BACEN. 09/05/2017. Apresentação do presidente Ilan Goldfajn sobre economia brasileira promovida pela Embaixada do Brasil em Tóquio, Japão.
DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Apresentacao_presidente_Ilan_Embaixada_Toquio_090517.pdf
IBGE. 09/05/2017. Produção industrial cai em oito dos 14 locais pesquisados
A redução no ritmo da produção industrial nacional na passagem de fevereiro para março de 2017, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por oito dos 14 locais pesquisados.
Os destaques foram Santa Catarina (-4,0%), que interrompeu quatro meses consecutivos de taxas positivas e que acumularam expansão de 7,0%. Ceará (-3,1%), Paraná (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%) e Pará (-2,7%) também apontaram recuos mais intensos do que o verificado em nível nacional (-1,8%), enquanto São Paulo (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,2%) e Espírito Santo (-0,7%) completaram o conjunto de locais que mostraram redução na produção nesse mês. Pernambuco (0,0%) repetiu o patamar registrado em fevereiro último.
Por outro lado, Amazonas (5,7%) apontou o resultado positivo mais acentuado em março de 2017, eliminando, dessa forma, o recuo de 2,5% observado no mês anterior. As demais taxas positivas foram assinaladas por Bahia (2,0%), Rio de Janeiro (0,7%), Goiás (0,5%) e Região Nordeste (0,1%).
Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Março de 2017
Resultados Regionais
Março de 2017
Locais | Variação (%) | |||
---|---|---|---|---|
Março 2017/ Fevereiro 2017* | Março 2017/ Março 2016 | Acumulado Janeiro-Março | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas
|
5,7
|
-7,3
|
1,3
|
-5,2
|
Pará
|
-2,7
|
-2,6
|
0,6
|
6,9
|
Região Nordeste
|
0,1
|
-2,5
|
-2,5
|
-2,5
|
Ceará
|
-3,1
|
-3,8
|
-2,2
|
-2,7
|
Pernambuco
|
0
|
-0,8
|
4,2
|
-1,4
|
Bahia
|
2
|
-4,3
|
-8,3
|
-7,8
|
Minas Gerais
|
-2,8
|
2,4
|
3,6
|
-2,6
|
Espírito Santo
|
-0,7
|
2,4
|
4
|
-13
|
Rio de Janeiro
|
0,7
|
6,1
|
4,8
|
-0,7
|
São Paulo
|
-1,7
|
0,9
|
0,1
|
-2,3
|
Paraná
|
-2,9
|
4,9
|
4,6
|
-1,4
|
Santa Catarina
|
-4
|
5,9
|
5,2
|
-0,1
|
Rio Grande do Sul
|
-1,2
|
7,4
|
1,9
|
-1,9
|
Mato Grosso
|
-
|
-0,3
|
0,4
|
-3,3
|
Goiás
|
0,5
|
8
|
6,6
|
-2,1
|
Brasil
|
-1,8
|
1,1
|
0,6
|
-3,8
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal
* Série com Ajuste Sazonal
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou queda de 0,7% no trimestre encerrado em março de 2017 frente ao nível do mês anterior e interrompeu a sequência de taxas positivas iniciada em dezembro de 2016. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez locais mostraram resultados negativos, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Ceará (-2,8%), Pernambuco (-1,5%) e Pará (-1,0%). Por outro lado, Goiás (2,3%), Rio de Janeiro (1,3%) e Amazonas (1,3%) registraram os principais avanços em março de 2017.
Em relação a março de 2016, indústria cresceu em oito dos 15 locais pesquisados
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,1% em março de 2017, com oito dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que março de 2017 (23 dias) teve um dia útil a mais do que março de 2016 (22). Nesse mês, Goiás (8,0%) e Rio Grande do Sul (7,4%) assinalaram os avanços mais intensos, impulsionados, principalmente, pelo crescimento na produção vindo dos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, leite esterilizado/UHT/Longa Vida e em pó, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja refinado e em bruto), no primeiro local; e de bebidas (vinhos de uvas) e máquinas e equipamentos (tratores agrícolas e máquinas para colheita), no segundo. Rio de Janeiro (6,1%), Santa Catarina (5,9%), Paraná (4,9%), Espírito Santo (2,4%) e Minas Gerais (2,4%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média da indústria (1,1%), enquanto São Paulo (0,9%) completou o conjunto de locais com expansão na produção nesse mês. Por outro lado, Amazonas (-7,3%) apontou o recuo mais acentuado em março de 2017, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo dos setores de bebidas (preparações em pó para elaboração de bebidas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva). Os demais resultados negativos foram observados na Bahia (-4,3%), Ceará (-3,8%), Pará (-2,6%), Região Nordeste (-2,5%), Pernambuco (-0,8%) e Mato Grosso (-0,3%).
Acumulado no ano mostra crescimento em 12 dos 15 locais
No indicador acumulado para o período janeiro-março de 2017, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo observado na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Goiás (6,6%), Santa Catarina (5,2%), Rio de Janeiro (4,8%), Paraná (4,6%), Pernambuco (4,2%), Espírito Santo (4,0%) e Minas Gerais (3,6%). Rio Grande do Sul (1,9%), Amazonas (1,3%), Pará (0,6%), Mato Grosso (0,4%) e São Paulo (0,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento do primeiro trimestre do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia, autopeças e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (carnes de aves, bebidas, produtos têxteis e vestuário). Por outro lado, Bahia (-8,3%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). Os demais resultados negativos foram assinalados por Região Nordeste (-2,5%) e Ceará (-2,2%).
Os sinais de aumento no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto do índice do último trimestre de 2016 com o resultado dos três primeiros meses de 2017, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que 12 dos 15 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de -3,3% para 0,6%. Nesse mesmo tipo de confronto, Goiás (de -9,7% para 6,6%), Espírito Santo (de -6,8% para 4,0%), Mato Grosso (de -8,2% para 0,4%), Minas Gerais (de -3,6% para 3,6%), Santa Catarina (de -0,8% para 5,2%) e Pernambuco (de -0,7% para 4,2%) apontaram os maiores avanços, enquanto Pará (de 7,0% para 0,6%) assinalou a principal perda entre os dois períodos.
Em 12 meses, indústria permanece com recuo em 14 dos 15 locais
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 3,8% em março de 2017 para o total da indústria nacional, permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, 14 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em março de 2017, mas treze apontaram maior dinamismo frente aos índices de fevereiro último. Os principais ganhos de ritmo entre fevereiro e março de 2017 foram registrados por Pernambuco (de -3,4% para -1,4%), Espírito Santo (de -14,9% para -13,0%), Rio Grande do Sul (de -3,5% para -1,9%), Rio de Janeiro (de -2,1% para -0,7%), Goiás (de -3,4% para -2,1%), São Paulo (de -3,5% para -2,3%) e Santa Catarina (de -1,3% para -0,1%), enquanto Pará (de 7,6% para 6,9%) e Mato Grosso (de -2,7% para -3,3%) mostraram as perdas entre os dois períodos.
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3425
ANP. CNPE. 09/05/2017. CNPE publica resolução com regras para conteúdo local nas rodadas da ANP
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou nesta terça-feira (9/5), no Diário Oficial da União, a Resolução nº 7/2017. A norma estabelece as diretrizes para definição de conteúdo local em áreas unitizáveis e aprova as exigências de conteúdo local para as rodadas de licitações a serem conduzidas pela ANP.
Resolução: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=2&data=09/05/2017
ANP. CNPE. PORTAL G1. PORTAL UOL. REUTERS. 09/05/2017. Governo estabelece diretrizes para conteúdo local em leilões de petróleo e gás. Nível de conteúdo local exigido varia de acordo com cada rodada de licitações.
Por Reuters
O governo publicou nesta terça-feira (9) diretrizes sobre as exigências de conteúdo local que deverão ser seguidas pelos investidores nos próximos leilões de áreas de petróleo e gás no Brasil, por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), colegiado que reúne autoridades do setor.
Segundo as regras, a 2ª Rodada de Licitações sob o regime de Partilha da produção na área do pré-sal deverá exigir níveis de conteúdo local iguais aos das áreas contratadas adjacentes às que serão oferecidas aos investidores.
Nas áreas adjacentes a Carcará e Sapinhoá, o conteúdo local mínimo obrigatório global será de 35% na fase de exploração e 30% na de desenvolvimento da produção. Nas áreas próximas de Gato do Mato, o índice mínimo será de 38% na exploração e 60% na produção.
Na área adjacente a Tartaruga Verde, os índices serão de 55% e 65%, respectivamente.
Já a 3ª Rodada de Licitações do pré-sal sob regime de partilha terá conteúdo mínimo obrigatório global de 18% na fase de exploração. Na produção, o mínimo será de 25% para a construção de poços, 40% no sistema de coleta e escoamento e de 25% para a unidade estacionária de produção.
Na 14ª Rodada de Licitações de blocos para exploração de petróleo e gás sob regime de concessão, os compromissos de conteúdo local serão definidos em cláusulas contratuais e não serão adotados como critério de julgamento de ofertas no leilão.
A exigência de conteúdo local para os blocos em terra será de 50% tanto para exploração quanto para produção, enquanto os blocos em mar terão percentuais mínimos de 18% na exploração e de entre 25% e 40% na produção.
Na licitação de áreas terrestres com acumulações marginais de petróleo, sob regime de concessão, a chamada "Rodadinha", não haverá exigências contratuais para uso de equipamentos locais.
(Por Luciano Costa)
MME. 08/05/2017. Produção de petróleo e gás atingiu 3,346 milhões de barris diários em fevereiro
O Brasil registrou produção média de petróleo e gás natural de 3,346 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d), em fevereiro deste ano. Os dados constam no Boletim de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, produzido pela Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis (SPG) do Ministério de Minas e Energia.
Considerando somente o petróleo, a produção média em fevereiro foi de 2,676 milhões de barris por dia (MMbbl/d), enquanto em relação ao gás natural, a produção foi de 106,6 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d).
A produção total de petróleo e gás natural foi obtida a partir de 8.476 poços, dos quais 821 são marítimos e 7.665 são terrestres. Os campos marítimos produziram 95% do petróleo e 82% do gás natural.
A produção de petróleo da camada pré-sal neste mesmo período chegou a 1.233,3 mil barris por dia (Mbbl/d) de petróleo, volume 3,36% inferior ao alcançado em janeiro (1.276,2 Mbbl/d).
Crescimento na exportação
Em fevereiro de 2017, foi exportado o volume médio de 1.556 Mbbl/d de petróleo, valor 23,84% superior ao registrado no mês de janeiro de 2017 e 101,2% superior em comparação com fevereiro de 2016. Essas exportações renderam ao País US$ 2,073 bilhões (FOB), valor 17,5%% superior ao mês anterior.
Boletim: http://www.mme.gov.br/documents/1138769/1732801/Boletim+DEPG+edi%C3%A7%C3%A3o+60+-+abr2017.pdf/c855e597-5750-4dfe-9280-c5d0cfd15dc8
PETROBRÁS. 05/05/2017. Parceria com Embraer aumenta a segurança em poços submarinos
Rigorosos padrões de segurança nas operações caracterizam tanto a indústria de petróleo e gás quanto a de aviação. Uma parceria firmada com a Embraer com o objetivo de trazer para a indústria de óleo e gás os aprendizados do setor aeronáutico já mostra resultados, promovendo avanços relacionados à segurança de poços submarinos. Os ganhos obtidos com a parceira foram apresentados a operadores offshore convidados e representantes da Associação Internacional das Empresas de Perfuração (IADC), nesta sexta-feira (5/5), em Houston, em seguida à Offshore Technology Conference (OTC).
Entre as inovações desenvolvidas está a revisão e melhoria do projeto de válvula do tipo SPM, de fabricante de BOP (Blow-Out Preventer), que já está disponível no mercado. A nova válvula leva a um aumento na confiabilidade, garantindo um menor número de falhas no BOP, aumentando a segurança operacional e reduzindo a probabilidade de atraso nos projetos.
Outros resultados do projeto são melhorias nos cálculos do Safety Index (probabilidade de completar fase do poço sem falha no BOP) e da confiabilidade do sistema para atividades de perfuração e completação; a identificação do componente mais crítico para aumentar a confiabilidade do sistema BOP e a identificação de oportunidade e desenvolvimento de projeto conceitual de nova válvula reguladora, com enfoque em confiabilidade.
O projeto foi assinado em 2014, durante a OTC e teve como foco da primeira fase o BOP, dispositivo responsável por garantir a vedação dos poços de petróleo, prevenindo vazamentos.
Válvulas de segurança
Em outro encontro hoje, apresentamos para operadores offshore convidados, nossas principais iniciativas em andamento relacionadas a válvulas de segurança de subsuperfície (SSSV). Essas iniciativas utilizam-se do aprendizado obtido através do projeto com a Embraer e dão continuidade ao esforço de aumentar a confiabilidade e segurança de sistemas críticos na construção e operação de poços submarinos. Através do aumento da confiabilidade das válvulas de segurança será possível aumentar o nível geral de segurança e integridade dos poços, além de reduzir custos com intervenções para correções de falhas. Buscamos estimular a participação da indústria nessas iniciativas e fomentar a criação de outras com o mesmo objetivo.
FGV. IBRE. 09/05/2017. IGP-DI desacelera em abril
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -1,24%, em abril. A variação registrada em março foi de -0,38%. Em abril de 2016, a variação foi de 0,36%. A taxa acumulada em 2017, até abril, é de -1,13%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 2,74%. O IGP-DI de abrilfoicalculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -1,96%, em abril. Em março, a taxa foi de -0,78%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,39%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,04%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -3,08% para -0,20%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,09%, ante -0,20%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,86%, ante -0,89%, no mês anterior. A taxa menos negativa resultou, sobretudo, do comportamento do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -3,05% para -1,70%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,73%. No mês anterior, a variação foi de -0,56%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -1,51%, em março, para -5,83%, em abril. Os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (3,41% para -9,53%), mandioca (aipim) (-5,06%para -12,20%) e laranja (-1,97%para -15,13%).Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de alumínio (-1,55% para 2,20%), pedras britadas (-0,11% para 1,21%) e trigo (em grão) (-1,05% para 0,36%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,12%, em abril, ante 0,47%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (1,10% para -0,69%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,15% para -6,22%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,11% para -0,47%), Despesas Diversas (0,90% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (-0,11% para -0,19%) e Alimentação (0,71% para 0,69%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: acessórios do vestuário (1,33% para -1,23%), cigarros (1,41% para 0,00%), salas de espetáculo (0,61% para -1,23%) e frutas (1,12% para -2,92%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Comunicação (-0,95% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 1,15%) e Transportes (-0,30% para -0,14%)apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: tarifa de telefone residencial (-3,55% para -0,21%), medicamentos em geral (0,03% para 2,67%) e gasolina(-1,93% para -1,27%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,28%, ante 0,37%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 26 apresentaram taxas abaixo de -0,04%, linha de corte inferior, e 20 registraram variações acima de 0,68%, linha de corte superior. Em abril, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 59,17%, 1,77 (p.p.) acima do registrado no mês de março, quando o índice foi de 57,40%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, taxa de variação de -0,02%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de -0,05%. No mês anterior, este índice variou -0,04%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice variou 0,33%.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015BECBEC21B0915
FGV. IBRE. 09/05/2017. Mercado de trabalho registra otimismo quanto a geração futura de emprego em abril
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas estabilizou-se em abril, em 100,5 pontos. A estabilização do indicador ocorre após uma sequência de três altas consecutivas, não sendo suficiente, portanto, para representar uma reversão da tendência de alta.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou forte queda ao variar -3,2 pontos em relação ao mês anterior, atingindo 97,4 pontos – a maior queda desde setembro de 2008 (-3,6 pontos). No ano, o indicador já cedeu 6,2 pontos.
“O índice Antecedente de Emprego (IAEmp) manteve-se em patamar positivo demostrando otimismo quanto a geração futura de emprego na economia. Ao mesmo tempo, o Índice Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou forte retração nos últimos meses indicando alguma percepção de melhora na margem no mercado de trabalho. No entanto, o nível elevado do indicador mostra a grande dificuldade ainda sentida pelos consumidores no mercado de trabalho e que é corroborada pelo ICD e pelos dados oficiais. A expectativa de melhora nos próximos meses deve continuar enquanto o Bacen estiver reduzindo a taxa de juros, o que deve estimular a economia ao longo do ano. No entanto, a melhora da situação atual no mercado de trabalho ainda deve ser lenta. ”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV/IBRE.
Destaques do IAEmp e ICD
Apesar da estabilidade do IAEmp na margem, a evolução de seus componentes não foi homogênea em abril. Nos extremos, temos o indicador de expectativas com a situação dos negócios nos próximos seis meses, da Indústria, com alta de 5,9 pontos, e o Indicador de expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, com uma queda de magnitude idêntica (5,9 pontos).
As classes de renda familiar que mais contribuíram para a queda do ICD foram as duas mais baixas: consumidores com renda até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou -8,5 pontos; e entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00, com queda de 4,4 ponto.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015BECC9882F4E8E
PORTAL BRASIL. ECONOMIA E EMPREGO. CONSUMO. 08/05/2017. Com novas regras, juros do rotativo do cartão caem pela metade. Taxas passaram de 456,6% ao ano em março para 233,9% ao ano em abril. Taxas caíram de 456,6% ao ano para 233,9% apenas no primeiro mês de vigência das novas regras do rotativo
Um mês depois das mudanças nas regras do cartão de crédito, os juros do rotativo (também conhecido como pagamento mínimo), caíram pela metade. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e foram divulgados nesta segunda-feira (08).
De acordo com a entidade, as taxas passaram de 456,6% ao ano em março para 233,9% ao ano em abril. Esse recuo, explicou a Abecs, ocorreu depois que o Conselho Monetário Nacional (CMN) mudou as regras do cartão.
Antes, o consumidor podia ficar indefinidamente no rotativo do cartão de crédito. Para isso, era preciso pagar apenas o mínimo a cada fatura. Esse procedimento, no entanto, levava ao superendividamento e a níveis elevados de inadimplência nessa modalidade.
Em março, no entanto, o governo mudou essas regras. O consumidor, a partir dessa nova legislação, passou a ter um limite para ficar no rotativo do cartão de crédito: somente 30 dias. Depois desse prazo, o cliente tem duas opções, ou ele paga a conta à vista ou parcela a fatura em até 24 vezes.
Mudança na legislação
Essa mudança havia sido anunciada pelo presidente da República, Michel Temer, em dezembro do ano passado e se tornou definitiva depois de ser regulamentada pelo CMN – o órgão é responsável por garantir a organização do sistema financeiro.
CNC. 08/05/2017. Dia das Mães deve registrar alta nas vendas
Vitrine de loja de roupas femininas com anúncio do dia das mães. Com a menor variação de preços desde 2007, a previsão para a data é que as vendas cresçam 3,8% em relação ao ano passado
Adicionar aos meus Itens A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o próximo Dia das Mães deve movimentar R$ 9,2 bilhões no País, um crescimento de 3,8% em volume de vendas – já descontada a inflação – na comparação com o ano anterior. Se confirmada, a data comemorativa volta a registrar crescimento real no faturamento após dois anos de queda. Em 2015 e 2016, as vendas variaram -0,4% e -9,0%, respectivamente.
Com a expectativa de incremento das vendas por parte dos varejistas, a contratação de trabalhadores temporários pelo setor deve apresentar ligeiro aumento neste ano (20,6 mil vagas), na comparação com o mesmo período de 2016 (20,1 mil vagas). Apesar da maior oferta de postos de trabalho, a taxa de efetivação deve se manter abaixo da média histórica de 5,5%.
Segundo Fabio Bentes, economista da CNC, a menor efetivação decorre de vários fatores, como as condições de consumo ainda frágeis, especialmente no que se refere à lentidão nos processos de retomada do nível de atividade econômica, emprego e crédito, este último, elemento fundamental para a materialização das vendas a prazo.
Os artigos mais procurados
De acordo com a CNC, os ramos de artigos de uso pessoal e doméstico e de móveis e eletrodomésticos devem ser aqueles mais procurados neste ano, apontando variações de +6,7% e +6,4% em volume de vendas, respectivamente, na comparação com o Dia das Mães anterior. Já para o setor de vestuário e calçados, principal ramo do varejo nessa data, com cerca de 40% do faturamento total, a previsão é de ligeira alta de 0,5% em comparação com 2016.
Variação nos preços
Segundo dados mais recentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), os bens e serviços sazonalmente mais demandados no Dia das Mães acumularam alta de 4,6% nos últimos 12 meses – a menor variação em 10 anos. Sendo assim, com preços abaixo daqueles observados no ano passado, os itens de mobiliário (-0,9%), joias e bijuterias (-0,7%) e aparelhos telefônicos (-0,8%) devem impulsionar as vendas nos segmentos. Por outro lado, variações ainda expressivas nos preços médios dos chocolates (+14,6%), tênis (+11,6%) e artigos de maquiagem (+11,2%) devem impedir que a média de preços dos bens e serviços mais consumidos nessa data baixe ainda mais este ano.
PROMOÇÃO COMERCIAL. FOCUS BRASIL.
A décima terceira edição anual do FOCUS BRASIL em Fort Lauderdale, Florida, acontece de 10 a 13 de maio no Broward Center for the Performing Arts.
Além dos tradiconais e exitosos painés de Business, Mídia, Mulher Brasileira e Conselho de Cidadãos, o evento trará como novidade este ano um Painel de Incentivo ao Engajamento Político dos brasileiros nos Estados Unidos.
Este painel, que abrirá a agenda de eventos logo após a abertura oficial, dia 10 de maio às 2 da tarde, terá como palestrantes convidados o sociólogo, escritor e pesquisador ÁLVARO LIMA, o jornalista e ativista político MARCONY ALMEIDA e a líuder comunitária MARGERETH SHEPARD, todos do estado de Massachusetts, pioneiro na mobilização política dos brasileiros.
Da Flórida estarão ISABEL SILVA, única brasileira delegada junto ao Partido Democrata nas eleições de 2016, e que será a mediadora do Painel e a advogada FLÁVIA CASTRO, candidata a comissioner com expressiva votação na cidade de Margate.
O evento será aberto a todos, incluindo convidados dos partidos Democrata e Republicano assim como Independentes e Libertários, além de lideranças brasileiras, norte-americanas e hispânicas, dos mais diversos segmentos.
Focus Brasil Fort Lauderdale 2017: http://www.focusbrasil.org/agenda-focus-orlando/
DOCUMENTO: http://www.focusbrasil.org/
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LGCJ.: