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July 19, 2017

US ECONOMICS

U.S. Department of the Treasury. 07/19/2017. Secretary Mnuchin’s opening remarks for the U.S. – China Comprehensive Economic Dialogue

Good morning.  It is a pleasure to be here today as we start today’s important bilateral dialogue.  I would like to extend my warmest welcome from our nation’s capital to Vice Premier Wang and the entire Chinese delegation.  I also would like to thank Secretary Chao, Secretary Ross, Director Cohn, and Ambassador Lighthizer for being here today.

The establishment of this Comprehensive Economic Dialogue between the United States and China is an important step in economic relations between our two countries.  Treasury Secretary Hank Paulson inaugurated the first high-level U.S.-China dialogue in 2006 to address challenges in the bilateral economic relationship.  This dialogue was broadened to include a wide array of issues.  With the Comprehensive Economic Dialogue, our hope is that we can increase our focus on concrete and targeted commitments to address both short- and long-term strategic challenges.

As the world’s two largest economies and the major drivers of global growth, the United States and China have strong overlapping interests.  We need to work together to maximize the benefits for both sides. We need to focus on a fair and balanced economic relationship between the United States and China.
                      
This means providing the same access for American firms in China as we provide for Chinese firms in the United States.  It means addressing the imbalances caused by Chinese government intervention in its economy, as well as addressing the impact of China’s industrial, agricultural, technological, and cyber policies on U.S. jobs and exports. It means holding the United States and China to a high standard of communicating new and revised policies and regulations so that governments and individuals worldwide can better tailor their policy and investment decisions.

A more balanced economic relationship will create prosperity for our two countries. With strong, sustainable growth benefits the United States, China, and the world. U.S. and Chinese stated economic goals can be mutually beneficial.  We should pursue these areas of common interest.

For example, China’s rebalancing toward household consumption and away from relying on investment and exports will not only generate healthy, sustainable Chinese growth but will also create more consumers for U.S. goods and services.  Opening China’s markets to foreign firms will improve the competitiveness of Chinese firms and ultimately provide higher quality goods and services to Chinese consumers. Foreign participation in China’s financial sector will help improve the allocation of resources to the most productive sectors of the Chinese economy and contribute to a stronger global financial system.

For our part, the United States is committed to restoring robust growth through three key policies: reforming the tax system, streamlining regulations, and improving trade policy. 

The United States and China must also work together – both bilaterally and multilaterally – to foster a healthy and sustainable global economy.  We must look to strengthen the existing international economic architecture and to advance high standards in development finance. 

The success of our dialogue can already be seen through the actions taken under the 100-day action plan agreed to by our Presidents at the April Summit.  In particular, China’s markets can now be accessed by American beef producers, and American credit rating agencies now have greater opportunities to assess the credit worthiness of Chinese corporations and financial products.

On the agenda today we will discuss a range of issues.  We will have open and frank conversations about creating a more balanced, reciprocal trade and an investment relationship that provides a level playing field for our firms. We will discuss economic and financial policies that will generate healthy, sustainable growth in our countries and globally.  I look forward to exchanging ideas on these and other important topics.

While challenges remain, I am optimistic that we can use today’s discussions as a milestone in our economic and financial relationship, to build on with continued engagement.

I now invite Vice Premier Wang to make his opening remarks.

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MRE. AIG. Nota nº 237. 18 de julho de 2017. L Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados e L Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum do MERCOSUL

O presidente Michel Temer participará em Mendoza (Argentina), no dia 21 de julho de 2017, da L Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados. O encontro de Chefes de Estado será precedido, no dia 20 de julho, pela L Reunião do Conselho do Mercado Comum, órgão decisório de nível ministerial.

A realização da Cúpula de Chefes de Estado encerra a presidência pro tempore argentina (PPTA) do MERCOSUL, exercida durante o primeiro semestre de 2017. Ao longo da PPTA, avançou-se na revitalização do MERCOSUL, com a recuperação dos objetivos e princípios do Tratado de Assunção de 1991: integração comercial e proteção e promoção dos direitos humanos e da democracia.

O MERCOSUL hoje representa algo equivalente à quinta maior economia mundial, com PIB de US$ 2,7 trilhões. Sua população total é de 291 milhões de habitantes. Nos últimos dois anos, segundo dados da UNCTAD, o MERCOSUL recebeu 47% (2015) e 46% (2016) dos Investimentos Estrangeiros Diretos na América Latina e Caribe, e 65% (2015 e 2016) da América do Sul.

O bloco também é fundamental para a atividade industrial dos Estados Partes. Em 2016, aproximadamente 84% das exportações brasileiras para o MERCOSUL foram de bens industrializados. Em comparação, as exportações brasileiras de bens industrializados ao mundo todo representaram 56% do total.

Ao final da Cúpula, a presidência pro tempore do bloco será transferida para o Brasil. O Brasil dará continuidade à revitalização do MERCOSUL, nas vertentes da integração comercial, dos direitos humanos e da democracia. Privilegiará o fortalecimento do mercado comum e a agenda de negociações externas, com ênfase nas tratativas com a União Europeia, com a Associação Europeia de Livre Comércio, com o Canadá e com parceiros da Ásia, além do prosseguimento do programa de trabalho já acordado com a Aliança do Pacífico.

SEPARATA. MDIC. BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA EM JUNHO/2017. StatCan. Canadian international merchandise trade, May 2017

DOCUMENTO: https://drive.google.com/file/d/0B_zEXJxYybA3Q3p4QzVZMi1YQTg/view?usp=sharing

FGV. IBRE. 19-Jul-2017. Índices Gerais de Preços. IGP-M Segundo Decêndio. Segunda prévia do IGP-M registra quarta deflação

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de julho, variação de -0,71%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de -0,61%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -1,14%, no segundo decêndio de julho. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de -1,16%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,20% para -1,12%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,72% para -6,53%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,20%, em junho, para -0,65%, em julho. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,10% para -3,93%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -1,78%. No mês anterior, a taxa foi de -3,98%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (-13,67% para -0,95%), cana-de-açúcar (-3,12% para -1,67%) e bovinos (-3,11% para -1,91%). Em sentido oposto, destacam-se: milho (em grão) (-4,54% para -7,05%), algodão (em caroço) (-3,45% para -9,21%) e minério de cobre (0,00% para -7,11%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,04%, no segundo decêndio de julho, ante 0,01%, no mesmo período do mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,19% para 0,41%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,08% para 0,33%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,46% para -0,40%), Educação, Leitura e Recreação (0,12% para 0,36%) e Comunicação (-0,03% para 0,17%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: frutas (-6,74% para -3,50%), show musical (-0,07% para 2,73%) e pacotes de telefonia fixa e internet (-0,41% para 0,50%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variaçãoos grupos: Transportes (-0,17% para -0,48%), Despesas Diversas (0,39% para 0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,46%) e Vestuário (0,64% para 0,52%).Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: gasolina (-0,85% para -2,32%), tarifa postal (4,94% para 0,00%), salão de beleza (0,60% para 0,11%) e roupas femininas (1,10% para -0,07%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de julho, variação de 0,13%. No mês anterior, este índice variou 1,33%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,03%, acima do resultado de junho, de -0,09%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,26%. No mês anterior, este índice variou 2,51%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5593FD36B015D5A6768A0634B

USP. FIPE. 19 DE JULHO DE 2017. IPC-Fipe recua 0,15% na 2ª quadrissemana de julho

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo caiu 0,15 por cneto na segunda quadrissemana de julho, após apresentar estabilidade na primeira quadrissemana do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mesta quarta-feira.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

AEB. REUTERS. 18 DE JULHO DE 2017. Preços de soja, minério e petróleo impulsionam exportações do Brasil, diz AEB
Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As cotações mais elevadas que o esperado de petróleo, soja e minério de ferro neste ano, aliadas ao crescimento de suas vendas externas, permitiram que a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) aumentasse a previsão das receitas totais previstas com exportações do país em 2017.

Segundo dados publicados pela associação nesta terça-feira, as vendas externas do Brasil deverão somar 209 bilhões de dólares, ante a previsão anterior publicada em dezembro de 2016 de 197,36 bilhões. A nova receita esperada é 12,8 por cento maior que a de 2016.

Com isso, o Brasil deverá registrar um superávit recorde histórico de 63,222 bilhões de dólares, segundo a AEB, superado apenas pela China, Alemanha, Coreia do Sul e Rússia.

Em entrevista à Reuters, o presidente da AEB, José Augusto de Castro, explicou que o resultado será impulsionado pelas três principais commodities brasileiras --soja, petróleo e minério--, que deverão representar 28,8 por cento das exportações em 2017, superando os 23 por cento apurados em 2016.

A soja, segundo Castro, será o principal produto de exportação brasileiro pelo terceiro ano consecutivo, graças ao incremento de 22 por cento no volume embarcado, após uma safra recorde.

A previsão é que a receita com as exportações do produto atinja 23,565 bilhões de dólares, contra a projeção anterior de 21,660 bilhões de dólares. A receita atual prevista é 21,9 por cento superior a registrada em 2016.

"No início do ano, todos nós sabíamos que haveria uma super safra de soja no Brasil, Estados Unidos e Argentina, então a tendência era de que os preços iriam cair, mas só agora que os preços começaram a cair e o Brasil já embarcou 65 por cento da soja dele", explicou Castro.

No caso do petróleo, o presidente da AEB explicou que os preços e os volumes estão acima do previsto.

Segundo ele, a Petrobras está produzindo acima do esperado e, como não há demanda interna suficiente, os embarques estão mais elevados do que o estimado anteriormente.

A expectativa da AEB é que a receita com as exportações de petróleo atinja 18,208 bilhões de dólares, ante os 13,5 bilhões de dólares previstos em dezembro. A receita prevista atualmente é 80,7 por cento superior a registrada no ano passado.

Já as receitas com os embarques de minério ao exterior deverão somar 18,372 bilhões de dólares neste ano, segundo a AEB, acima dos 16,875 bilhões de dólares previstos anteriormente. A nova receita prevista é 38,2 por cento superior a de 2016.

"O minério terá um pulo (nas exportações) muito grande neste ano, porque até fevereiro a cotação subiu continuamente", disse Castro, ponderando que o volume, no entanto, está dentro do previsto.

Por Marta Nogueira

MF. MPOG. BACEN. BNDES. 18/07/2017. Ministros da Fazenda, Planejamento e Banco Central e o Presidente do BNDES reafirmam compromisso com a criação da TLP

Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, do Planejamento, Dyogo Oliveira, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, reuniram-se nesta terça-feira (18/07) para tratar da Medida Provisória 777, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP). Ao final do encontro, os quatro reafirmam compromisso mútuo com a medida e sua importância para o País.

Em conjunto, eles destacaram os benefícios da TLP para o desenvolvimento econômico e social do Brasil:

 a)      Protegerá o trabalhador. Ao melhorar a remuneração do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que hoje é deficitário, eliminando o risco de descontinuidade ou redução das políticas de assistência ao trabalhador.

b)      Contribuirá para o equilíbrio fiscal. Ao melhorar a rentabilidade dos recursos públicos, oriundos de receita tributária, que formam os fundos abrangidos pela medida.

 c)       Contribuirá para aumentar a potência da política monetária e para a redução da taxa de juros estrutural da economia brasileira. Ao reduzir o volume de crédito alheio aos efeitos do principal instrumento de política monetária, a TLP permitirá a redução na taxa estrutural de juros, com reflexos positivos na diminuição do custo do crédito no País.

 d)      Democratizará o crédito mais barato. Considerando que atualmente uma parcela pequena das empresas tem acesso a crédito subsidiado, a redução do custo do crédito para todas as empresas terá importante efeito distributivo de renda, melhor alcançando setores e regiões menos privilegiados.

e)      Fomentará o financiamento privado de longo prazo e o mercado de capitais. A redução da diferença entre a taxa de longo prazo praticada pelo BNDES e por financiadores privados, aproximando-as à taxa corrente de captação do Tesouro Nacional, atrairá agentes privados ao mercado de longo prazo. Também ampliará as opções aos tomadores e fomentará o mercado secundário de securitização de créditos de longo prazo, potencializando o funding para o setor.

f)       Permitirá ao BNDES contar com o mercado secundário de securitização de créditos de longo prazo, o que ampliará a disponibilidade e liquidez de recursos para o financiamento de projetos de longo prazo no País.

g)       Estimulará o BNDES a buscar fontes mais baratas de financiamento, tanto no mercado doméstico quanto, especialmente, no mercado internacional, que dispõe de recursos amplos para tal.

No intuito de colaborar tecnicamente para a análise da MP 777 pelo Congresso Nacional, nos próximos dias será enviada uma Nota Técnica conjunta ao relator da Comissão Mista da MP 777, Deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), com esclarecimentos sobre a medida.

Henrique Meirelles – Ministro da Fazenda
Dyogo Oliveira – Ministro do Planejamento
Ilan Goldfajn - Presidente do Banco Central do Brasil
Paulo Rabello de Castro – Presidente do BNDES

MPOG. 19/07/2017. Dyogo Oliveira recebe embaixador americano. Os dois governos conversaram sobre o cenário econômico, desafios e perspectivas brasileiras

O Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, recebeu nesta terça-feira (18) o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Michael McKinley, em uma visita de cortesia.

Os dois debateram sobre a situação econômica do Brasil, o comprometimento da equipe econômica com a meta fiscal, a aprovação da reforma trabalhista e o compromisso do governo do presidente Michel Temer em retomar a discussão da reforma da Previdência no Congresso a partir de agosto.

O ministro destacou a vitória do governo na aprovação da reforma trabalhista, que irá melhorar o ambiente de negócios no País, a competitividade das empresas e gerar empregos.

Dyogo enfatizou aos americanos a necessidade de uma reforma tributária para retomada do crescimento econômico.  “Nosso sistema tributário está desatualizado em relação à nova economia”.

Durante a reunião os dois governos também conversaram sobre programas de infraestrutura, como grande potencializadores para captar investimentos estrangeiros.

MF. RFB. PORTAL G1. 19/07/2017. Arrecadação federal sobe 0,77% no 1º semestre, para R$ 648 bilhões. Resultado é reflexo principalmente da alta das receitas com royalties do petróleo. Em junho, arrecadação federal registrou aumento real de 3%, para R$ 104,1 bilhões.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

A arrecadação federal totalizou R$ 648,58 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou nesta quarta-feira (19) a Receita Federal. O valor se refere à receita com impostos, contribuições federais e outras, como royalties pagos ao governo por empresas que exploram petróleo no país.
O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 0,77%, na comparação com o mesmo período de 2016. Foi o melhor resultado para os primeiros seis meses de um ano desde 2015.
A receita com os royalties do petróleo avançou 53,3% em termos reais nos seis primeiros meses deste ano e foi a principal responsável pelo crescimento de toda a arrecadação federal na primeita metade deste ano.
O aumento da arrecadação com royalties tem sido impulssionado pela alta no preço do petróleo no mercado internacional.
Entretanto, a arrecadação de impostos e contribuições ainda sofre os reflexos da crise econômica que atinge o país e registrou queda real de 0,20%, segundo números oficiais.



Resultado de junho
Os dados da Receita Federal também mostram crescimento da arrecadação quando considerado apenas o resultado do mês de junho. Neste caso, o aumento real (após o abatimento da inflação) foi de 3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$ 104,1 bilhões.
Foi o melhor junho desde 2015.
Nesta comparação, o aumento foi motivado pelas receitas de impostos e contribuições federais, que avançaram 3,17% contra o mesmo mês de 2016, enquanto a arrecadação com "royalties" do petróleo recuou 6,09%.
De acordo com o Fisco, em junho deste ano avançou a arrecadação vinda de setores como o comércio atacadista (+22%), a fabricação de veículos (+19,3%), de equipamentos de informática (+17,9%), de produtos alimentícios (+8,2%) e de produtos têxteis (+17,99%), entre outros. A comparação foi feita com junho de 2016.
Por tributos, subiu a receita previdenciária (+1,24%), a arrecadação do Imposto de Importação (+4,9%), do Imposto Sobre Produtos Industrializados (+14,81%), do Imposto de Renda (+3,74%), da Cofins (+3,12%), mas recuou a receita da CIDE dos combustíveis (-5,5%).
Os números mostram que a arrecadação federal registra altos e baixos em 2017. As receitas aumentaram em janeiro, fevereiro, abril e junho, mas caíram em março e maio. O resultado leva em conta sempre a comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Para Receita, demanda começa a se recuperar
Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, a arrecadação do primeiro semestre foi influenciada pelo baixo nível de atividade, mas o resultado de junho sinaliza que a demanda por produtos e serviços começa a se recuperar.
“Nós começamos o ano não tão bem assim, mas a gente está bastante animado com o resultado [de junho]. A gente percebe que vários tributos apresentaram comportamento positivo contra o mesmo mês do ano passado”, afirmou ele.
De acordo com Malaquias, a “economia real” está reagindo positivamente. “Tem tudo para sinalizar que isso é trajetória [de crescimento para os próximos meses]. Mas não temos condições de falar o que vai acontecer na frente”, acrescentou.
Meta fiscal
O comportamento da arrecadação é importante para o governo tentar atingir a meta fiscal. Para todo ano de 2017, o objetivo foi fixado em um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões.
Inicialmente, o governo anunciou um bloqueio de R$ 42,1 bilhões em gastos na peça orçamentária deste ano e um aumento da tributação sobre a folha de pagamentos, com arrecadação extra prevista de R$ 4,8 bilhões em 2016 e de R$ 1,2 bilhão com a instituição do IOF para cooperativas, para tentar atingir a meta fiscal deste ano. Recentemente, liberou R$ 3,1 bilhões em gastos.
Analistas de instituições financeiras, porém, preveem que a meta fiscal não será cumprida em 2017. Estimativa do mercado feita em abril, e divulgada recentemente, aponta para um rombo de R$ 145 bilhões nas contas do governo neste ano, acima da meta fiscal.
A crise econômica, e os rombos sucessivos nas contas públicas, já provocaram a retirada do chamado "grau de investimento" - uma recomendação para investir no país - pelas três maiores agências de classificação de risco (Standard & Poors, Fitch e Moody´s).
No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 154,2 bilhões, o maior em 20 anos. Em 2015, o déficit fiscal totalizou R$ 115 bilhões. A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e mais pressões inflacionárias.

CNI. 18 de Julho de 2017. Experiências de empresas brasileiras são apresentadas em fórum da ONU. Entre os casos levados pela Câmara de Comércio Internacional no Brasil estão os do Grupo Boticário, Natura, Fibria e Engie, engajadas nas metas da Agenda 2030, da ONU. A ICC Brasil tem dois anos e é fruto de uma parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI)

A Câmara de Comércio Internacional (ICC, em inglês) no Brasil levou experiências bem-sucedidas de cinco empresas brasileiras em conservação do meio ambiente para o Fórum de Alto Nível Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorre até esta quarta-feira (19), em Nova Iorque. No evento, são avaliados os esforços do setor privado para promover o crescimento e o desenvolvimento sustentável com base nas metas da Agenda 2030, da ONU.

Iniciativas de empresas brasileiras apresentadas no fórum, que começou no dia 10 de julho, foram do Grupo Boticário, da fabricante de celulose Fibria, de cosméticos Natura, a geradora de energia elétrica Engie, o Banco do Brasil e Bradesco. Entre os destaques está o Grupo Boticário, que nesta segunda-feira, 17 de julho, esteve ao lado do ministro do Planejamento da Suécia, Ardalan Shekarabi, e do secretário-geral da ICC, John Danilovich.

Pela primeira vez, uma indústria brasileira esteve em uma mesa no fórum de alto nível da ONU. A empresa apresentou projetos de pesquisa científica em conservação de espécies e habitats e de manutenção de mais de 11 mil hectares de áreas protegidas.

A ICC Brasil tem dois anos e é fruto de uma parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Conheça as experiências apresentadas no fórum da ONU:

Grupo Boticário

A Fundação Grupo Boticário é uma das maiores patrocinadoras de projetos ambientais da América do Sul. Até hoje, mais de 1.500 projetos de pesquisa científica foram financiados pela fundação, beneficiando inúmeras espécies e seus respectivos habitats. A entidade também mantém duas Áreas Privadas Protegidas, totalizando mais de 11 mil hectares nos biomas mais ameaçados no Brasil. Mais de cem pesquisas científicas foram realizadas nas reservas e mais de 130 mil pessoas visitaram as áreas até agora.

Engie

O Programa Crianças Saudáveis, Futuro Saudável, uma parceria da Fundação Engie e da organização não-governamental Inmed Brasil, é focado na saúde e educação de crianças e jovens. Em 5 anos de projeto, mais de 30.000 crianças já foram assistidas.

O programa ainda desenvolve ações de educação participativa em saúde preventiva e nutrição, tratamento de crianças com infecção parasitária intestinal. Atua em regiões com extrema escassez de infraestrutura de saneamento e água potável, implementando o método SODIS, que usa energia solar para destruir microrganismos patogênicos.
Além disso, a empresa tem projeto de proteção das nascentes de água para garantir o abastecimento e a qualidade da água para as comunidades locais. Isso ocorre através de parcerias estabelecidas entre a empresa, entidades sociais e comunidades locais. Os resultados do programa atingiram escala e contribuem para a conservação de aproximadamente 1.350 nascentes e mais de 1.500 famílias envolvidas e beneficiadas.

Natura

O Instituto Natura administra e aplica os fundos gerados pelas vendas da linha Crer para Ver de produtos não cosméticos, cujos lucros são utilizados integralmente para apoiar projetos voltados à melhoria da qualidade da educação pública. Em 2016, R$ 38 milhões foram arrecadados no Brasil e nas operações na América Latina, beneficiando mais de 1.200 escolas e organizações e 550 mil estudantes.

A Natura também desenvolveu um programa educacional para os consultores Natura e suas famílias, oferecendo bolsas de estudos parciais e integrais. Nos primeiros meses do programa, mais de 25 mil pessoas voltaram a estudar.

Por meio do Programa Carbono Neutro, lançado em 2007, a Natura compra créditos de carbono apenas de projetos associados à regeneração e manutenção florestal, à eficiência energética ou à substituição de combustíveis fósseis. Atualmente o programa é composto por 63% de projetos de energia e 37% de iniciativas florestais.
Em 2016, 96% do consumo de energia da Natura proveio de fontes renováveis. A empresa também mapeou 11 oportunidades para diversificar suas fontes de energia renováveis e começou a implementar algumas dessas opções.

Fibria

Os programas sociais da Fibria em áreas rurais no Brasil beneficiam mais de 5 mil famílias e geram um crescimento de renda entre 4 e 5 salários mínimos por família. Além disso, na área ambiental, as florestas nativas da Fibria e as plantações comerciais de eucalipto representam um estoque de carbono significativo de mais de 18 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil desenvolve em todo país um programa de microcrédito urbano que já realizou mais de 45 mil empréstimos (totalizando cerca de US$ 100 milhões) para pequenas e médias empresas e empreendedores, sendo mulheres 50% do total de beneficiados.

Bradesco Seguros

Bradesco Seguros utiliza um "banco flutuante" na Amazônia, permitindo que 35 mil contas sejam abertas e 4,5 milhões de operações financeiras sejam executadas.

Por Maria José Rodrigues
Da Agência CNI de Notícias

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 17/07/2017. SELEÇÃO ABERTA PARA QUEM DESEJA INTEGRAR PROGRAMAÇÃO DO SXSW

A edição de 2018 do South By Southwest (SXSW), maior festival de economia criativa do mundo que ocorre anualmente em Austin (Estados Unidos), já está sendo preparada: estão abertas as inscrições para empresas e profissionais do mundo inteiro interessados em apresentar painéis, palestras, oficinas e mentorias durante o evento.

Se você tem uma ideia inovadora, um produto ou solução relevante, pode se inscrever pelo link: https://www.sxsw.com/news/2017/panelpicker-sxsw-2018-opens-june-26/. Por meio da ferramenta online “Panel Picker”, as propostas apresentadas serão analisadas pela equipe do festival e também pelo público. As inscrições terminam no dia 21 de julho, fique atento!

Na última edição do SXSW, em março deste ano, foram realizadas aproximadamente 2,2 mil apresentações, ao longo de 15 dias. Cerca de 420 mil pessoas passaram pelo evento, que tem enorme relevância e impacto mundial, em termos de negócios e de lançamentos de tendências para os setores de interatividade, filmes, música e educação. Para se ter uma ideia, o festival lançou ao mundo aplicativos como Twitter, AirBnB e Uber.

Na edição de março deste ano, 1153 brasileiros estiveram em Austin, fazendo negócios, relacionamentos, conhecendo e apresentando novas tendências. O grupo compôs a segunda maior delegação estrangeira do evento. Além disso, 68 empresas brasileiras integraram a delegação organizada pela Apex-Brasil e tiveram a chance de participar de rodadas de negócios e expor produtos, serviços e tecnologias inovadoras no Trade Show. O resultado deve chegar a US$ 37 milhões em negócios ao longo dos doze meses seguintes ao evento.

A delegação empresarial presente ao evento neste ano foi a maior desde que a Agência começou a organizar a participação brasileira no festival, em 2014. O grupo era composto por empresas dos setores de audiovisual, produção publicitária, games, moda, design, marketing, música, tecnologia e entretenimento. Participaram companhias de pequeno e médio porte com potencial exportador ou já exportadoras e, dentre as 68, 21 eram startups.

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 14/07/2017. COURO DO BRASIL ESTARÁ EM NY PARA FEIRA PREMIÈRE VISION

Nova York reunirá em breve os principais atores da etapa de desenvolvimento de coleções de moda nos Estados Unidos: fornecedores de materiais e designers e compradores das grandes marcas sediadas no país. Esse encontro de públicos tão importantes ocorrerá na feira Première Vision New York, nos dias 18 e 19 de julho, com a participação de três curtumes brasileiros. As empresas irão expor seus couros com o apoio do Brazilian Leather, projeto de incentivo às exportações realizado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Esta é a primeira vez que Romeu Couros irá se unir aos expositores da Première Vision New York, embora já forneça suas peles bovinas de alta qualidade para pequenos clientes no país norte-americano. “Queremos dentro dos próximos dois anos intensificar nossa presença neste mercado, por isso escolhemos a Première Vision, que é voltada para artigos especiais e atinge as grandes marcas”, destaca Rodrigo Saragiotto, diretor da empresa. Para ele, uma estratégia de valor agregado com produtos de excelente qualidade é a melhor forma de crescer no mercado norte-americano.

Além de Romeu Couros (estande A8), participam da Première Vision o Cortume Krumenauer (A2) e Soubach Special Leathers (A6). O projeto Brazilian Leather terá também um espaço exclusivo (A10), onde mostrará as peles de diversos curtumes brasileiros que participaram do Preview do Couro, uma mostra com antecipação de tendências. Ao apresentar couros de várias empresas em seu estande próprio, o Brazilian Leather multiplica a participação do país na feira.

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 14/07/2017. EMPRESAS DE CUIDADOS PESSOAIS REGISTRAM US$ 7 MILHÕES

As empresas do Beautycare Brazil - uma realização da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) – retornaram da Cosmoprof North America com perspectivas de gerar US$7 milhões de negócios para os próximos 12 meses. O evento foi realizado de 9 a 11 de julho, no Mandalay Bay Convention Center, em Las Vegas.

direcionada como B2B, a feira surpreendeu positivamente os empresários em relação à movimentação de visitantes nos corredores com potencial para geração de negócios, com muitos compradores norte-americanos, da América Central e da América Latina”, disse Gueisa Silvério, gerente do Beautycare Brazil.

De acordo com os expositores brasileiros, a edição 2017 foi mais marcante que os anos anteriores. “Além dos EUA, também recebemos em nosso pavilhão países da Europa e vizinhos, como México, Porto Rico, Guatemala, Colômbia e Canadá”, afirmaram os executivos, após os 716 contatos realizados durante a Cosmoprof North America.

Beautycare Brazil

É uma iniciativa realizada por meio de um acordo de cooperação técnico-financeiro em parceria com a ABIHPEC e a Apex-Brasil, que tem como objetivo promover a competitividade das empresas brasileiras de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos no mercado internacional.

Desenvolvido desde o ano 2000, o projeto setorial vem alcançando uma história de sucesso de apoio à exportação e para a relevância do setor para a economia nacional. Atualmente, o Beautycare Brazil atende empresas de todos portes e faturamentos, que tem a possibilidade de participar de eventos internacionais, tais como feiras, road shows e missões prospectivas, além outras ações que englobam atividades de capacitação, adequação técnica de produtos, ações comerciais para facilitação e geração de negócios, fortalecimento de imagem, entre outros.

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LGCJ.: