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September 12, 2017

US ECONOMICS

DoC. 09/12/2017. U.S. Department of Commerce Issues Affirmative Preliminary Countervailing Duty Determination on Tool Chests and Cabinets from the People's Republic of China

U.S. Secretary of Commerce Wilbur Ross has announced the affirmative preliminary determination in the countervailing duty (CVD) investigation, finding that exporters of tool chests and cabinets from China received countervailable subsidies ranging from 17.32 percent to 32.07 percent. 

The Commerce Department will instruct U.S. Customs and Border Protection to collect cash deposits from importers of tool chests and cabinets from China based on these preliminary rates.

“The subsidization of goods by foreign governments is something the Trump Administration takes very seriously,” said Secretary Ross. “The Department of Commerce will continue to stand up for American workers and business’s in order to ensure that China does not take advantage of the most open market in the world.”

In 2016, imports of tool chests and cabinets from China were valued at an estimated $989.9 million. 

The petitioner is Waterloo Industries, Inc. (MO). 

Enforcement of U.S. trade law is a prime focus of the Trump administration.  From January 20, 2017, through September 11, 2017, Commerce has initiated 62 antidumping and countervailing duty investigations – a 41 percent increase over the previous year. For this same period in 2016, Commerce initiated 44 AD and CVD investigations.

CVD laws provide U.S. businesses and workers with an internationally accepted mechanism to seek relief from the harmful effects of unfair subsidization of imports into the United States.  The Commerce Department currently maintains 407 antidumping and CVD orders which provide relief to American companies and industries impacted by unfair trade.

Unless the final determination is aligned with the concurrent antidumping duty investigations, Commerce is currently scheduled to announce its final CVD determinations on November 22, 2017.

If the Commerce Department makes an affirmative final determination of subsidization and the U.S. International Trade Commission (ITC) makes an affirmative final injury determination, Commerce will issue a CVD order.  If the Commerce Department makes a negative final determination of subsidization or the ITC makes a negative final determination of injury, the investigation will be terminated and no order will be issued.

The U.S. Department of Commerce’s Enforcement and Compliance unit within the International Trade Administration is responsible for vigorously enforcing U.S. trade laws and does so through an impartial, transparent process that abides by international rules and is based solely on factual evidence.

Imports from companies that receive unfair subsidies from their governments in the form of grants, loans, equity infusions, tax breaks and production inputs are subject to “countervailing duties” aimed at directly countering those subsidies.

In fiscal year 2016, the United States collected $1.5 billion in duties on $14 billion of imported goods found to be underpriced, or subsidized by foreign governments.

Fact sheet: https://www.commerce.gov/sites/commerce.gov/files/tool_chests_and_cabinets_prc_cvd_prelim_fact_sheet.pdf

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BACEN. 12/09/2017. O Banco Central divulgou as Notas da 209ª reunião do Copom, realizada nos dias  05 e 06 de setembro de 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/htms/copom/not20170906209.pdf

BACEN. PORTAL G1. 12/09/2017. BC indica queda 'moderada' do juro em outubro e fim gradual dos cortes na Selic. Informações estão em ata da mais recente reunião do Copom, divulgada nesta terça. Na semana passada, órgão voltou a reduzir juros, agora para 8,25% ao ano.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, responsável por fixar os juros básicos da economia, informou nesta terça-feira (12) que uma "redução moderada" no ritmo de corte de juros em seu próximo encontro, no fim de outubro, "parece adequada sob a perspectiva atual".
Com isso, o Copom sinaliza que deve diminuir o ritmo de corte dos juros que, nas últimas reuniões, foi de um ponto percentual. A informação consta de ata da mais recente reunião do Copom, realizada na semana passada, quando os juros básicos, ou taxa Selic, foram reduzidos de 9,25% para 8,25% ao ano.
Para o próximo encontro do Comitê de Política Monetária do BC, o mercado financeiro já estima um corte menor, de 0,75 ponto percentual. Se isso se confirmar, a Selic passaria de 8,25% para 7,5% ao ano.
Os economistas preveem ainda que os juros cairão para 7% ao ano em dezembro, uma redução menor ainda, de 0,5 ponto percentual na última reunião do Copom em 2017.



Passos seguintes
O Copom também citou, na ata do encontro realizado na semana passada, considerações sobre os passos seguintes à próxima reunião. "O Copom julgou conveniente sinalizar que, caso o cenário básico evolua conforme esperado no momento, o Comitê antevê encerramento gradual do atual ciclo de flexibilização monetária", informou.
Segundo a expectativa das instituições financeiras, após cair para 7% ao ano em dezembro de 2017, o que seria o menor patamar da história, a taxa básica de juros da economia brasileira deverá ficar estável até o final de 2018, quando deve subir para 7,25% ao ano.
Apesar de indicar o fim do ciclo de cortes de juros nos próximos meses, a instituição também informou que a conjuntura econômica, com expectativas de inflação ancoradas (às metas) e elevado grau de ociosidade na economia, entre outros fatores, prescreve política de juros "estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural".
Por fim, o BC informou ainda que o processo de corte dos juros continuará dependendo da "evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".
Banco Central reduz a taxa básica de juros para 8,25% ao ano
Como as decisões são tomadas
A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para 2017 e para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com intervalo de tolerância para cima e para baixo. Isso significa que a meta será formalmente cumprida mesmo que não fique em 4,5%, mas desde que fique dentro do intervalo previsto para cada ano.
Normalmente, quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic na expectativa de que o encarecimento do crédito reduza o consumo e, com isso, a inflação caia. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.
Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas pré-determinadas pelo CMN, o BC reduz os juros. É o que está acontecendo agora.
Em razão do fraco nível de atividade, com a economia brasileira começando a sair da recessão dos últimos anos, a inflação tem registrados níveis mais baixos em 2017.
De janeiro a agosto, segundo o IBGE, a inflação oficial, medida pelo IPCA, ficou em 1,62%, bem abaixo dos 5,42% registrados em igual período do ano passado. Este foi o menor acumulado no ano para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real (1994).
Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação deve ficar em 3,38%, abaixo da meta de 4,5% fixada pelo CMN para este ano. A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009.
'Surpresa desinflacionária'
O Copom avaliou ainda, por meio da ata de seu último encontro, que a dinâmica dos preços dos alimentos representou uma "substancial surpresa desinflacionária", contribuindo para o recuo mais forte da inflação nos últimos meses.
"Nos doze meses findos em agosto de 2017, o custo da alimentação no domicílio medido pelo IPCA acumula queda de 5,2%, em contraste com aumento de 9,4% em 2016, o que representaria uma contribuição de mais de dois pontos percentuais para a desinflação ocorrida até agosto de 2017", informou o BC.
Os diretores do BC concordaram que essa "queda intensa dos preços de alimentos constitui uma substancial surpresa sesinflacionária e responde por parcela relevante da diferença entre as projeções de inflação para 2017 e a meta de 4,5% vigente para esse ano".
Também lembraram, porém, que as projeções de inflação para 2018 embutem "alguma normalização da inflação de alimentos". "Uma normalização mais lenta constitui risco baixista para essas projeções [de inflação para o próximo ano]", concluíram.
Crescimento da economia
O Banco Central avaliou ainda que o processo de "estabilização da economia" se consolidou. Segundo os integrantes do Copom, a atividade econômica deve seguir em "trajetória de recuperação gradual, cujos primeiros sinais já são perceptíveis".
Para a autoridade monetária, à medida que a recuperação econômica avança, o crescimento do consumo deveria abrir espaço para a retomada do investimento. "[Os membros do Copom] também ponderaram que há sinais de recuperação do emprego mesmo nessa fase do ciclo".

BACEN. REUTERS. 12 DE SETEMBRO DE 2017. BC chegou a discutir benefícios de antecipar fim da redução dos juros, mostra ata do Copom
Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central chegou a discutir os benefícios de antecipar oportunamente o fim do ciclo de redução dos juros, mas julgou mais benéfico sinalizar o encerramento gradual do aperto monetário diante das circunstâncias atuais de inflação baixa e indícios de recuperação econômica.

“Um processo gradual facilita a comunicação e permite o acúmulo de mais evidências sobre o comportamento da economia à época de encerramento do ciclo”, apontou o BC por meio da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira.

“Avaliando as circunstâncias atuais, o Copom julgou conveniente sinalizar que, caso o cenário básico evolua conforme esperado no momento, o Comitê antevê encerramento gradual do atual ciclo de flexibilização monetária”, completou o comunicado.

Na semana passada o BC cortou a taxa básica de juros novamente em 1 ponto percentual, levando-a a 8,25 por cento ao ano, e indicou que vai desacelerar o ritmo de reduções de forma gradual, mensagem reforçada na ata.

Os membros do Copom ainda repetiram que o processo de flexibilização monetária continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação.

“A importância da ata é que ela explica melhor a estratégia gradualista do final do ciclo adotada pelo BC. Traz uma racionalidade sobre a estratégia adotada e reforma a comunicação já feita no dia da decisão”, afirmou o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani.

Sobre a inflação, o BC destacou na ata a surpresa desinflacionária da queda intensa dos preços dos alimentos, explicando que esse fator responde por parcela relevante da diferença entre as projeções de inflação para 2017 e a meta.

O IPCA acumula em 12 meses até agosto alta abaixo de 2,5 por cento, o que fica bem aquém do piso da meta oficial --de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual.

Os membros do Copom, porém, avaliaram que os níveis baixos de inflação vêm melhorando o poder de compra da população, o que contribui para a retomada da economia e gradualmente levará a inflação em direção à meta ao longo de 2018.

No comunicado da decisão de política monetária, a autoridade monetária já havia diminuído a projeção de inflação pelo cenário de mercado para em torno de 3,3 por cento em 2017, de 3,6 por cento antes. Para 2018, a perspectiva de alta do IPCA subiu a 4,4 por cento, contra 4,3 por cento.

A mais recente pesquisa Focus que o BC realiza semanalmente com uma centena de economistas mostra que a expectativa é de um corte de 0,75 ponto percentual na Selic na reunião de outubro.

Contudo, os economistas consultados reduziram a projeção para a taxa básica de juros no final deste ano a 7 por cento, de 7,25 por cento antes, enquanto que para 2018 foi a 7,25 por cento, de 7,5 por cento.

Juros mais baixos podem ajudar a consolidar a recente melhora no consumo e no mercado de trabalho, que contribuiu para o crescimento econômico acima das expectativas no segundo trimestre.

O BC voltou a destacar, no entanto, que a questão fiscal permanece sendo um fator de risco. O governo buscar retomar as negociações no Congresso para que a reforma da Previdência seja aprovada.

“A aprovação e implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia brasileira são fundamentais para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável, para o funcionamento pleno da política monetária e para a redução da taxa de juros estrutural da economia”, apontou a ata.

IPEA. 06/09/2017. Indicador Ipea de Investimentos registra alta de 1,1% em julho. Apesar do bom desempenho do indicador, o consumo aparente de máquinas e equipamentos teve queda de 3,6% no período

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou elevação de 1,1% em julho, na comparação com junho. Apesar do avanço, o desempenho dos dois principais componentes da FBCF foi distinto no período: enquanto o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) caiu 3,6%, interrompendo uma sequência de três altas, o indicador de construção civil teve a segunda variação positiva seguida, crescendo 1,4%. "A economia segue dando sinais de recuperação gradual", afirma Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Grupo de Conjuntura do Ipea.

Em relação a julho de 2016, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo registrou baixa de 1,4%. O resultado do Came – que corresponde à produção doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações – foi fortemente influenciado pelas exportações. Embora a produção doméstica de bens de capital tenha crescido 1,1% e as importações também tenham subido (7%), o aumento de 37,7% das exportações – parcela da produção nacional que não se transforma em investimentos internos – explica a queda do Came.

DOCUMENTO: http://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2017/09/06/indicador-ipea-mensal-de-fbcf-julho-de-2017/

MDIC. StatCan. 12/09/2017. BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA AGOSTO/2017. Balança bilateral Brasil-Canadá agosto/2017. International trade balance of Canada July/2017

DOCUMENTO: https://drive.google.com/file/d/0B_zEXJxYybA3MGlrTHdUTW5EUkE/view?usp=sharing

MDIC. 11 de Setembro de 2017. Duas primeiras semanas de setembro têm superávit de US$ 1,376 bilhão. No ano, exportações superam importações em US$ 49,482 bilhões

Brasília (11 de setembro) - Nas duas primeiras semanas de setembro, que tiveram cinco dias úteis, a balança comercial brasileira alcançou um superávit de US$ 1,376 bilhão -  resultado de exportações no valor de US$ 4,560 bilhões e importações de US$ 3,184 bilhões. No ano, as exportações já chegam a US$ 150,502 bilhões e as importações, a US$ 101,021 bilhões, com saldo positivo de US$ 49,482 bilhões.

Mês

Nas exportações houve crescimento de 21,2% na comparação da média das vendas externas até a segunda semana de setembro deste ano (US$ 912 milhões) com a média de setembro de 2016 (US$ 752,4 milhões), em razão do aumento nos embarques de produtos básicos (28,7%, por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, minério de cobre, minério de ferro e carnes bovina, suína e de frango) e de manufaturados (28,7%, em função de aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis de passageiros, motores e turbinas para aviação, torneiras, válvulas e partes). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (4,7%, em função, principalmente, de semimanufaturados de ferro e aço, celulose, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, manteiga, gordura e óleo de cacau).

Em relação a agosto de 2017, houve crescimento de 7,7%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (19%), básicos (3%) e semimanufaturados (2%).

Nas importações, a média diária até a segunda semana de setembro de 2017 (US$ 636,7 milhões) ficou 11,5% acima da média de setembro de 2016 (US$ 570,8 milhões). Neste comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (81,1%), equipamentos eletroeletrônicos (29,1%), siderúrgicos (27,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (15%) e veículos automóveis e partes (14,4%). Em relação a agosto de 2017, registrou-se crescimento de 5,5% pelo aumento nas compras de adubos e fertilizantes (48,6%), alumínio e obras (45,6%), equipamentos mecânicos (19,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (11,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (8,4%).

RESULTADOS GERAIS

Nas duas primeiras semanas de setembro de 2017, que totalizaram 5 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,376 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,560 bilhões e importações de US$ 3,184 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 150,502 bilhões e as importações, US$ 101,021 bilhões, com saldo positivo de US$ 49,482 bilhões.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de setembro/2017 (US$ 912,0 milhões) com a de setembro/2016 (US$ 752,4 milhões), houve crescimento de 21,2%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+28,7%, de US$ 312,4 milhões para US$ 402,2 milhões, por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, minério de cobre e carnes bovina, suína e de frango, minério de ferro) e manufaturados (+28,7%, de US$ 292,1 milhões para US$ 376,1 milhões, por conta de aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis de passageiros, motores e turbinas para aviação, torneiras, válvulas e partes). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-4,7%, de US$ 129,9 milhões para US$ 123,8 milhões, por conta, principalmente, de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, manteiga, gordura e óleo, de cacau). Relativamente a agosto/2017, houve crescimento de 7,7%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (+19,0%, de US$ 315,9 milhões para US$ 376,1 milhões), básicos (+3,0%, de US$ 390,3 milhões para US$ 402,2 milhões) e semimanufaturados (+2,0%, de US$ 121,4 milhões para US$ 123,8 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de setembro/2017, de US$ 636,7 milhões, ficou 11,5% acima da média de setembro/2016 (US$ 570,8 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+81,1%), equipamentos eletroeletrônicos (+29,1%), siderúrgicos  (+27,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (+15,0%) e veículos automóveis e partes (+14,4%). Ante agosto/2017, registrou-se crescimento de 5,5%, pelo aumento nas compras de adubos e fertilizantes (+48,6%), alumínio e obras (+45,6%), equipamentos mecânicos (+19,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (+11,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (+8,4%).

2ª Semana 09 Mês

ABIEC. REUTERS. 11 DE SETEMBRO DE 2017. Exportação de carne bovina do Brasil dispara em agosto, com maior volume desde 2013

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações brasileiras de carne bovina cresceram em agosto 13,4 por cento ante julho e 34 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 145.822 toneladas, atingindo os maiores volumes em quase quatro anos, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

O faturamento com as vendas externas do Brasil, maior exportador global, superou 607 milhões de dólares em agosto, alta de 12,8 por cento ante o mês anterior --crescendo também 34 por cento ante agosto do ano passado--, na medida em que grandes importadores como a China têm elevado a demanda.

O resultado foi o melhor desempenho do setor desde outubro de 2013, em volume, e dezembro de 2014, em faturamento, ressaltou a Abiec.

“A Abiec continua focando seus esforços na abertura de novos mercados e ampliação da presença em parceiros estratégicos. E a China tem sido prioridade”, disse em nota a associação.

A Abiec informou que Hong Kong continuou sendo o principal importador da carne bovina brasileira, responsável pela compra de 34.540 toneladas em agosto (7,4 por cento a mais do que foi comercializado em julho), seguido por Egito, que importou 23.070 toneladas (+27,8 por cento), e China, com 18.565 toneladas (+ 15,1 por cento).

Em agosto, a carne in natura se manteve como categoria mais exportada, gerando faturamento de mais de 520 milhões de dólares, com embarque superior a 123 mil toneladas, de acordo com dados da Abiec.

Segundo uma outra entidade representativa de frigoríficos no país, a Abrafrigo, “o mercado externo está atravessando um momento muito favorável”, que está sendo aproveitado por quase todos os países exportadores, que têm aumentado suas vendas principalmente para o mercado chinês.

A Abrafrigo afirmou que, se a tendência se mantiver até o final do ano, o Brasil poderá superar um pouco a meta de crescer 10 por cento em relação a 2016, ano de queda nas vendas, atingindo a comercialização de mais de 1,5 milhão de toneladas.

No acumulado de 2017, as vendas de carne bovina in natura e processada alcançaram 930.466 toneladas, praticamente o mesmo resultado visto no mesmo período do ano passado, disse a Abrafrigo, citando dados do governo. Já as receitas subiram 5 por cento, somando 3,77 bilhões de dólares ante 3,58 bilhões em 2016.

DOCUMENTO: http://abiec.com.br/download/release-030817.pdf

CECAFÉ. REUTERS. 11 DE SETEMBRO DE 2017. Exportação de café do Brasil em agosto cai na comparação anual; sobe ante julho

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil exportou 2,11 milhões de sacas de 60 quilos de café verde em agosto, queda de 21,4 por cento ante o mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Apesar da queda na comparação anual, os volumes têm mostrado sinais de recuperação após desempenhos mensais fracos mais cedo neste ano. Os embarques de agosto ficaram cerca de 500 mil sacas acima dos registrados em julho, que atingiram os menores níveis da história recente, segundo o Cecafé.

O Brasil praticamente já concluiu a colheita de uma safra de café menor neste ano --período negativo no ciclo bianual de produção da commodity. Mas produtores têm segurado as vendas da safra até o momento, à espera de preços melhores.

Operadores disseram que as entregas de café por produtores foram mais lentas na maior parte do primeiro semestre. Problemas de qualidade também afetaram a safra, com uma grande infestação da broca reduzindo os volumes de grãos com qualidade para exportação.

“Agosto já traz para o setor uma perspectiva melhor, ainda que tímida, com dados mostrando sinais de recuperação... A expectativa é que, em setembro, o volume de exportação siga com disposição a crescer em torno de 20 por cento”, disse em nota o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.

As exportações acumuladas em 2017 ainda estão 9,2 por cento abaixo das registradas no mesmo período do ano passado, disse a associação.

As exportações de café robusta seguiram marginais, apesar de uma safra muito melhor neste ano. O Brasil embarcou apenas 27,347 mil sacas em agosto, 31 por cento abaixo do verificado no mesmo mês de 2016.

Os embarques de arábica somaram 2,092 milhões de sacas em agosto, queda de 21,2 por cento na comparação anual.

Os Estados Unidos foram o maior comprador das exportações brasileiras de café no ano, tendo recebido 19,8 por cento dos embarques. A Alemanha ficou em segundo lugar, com 17,1 por cento.

CNI. 12 de Setembro de 2017. Cresce a participação dos importados no consumo nacional. Estudo da CNI e da Funcex mostra que, com a valorização do real, o Brasil perdeu espaço para os concorrentes estrangeiros nos mercados interno e externo

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Com a leve recuperação do consumo e a valorização do real frente ao dólar, a indústria brasileira aumentou as importações. A participação dos produtos importados no consumo nacional subiu de 16,4% para 16,8%, a preços constantes, no acumulado de julho de 2016 a junho deste ano. No mesmo período, a participação das vendas externas no valor da produção da indústria de transformação ficou em 15,6%, quase o mesmo registrado no acumulado de janeiro a dezembro de 2016. As informações são do estudo Coeficientes de Abertura Comercial, divulgado nesta terça-feira (12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O estudo alerta que o desempenho dos quatro coeficientes -  dois que avaliam as exportações e dois que medem a participação das importações no mercado doméstico - indica o aumento das dificuldades de competição dos produtos brasileiros. "A evolução dos coeficientes mostra que o desafio continua sendo a elevação da competitividade da indústria", diz o estudo feito em parceria com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).

"Os resultados, em 2017, refletem a fragilidade do ganho de competitividade baseado na depreciação do real e tornam novamente evidente a baixa competitividade do país frente aos concorrentes estrangeiros. A baixa competitividade significa maiores dificuldades para as empresas e pode comprometer a retomada do crescimento econômico", afirma a economista da CNI Samantha Cunha.

De acordo com o trabalho, o aumento da participação das importações no mercado doméstico e a interrupção da recuperação do coeficiente de exportação deve-se, especialmente, à instabilidade e à valorização da moeda nacional frente ao dólar. Em 2016, o real se valorizou 6,6%.

SETORES - Nos últimos 12 meses, o coeficiente de exportação caiu em nove dos 23 setores da indústria de transformação. As maiores quedas frente a 2016 foram nos setores de fumo, outros equipamentos de transporte (reboques, aviões, navios) e têxteis. O maior aumento das exportações em relação à produção foi registrado nos setores de veículos automotores e de madeira.

O coeficiente de penetração das importações, que mede a participação dos produtos estrangeiros no consumo nacional,  cresceu na maioria dos setores,  especialmente nos de coque (espécie de carvão mineral), derivados do petróleo, bicombustíveis, produtos têxteis, máquinas e materiais elétricos e farmacêutico. "Apenas outros equipamentos de transportes, máquinas e equipamentos e fumo registraram queda no coeficiente de penetração das importações a preços constantes", afirma o estudo.

Conheça os quatro coeficiente de abertura comercial

1. Coeficiente de exportação: O indicador mede a participação das vendas externas no valor da produção da indústria de transformação. Com isso,  mostra a importância do mercado externo para a indústria. Quanto maior o coeficiente, maior é a importância do mercado externo para o setor. O Coeficiente de Exportação a preços constantes, que exclui os efeitos das variações de preços, caiu de 15,7% em 2016 para 15,6% no acumulado em 12 meses encerrado em junho deste ano. Isso significa que a indústria de transformação brasileira exportou 15,6% da produção.

2. Coeficiente de penetração de  importações:  O indicador mede a participação dos produtos importados no consumo brasileiro. Quanto maior o coeficiente, maior é a participação de importados no mercado interno. O coeficiente de penetração das importações a preços constantes subiu  para 16,8% no acumulado em 12 meses encerrado em junho de 2017. Isso significa que entre todos os produtos consumidos no país naquele período, 16,8% foram importados.

3. Coeficiente de insumos industriais importados: O indicador mede a participação dos insumos industriais importados no total de insumos industriais adquiridos pela indústria de transformação. Quanto maior o coeficiente, maior é a utilização de insumos importados pela indústria. O indicador ficou em 23,1% a preços constantes no acumulado em 12 meses terminado em junho de 2017. Isso significa que do total de insumos industriais consumidos pela indústria de transformação naquele período, 23,1% foram importados.

4. Coeficiente de exportações líquidas: O indicador mostra a diferença entre as receitas obtidas com as exportações e as despesas com a importação de insumos industriais, ambos medidos em relação ao valor da produção. Se o coeficiente é positivo,  a receita com  exportação é maior do que os gastos com importações de insumos industriais. No acumulado em 12 meses terminado em junho de 2017, o coeficiente ficou em 4,3% a preços constantes. Em 2014, era negativo em 0,5%.

Coeficientes de Abertura Comercial. Com recuperação da demanda doméstica, o desafio é elevar a competitividade da indústria brasileira

O coeficiente de exportação da indústria, que mede a importância das exportações para a produção, interrompe a tendência de crescimento. No acumulado de julho de 2016 até junho de 2017, o coeficiente de exportação é de 15,6% (a preços constantes). O percentual é praticamente o mesmo apurado para 2016, o que sugere que, ao fim de 2017, o coeficiente não deve ficar muito diferente do ano passado.



Coeficientes de Abertura Comercial: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/79/49/7949cf64-b08d-40dc-a179-5090ed6e95cd/coeficientesdeaberturacomercial_numero2_2017.pdf

CNI. ARTIGO. 11 de Setembro de 2017. Em favor da adesão do Brasil à OCDE. Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirma que a adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reforça a capacidade de o Brasil influenciar na construção de regras globais que afetam o país e suas empresas

O governo brasileiro formalizou em maio o pedido de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na visão da indústria brasileira, a adesão fortalece a modernização de nossas instituições, concorre para a sua melhor governança, alinha o sistema regulatório às melhores práticas internacionais e reforça a capacidade de o Brasil influenciar na construção de regras globais que afetam o país e suas empresas.

Em 2007, o Brasil foi convidado a ter um "engajamento ampliado" na OCDE, o que apontava para um possível ingresso. Somos um parceiro-chave e já adotamos 26 instrumentos legais da Organização. Entre os países não membros, o Brasil é o que mais participa em comitês e o segundo em número de assinatura de instrumentos da instituição. O pedido de entrada precisará ser aceito por unanimidade pelos 35 países membros e a expectativa é de que a decisão ocorra ainda este ano. Se aprovado, o Brasil se tornará candidato oficial e se submeterá a uma rigorosa avaliação, por parte da OCDE, de praticamente todas as suas políticas públicas. A modernização regulatória e das estruturas brasileiras de governança é necessária e urgente.

A participação como membro pleno da OCDE permitirá ao país contar com a experiência e o apoio técnico da entidade para o desenho das reformas que poderão dotar o Brasil de um arcabouço regulatório e institucional compatível com os desafios da economia mundial no século 21.

A adesão do Brasil à OCDE exigirá a adequação dos nossos órgãos governamentais às melhores práticas regulatórias internacionais e colocará as políticas domésticas sob o escrutínio de seus parceiros na Organização. Esse processo contribuirá para conferir mais qualidade às instituições e para garantir transparência às ações do setor público. Isso tudo auxiliará na recuperação da confiança na economia, incentivando os investimentos e o crescimento.

Esse processo não será trivial, mas certamente ensejará a aceleração das reformas estruturais já em curso e a realização das mudanças em marcos regulatórios - como o regime tributário - que estão na agenda do setor produtivo há muito tempo. São exemplos: regras sobre investimentos estrangeiros, interpretação dos acordos para evitar a dupla tributação e regulação de preços de transferência, além de um maior engajamento do país no debate global sobre política fiscal. Esses ajustes favorecerão o aumento da segurança jurídica e a redução da burocracia.

Como integrante da OCDE, o Brasil será parte ativa e poderá influenciar as discussões e a formulação de diretrizes acerca de políticas públicas em diversos setores. Além disso, a participação como membro oficial desse seleto grupo de 35 países permitirá ao Brasil a troca de experiências, a absorção de boas práticas e a divulgação dos seus casos públicos e privados de sucesso.

O elevado grau de dificuldade em se adequar às rigorosas regras da OCDE é justamente o motivo pelo qual se costuma dizer que a adesão equivale a ganhar um selo de qualidade ou obter um grau de investimento. Assim como ocorre no setor privado, a maior qualificação resulta em ganhos econômicos e comerciais, pois o país se torna mais confiável aos olhos dos investidores domésticos e estrangeiros. A redução do risco-país e a melhora do ambiente de negócios atraem investimentos estrangeiros e aumentam as exportações.

O fato é que o Brasil já tem participação ativa em algumas áreas temáticas da OCDE, nas quais se observam evolução de práticas regulatórias, troca de experiências e referências de benchmarking que orientam o desenho de políticas públicas. O próprio Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, um dos principais documentos com propostas do setor, aponta que não há muito distanciamento entre os objetivos da Organização e da indústria brasileira.

O Business Industry Advisory Committee (BIAC), da OCDE, congrega representações empresariais dos países-membros, e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) atua como observadora. Essa participação tem sido uma fonte importante de informações sobre tendências regulatórias. A indústria brasileira tem avançado em diversos campos da agenda da Organização, tais como inovação, mudança do clima, sustentabilidade ambiental e créditos de exportações.

Nesse processo de atuação empresarial, destaca-se o envolvimento da indústria brasileira nas discussões do Base Erosion Profit Shifting (BEPS). Foram realizados três seminários, com participação ativa da OCDE, da Secretaria da Receita Federal e de líderes do processo de elaboração dessas novas regras.

O objetivo é sensibilizar a indústria e os formuladores de políticas domésticas sobre as normas em construção e mostrar a importância de o Brasil se aproximar dos padrões globais. As regras do Brasil para preços de transferência e para as Controled Foreign Companies (CFC) ainda são muito distantes das preconizadas pela OCDE e, certamente, serão objeto de análise durante o processo de avaliação do Brasil.

A indústria brasileira trabalha para fortalecer o pleito do Brasil por meio da interlocução com representantes empresariais no exterior e com os órgãos governamentais que lideram o processo. O ingresso na OCDE propiciará ao Brasil uma posição estratégica no sistema internacional, sendo o único país a integrar simultaneamente a OCDE, o Brics (grupo que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul) e o G-20, que reúne as principais economias do mundo.

A adesão do Brasil como membro pleno da Organização é o caminho natural para uma nação que se destaca pelo grau de participação, entre os países não membros, nos comitês e instrumentos da OCDE. As reformas em direção ao padrão da OCDE são objetivos que já perseguimos em várias áreas. É, essencialmente, uma pauta de interesse doméstico, voltada para o aumento da produtividade, da competitividade e da qualidade regulatória. Trata-se de uma oportunidade única de criar segurança e dar ritmo mais acelerado para as reformas necessárias à modernização institucional e ao desenvolvimento brasileiro.

FGV. IBRE. 12-Set-2017. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S registra queda em três das sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 07 de setembro de 2017 registrou variação de 0,10%, 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Três das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

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DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55E3EC896015E75A2940741FA

IBGE. 12/09/2017. Vendas do varejo mostram variação nula (0,0%) em julho

Em julho de 2017, o volume do comércio varejista nacional repetiu o patamar do mês anterior, após acumular 2,2% em três meses consecutivos de expansão, na série com ajuste sazonal. Mesmo com o comportamento positivo dos últimos meses, o patamar das vendas de julho de 2017 encontra-se 8,7% abaixo do nível recorde alcançado em novembro de 2014.

No confronto com julho de 2016, o comércio varejista manteve avanço pelo quarto mês consecutivo, registrando em julho de 2017 taxa de 3,1% (a mais acentuada). Setorialmente, na comparação interanual, houve predomínio de taxas positivas entre as atividades pesquisadas, com destaque para as vendas de Tecidos, vestuário e calçados (15,5%) e Móveis e eletrodomésticos (12,7%). Com isso, o indicador acumulado nos últimos doze meses (-2,3%) manteve a redução do ritmo de queda, iniciada em outubro de 2016 (-6,8%).

PeríodoVarejoVarejo Ampliado
Volume de vendasReceita nominalVolume de vendasReceita nominal
Julho / Junho0,00,30,20,0
Média móvel trimestral*0,40,50,80,5
Julho 2017 / Julho 20163,11,25,73,7
Acumulado 20170,31,81,11,9
Acumulado 12 meses-2,32,8-2,80,9
*série com ajuste sazonal

Em julho de 2017, o comércio varejista nacional mostrou variação nula (0,0%) no volume de vendas frente ao mês junho, na série livre de influências sazonais, após três meses seguidos de aumento, período em que o varejo acumulou ganho de 2,2%. Com isso, no índice de média móvel trimestral, o volume de vendas variou 0,4% do trimestre móvel encerrado em junho para o encerrado em julho.

No confronto com julho de 2016, na série sem ajuste sazonal, o volume de vendas avançou 3,1%, acumulando variação de 0,3% nos sete primeiros meses de 2017. A taxa anual, indicador acumulado nos últimos doze meses, com recuo de 2,3% em julho de 2017, permaneceu reduzindo o ritmo de queda, iniciado em outubro do ano passado (-6,8%).

O comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção registrou variação de 0,2% em relação ao mês imediatamente anterior (série com ajuste) para o volume de vendas. Em relação a julho de 2016, o volume de vendas do varejo ampliado avançou 5,7%. No que tange às taxas acumuladas, os resultados foram de 1,1% no ano e de -2,8% nos últimos doze meses.

Hipermercados registram avanço nas vendas

Na comparação com o mês imediatamente anterior, série com ajuste sazonal, em julho de 2017, o varejo repetiu o patamar de vendas de junho, mostrando equilíbrio entre resultados positivos e negativos nos oito segmentos que compõem o total do comércio varejista. As atividades de Móveis e eletrodomésticos (0,0%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,0%) acompanharam o resultado geral e também mostraram variação nula na passagem de junho para julho de 2017.

Entre os três setores com avanço nas vendas, o destaque foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 0,7% entre junho e julho de 2017, seguido por Tecidos, vestuário e calçados (0,3%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,4%). Já Combustíveis e lubrificantes (-1,6%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,4%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%) pressionaram negativamente.

No comércio varejista ampliado, a variação de 0,2% foi influenciada pela combinação da redução em 0,8% das vendas em Veículos e motos, partes e peças e do avanço de 0,9% em Material de construção, ambas comparações frente a junho de 2017.

Em relação a julho de 2016, o total do comércio varejista (3,1%) avançou pelo quarto mês consecutivo, com perfil disseminado de resultados positivos em sete das oito atividades. Os destaques na formação da taxa global, foram Tecidos, vestuário e calçados (15,5%); Móveis e eletrodomésticos (12,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,0%).

Ainda com resultados positivos, figuram: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,4%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,6%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%). O único recuo em julho foi em Combustíveis e lubrificantes (-0,9%).

TABELA 1
BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Julho 2017
ATIVIDADESMÊS/MÊS ANTERIOR (1)MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIORACUMULADO
Taxa de Variação (%)Taxa de Variação (%)Taxa de Variação (%)
MAIJUNJULMAIJUNJULNO ANO12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2)0,20,90,02,62,93,10,3-2,3
1 - Combustíveis e lubrificantes0,81,2-1,6-0,40,1-0,9-3,1-5,4
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo1,1-0,30,70,00,80,3-0,5-1,7
2.1 - Super e hipermercados0,60,00,00,12,10,2-0,3-1,5
3 - Tecidos, vest. e calçados-8,36,10,35,14,215,57,1-1,2
4 - Móveis e eletrodomésticos1,72,10,014,012,212,76,8-1,2
4.1 - Móveis---2,1-0,36,1-10,1-10,8
4.2 - Eletrodomésticos---17,317,114,87,2-0,8
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria0,71,3-0,43,52,72,4-0,4-2,2
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria-5,55,10,0-0,80,70,2-3,3-8,1
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação0,3-2,34,412,95,111,6-0,6-3,6
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico0,62,8-0,23,04,44,0-0,2-3,0
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3)-0,22,30,24,94,45,71,1-2,8
9 - Veículos e motos, partes e peças2,24,2-0,85,53,86,5-2,9-7,3
10- Material de construção2,31,10,99,56,711,05,6-0,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.(1) Séries com ajuste sazonal. 
(2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10
O setor de Tecidos, vestuário e calçados, com alta de 15,5% no volume de vendas frente a igual mês do ano anterior, deu a maior contribuição positiva à taxa global do varejo. O acumulado no ano (7,1%) se manteve positivo, enquanto o acumulado em 12 meses permaneceu negativo (-1,2%). O desempenho deste setor vem se beneficiando do aumento da massa real de rendimentos, além da influência de uma base baixa de comparação.

Com avanço de 12,7% no volume de vendas em relação a julho de 2016, o setor de Móveis e eletrodomésticos representou o segundo maior impacto positivo na formação da taxa global do varejo (Tabela 3), acumulando nos primeiros sete meses do ano taxa de 6,8%. A comparação acumulada nos últimos 12 meses (-1,2%), embora sinalizando redução no ritmo de queda, permaneceu negativa (Tabela 1). Por se tratar de uma atividade cujas vendas são associadas às condições de crédito, o comportamento deste setor, vem sendo afetado pela redução dos custos de financiamento, além da influência de uma base baixa de comparação.

O segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,0%), exerceu a terceira participação positiva no resultado geral do comércio varejista (Tabela 3). No acumulado do ano e dos últimos 12 meses as variações foram, respectivamente, -0,2% e -3,0%. Esse setor contempla um mix diversificado de itens, muitos deles de reposição doméstica, tais como artigos do lar, cama, mesa e banho.

TABELA 3
BRASIL - COMPOSIÇÃO DA TAXA MENSAL DO COMÉRCIO VAREJISTA, POR ATIVIDADES: PMC - Julho 2017
(Indicadores de volume de vendas)
AtividadesCOMÉRCIO VAREJISTACOMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)
Taxa Global3,13,15,75,7
1 - Combustíveis e lubrificantes-0,9-0,1-0,90,0
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo0,30,10,30,2
3 - Tecidos, vest. e calçados15,51,315,51,0
4 - Móveis e eletrodomésticos12,71,112,70,9
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria2,40,22,40,3 
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria0,20,00,20,1 
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação11,60,111,60,2 
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico4,00,44,00,4 
9 - Veículos e motos, partes e peças6,51,5 
10- Material de construção11,01,1 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Nota:
 A composição da taxa mensal corresponde à participação dos resultados setoriais na formação da taxa global.
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com avanço de 2,4%, registrou o terceiro resultado positivo do ano e exerceu a quarta contribuição para o resultado geral. Em termos de variação acumulada, as taxas foram de -0,4% no ano, e -2,2% em 12 meses.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 0,3% em julho sobre igual mês do ano anterior, exerceu o quinto maior impacto positivo no resultado global. Esta atividade vem tendo seu desempenho influenciado pelo avanço da massa salarial real, além do comportamento dos preços do grupo alimentação no domicílio que evoluíram abaixo índice geral. Em termos de acumulados, as taxas foram: -0.5% para o acumulado nos sete primeiros meses do ano e de -1,7% para os últimos 12 meses.

O segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, também responsável pela quinta contribuição negativa na formação da taxa global do comércio varejista, registrou aumento de 11,6% no volume de vendas em julho de 2017 comparado ao de julho de 2016. Os resultados nas vendas em termos acumulados foram:
-0,6% no acumulado do ano e de -3,6% nos últimos 12 meses.

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria, com variação de 0,2% no volume de vendas sobre julho de 2016, respondeu pela sétima contribuição positiva no resultado global. Nos acumulados dos sete meses do ano e dos últimos 12 meses as taxas foram, respectivamente, -3,3% e -8,1%. Os preços dos produtos de papelaria, com crescimento acumulado em 12 meses acima do índice geral de preços explicam em parte a trajetória declinante desta atividade, além da restrição orçamentária das famílias e, no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico.

O comércio de Combustíveis e lubrificantes, com variação de -0,9% no volume de vendas, em relação a julho de 2016, foi o único setor que pressionou negativamente o resultado geral do varejo. Em termos de desempenho acumulado, as taxas de variação ficaram em -3,1% para os sete primeiros meses do ano e -5,4% para os últimos 12 meses.

Considerando o comércio varejista ampliado, em julho de 2017, o avanço de 5,7% no volume de vendas frente ao mesmo mês do ano anterior refletiu, principalmente o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou aumento de 6,5%, seguido por Material de construção (11,0%), ambas comparações sobre julho de 2016. As taxas acumuladas para estas atividades foram, respectivamente, de: -2,9% e 5,6% em sete meses, e de -7,3% e -0,2 nos últimos 12 meses. Vale ressaltar que, em ambos segmentos, esses resultados foram influenciados pela base de comparação baixa, representada perdas passadas importantes.

Dezesseis estados registram avanço nas vendas no varejo

Em julho de 2017, 16 das 27 Unidades da Federação mostraram avanço no volume de vendas do varejo frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. As taxas mais acentuadas foram no Amazonas (3,0%); Santa Catarina (2,4%) e Roraima (2,2%). Por outro lado, Tocantins (-5,3%) apresentou recuo mais acentuado no varejo no mesmo período.

Na comparação com julho de 2016, o avanço no volume de vendas teve perfil ainda mais disseminado, alcançando 20 das 27 Unidades da Federação. Os destaques, em termos de magnitude de taxas, foram: Santa Catarina (14,2%) e Alagoas (10,3%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se: São Paulo (3,5%); Santa Catarina (14,2); e Minas Gerais (3,9%).

No varejo ampliado, o avanço de 5,7% em relação a julho de 2017 foi verificado em 23 dos 27 estados, com destaque, em termos de magnitude, para Santa Catarina, com avanço de 16,0%, seguido por Amazonas (15,2%), Rio Grande do Sul (13,3%), Maranhão (12,5%) e Alagoas (11,8%), todos com aumentos a dois dígitos. O desempenho positivo de São Paulo (5,9%), seguido por Santa Catarina (16,0%) e Rio Grande do Sul (13,3%) configuram os principais impactos sobre a formação da taxa global do varejo ampliado.

DOCUMENTO: http://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/16527-vendas-do-varejo-mostram-variacao-nula-0-0-em-julho.html

IBGE. 12/09/2017. Em agosto, IBGE prevê safra de grãos 30,4% maior que em 2016

Previsão ficou em 240,9 milhões de toneladas (recuo de 0,5% frente a julho) e área, em 61,1 milhões de hectares (-0,1% frente a julho).

Estimativa de agosto para 2017240,9 milhões de toneladas
Variação julho/agosto 2017-0,5% (-1,2 milhão de toneladas)
Variação safra 2017/safra 201630,4% (56,2 milhões de toneladas)

A estimativa de agosto de 2017 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas foi de 240,9 milhões de toneladas, com alta de 30,4% (ou 56,2 milhões de toneladas) em relação a 2016 (184,7 milhões de toneladas). A estimativa da área a ser colhida (61,1 milhões de hectares) subiu 7,0% frente à área colhida em 2016 (57,1 milhões de hectares). Em relação às estimativas de julho, a produção caiu 1,2 milhão de toneladas (-0,5%) e a área reduziu-se em 29,6 mil hectares (-0,05%). São esperados recordes na produção da soja (115,0 milhões de toneladas) e do milho (98,4 milhões de toneladas).

O arroz, o milho e a soja, principais produtos deste grupo, representaram, juntos, 93,7% da estimativa da produção e 87,9% da área a ser colhida. Em relação a 2016, houve acréscimos de 2,3% na área a ser colhida da soja, de 18,1% na do milho e 4,0% na de arroz. Já a produção subiu 19,6% para a soja, 16,2% para o arroz e 54,7% para o milho.



Nesta avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25,8%, seguido pelo Paraná (17,5%) e Rio Grande do Sul (15,2%), que, somados, representaram 58,5% do total nacional previsto. Outros estados importantes na produção de grãos foram Goiás (9,6%), Mato Grosso do Sul (7,9%), Minas Gerais (5,9%), São Paulo (3,8%), Bahia (3,3%), Santa Catarina (2,9%) e Maranhão (1,8%) que integram também o grupo dos dez maiores produtores do País.

Estimativa de agosto para a safra 2017 é 0,5% menor que a de julho

No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção, em relação a julho: feijão 3ª safra (5,4%), café canephora (3,9%), cebola (1,1%), café arábica (0,4%), milho 1ª safra (-0,3%), feijão 2ª safra (-0,5%), milho 2ª safra (-1,2%), feijão 1ª safra (-1,6%), cevada (-3,8%), trigo (-4,1%) e cacau (-4,8%).

CACAU (em amêndoa) – A estimativa de produção de cacau em agosto foi de 224,2 mil toneladas, menor 4,8% frente ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida diminuíram em 6,5% e 7,4%, respectivamente, enquanto o rendimento médio, de 362 kg/ha, estimou-se 2,8% maior. O crescimento do rendimento médio não ocorreu em função de melhoria nas condições climáticas, e sim em função da menor área a ser colhida, já que algumas áreas, provavelmente, não serão colhidas devido ao baixo rendimento. A Bahia informou uma redução de 10,0% na área a ser colhida e na estimativa da produção, reflexo do clima, que nos últimos anos não tem beneficiado as lavouras. No sul da Bahia, fortes chuvas e queda na temperatura média regional continuam retardando o amadurecimento dos frutos a serem colhidos na safra temporã.

CAFÉ (em grão) - A estimativa da produção do café do país alcançou 2,9 milhões de toneladas, ou 47,8 milhões de sacas de 60kg, aumento de 1,1% em relação ao mês anterior. Apesar de redução de 0,2% na área a ser colhida, o rendimento médio cresceu 1,4%, pois à medida que avança a colheita, os produtores se deparam com um produto de maior qualidade, grãos maiores e mais pesados. A estimativa da produção do café arábica apresentou um aumento de 0,4% em relação ao mês anterior. O país deve colher uma safra de 37,4 milhões de sacas de 60kg, ou 2,2 milhões de toneladas. O rendimento médio aumentou 0,7% em relação ao mês anterior. Em Minas Gerais, maior produtor do café arábica, com uma participação de 69,7% do total nacional, a estimativa da produção aumentou 1,4%, refletindo crescimento de 1,9% no rendimento médio. A produção mineira deve alcançar 1,6 milhão de toneladas, ou 26,1 milhões de sacas de 60kg. No Espírito Santo, a estimativa da produção foi de 180,5 mil toneladas, ou 3,0 milhões de sacas de 60kg, redução de 6,2% em relação ao mês anterior.

Para o café canephora (conillon), a estimativa da produção do país foi de 622,7 mil toneladas, ou 10,4 milhões de sacas de 60kg. O Espírito Santo, maior produtor e responsável por 57,7% da produção do país, deve colher uma safra de 6,0 milhões de sacas de 60kg, ou 360 mil toneladas, aumento de 3,6% em relação ao mês anterior, reflexo, principalmente do crescimento de 3,4% do rendimento médio. Outro estado importante na produção desse tipo de café é Rondônia. A estimativa de produção alcançou 147,7 mil toneladas, aumento de 6,5% em relação ao mês anterior, reflexo da estimativa do rendimento médio que cresceu 7,4%. Os preços elevados do conillon incentivaram os produtores a investirem mais nas lavouras em 2017.

CEBOLA - A estimativa da produção de cebola do país alcança 1,7 milhão de toneladas, aumento de 1,1% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área colhida cresceram 2,0% e o rendimento médio ficou 0,8% menor. Em agosto, a área cultivada na Bahia foi reajustada para 10.120 hectares, um acréscimo de 11,0% em comparação a julho, e a produção teve um incremento de 1,0%. Por outro lado, o rendimento médio apresentou um decréscimo de 9,0%. A produção da Bahia deve alcançar 302,4 mil toneladas. Em Minas Gerais, a estimativa da área colhida e da área plantada aumentou para 3.709 hectares, aumento de 8,0% em comparação ao mês antecedente. A produção e o rendimento médio também apresentaram aumentos respectivos de 9,9% e 1,7%. A produção mineira deve alcançar 208 mil toneladas.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) - A principal lavoura de inverno do país é o trigo e sua estimativa da produção alcança 5,4 milhões de toneladas, com redução de 4,1% em relação a julho. Os dados refletem a estimativa da produção do Paraná, responsável por 47,7% da produção nacional, com estimativa da produção em 2,6 milhões de toneladas (recuo de 8,1%). Contudo, desde o plantio, o clima vem impondo restrições ao desenvolvimento das lavouras, o que se reflete na queda de 4,4% no rendimento médio. Para a cevada, a estimativa também reflete as restrições do clima: a produção alcança 426,6 mil toneladas (redução de 3,8% em relação a julho) e o rendimento médio é de 4,0%, sob impacto da redução da estimativa da produção do Paraná (215,4 mil toneladas, com redução de 7,2%).

FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção de feijão alcançou 3,3 milhões de toneladas. Comparada a julho, a estimativa para a área plantada com feijão total caiu 0,8% e a produção diminuiu 0,2% e o rendimento médio aumentou 0,6%. Neste levantamento, os maiores produtores são Paraná, com 21,4%, Minas Gerais, com 16,4%, e Goiás, com 10,5% de participação na produção nacional. A produção da 1ª safra de feijão está estimada em 1,6 milhão de toneladas, uma redução de 1,6% frente a julho. Essa redução na expectativa de produção da 1ª safra de feijão deve-se, principalmente, à reavaliação das estimativas do Nordeste, onde houve uma diminuição de 24,6 mil toneladas (ou 5,5% frente a julho).

A 2ª safra de feijão foi estimada com uma redução de 0,5% frente a julho, acompanhando as quedas de 0,1% no rendimento médio e de 0,4% na área a ser colhida. A diminuição na expectativa de produção da 2ª safra de feijão deve-se, principalmente, ao Mato Grosso do Sul, onde a estimativa de produção caiu 10,2%, devido à menor produtividade das lavouras (-9,9%) em decorrência das chuvas que atingiram o estado na época da colheita.

Em relação à 3ª safra de feijão, a previsão é de aumento de 5,4% da produção em relação à estimativa passada. Goiás é o estado com maior influência nesse resultado, onde as estimativas indicam aumentos de 14,8% na área plantada, de 1,7% no rendimento médio e de 16,8% na produção. Os maiores produtores desta safra são Minas Gerais (35,6%), Goiás (33,2%) e São Paulo (15,0%).

MILHO (em grão) – As informações levantadas em agosto indicam que a produção de milho neste ano deve alcançar 98,4 milhões de toneladas, queda de 0,9% em relação à estimativa do mês anterior, influenciada principalmente pela variação negativa do rendimento médio (0,6%), estimada em 5.537 kg/ha. Ainda assim, a expectativa de safra recorde em 2017 vai se confirmando. A estimativa de área colhida também foi reduzida em 0,3%, totalizando 17,8 milhões de hectares.

Os levantamentos realizados neste mês apontam para um volume de produção 0,3% menor do milho 1ª safra, que alcançou 31,1 milhões de toneladas. A área colhida foi revisada, sendo estimada redução de 0,8%. Contudo, esta queda foi amenizada pela expectativa de aumento no rendimento médio em 0,5%, que deve totalizar 5.555 kg/ha. Em alguns estados do Nordeste, a falta de chuvas regulares durante o ciclo prejudicou a produção do milho, como no Piauí (-6,7%), Rio Grande do Norte (-7,8%) e Paraíba (-48,6%).

A 2ª safra também foi revisada, apresentando queda de 1,2% na produção em relação aos dados levantados em julho, totalizando 67,4 milhões de toneladas. Houve ajuste negativo de 0,7% na produção do Paraná, onde foi estimada uma redução de 0,5% no rendimento médio e de 0,2% na área plantada, que deve totalizar 2,4 milhões de hectares. Houve, também, redução na estimativa do rendimento médio em Goiás (7,9%), onde o milho foi afetado pelo ataque de cigarrinhas, e em Mato Grosso do Sul (0,9%), com impacto direto na produção destes estados, que representam 12,1% e 14,0% da produção de milho safrinha no país, respectivamente.

Estimativa de agosto em relação à produção de 2016

No quadro a seguir, estão as variações percentuais e absolutas das principais culturas levantadas, em comparação com a safra anterior. Os destaques em 2017 cabem à produção da soja, que alcança 115,0 milhões de toneladas, e à produção do milho, que alcança 98,4 milhões de toneladas, ambas recordes para o país.

Produção e Variação anual por Produto
ProdutoProdução 2016 (t)Produção 2017 (t)Variação (%)
Algodão Herbáceo3.378.1973.733.88710,5
Amendoim (1ª safra)425.133531.25025,0
Amendoim (2ª safra)19.65312.472-36,5
Arroz10.608.86112.332.26116,2
Aveia884.051894.4981,2
Batata-inglesa (1ª safra)1.852.8161.947.1565,1
Batata-inglesa (2ª safra)1.137.8031.219.7657,2
Batata-inglesa (3ª safra)943.669969.9452,8
Cacau214.065224.2094,7
Café Arábica2.580.6012.242.529-13,1
Café Canephora467.064622.74833,3
Cana-de-Açúcar706.353.038715.494.3271,3
Cebola1.578.5541.702.2377,8
Cevada374.092426.59914,0
Feijão (1ª safra)1.140.5411.596.90740,0
Feijão (2ª safra)953.7841.210.70926,9
Feijão (3ª safra)478.158512.8237,2
Laranja15.917.67317.018.2546,9
Mamona22.09611.928-46,0
Mandioca23.004.94020.110.516-12,6
Milho (1ª safra)24.380.24231.080.71227,5
Milho (2ª safra)39.263.18167.354.47571,5
Soja96.084.324114.918.02619,6
Sorgo1.169.4642.099.15479,5
Trigo6.698.9145.440.692-18,8
Triticale50.59050.007-1,2

Previsão da safra de grãos recua 0,5% em agosto, mas mantém recorde

A estimativa de agosto para a safra nacional de grãos em 2017 teve um recuo de 0,5%, o que representa 1,2 milhão de toneladas a menos do que a produção prevista em julho. Mais da metade deste recuo – 829 mil toneladas – correspondem à revisão de estimativas para a segunda safra do milho, especialmente no estado de Goiás. Trigo e soja também tiveram suas estimativas revisadas para baixo em relação a julho.

Entretanto, a previsão da safra nacional ainda é de recorde: 240,9 milhões de toneladas, um aumento de 30,4% em relação a 2016, impulsionado pelas safras recordes de soja (115 milhões de toneladas) e milho (98,4 milhões de toneladas), segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje.



O pesquisador do IBGE, Carlos Antonio Barradas, explica que os impactos da safra que o Brasil está colhendo são muito positivos tanto para o mercado interno quanto para o externo. No mercado interno, as safras recordes deste ano estão contribuindo para a redução da inflação, conforme apontou o IBGE na divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Produto Interno Bruto (PIB) de agosto.

No IPCA, o início das colheitas gerou impacto na deflação dos preços do setor de alimentos, com destaque para o preço do feijão carioca, importante item na mesa dos brasileiros, que teve queda de 14,86%. No PIB, a agropecuária teve participação importante, com um crescimento de 14,9% em relação ao segundo trimestre de 2016. Este resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto.

Em relação ao mercado externo, a exportação de soja é recorde. Só em agosto deste ano foram exportadas seis milhões de toneladas, 56% a mais quando comparado com agosto de 2016. Além disto, Carlos Antonio Barradas explica que preços menores da soja e do milho beneficiam o segmento da produção de carne de frango e de suínos, que também são importantes na pauta das exportações do país. “O maior volume de produção também beneficia o setor de transporte (frete) e o segmento industrial envolvido na transformação desses produtos”.

DOCUMENTO: ftp://ftp.ibge.gov.br/Producao_Agricola/Levantamento_Sistematico_da_Producao_Agricola_[mensal]/Fasciculo/lspa_201707.pdf

MRE. EMBRATUR. MTurismo. PORTAL BRASIL. TURISMO. 11/09/2017. Sistema de vistos eletrônicos começa a funcionar no final do ano. Entre os meses de novembro e dezembro, programa será implantado para australianos e norte-americanos. Até fevereiro de 2018, funcionará para japoneses e canadenses.  Nova metodologia possibilitará crescimento do fluxo de turistas internacionais em direção ao Brasil.

O sistema de utilização de vistos eletrônicos para entrada de turistas estrangeiros no Brasil começa a funcionar ainda em 2017. Pelo cronograma acertado entre o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) com o Ministério do Turismo, entre novembro e dezembro, o sistema será implantado para os cidadãos australianos e norte-americanos. Até fevereiro de 2018, funcionará para japoneses e canadenses.

Com a criação desse novo sistema, prevista no programa Mais Turismo do governo federal, a expectativa é de um crescimento do fluxo de turistas internacionais em direção ao Brasil.

“Essa facilitação, prevista no plano Brasil Mais Turismo, trará um grande incremento ao setor, como também contribuirá para fortalecer a economia brasileira”, explica o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinicius Lummertz.

Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a experiência no Brasil representou aumento de 55,31% no número de estrangeiros com origem nos países beneficiados em relação ao mesmo período de 2015. Segundo pesquisa do Ministério do Turismo, 82% desses turistas afirmaram que a dispensa do visto facilitaria um retorno ao País.

Brasil e China

País mais populoso do mundo e maior emissário de turistas internacionais, a China firmou acordo para facilitação de vistos com o Brasil. O documento foi assinado durante a viagem da comitiva do governo federal ao país asiático, na última semana.

A medida será um importante impulso para o governo brasileiro atingir a meta prevista no plano Brasil Mais Turismo de atrair 12 milhões de visitantes vindos do exterior até 2022.

No acordo assinado entre os governos chinês e brasileiro, fica estabelecido um prazo de validade de cinco anos para os vistos de turista, com múltiplas entradas, com período de estada de 90 dias, renováveis por até outros 90 dias, a cada 12 meses. As novas regras passam a valer no dia 1º de outubro. Antes, o visto geralmente tinha validade de três meses.

O Ministério do Turismo também credenciou 316 agências brasileiras, que estão aptas a receberem turistas chineses no Brasil em 2017. O cadastro das agências é obrigatório na legislação nacional e também segue determinação do governo chinês.

A Organização Mundial de Turismo aponta que a facilitação de vistos é uma importante iniciativa para fortalecer o setor. “A facilitação de vistos é uma das nossas prioridades porque temos estudos que comprovam que, através da facilitação de vistos, há mais turistas, mais receitas e empregos”, defende Sandra Carvao, diretora de comunicação da OMT.

BROOKFIELD. ODEBRECHT. PORTAL G1. REUTERS. 11/09/2017. Corte peruana autoriza venda de projeto de irrigação da Odebrecht para Brookfield. Negócio estava suspenso por ordem da ex-procuradora do Estado, que foi demitida em julho; Tribunal entende que proibição da venda é inconstitucional e dificulta ressarcimento do estado.

Um tribunal de apelação no Peru revogou a decisão que proibia a Odebrecht de vender seu negócio peruano de irrigação Olmos para um consórcio liderado pela canadense Brookfield Infrastructure Partners LP, informou o judiciário do Peru na segunda-feira (11).
A proibição, que tinha sido ordenada por uma procuradora do Estado que foi demitida em julho, tinha interrompido a operação acertada em novembro entre a Odebrecht, a Brookfield e a francesa Suez.
O tribunal de apelação disse que proibir a transação era inconstitucional e tornaria mais difícil para o Peru garantir reparações civis da Odebrecht por corrupção.
Leia também: Odebrecht encolhe no exterior e negocia leniência para retomar projetos
Venda de ativos
Desde que fechou um acordo de leniência, a Odebrecht está se reestruturando e anunciou o plano de vender R$ 12 bilhões em ativos.
As operações da companhia no exterior também foram afetadas pela decisão. Só no Peru, a empresa vendeu a usina hidrelétrica de Chaglla, a terceira maior do país, concessões de rodovias e o projeto de irrigação de Olmos.

UNICA. 12/09/2017. SETOR. SEGUNDA QUINZENA DE AGOSTO REGISTRA MIX DE PRODUÇÃO MAIS ALCOOLEIRO E CRESCIMENTO NAS VENDAS DE ETANOL

A quantidade de cana-de-açúcar processada pelas unidades produtoras do Centro-Sul atingiu 38,91 milhões de toneladas na segunda quinzena de agosto, praticamente igual às 38,60 milhões de toneladas observadas no mesmo período de 2016.

Esse valor indica retração no ritmo de moagem em relação às últimas quinzenas. Na comparação com os primeiros 15 dias de agosto, por exemplo, a retração alcançou 14,06% (38,91 milhões de toneladas apuradas na segunda quinzena, contra 45,28 milhões verificadas na primeira metade do mês).

Do volume total de cana processada nos últimos 15 dias de agosto, 46,95% destinou-se à fabricação de açúcar, contra uma média de 50,32% nas quatro quinzenas anteriores.

Essa redução significativa no mix de produção para o açúcar retrata uma alteração no padrão de produção observado até o momento, o qual era influenciado, entre outros aspectos, pela necessidade de fabricação do produto para o atendimento dos contratos pré-estabelecidos.

A produção quinzenal de etanol, por sua vez, apresentou crescimento de 3,15% na segunda metade de agosto, com 1,77 bilhão de litros fabricados, sendo 749,44 milhões de litros de anidro e 1,02 bilhão de litros de hidratado.

No acumulado desde o início da safra 2017/2018 até 1º de setembro, a moagem totalizou 381,52 milhões de toneladas, queda de 3,62% em relação ao valor contabilizado até igual data do ciclo passado. Nesse mesmo período, a fabricação de etanol alcançou 15,29 bilhões de litros e a produção de açúcar somou 23,26 milhões de toneladas.

A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima atingiu 145,67 kg na segunda metade de agosto. No acumulado do início da safra 2017/2018 até 1º de setembro, esse indicador alcançou 131,99 kg por tonelada, pequena alta de 0,95% em relação aos 130,75 kg apurados até igual data de 2016.

O volume de etanol comercializado pelas produtoras do Centro-Sul atingiu 1,27 bilhão de litros na segunda quinzena de agosto, sendo 116,63 milhões de litros direcionados à exportação e 1,16 bilhão ao mercado doméstico.

Estas vendas de etanol ao mercado interno indicam um crescimento de 11,77% na comparação com a quantidade comercializada nos primeiros 15 dias de agosto, além de constituir o maior volume quinzenal vendido nos últimos 12 meses.

Do total comercializado domesticamente, 433,93 milhões de litros foram de etanol anidro (alta de 11,10% em relação a primeira quinzena de agosto) e 722,41 milhões de litros de hidratado - surpreendente crescimento de 12,17% ou 78,37 milhões de litros na comparação com o volume comercializado nos primeiros 15 dias do mês.

No total de agosto, as vendas do biocombustível no Centro-Sul atingiram 2,39 bilhões de litros, dos quais 2,19 bilhões foram direcionados ao mercado interno. Desse volume comercializado domesticamente, 1,37 bilhão de litros foram de etanol hidratado - aumento mensal de 23,05% comparativamente ao volume vendido em julho de 2017.

A mudança nas vendas de etanol se deve, em outros fatores, à menor oferta do produto importado; aos ajustes no preço de realização da gasolina pura na refinaria; às alterações nos tributos sobre os combustíveis; à uma provável recuperação no consumo global de combustíveis leves no País; e para uma eventual antecipação na compra das distribuidoras.

FIESP. 11/09/2017. INDÚSTRIA PAULISTA FECHA 2.500 VAGAS EM AGOSTO, APONTA PESQUISA DA FIESP. No acumulado do ano, o saldo está positivo em 5.500 postos de trabalho
Cristina Carvalho, Agência Indusnet Fiesp

O emprego na indústria paulista apresentou em agosto mais um mês de estabilidade, ao apresentar pequena variação negativa de 0,11%, fechamento de 2.500 postos de trabalho, na série sem ajuste sazonal. Na análise com ajuste, a oscilação também ficou no campo estável, -0,01%. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, há leve queda, de 3,27%. No acumulado do ano, o saldo apurado segue positivo em 5.500 postos de trabalho (0,26%), melhor resultado para o período de janeiro a agosto desde 2013, quando foram contratados 40.500 trabalhadores (1,55%). Os dados são da pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo, divulgada nesta segunda-feira (11 de setembro) pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon).

“A produção industrial mostra recuperação. Apesar de ainda não ser vigorosa, é contínua, refletindo na manutenção dos postos de trabalho. A geração de novos empregos é a última variável a reagir. Ainda temos muita capacidade ociosa, o que deve levar as empresas a resistir a novas contratações por um tempo”, afirma Paulo Francini, diretor titular do Depecon.

Setores e regiões

Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de agosto, 4 ficaram positivos, 4 ficaram estáveis e 14, negativos.

Entre os positivos, os destaques ficaram por conta da indústria de alimentos, com geração de 1.060 postos de trabalho, seguida pela de máquinas e equipamentos (947).

No campo negativo ficaram veículos automotores, reboque e carroceria (-1.171) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-708)

A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 36 Diretorias Regionais do Ciesp. Por grande região, a variação no mês ficou negativa, além do Estado de São Paulo (-0,11%), também no interior paulista (-0,07%) e na Grande São Paulo (-0,12%).

Entre as 36 diretorias regionais, houve variação nos resultados. Nas 14 que apontaram altas, destaque para Santo André (1,38%), influenciada pelo setor de produtos alimentícios (11,40%) e produtos de borracha e plástico (0,94%); Marília (1,10%), por produtos alimentícios (1,48%) e produtos de borracha e plástico (5,51%) e Jaú (0,97%), por artefatos de couro e calçados (2,82%) e papel e celulose (7,32%).

Já dos 18 negativos, destaque para São Bernardo do Campo (-2,49%), por veículos automotores e autopeças (-2,61%) e produtos de metal (- 3,18%); Jacareí (-1,80), por outros equipamentos de transporte (- 20,84%) e bebidas (- 1,39%); Botucatu (-1,45%), influenciado por veículos automotores e autopeças (-6,11%), coque, petróleo e biocombustível (-5,79%).

DOCUMENTO: http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/nivel-de-emprego/

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LGCJ.: