, o último ano em que houve crescimento do PIB, até o segundo trimestre deste ano, o consumo das famílias caiu 8,3%, descontada a inflação. Para este ano e o próximo, o economista projeta crescimento do consumo das famílias de 0,7% e 2,1%, respectivamente. Mesmo com o avanço esperado para dois anos seguidos, ele diz que, ao final de 2018, o consumo das famílias estará ainda 6,6% abaixo do registrado no final de 2014. "O ritmo de recuperação é lento, mas sustentável", pondera.

Entre os fatores que garantem essa recuperação estão a queda da inflação - em 12 meses até agosto o IPCA está em 2,46% - e o crescimento da renda dos trabalhadores - que, em 12 meses até julho avançou 1,4%. A MB destaca também a expressiva redução do endividamento das famílias e do nível de comprometimento da renda ao final do primeiro semestre como elementos que favorecem o aumento do consumo. O comprometimento dos pagamentos com dívidas sobre a renda total, que era de 42% em junho de 2015, encerrou o primeiro semestre deste ano em 21,1%.

IBGE. MAPA. PORTAL BRASIL. 06/09/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Brasil Produtor. Impulsor da economia, agropecuária terá um aumento de R$ 30 bi no PIB. Estudos projetam crescimento de 10,74% em toda a produção brasileira neste ano. Produtividade no campo e venda de proteína animal para o exterior subiram

A força do campo



A força do campoCom um Plano Safra robusto, somado a ferramentas de suporte e desenvolvimento organizadas pelo governo, a agropecuária deve gerar riqueza recorde para o Brasil em 2017.

Estudos mostram que o ramo pode crescer 10,74% neste ano – um incremento de mais de R$ 30 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Banco Central e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a agropecuária se tornou o setor mais produtivo da economia brasileira. Sem aumento de gastos públicos, foi possível fazer mais com quase a mesma quantidade de terras.

Enquanto a área plantada aumentou 4%, a produtividade do campo avançou 22,8% na safra 2016/2017 – isso significa 727,9 quilos de grãos a mais por hectare. O resultado colocou o Brasil no topo do ranking de países mais produtivos no campo, superando até mesmo as grandes potencias econômicas.

A lista, que é parte de uma pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e do Ministério da Agricultura brasileiro, começa com Brasil e segue com China, Chile, Japão, Argentina, Indonésia, Estados Unidos e México.

Carne brasileira

Levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) coloca o Brasil entre os maiores produtores e exportadores de proteína animal. No caso do frango, Brasil e Estados Unidos disputam o posto de maiores produtores.

Nas exportações, o produto brasileiro tem a preferência mundial: enquanto nós vendemos 4,1 mil toneladas por ano, os norte-americanos vendem 2,9 mil toneladas. Em carne suína, o País está entre os cinco maiores produtores e exportadores.


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FGV. IBRE. 11-Set-2017. Índices Gerais de Preços. IGP-M Primeiro Decêndio. IGP-M acelera na 1ª prévia de setembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou taxa de variação de 0,34%, na apuração referente ao primeiro decêndio de setembro. No mesmo período de apuração do mês anterior, este índice registrou taxa de -0,03%. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de setembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de agosto.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,55%, no primeiro decêndio de setembro. No mesmo período do mês de agosto, o índice variou -0,19%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de -1,05% para -0,08%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de          -2,13% para -0,18%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,01%, ante -0,17%, no mês anterior. A principal contribuição para este avanço partiu do subgrupo materiais e componentes para a construção,que passou de 0,16% para 1,33%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 2,00%. No mês anterior, a taxa foi de 0,90%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se: minério de ferro (8,51% para 12,84%), bovinos (-1,38% para 5,73%)e milho (em grão) (-2,75% para 3,00%). Em sentido oposto, vale mencionar: leite in natura (-0,85% para             -7,33%), soja (em grão) (0,18% para -1,26%) e café (em grão) (1,85% para -2,78%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de -0,12%, no primeiro decêndio de setembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,31%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (-0,31% para -0,92%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do itemhortaliças e legumes, cuja taxa passou de -0,76% para -12,14%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,65% para 0,73%), Habitação (0,36% para -0,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,17%), Comunicação (0,27% para -0,03%) e Despesas Diversas (0,02% para -0,02%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: gasolina (8,09% para 2,06%), tarifa de eletricidade residencial (2,07% para 0,42%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,13% para -0,67%), tarifa de telefone móvel (0,41% para 0,00%) e alimentos para animais domésticos (0,28% para -0,91%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação          (-0,49% para -0,17%) e Vestuário (0,10% para 0,25%). Nestas classes de despesa, vale mencionar: show musical          (-1,90% para -0,39%) e roupas femininas (-0,55% para 0,46%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,19%, no primeiro decêndio de setembro. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 0,18%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,34%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,06%. No mês anterior, este índice variou 0,49%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55E3EC896015E7088DF8F410B

FGV. IBRE. 11-Set-2017. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S cai na primeira semana de setembro

O IPC-S de 07 de setembro de 2017 apresentou variação de 0,10%, 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,23% para 0,04%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,32% para 0,21%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,46% para 1,19%), Vestuário (0,12% para -0,12%), Comunicação (0,05% para -0,22%) e Despesas Diversas (0,10% para 0,08%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (6,42% para 4,78%), roupas (-0,02% para -0,48%), pacotes de telefona fixa e internet (0,00% para -0,86%) e alimentos para animais domésticos (0,62% para 0,22%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,13% para 0,66%), Alimentação (-0,83% para -0,76%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,30%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: passagem aérea(-0,43% para 21,39%), frutas (-3,08% para -2,37%) e medicamentos em geral(-0,15% para 0,05%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55E3EC896015E7080D47511DF

MDIC. 11 de Setembro de 2017. Programa gratuito vai promover exportação de indústrias brasileiras. Prazo para inscrição é até 15 de setembro. Iniciativa, desenvolvida com recursos da União Europeia, ajudará centenas de indústrias a iniciar ou fortalecer operações internacionais

Brasília (11 de setembro) - Esta é a última semana para indústrias de 18 estados interessadas em atuar no comércio exterior se inscreverem no Rota Global, programa que oferecerá consultoria gratuita para empresas de todos os portes e setores industriais se consolidarem ou começarem a operação no mercado internacional. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro através do site http://www.investexportbrasil.gov.br/.

As interessadas deverão preencher um questionário online de avaliação da maturidade de internacionalização da empresa. A meta da primeira etapa é avaliar a capacidade de atuação internacional de pelo menos 500 indústrias – não há limite de inscritos. Todos os candidatos receberão um relatório que identifica pontos fortes e desafios para a inserção internacional e, até o final do mês, 200 empresas serão selecionadas para a próxima fase, que vai até abril de 2018.

Neste período, as indústrias receberão consultoria personalizada e gratuita para construir o plano de negócios de apoio à internacionalização ou consolidação da empresa no mercado externo. O objetivo é promover melhorias concretas na operação internacional em pelo menos 100 delas até junho do ano que vem.

Inicialmente, o Rota Global estará disponível em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Podem participar empresas com níveis diferentes de experiência no exterior.

A iniciativa, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), é mais um serviço oferecido pelo Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), que visa estimular a ampliação, a diversificação, a consolidação e a agregação de valor das exportações brasileiras. O PNCE, oferecido a empresas de pequeno e médio porte de setores com potencial exportador, integra a política de comércio exterior do governo federal e é executado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

O Rota Global também tem apoio da União Industrial Argentina (UIA) e o Parque Tecnológico de Extremadura (Fundecyt-PCTEX), na Espanha. O programa é executado pela Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), presente em todas as federações estaduais de indústrias, e será financiado com R$ 1,2 milhão obtido junto à AL-Invest, programa da Comissão Europeia de fomento à competitividade de micro, pequenas e médias empresas da América Latina. Por se tratar de um programa internacional, empresas da Argentina e da Espanha também serão atendidas pelas instituições parceiras nesses países.

MRE. MDIC. PORTAL BRASIL. 08/09/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Fluxo comercial. Brasil e Uruguai firmam acordo para facilitar comércio bilateral. Documento possibilita que as empresas que fazem comércio entre os dois países utilizem o Certificado de Origem Digital nas operações, o que reduzirá custos e prazos. Expectativa é de que a assinatura digital reduza prazo para emissão de certificados de origem para 30 minutos
 
O comércio entre Brasil e Uruguai vai ser facilitado por Memorando de Entendimento assinado nesta quinta-feira (7). O fluxo comercial entre os dois países atingiu, em 2016, R$ 7,5 bilhões.

O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Miguel Árabe Neto, e o subsecretário de Economia e Finanças do Uruguai, Pablo Ferreri, em Montevidéu, assinaram declaração conjunta reconhecendo a importância de simplificar os procedimentos comerciais bilaterais.

O Memorando de Entendimento possibilita que as empresas que fazem comércio entre os dois países utilizem o Certificado de Origem Digital (COD) nas operações, o que reduzirá custos e prazos nas exportações e importações feitas entre os dois países.

Projeto piloto

Em outubro, terá  início um projeto piloto, com duração prevista de três meses, que vai permitir que entidades certificadoras de origem brasileiras emitam o COD no comércio preferencial com o Uruguai, no âmbito dos Acordos de Complementação Econômica nº 02 e nº 18. Nessa etapa, o COD acompanhará o certificado de origem em papel em operações reais.

A utilização do COD  irá diminuir o prazo para emissão de certificados de origem. Hoje, a emissão em papel leva, em média, 24 horas, mas pode demorar até três dias. A expectativa é de que a assinatura digital reduza esse prazo para cerca de 30 minutos. Além disso, os custos diretos de tramitação devem ser reduzidos em até 35%. Quando implementada, a adoção do COD no comércio bilateral não exclui a possibilidade de os importadores brasileiros continuarem optando pela versão em papel do Certificado de Origem.

As entidades autorizadas até o momento a emitir CODs nas exportações preferenciais ao Uruguai estão na Portaria Secex nº 17, de 9 de maio de 2017 e podem ser consultadas no site. Em 2016, elas emitiram aproximadamente 80 mil Certificados de Origem em exportações preferenciais ao país vizinho.

O projeto foi concebido pela Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), que se propõe a substituir gradualmente o certificado de origem preferencial, atualmente emitido em papel, por um documento eletrônico.

MAPA. 11/09/2017. Sanidade. Missões dos EUA e Europa iniciam inspeção em frigoríficos. Americanos vêm a convite do Mapa e europeus realizam auditoria de rotina em quatro estados

A partir desta segunda-feira (11), cinco veterinários dos Estados Unidos estarão no Brasil para inspecionarem frigoríficos de carne bovina. A missão, comandada pela subsecretária Adjunta de Segurança Alimentar do Serviço de Segurança e Inspeção de Alimentos (FSIS), Carmen Rottenberg, vai contar com representantes do Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (Aphis, na sigla em inglês). O grupo vai fiscalizar abatedouros em São Paulo.

A vinda dos americanos foi solicitada em caráter extraordinário pelo Brasil, para demostrar que foram corrigidas inconformidades apontadas por técnicos, em junho, e tentar reverter a suspensão das exportações para aquele mercado.

Europeus

Os veterinários da Comissão Européia de Saúde e Segurança Alimentar (DG Santé) farão auditorias nas indústrias de pescado entre os dias 12 e 20 de setembro. A última vez que vieram ao Brasil foi em 2012. Será uma fiscalização de rotina.

Em Santa Catarina, deverão ser inspecionados três frigoríficos, além de navios de produção primária e locais de desembarque. Em Rio Grande (RS), serão inspecionados três frigoríficos, navio fábrica, barcos congeladores em salmoura e o serviço veterinário oficial. Em São Paulo, serão vistoriadas duas plantas industriais e local de desembarque de pescado. No Rio de Janeiro, são dois frigoríficos.

PETROBRÁS. 11.Set.2017. Iniciado processo competitivo para venda da Ansa e da UFN-III

Demos início ao processo de venda da empresa Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa), que opera em Araucária (PR), e da Unidade de Fertilizantes-III (UFN-III), cuja planta, em Três Lagoas (MS), está 80,95% concluída. A iniciativa faz parte da estratégia de saída integral da produção de fertilizantes, conforme divulgado no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.

As unidades serão vendidas em conjunto e todo o processo seguirá nossa sistemática para desinvestimentos, documento que está totalmente alinhado aos direcionadores do Tribunal de Contas da União, que detalha os procedimentos para a venda de ativos da companhia.

A construção da UFN-III foi interrompida em dezembro de 2014, com cerca de 80% de avanço físico concluído. Desde então, mantivemos as instalações preservadas. Com a transferência do ativo para o futuro comprador, as obras para conclusão do empreendimento poderão ser retomadas.

Sobre a Araucária Nitrogenados

A Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa) é uma subsidiária integral da Petrobras (desde 2013), inaugurada em 1982. A partir do resíduo asfáltico (RASF), a unidade é capaz de produzir 1.303 toneladas por dia de amônia e 1.975 t/dia de ureia, de uso nas indústrias química e de fertilizantes. A planta também produz 450 m3/dia do Agente Redutor Líquido Automotivo (“ARLA 32”), produto químico que atua na redução do óxido de nitrogênio (NOx) emitido pelos gases de escape dos veículos de grande porte. A planta tem capacidade de produção de 200 toneladas/dia de CO2, que é vendido para produtores de gases industriais, 75 toneladas/dia de carbono peletizado, que é vendido como combustível de caldeiras e 6 toneladas/dia de enxofre, usado em aplicações diversas.

Sobre a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III

As obras da UFN-III tiveram início em setembro de 2011 e apresentam avanço físico de 80,95%. A unidade utilizará como matéria-prima gás natural processado, com consumo médio previsto de 2,2 milhões m³/dia. A unidade de amônia terá capacidade para produzir 2.200 toneladas/dia e a de ureia, 3.600 ton/dia. Ambos são utilizados pela agricultura no preparo de adubo. A planta será capaz de produzir ainda 290 ton/dia de CO2.


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LGCJ.: