PR. 10/05/2017. Discurso do PR durante cerimônia de Assinatura do Novo Decreto de Regularização Portuária do Brasil
DOCUMENTO: http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-planalto/discursos/discursos-do-presidente-da-republica/discurso-do-presidente-da-republica-michel-temer-durante-cerimonia-de-assinatura-do-novo-decreto-de-regularizacao-portuaria-do-brasil-brasilia-df
PR. REUTERS. 10/05/2017. Economia começa a "respirar" e dá sinais de crescimento, diz Temer
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira que a economia brasileira começa a dar sinais de crescimento e voltou a defender a necessidade de pacificar o país.
“Os senhores estão percebendo que, ainda que lentamente, mas vigorosamente, a economia está dando sinais de crescimento, a economia está começando a respirar", disse Temer na cerimônia de assinatura do decreto de regularização portuária, no Palácio do Planalto, ressaltando também a importância de se conferir segurança jurídica aos investidores.
O presidente comemorou o recuo da inflação e dos juros. Nesta manhã, o IBGE informou que a inflação medida pelo IPCA ficou em 0,14 por cento em abril, patamar mais baixo para o mês desde o Plano Real, e a alta de preços acumulada em 12 meses ficou em 4,08 por cento, a primeira vez que fica abaixo do centro da meta desde agosto de 2010.
"Quando verificamos a taxa Selic, que estava em 14,25 (por cento), hoje em 11,25, logo a 10 (por cento) e subsequentemente talvez chegando a um dígito", acrescentou, comentando a trajetória da taxa básica de juros. A expectativa de economistas ouvidos pelo Banco Central na pesquisa Focus aponta que a Selic estará em 8,50 por cento no final do ano.
Temer aproveitou ainda para elogiar o trabalho do Congresso, afirmando que a reforma trabalhista certamente será aprovada pelo Senado, assim como já foi pela Câmara dos Deputados. E voltou a defender a pacificação do país, que vive nos últimos anos um acirramento político.
“Nós precisamos também pacificar o país, nós precisamos ter mais tranquilidade no país", disse. "O país não pode ficar nessa posição de embate permanente, brasileiro contra brasileiro", disse.
"É claro que há disputas, as mais variadas, mas jamais agressões de natureza verbal, muito menos de natureza física.”
O presidente afirmou ainda que é preciso eliminar "uma certa raivosidade que muitas vezes permeia a consciência nacional".
"Nós precisamos ter paz, ter tranquilidade e saber que nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar."
(Reportagem de Leonardo Goy)
PR. PORTAL G1. 10/05/2017. Temer vê 'brasileiro contra brasileiro' e diz que é preciso eliminar 'raivosidade'. Presidente deu declaração em discurso no Palácio do Planalto. 'A regra geral é a cordialidade entre os brasileiros', afirmou. Nesta quarta, petistas dirigem-se a Curitiba, onde Lula depõe ao juiz Sérgio Moro.
Por Gustavo Aguiar, G1, Brasília
O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (10), em discurso no Palácio do Planalto, que o Brasil precisa sair da condição de "embate permanente",. Segundo ele, isso coloca "brasileiro contra brasileiro". O presidente pregou a "cordialidade" como "regra geral" no país.
Temer fez a declaração durante de assinatura de um decreto de regularizaão portuária, destinado a flexibilizar a concessão de áreas nos portos.
"Precisamos pacificar o país. O país não pode ficar nessa condição de embate permanente, brasileiro contra brasileiro. A regra geral é a cordialidade entre os brasileiros. É preciso eliminar uma certa raivosidade que muitas vezes permeia a consciência nacional. Precisamos ter paz, tranquilidade e saber que nada vai impedir o Brasil de trabalhar", afirmou o presidente.
Durante o discurso, o presidente não associou a declaração a nenhum episódio e não disse a que se referia especificamente.
...
Inflação
No momento em que falou sobre a "raivosidade", Temer citava resultados do governo.
Ele afirmou que as medidas que tem tomado para garantir a redução da inflação e do desemprego já indicavam, segundo ele, que “o Brasil está voltando aos trilhos”, e que esses avanços devem ajudar a acalmar os ânimos da população.
"É importante ressaltar o que está acontecendo no nosso país. Quando vemos o quadro da inflação, vemos com orgulho", disse.
De acordo com o presidente, resultados como superávit na balança comercial e redução na inflação para 4,5% dão ao governo a certeza de que “os brasileiros estão começando a ficar otimistas com a economia e dizendo que eles têm otimismo em relação ao futuro”.
Com a flexibilização na concessão de áreas nos portos, o governo estima em R$ 25 bilhões os novos investimentos que serão gerados no setor. Temer afirmou que o decreto, aliado às reformas em tramitação no Congresso Nacional, ajudará na geração de empregos.
“Só temos como investir com a garantia de que vamos gerar empregos com base nesses investimentos, e que serão dinamizantes da nossa economia”, afirmou durante o discurso.
Ele se disse confiante na aprovação da reforma trabalhista no Senado. Na Câmara, a comissão especial concluiu nesta terça a votação do projeto de reforma da Previdência.
CNI. 10/05/2017. MERCOSUL. Indústria propõe 25 medidas para revitalizar agenda econômica do Mercosul. CNI aponta entre as prioridades o fortalecimento da Secretaria do Mercosul, a celeridade na aprovação de pleitos tarifários do setor privado e maior internalização das normas do bloco pelos países
O Mercosul perdeu importância econômica nos últimos anos. Prova disso é a queda na participação das exportações e das importações entre os países do bloco. Enquanto a partipação das exportações intrazona caiu de 16,2%, em 2010, para 13,7%, em 2015, a participação das importações foi de 16,7% para 13,4% no período. Para revitalizar o comércio dentro do bloco, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ao governo a Agenda Econômica e Comercial do Mercosul com 25 medidas em quatro áreas: macroeconomia; livre circulação e integração intrabloco; política comercial frente a terceiros mercados e agenda externa de negociações; e institucionalidade do Mercosul.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, o principal desafio do bloco econômico está em se ter uma instância que resolva efetivamente as diversas questões e dê celeridade aos processos. “O Mercosul não possui um sistema de governança ágil e os países, durante esses últimos anos, não focaram na agenda econômica, o que acabou enfraquecendo o bloco”, destaca.
Para isso, a CNI defende o fortalecimento da Secretaria do Mercosul por meio de trabalhos conjuntos e solução de problemas comuns. Como um piloto, a proposta apontada na Agenda é que o órgão comece analisando temas que não são de sensibilidade para a soberania dos países, como questões de regras de origem e alterações temporárias e definitivas na tarifa externa comum (TEC). Também se propõe o aumento do corpo técnico da Secretaria, que hoje conta com apenas 35 pessoas, para produção de materiais técnicos e recomendações e análise da qualidade da integração do bloco e caminhos para o aprimoramento do bloco econômico.
BONS VENTOS – Segundo Abijaodi, o momento é favorável para promover avanços no bloco devido à reaproximação de Brasil e Argentina e a maior abertura da Argentina ao diálogo. Ele ressalta como primeiro fruto desse novo contexto a recente assinatura do acordo para facilitar investimento e fluxo de capitais no bloco, que também estava entre as prioridades da Agenda do Mercosul. “Está se formando ainda o Conselho Empresarial Brasil-Argentina. A parte brasileira do conselho será instalada em junho”, anuncia Abijaodi.
Outra prioridade apontada pelo setor industrial é em relação à celeridade na aprovação de pleitos tarifários do setor privado na Comissão de Comércio do Mercosul. Atualmente, há 19 pedidos de empresas brasileiras em análise no conselho, com tempo médio de espera de oito meses e meio, chegando, em alguns casos, a um ano e seis meses sem definição. “Esses pleitos resultam em importantes reduções de custos para as empresas, mas sua demora traz insegurança jurídica e falta de competitividade”, assinala o documento da CNI.
Outro ponto crítico que limita os avanços na integração econômica do bloco é a internalização das normas. Estima-se que 50% das normas aprovadas pelo Mercosul não são internalizadas. A entidade propõe para isso a redução de prazos na aprovação das normas e, em alguns casos, até a vigência direta de algumas normas, sem a necessidade de tramitação em cada país. Entre elas estariam questões relativas a regras de origem e a alterações temporárias e definitivas na tarifa externa comum.
ACORDOS COMERCIAIS – Também é ponto prioritário da Agenda os acordos comerciais com a União Europeia, a Aliança do Pacífico – bloco composto por Peru, Chile, Colômbia e México –, a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) – área de livre comércio formada pela Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein – e o Canadá. A CNI defende ainda a flexibilização do processo negociador com terceiros mercados, em que cada país poderia negociar na velocidade mais adequada aos seus interesses.
O descumprimento da estrutura tarifária é outro desafio enfrentado pelo bloco. Estima-se que as perfurações à tarifa externa comum (TEC) cheguem a 40% do valor de importações totais. Para isso, a CNI defende a análise detalhada da estrutura tarifária que não é cumprida e que afeta a competitividade e atratividade do bloco para investimentos.
Outras medidas relevantes apontadas na Agenda do Mercosul são o reconhecimento mútuo de técnicas e medidas sanitárias e fitossanitárias e a celebração de acordo para liberar compras governamentais, em que apenas Brasil e Argentina, somados, possuem um mercado de compras públicas de US$ 215 bilhões. A indústria também propõe a negociação de um amplo protocolo de facilitação de comércio para reduzir a burocracia e o tempo do comércio dentro do bloco.
Agenda Econômica e Comercial do Mercosul, propostas da indústria para revitalizar a economia e o comércio no Mercosul
A publicação apresenta um diagnóstico da integração atual e propostas prioritárias da CNI para alavancar a agenda econômica e comercial do Mercosul. São 25 propostas, elaboradas com base em diálogos com entidades do setor industrial, que se dividem em quatro áreas centrais: (i) macroeconomia; (ii) livre circulação e integração intrabloco; (iii) política comercial frente a terceiros mercados e agenda externa de negociações; e (iv) institucionalidade do Mercosul.
DOCUMENTO: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/8e/b8/8eb8c9d3-9557-460b-ae12-f1aa6306a4e7/agenda_mercosul_v4_web.pdf
IBGE. 10/05/2017. IPCA fica em 0,14% em abril
Período | TAXA |
---|---|
Abril de 2017
|
0,14%
|
Março de 2017
|
0,25%
|
Abril de 2016
|
0,61%
|
No ano 2017
|
1,10%
|
Acumulado nos 12 meses
|
4,08%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de abril apresentou variação de 0,14% e ficou abaixo dos 0,25% de março em 0,11 ponto percentual (p.p.). Com isso, o resultado no ano está em 1,10%, percentual bem inferior aos 3,25% de igual período de 2016. Nos últimos doze meses o índice desceu para 4,08%, menos do que os 4,57% do mês anterior, constituindo-se na menor taxa em 12 meses desde julho de 2007, quando se situou em 3,74%. Em abril de 2016, o IPCA foi 0,61%.
A redução na taxa do IPCA de 0,25% para 0,14% de março para abril veio das contas de energia elétrica, mais baratas em 6,39%, além dos combustíveis, cujos preços caíram 1,95%. Com a queda nas contas, a energia, responsável pela significativa parcela de 3,5% da despesa das famílias, representou o maior impacto negativo no ranking do mês (-0,22 p.p.). Os combustíveis, responsáveis por parcela ainda mais significativa, de 5,0% da despesa das famílias, vieram em seguida, com -0,10 p.p., já que caíram menos.
A queda de 6,39% no item energia elétrica foi influenciada por descontos aplicados sobre as contas, por decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de modo a compensar os consumidores pela cobrança indevida, em 2016, do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER) destinado a remunerar a usina de Angra III. Isto, junto com a introdução, em primeiro de abril, da bandeira vermelha em substituição à amarela, trazendo um acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kwh ao invés de R$ 2,00. Regionalmente, conforme mostra a tabela a seguir, a queda menos intensa, de -0,73%, foi registrada na região metropolitana do Rio de Janeiro, tendo em vista que ter refletido ainda parte do reajuste de 9,81% vigente sobre as tarifas de uma das concessionárias desde o dia 15 de março. junto com o referido desconto e outras reduções, refletiu parte do reajuste de 9,81% vigente sobre as tarifas de uma das concessionárias desde o dia 15 de março. A queda mais intensa, de 13,21%, foi registrada em Campo Grande, onde, além do desconto e outras reduções nos impostos, o reajuste anual foi negativo, de -1,92%, com vigência a partir de 08 de abril.
Região
|
Variação (%)
|
---|---|
Abril
| |
Campo Grande
|
-13,21
|
Salvador
|
-10,78
|
Recife
|
-10,02
|
Fortaleza
|
-9,44
|
São Paulo
|
-8,09
|
Porto Alegre
|
-6,85
|
Belo Horizonte
|
-6,80
|
Curitiba
|
-6,47
|
Vitória
|
-6,36
|
Belém
|
-3,98
|
Brasília
|
-2,78
|
Goiânia
|
-2,51
|
Rio de Janeiro
|
-0,73
|
Brasil
|
-6,39
|
A energia elétrica, portanto, levou à redução nas despesas com Habitação (-1,09%), que, como mostra a tabela abaixo, ficou tanto com a mais expressiva queda de grupo quanto com o mais expressivo impacto. Ainda no grupo, destaca-se, pela alta de 2,63% nos preços do gás de cozinha, reflexo de parte do reajuste de 9,8% em vigor desde o dia 21 de março.
Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
---|---|---|---|---|
Março | Abril | Março | Abril | |
Índice Geral
|
0,25
|
0,14
|
0,25
|
0,14
|
Alimentação e Bebidas
|
0,34
|
0,58
|
0,09
|
0,15
|
Habitação
|
1,18
|
-1,09
|
0,18
|
-0,17
|
Artigos de Residência
|
-0,29
|
-0,28
|
-0,01
|
-0,01
|
Vestuário
|
-0,12
|
0,48
|
-0,01
|
0,03
|
Transportes
|
-0,86
|
-0,06
|
-0,16
|
-0,01
|
Saúde e Cuidados Pessoais
|
0,69
|
1,00
|
0,08
|
0,12
|
Despesas Pessoais
|
0,52
|
0,09
|
0,06
|
0,01
|
Educação
|
0,95
|
0,03
|
0,04
|
0,00
|
Comunicação
|
-0,63
|
0,55
|
-0,02
|
0,02
|
A pequena queda no grupo Transportes (-0,06%) foi influenciada pelos combustíveis (-1,95%), já que o litro da gasolina ficou mais barato em 1,75% e o etanol em 3,33%. Por outro lado, houve, no grupo, pressão das passagens aéreas, com alta de 15,48%, e dos ônibus urbanos, com 0,69%. A respeito dos ônibus, foi registrado aumento de 7,73% na região metropolitana de Porto Alegre, onde o reajuste de 8,00% entrou em vigor a partir do dia 31 de março, além de 6,67% em Recife, região onde, a partir de 26 de março, deixou de ser concedido o benefício do pagamento de meia tarifa aos domingos.
Do lado dos grupos que se mostraram em alta sobressai Saúde e Cuidados Pessoais (1,00%), tendo os medicamentos na liderança dos principais impactos no índice do mês. Isto porque os preços aumentaram 1,95%, gerando impacto de 0,07 p.p.. Refletiram o reajuste anual que passou a valer a partir de 31 de março, variando entre 1,36% e 4,76%, conforme o tipo do medicamento.
Em Alimentação e Bebidas a variação foi 0,58%, com aumento nos preços de vários produtos, como tomate (29,02%) e batata-inglesa (20,81%), como se constata na tabela a seguir.
Item |
Variação (%)
|
Variação Acumulada
(%) | ||
---|---|---|---|---|
Março
|
Abril
|
Ano
|
12 meses
| |
Tomate
|
14,47
|
29,02
|
34,45
|
11,28
|
Batata-inglesa
|
5,08
|
20,81
|
10,31
|
-38,21
|
Cebola
|
-0,63
|
6,03
|
-0,37
|
-46,95
|
Alho
|
2,36
|
4,83
|
0,87
|
-5,18
|
Ovos
|
5,86
|
4,03
|
10,86
|
9,74
|
Café moído
|
1,89
|
2,65
|
7,99
|
22,81
|
Açaí
|
8,47
|
2,45
|
26,70
|
-10,24
|
Suco de frutas
|
0,77
|
1,54
|
1,12
|
5,48
|
Frango em pedaços
|
0,47
|
1,30
|
-1,08
|
1,28
|
Pão de forma
|
0,80
|
1,26
|
4,53
|
5,75
|
Leite longa vida
|
2,60
|
1,25
|
4,91
|
5,83
|
Pescado
|
3,43
|
1,10
|
7,49
|
11,26
|
Café da manhã
|
-0,67
|
1,08
|
1,87
|
9,84
|
Queijo
|
0,45
|
0,97
|
1,05
|
11,66
|
Doces
|
0,53
|
0,93
|
1,92
|
5,66
|
Chocolate e achocolatado em pó
|
0,73
|
0,88
|
3,20
|
10,23
|
Cerveja
|
-0,63
|
0,87
|
-1,22
|
2,24
|
Hortaliças
|
1,32
|
0,79
|
11,72
|
-11,05
|
Macarrão
|
-0,19
|
0,76
|
0,45
|
5,76
|
Refeição fora
|
0,37
|
0,41
|
1,64
|
4,14
|
Em contraposição aos itens anteriores, alguns produtos, como óleo de soja (-4,17%) e arroz (-1,69%) ficaram mais baratos de um mês para o outro, conforme tabela abaixo.
Item |
Variação (%)
|
Variação Acumulada
(%) | ||
---|---|---|---|---|
Março |
Abril
|
Ano
|
12 meses
| |
Feijão-preto
|
-9,11
|
-8,29
|
-27,17
|
8,76
|
Óleo de soja
|
-1,25
|
-4,17
|
2,95
|
3,61
|
Chocolate em barra e bombom
|
-4,19
|
-2,92
|
-4,86
|
5,65
|
Açúcar cristal
|
-2,19
|
-2,73
|
-5,48
|
5,08
|
Azeite
|
-1,41
|
-2,49
|
-3,88
|
-3,16
|
Arroz
|
-1,13
|
-1,69
|
-3,50
|
8,30
|
Feijão-carioca
|
-5,59
|
-1,64
|
-31,16
|
-18,76
|
Leite em pó
|
0,13
|
-0,84
|
-1,80
|
20,78
|
Feijão-fradinho
|
1,33
|
-0,82
|
-3,13
|
34,35
|
Frutas
|
1,39
|
-0,79
|
-1,49
|
-2,49
|
Cenoura
|
6,83
|
-0,71
|
28,03
|
-45,28
|
Frango inteiro
|
-0,50
|
-0,64
|
-5,24
|
0,50
|
Sorvete
|
0,81
|
-0,59
|
-0,72
|
4,33
|
Em relação aos índices regionais, os resultados ficaram entre os -0,22% registrados na região metropolitana de Salvador e os 0,54% do Distrito Federal. A tabela abaixo apresenta os resultados por região pesquisada.
Região
|
Peso
Regional (%) |
Variação (%)
|
Variação Acumulada (%)
| ||
---|---|---|---|---|---|
Março
|
Abril
|
Ano
|
12 meses
| ||
Brasília
|
2,80
|
-0,02
|
0,54
|
1,21
|
4,62
|
Recife
|
5,05
|
0,54
|
0,49
|
1,61
|
5,37
|
Rio de Janeiro
|
12,06
|
0,38
|
0,38
|
1,85
|
4,68
|
Porto Alegre
|
8,40
|
0,24
|
0,22
|
0,88
|
3,54
|
Vitória
|
1,78
|
0,13
|
0,20
|
1,22
|
4,07
|
São Paulo
|
30,67
|
0,31
|
0,16
|
0,97
|
4,16
|
Goiânia
|
3,59
|
0,27
|
0,15
|
0,23
|
2,30
|
Belém
|
4,65
|
0,13
|
0,09
|
0,94
|
3,98
|
Fortaleza
|
3,49
|
0,66
|
0,08
|
1,66
|
5,86
|
Curitiba
|
7,79
|
0,27
|
-0,05
|
0,97
|
2,48
|
Belo Horizonte
|
10,86
|
-0,04
|
-0,08
|
0,86
|
3,97
|
Campo Grande
|
1,51
|
0,14
|
-0,13
|
0,81
|
5,15
|
Salvador
|
7,35
|
0,04
|
-0,22
|
1,06
|
4,08
|
Brasil |
100,00
|
0,25
|
0,14
|
1,10
|
4,08
|
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2017 (referência) com os preços vigentes no período de 25 de fevereiro a 29 de março de 2017 (base).
INPC varia 0,08% em abril
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,08% em abril e ficou abaixo da taxa de 0,32% de março em 0,24 p.p. No acumulado dos últimos doze meses, o índice desceu para 3,99%, ficando abaixo dos 4,57% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2016, o INPC registrou 0,64%.
Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,54% em abril enquanto no mês anterior registraram alta de 0,32%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de -0,13%, abaixo da taxa de 0,32% de março.
Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana de Recife (0,60%). O menor índice foi registrado no município de Campo Grande (-0,38%).
Região
|
Peso
Regional (%) |
Variação mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
| ||
---|---|---|---|---|---|
Março
|
Abril
|
Ano
|
12 meses
| ||
Recife
|
7,17
|
0,53
|
0,60
|
1,81
|
5,71
|
Brasília
|
1,88
|
0,25
|
0,28
|
1,87
|
4,74
|
Porto Alegre
|
7,38
|
0,28
|
0,26
|
0,80
|
3,38
|
Rio de Janeiro
|
9,51
|
0,44
|
0,22
|
1,67
|
3,79
|
São Paulo
|
24,24
|
0,38
|
0,17
|
0,75
|
4,05
|
Fortaleza
|
6,61
|
0,64
|
0,12
|
1,86
|
6,19
|
Goiânia
|
4,15
|
0,42
|
0,03
|
0,08
|
2,28
|
Belém
|
7,03
|
0,11
|
0,01
|
1,04
|
3,90
|
Vitória
|
1,83
|
0,24
|
-0,03
|
1,23
|
3,89
|
Belo Horizonte
|
10,60
|
0,08
|
-0,15
|
0,77
|
3,62
|
Curitiba
|
7,29
|
0,38
|
-0,17
|
1,10
|
2,22
|
Salvador
|
10,67
|
0,14
|
-0,20
|
1,11
|
4,15
|
Campo Grande
|
1,64
|
0,13
|
-0,38
|
0,27
|
4,54
|
Brasil
|
100,00
|
0,32
|
0,08
|
1,06
|
3,99
|
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2017 (referência) com os preços vigentes no período de 25 de fevereiro a 29 de março de 2017 (base).
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3427
IBGE. AGÊNCIA ESTADO. ANÁLISE. 10/05/2017. Consumidor ainda não sente os efeitos da inflação em queda
A pequena alta da inflação de 0,14% em abril - a menor para o mês desde o início do Plano Real, em 1994 - registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi influenciada sobretudo pela queda nos preços administrados, como combustíveis e energia elétrica. O cenário, entretanto, ainda não significa um alívio para o bolso dos consumidores, que não perceberam quaisquer sinais de melhora no seu poder de compra nos últimos meses.
O jornal O Estado de S. Paulo foi às ruas para entender como as pessoas estão sentindo a queda nos preços medida pelo IPCA. De uma maneira geral, comerciantes, motoristas e aposentados ouvidos pela reportagem têm adotado a estratégia de cortar quaisquer gastos desnecessários ou pesquisar muito antes de comprar algum produto ou contratar um novo serviço.
O Cine Sala, em Pinheiros, por exemplo, gasta cerca de R$ 6 mil por mês com a conta de luz. O valor poderia ser bem maior, não fosse a diligência do gerente Guilherme Massoni, que controla cada lâmpada acesa do estabelecimento.
Durante a semana, quando o movimento é menor, Massoni orienta seus funcionários a deixar o ar condicionado desligado e a só acender as luzes internas e do letreiro quando a noite começa a cair. Assim, diz, consegue manter o ritmo de quatro sessões diárias de filmes. "O coração do cinema, nosso projetor, não para. Mas a gente só liga o equipamento quando o filme está prestes a começar", afirma.
O sobe e desce dos preços da energia elétrica nos últimos meses também atingiu um dos negócios mais movimentados da região. A hamburgueria Na Garagem subiu seus preços na semana passada para conseguir arcar com o aumento das despesas com as contas, entre elas a de luz, além de outros custos com os fornecedores. O local está quase sempre abarrotado de clientes, mas os poucos momentos de folga são "valiosos" para tentar economizar o que for possível, explicam os funcionários.
"Quando não tem ninguém por aqui, desligamos uma das chapas e apagamos as luzes do salão. Se não fizermos isso o gasto fica muito alto", conta Gessciane de Almeida, irmã do dono da hamburgueria.
A situação não é diferente para quem trabalha dirigindo. Na profissão de taxista há oito anos, Carlos Reis chegou a substituir o tipo de combustível do seu carro em busca de maior economia. Os 130 quilômetros que ele consegue rodar com um tanque cheio de GNV ficou mais caro desde o começo do mês, quando Reis percebeu um aumento de mais de dez centavos por metro cúbico do combustível em diversos postos da capital paulista.
"Às vezes eu cruzo a cidade só pra abastecer em um posto mais barato. Meu poder de compra? Tá pior a cada dia", reclama.
Para além dos preços administrados, o preço dos alimentos, que representou um discreto alívio no mês de março, mas voltou a subir 0,58% em abril, ainda é um dos fatores que mais pesam no orçamento das famílias. Tanto é que a estratégia de bater perna à procura das melhores ofertas, e a substituição de produtos de marcas famosas por mercadorias mais baratas, voltou a ser uma opção para um número cada vez maior de pessoas.
O escrevente João Ferreira de Morais não tem medo de esconder. Baixou seu padrão de consumo nas compras de supermercado, e já há algum tempo visita pelo menos três estabelecimentos diferentes para se assegurar de que está fazendo o melhor negócio.
"Rapaz, fazia tempo que o meu salário de escrevente não comprava tão pouco. Parece que diminui a cada dia", relata João, profissional de um Tabelião de Notas há mais de 35 anos. "Parece que dão pra gente com uma mão e tiram com a outra. Se alguma conta vem mais baixa em algum mês, é quase certo que vamos ter outro gasto que consuma o que estamos poupando", desabafa.
IBGE. 10/05/2017. Índice Nacional da Construção Civil varia 0,15% em abril
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, apresentou variação de 0,15% em abril, ficando 0,31 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior (0,46%). Os últimos 12 meses ficaram em 5,07%, resultado abaixo dos 5,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2016 o índice foi 0,46%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em março fechou em R$ 1.037,96, em abril subiu para R$ 1.039,54, sendo R$ 534,41 relativos aos materiais e R$ 505,13 à mão de obra.
A parcela dos materiais teve variação de 0,04%, bem próximo da taxa registrada no mês anterior (0,06%). Já a parcela da mão de obra, apresentou variação de 0,28%, caindo 0,62 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,90%).
De janeiro a abril os acumulados são 0,61% (materiais) e 1,83% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 1,45% (materiais) e 9,21% (mão de obra).
Região Nordeste registra maior variação mensal
A região Nordeste, com 0,47%, ficou com a maior variação regional em abril. Nas demais regiões os resultados foram: 0,01% (Norte), 0,02% (Sudeste), 0,05% (Sul) e 0,02% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, subiram para: R$ 1.052,37 (Norte); R$ 964,77 (Nordeste); R$ 1.086,17 (Sudeste); R$ 1.074,48 (Sul) e R$ 1.042,27 (Centro-Oeste).
Paraíba registra a maior alta
Decorrente de pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, a Paraíba, com 2,63%, foi o estado com a mais elevada variação mensal.
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Abril/2017 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do
setor da construção civil
Abril/2017 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do
setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS |
CUSTOS MÉDIOS
|
NÚMEROS ÍNDICES
|
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
| ||
---|---|---|---|---|---|
R$/m2
|
Jun/94=100
|
MENSAL
|
NO ANO
|
12 MESES
| |
BRASIL
|
1039,54
|
520,39
|
0,15
|
1,18
|
5,07
|
REGIÃO NORTE
|
1052,37
|
524,38
|
0,01
|
1,30
|
4,12
|
Rondônia
|
1068,47
|
595,64
|
-0,37
|
0,25
|
2,35
|
Acre
|
1129,00
|
599,30
|
-0,04
|
0,16
|
4,30
|
Amazonas
|
1030,07
|
504,25
|
0,39
|
4,61
|
3,59
|
Roraima
|
1094,34
|
454,48
|
0,14
|
0,73
|
5,48
|
Para
|
1037,44
|
497,25
|
-0,13
|
-0,43
|
4,06
|
Amapá
|
1050,17
|
510,07
|
-0,08
|
3,35
|
4,84
|
Tocantins
|
1102,13
|
579,51
|
0,03
|
1,96
|
6,08
|
REGIÃO NORDESTE
|
964,77
|
521,18
|
0,47
|
1,70
|
4,38
|
Maranhão
|
1003,27
|
528,48
|
0,31
|
3,39
|
6,75
|
Piauí
|
1000,18
|
664,62
|
0,47
|
1,20
|
4,62
|
Ceara
|
957,26
|
552,80
|
0,01
|
0,31
|
4,64
|
Rio Grande do Norte
|
924,37
|
465,95
|
0,60
|
1,69
|
5,48
|
Paraíba
|
1021,43
|
564,84
|
2,63
|
2,70
|
5,37
|
Pernambuco
|
957,11
|
511,74
|
0,01
|
2,33
|
5,68
|
Alagoas
|
951,28
|
475,38
|
0,59
|
0,79
|
4,99
|
Sergipe
|
910,36
|
483,84
|
0,04
|
0,69
|
0,81
|
Bahia
|
949,83
|
502,68
|
0,53
|
1,35
|
2,01
|
REGIÃO SUDESTE
|
1086,17
|
519,90
|
0,02
|
1,17
|
5,78
|
Minas Gerais
|
989,27
|
544,47
|
-0,06
|
3,17
|
3,94
|
Espirito Santo
|
951,82
|
527,91
|
0,03
|
0,66
|
5,87
|
Rio de Janeiro
|
1148,48
|
523,41
|
0,21
|
0,04
|
5,24
|
São Paulo
|
1130,22
|
510,55
|
-0,02
|
0,64
|
6,99
|
REGIÃO SUL
|
1074,48
|
513,84
|
0,05
|
0,63
|
5,27
|
Paraná
|
1060,17
|
507,04
|
-0,19
|
0,31
|
4,49
|
Santa Catarina
|
1146,24
|
620,95
|
0,35
|
1,14
|
7,11
|
Rio Grande do Sul
|
1029,35
|
467,29
|
0,16
|
0,65
|
4,73
|
REGIÃO CENTRO-OESTE
|
1042,27
|
532,09
|
0,02
|
0,43
|
4,93
|
Mato Grosso do Sul
|
1021,14
|
480,17
|
0,00
|
0,41
|
4,08
|
Mato Grosso
|
1049,93
|
599,01
|
-0,09
|
0,42
|
5,89
|
Goiás
|
1024,05
|
540,90
|
0,21
|
0,68
|
5,06
|
Distrito Federal
|
1071,98
|
473,43
|
-0,10
|
0,09
|
4,06
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Nota: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.
Nota: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3426
PORTAL UOL. JORNAL FSP. COLUNA "Vaivém das Commodities", por Mauro Zafalon. 10/05/2017. Mauro Zafalon é jornalista e, em duas passagens pela Folha, soma 40 anos de jornal. Escreve sobre commodities e pecuária. Escreve de terça a sábado. Crise econômica eleva consumo de arroz e feijão
A crise econômica está fazendo o consumidor trocar a carne pelo tradicional prato de arroz e feijão.
O desemprego elevado e a queda de renda, ao lado dos preços mais acessíveis desses produtos, devido à boa safra, respondem pela elevação da demanda, que neste mês será de 15% a 20%, em relação à prevista para o ano.
Até as novas regras do cartão de crédito, que dificultam a rolagem de dívidas, contribuíram para esse cenário.
As informações são de Vlamir Brandalizze, da Consulting Brandalizze.
Na hora de fazer o balanço entre o dinheiro que está entrando no bolso e os custos do dia a dia, o consumidor encontra o melhor resultado financeiro na dobradinha arroz e feijão, segundo o analista.
O consumo médio per capita está girando em 3,5 quilos de arroz neste mês. O de feijão é de 1,5 quilo.
O consumo de feijão seria ainda maior se o país tivesse uma oferta mais elástica. A produção nacional deverá ser de 3,5 milhões de toneladas neste ano, mas a demanda chega a 3,8 milhões.
Um dos indícios de que a demanda está boa são os preços dos produtos na lavoura. Mesmo em final de safra, quando aumenta a oferta no mercado, os preços do arroz se mantêm de R$ 37 a R$ 43 por saca nas lavouras.
Ainda assim, são inferiores aos do ano passado, quando a saca chegou a bater R$ 60.
Já o valor do feijão, dependendo da qualidade, vai de R$ 130 a R$ 180 por saca, um preço também sustentado pela demanda. No ano passado, devido à falta de produto, chegou a R$ 600.
No varejo, as indústrias travam uma grande disputa pelos consumidores. Com isso, o valor do pacote de cinco quilos do arroz vai de R$ 9 a R$ 23.
"Em 30 anos nesse mercado, nunca vi uma disparidade tão grande nos preços", afirma Brandalizze. Já o feijão custa de R$ 3,50 a R$ 6 o quilo.
PRODUÇÃO
A safra gaúcha de arroz está no fim. A produção do Estado deve subir para 8,5 milhões de toneladas, 1 milhão a mais do que no ano passado.
A produção cresce também em outros Estados. Em Mato Grosso, por exemplo, alguns produtores substituíram o plantio de milho pelo de arroz, elevando o volume colhido no Estado.
Esse aumento de produto em várias regiões vai permitir que a safra nacional atinja 12 milhões de toneladas, segundo Brandalizze.
SERASA. Cadastro Positivo. 09/05/2017. Estudo inédito da Serasa mostra que 27% da população de baixa renda compromete mais da metade do que ganha com produtos financeiros. Entre os brasileiros de alta renda, percentual cai para 13%. Levantamento considera consumidores que aderiram ao cadastro positivo
Estudo inédito da Serasa Experian mostra que 27% da população de baixa renda (até R$ 2 mil mensais) comprometem mais da metade dos ganhos com produtos financeiros, entre eles: cartão de crédito, empréstimo consignado, empréstimo pessoal, financiamento de automóvel, financiamento imobiliário, cheque especial e consórcio. Entre os brasileiros de alta renda, percentual cai para 13%. O levantamento considera cerca de 5 milhões de consumidores que aderiram ao cadastro positivo.
O estudo também mostra que 29% dos consumidores de baixa renda que possuem dívidas financeiras, comprometem até 50% dos ganhos mensais com produtos financeiros. Confira os dados na tabela abaixo:
“Cerca de 40% dos brasileiros de baixa renda tem acesso ao cartão de crédito. Quando levamos em conta a alta renda, o percentual sobe para 51%”, conta Julio Guedes, diretor de Decision Analytics da Serasa Experian, que apresentou o estudo durante o evento Recover Money, em São Paulo, no dia 9. Ele aponta, também, que quando o assunto é cheque especial, o produto é utilizado por 12% na baixa renda, subindo para 18% quando avaliada renda acima de R$ 10 mil.
De forma geral, avaliando os clientes de uma empresa do varejo, identificamos que 82% dos CPFs possuíram pelo menos um cartão de crédito nos últimos 12 meses, sendo que 60,4% dos brasileiros possuem ou possuíam o cartão tiveram pelo menos um pagamento em atraso em 12 meses. 21,7% possuem o cartão e estão com todos os últimos 12 pagamentos em dia. Quando o assunto é empréstimo consignado, 22,2% dos consumidores que tem ou tiveram o produto atrasaram pelo menos uma parcela nos últimos 12 meses. Confira todos os produtos financeiros na tabela:
Negativados
O estudo mostra que, entre os brasileiros negativados, a maioria está em débito com o banco/cartão de crédito (39%), seguido por financeiras e leasing (13%), empresas de serviços (12%), varejo (9%), água, energia e gás (9%) e outros (18%), sendo que a maioria dos negativados (69%) tem renda até R$ 2 mil.
Entre os inadimplentes também foi possível identificar que 49% dos consumidores que tem o produto empréstimo pessoal estão com dívidas em aberto no mercado, ou seja, metade dos brasileiros que possuem empréstimo pessoal estão com problemas financeiros neste ou mesmo em um outro produto. Em seguida está o empréstimo consignado (46%).
SERASA. 08/05/2017. Nível de Atividade do Comércio. Atividade do comércio recua 0,2% em abril, aponta Serasa Experian. Retração do varejo no primeiro quadrimestre de 2017 foi de 2,2%
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 0,2% em abril/17, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Em relação ao mesmo mês do ano passado (abril/16), o recuo da atividade varejista foi de 0,2%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar do recuo dos juros e da inflação, o movimento dos consumidores no varejo ainda se mostra enfraquecido, sobretudo pelo quadro ainda bastante desfavorável do nível de emprego do país.
Dos seis setores do comércio varejista pesquisados, três mostraram elevações em abril/17: veículos, motos e peças (+2,6%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (+2,0%), material de construção (+0,9%). No campo negativo, o mês de abril registrou retrações nos seguintes segmentos: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,6%), móveis, eletroeletrônicos e informática (-1,2%) e combustíveis e lubrificantes (-3,7%).
Na comparação com o primeiro quadrimestre de 2016, todos os segmentos varejistas recuaram nestes primeiros quatro meses de 2017, a saber: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-3,7%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-12,5%); combustíveis e lubrificantes (-3,6%); veículos, motos e peças (-10,4%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-11,5%); e material de construção (-13,7%).
Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio
O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas (nas formas de taxas de crescimentos) são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores. Com as taxas de crescimento tratadas e ponderadas pelo volume de consultas de cada empresa comercial é construída a série do indicador. A amostra é composta de cerca de 6.000 empresas comerciais e o indicador, com início em janeiro de 2000, é segmentado em seis ramos de atividade comercial.
BNDES. Inovação. Agropecuária. 09/05/2017. BNDES capta US$ 1 bi em green bonds no mercado internacional. Operação é a primeira emissão internacional de títulos verdes de um banco brasileiro. Recursos serão aplicados em projetos de energia eólica ou solar
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu a captação de US$ 1 bilhão em títulos “verdes” (green bonds) nesta terça-feira (dia 9 de maio) no mercado internacional. Os títulos têm vencimento em 2024. É a primeira vez que um banco brasileiro faz uma emissão no mercado internacional de green bonds. A demanda atingiu US$ 5 bilhões em ordens, com a participação de mais de 370 investidores no processo de formação de preço dos títulos. A última vez que o Banco fez uma emissão no exterior foi em 2014.
Os papéis têm características similares aos bonds convencionais, porém os recursos obtidos devem ser destinados a financiar projetos ambientalmente sustentáveis, atestados por uma empresa verificadora, especializada na área ambiental. No caso do BNDES, irão para projetos de geração eólica ou solar, novos ou já existentes na carteira do Banco.
A emissão valoriza o apoio do Banco a iniciativas de geração de energia renovável: entre 2003 e 2016, somente no setor de energia eólica, o Banco aprovou 87 operações de crédito, num total de R$ 28,5 bilhões de crédito, proporcionando aumento de capacidade instalada de cerca de 10,7 GW. O lançamento deste título soma-se às várias iniciativas do BNDES para cumprir seu papel como indutor do desenvolvimento sustentável.
Remuneração - A operação resultou em uma taxa de retorno ao investidor de 4,80% ao ano, o que representa prêmio de 269,3 pontos-base sobre as taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos e cerca de 60 pontos-base sobre os títulos externos da República Federativa do Brasil.
Os títulos serão listados na Bolsa Verde de Luxemburgo - Luxembourg Green Exchange. A operação, que foi coordenada por Bank of America Merrill Lynch, Crédit Agricole e JP Morgan, possibilitou uma grande pulverização dos títulos para compradores de diversos perfis de investimento e de diferentes regiões geográficas (Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina), diversificando a base de investidores do BNDES, ao acessar uma gama de instituições focadas em “finanças verdes”.
O sucesso dessa oferta de green bonds consolida a presença internacional do BNDES e proporciona uma série de benefícios, entre eles, reforçar a prioridade que o Banco dá ao tema da sustentabilidade socioambiental; promover a difusão das melhores práticas de gestão socioambiental; incentivar o acesso de outros emissores brasileiros ao mercado de green bonds; e construir um novo ponto de referência em sua estrutura a termo de taxa de juros internacionais.
BNDES. Meio ambiente. Energia. Institucional. Infraestrutura. Atuação Socioambiental. 26/04/2017. BNDES fecha contrato de US$ 300 milhões com o Novo Banco de Desenvolvimento para financiar energia renovável alternativa. Projeto viabilizará aumento de 600 MW à capacidade de geração brasileira. Empréstimo é o primeiro da instituição para projetos no Brasil
O BNDES e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, sigla em inglês para New Development Bank) assinaram, nesta quarta-feira (26/4), em Brasília, o primeiro empréstimo desta instituição para projetos no Brasil, no valor de US$ 300 milhões. A operação terá o objetivo de apoiar investimentos em geração de energias renováveis.
O empréstimo do NDB, que contará com contrapartida local também no montante de US$ 300 milhões, representa o início de uma parceria que tem como finalidade o desenvolvimento do setor de energias renováveis, por meio do apoio a projetos de geração eólica, solar, hidroelétrica (pequenas centrais hidrelétricas), a partir de biomassa, biogás e resíduos agrícolas. Estima-se que o empréstimo viabilizará investimentos que adicionarão em torno de 600 MW à capacidade de geração brasileira.
O BNDES usará os recursos do NDB para diversificar e ampliar suas fontes de recursos e promover suas linhas de financiamento existentes para o setor de energias alternativas, como já o faz com os recursos provenientes de outros organismos multilaterais e agências oficiais de crédito.
O Brasil possui uma matriz elétrica renovável, onde mais de 60% da geração é hidrelétrica. Entretanto, ainda que a hidroeletricidade seja um recurso renovável, o sistema tende a ficar cada vez mais exposto aos efeitos da mudança climática e de períodos de seca. Nesse contexto, a nova parceria, como outras já firmadas com organismos internacionais, busca fomentar as energias alternativas com o apoio à diversificação da matriz elétrica, e a incrementar a segurança do sistema elétrico no futuro, o que permitirá garantir o fornecimento elétrico para todos os setores da economia.
O empréstimo do NDB ao BNDES tem prazo de 12 anos, com um período de carência de três anos e meio, e taxa de juros baseada na Libor.
Além da operação com o BNDES, já foram anunciadas pelo NDB duas operações com a China, que somam US$ 379 milhões, outras duas com a Índia, no valor de US$ 600 milhões, uma operação com a Rússia, no valor de US$ 100 milhões, e uma operação com a África do Sul, no valor de US$ 180 milhões.
NDB
O Novo Banco de Desenvolvimento, criando em 2014, é um banco de desenvolvimento multilateral, operado pelos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África da Sul). O banco está configurado para promover uma maior cooperação financeira e de desenvolvimento entre os cinco mercados emergentes sócios. O NDB tem como principais objetivos atender às necessidades de financiamento dos BRICS e de outros países em desenvolvimento, complementando os recursos de outros bancos multilaterais, regionais e nacionais de desenvolvimento, sobretudo para investimentos em infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
PETROBRÁS. 10/05/2017. Atualizamos carteira de desinvestimentos
Nossa Diretoria Executiva aprovou a recomposição da carteira de projetos de parcerias e desinvestimentos. Estão previstas a alienação da Refinaria de Pasadena e da participação na Petrobras Oil & Gas B.V. (PO&G), proprietária de ativos na África.
Estes e os demais projetos de parcerias e desinvestimentos seguirão os procedimentos da sistemática para desinvestimentos revisada, em cumprimento à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), proferida em 15/03/2017.
Conforme essa sistemática, os projetos serão submetidos individualmente à Diretoria Executiva e, se aprovados, serão oportunamente divulgados ao mercado. Serão disponibilizados na página da companhia na Internet os respectivos teasers (divulgação da oportunidade de desinvestimento), que trarão maiores informações sobre os ativos envolvidos, o modelo de negócio e os critérios de seleção de potenciais interessados. Dessa forma, a carteira aprovada é uma carteira de intenções, a partir da qual o início de divulgação de cada projeto se dará individualmente e oportunamente.
Esclarecemos que nosso programa de desinvestimentos é dinâmico e poderá ser alterado devido às condições de mercado e às sucessivas análises do portfólio, de forma aderente ao nosso Planejamento Estratégico. Além disso, a realização de cada desinvestimento dependerá da evolução das negociações e da obtenção das aprovações necessárias, podendo, portanto, haver alterações ao longo dos processos de parcerias e desinvestimentos.
Por fim, reafirmamos a manutenção de nossa meta de parcerias e desinvestimentos estabelecida no Plano Estratégico de US$ 21 bilhões para o biênio 2017/2018.
Plano Estratégico de US$ 21 bilhões para o biênio 2017/2018: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/plano-estrategico-da-petrobras-tem-metricas-para-aumentar-seguranca-e-baixar-alavancagem.htm
PETROBRÁS. REUTERS. 10/05/2017. PLANO DE DESINVESTIMENTO. Petrobras inclui refinaria Pasadena e ativos na África em plano de desinvestimentos
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras aprovou a recomposição de sua carteira de projetos de parcerias e desinvestimentos, que passará a incluir, dentre outros, a alienação da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e da participação da companhia na Petrobras Oil & Gas B.V., que detém ativos na África, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira.
A Petrobras disse, ainda, que mantém sua meta de obter 21 bilhões de dólares em parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018.
(Por Luciano Costa)
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SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras incluiu em sua bilionária carteira de desinvestimentos a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e a Petrobras Oil & Gas B.V., que detém ativos na África, informou nesta quarta-feira a petroleira estatal em um comunicado ao mercado.
O objetivo da Petrobras é obter 21 bilhões de dólares em parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018, mesma meta anterior à inclusão de Pasadena e dos ativos da África no plano. A empresa não informou se algum unidade que estava à venda deixou de integrar tal portfólio.
"A Petrobras esclarece que o seu programa de desinvestimentos é dinâmico e poderá ser alterado devido às condições de mercado e às sucessivas análises do portfólio", frisou a empresa em seu comunicado.
As ações preferenciais da Petrobras subiam quase 4 por cento às 12h, enquanto o petróleo Brent avançava 2,6 por cento.
A publicação da intenção de venda de ambos os ativos pela Petrobras cumpre decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU), que demandou uma maior transparência por parte da estatal na busca por compradores e parceiros para seus ativos.
A partir da nova sistemática aprovada pelo TCU, a Petrobras deve publicar a sua intenção de vender ativos assim que ela é aprovada pela diretoria executiva.
Além disso, posteriormente, deve publicar documentos com informações sobre os ativos envolvidos, o modelo de negócio e os critérios de seleção de potenciais interessados, destacou a Petrobras.
Em março, a empresa apontou que deveriam entrar na nova carteira de desinvestimentos a venda de participação na BR Distribuidora; a venda da concessão dos campos de Baúna e Tartaruga Verde; a venda de participação no campo de Saint Malo, no Golfo do México; a cessão de concessões em águas rasas nos Estados de Sergipe e Ceará e a cessão de um conjunto de campos terrestres.
(Por Luciano Costa e Marta Nogueira)
APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 10/05/2017. INSCRIÇÕES ABERTAS PARA RODADAS DE NEGÓCIOS NOS EUA
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) está com inscrições abertas para um curso de Marketing Internacional, que será realizado em São Paulo, e duas rodadas de negócios que acontecem nos Estados Unidos para o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Para as rodadas serão seis empresas selecionadas pela Apex-Brasil para realizar reuniões de negócios com fornecedores e compradores relevantes nos mercados dos Estados Unidos, México e Canadá.
Os eventos ECRM Skin, Bath, Cosmetics & Fragrances EPPS e ECRM Hair Care & Multicultural EPPS acontecem entre 4 e 8 de junho, em Las Vegas. As inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira (12/5). A Agência vai selecionar empresas que pretendem consolidar-se no mercado externo ou expandir seus negócios internacionais e apresentem todas as condições para atender às especificidades dos negócios varejistas, ou seja, que possuam conhecimento em exportação para o mercado norte-americano.
Conheça as regras de participação e contrapartida da empresa:
- ECRM Skin, Bath, Cosmetics & Fragrances EPPS
- ECRM Hair Care & Multicultural EPPS
O curso de Marketing Internacional é fruto de uma parceria da Apex-Brasil com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). É uma capacitação específica, com 32 horas de duração, e voltada para gerentes de exportação e/ou marketing das empresas participantes do Programa de Internacionalização da Apex-Brasil que possuem interesse em abrir ou expandir operações no exterior.
Além de discutir questões como canais de distribuição, relacionamento com o cliente, precificação, branding, produto e embalagem, entre outros, durante o curso a empresa irá desenvolver uma primeira versão de um plano de marketing internacional. O primeiro módulo acontece dias 3 e 4 de julho e o segundo em 31 de julho e 1º de agosto de 2017. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas até 2 de junho. As vagas são limitadas.
A aprovação dos interessados em participar dos eventos e da capacitação será feita pela Apex-Brasil com base na quantidade de vagas disponíveis e no perfil dos inscritos. Para se inscrever ou tirar dúvidas, entre em contato com a Agência pelo email apexbrasil@apexbrasil.com.br.
APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 05/05/2017
PRODUTORAS VÃO AO VIDCON US COM O BRAZILIAN CONTENT
A Il Vagabondo, a Tortuga Studios e a Elo Company irão com o Brazilian Content, programa de exportação da BRAVI em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) ao VidCon US. O evento com foco em vídeo online acontece em Anaheim, nos Estados Unidos, de 21 a 24 de junho. Trata-se da primeira ação internacional do Brazilian Content em um evento exclusivamente focado em conteúdos e mídias digitais.
Sérgio Martinelli, diretor executivo da Il Vagabondo, conta que o seu interesse está pautado na possibilidade de adquirir conhecimento. Participar de palestras e workshops com grandes players desse mercado, como Amazon e Netflix, pode apontar caminhos para a elaboração de projetos lucrativos. “O futuro do conteúdo está nas mídias sociais e na internet. Começamos a direcionar a nossa produção para a web. O mercado americano está organizado para transformar produtos de internet em produtos altamente rentáveis e é isso que precisamos aprender”, ressalta. Martinelli levará para o evento duas séries prontas, a “X-Coração” e “Buscando Buskers”, além do canal “Zooparky”, lançado pela produtora no YouTube em janeiro desse ano. O objetivo é lançá-lo em outras línguas.
As séries da Il Vagabondo são distribuídas pela Elo Company, que também irá ao evento levando seis projetos prontos. O destaque é o longa-metragem “Espaço Além – Marina Abramovic e o Brasil”, que conta a trajetória da artista em sua viajem pelo Brasil, pesquisando comunidades espirituais, pessoas e lugares. Devido à expansão do mercado de vídeos online, a empresa aposta no evento e acredita no potencial de negócios. “Estamos vivenciando um período de competitividade global e, por isso, a Elo Company decidiu também apostar em produção original de conteúdos, sendo o VidCon a oportunidade de negociar diretamente com os players”, conta Sabrina Wagon, CEO da empresa, que enviará um representante.
Nelson Botter Júnior, produtor e diretor da Tortuga Studios, também aposta nas mídias digitais. “Como a gente lida com animação, acreditamos que essas plataformas futuramente dominarão nosso mercado”, diz. A produtora tem séries de realidade virtual em desenvolvimento e procura parcerias. Na bagagem a Tortuga leva ao VidCon três séries pré-escolares para web e apps (“Os Piratinhas”, “A Turma do Pug” e “Os Baby Dragões”), além de séries de televisão que podem funcionar bem para a internet, como “Os Under-Undergrounds” e “A Mansão Maluca”.
Botter já participou de outros eventos com o Brazilian Content, como MIPCOM e o Kidscreen, mas acredita que diferente desses, que são focados em grandes negócios, no VidCon será possível fazer um volume de negócios maior com players menores.
Brasil Audiovisual Independente (BRAVI)
A BRAVI reúne produtoras independentes de conteúdo audiovisual para televisão e mídias digitais e possui mais de 600 associados em 18 unidades da Federação, nas cinco regiões do Brasil. Fundada em 1999, a associação atua fortemente para o desenvolvimento do mercado audiovisual brasileiro e representa o setor em diversos fóruns de debates públicos e privados. Com uma estrutura profissional e reconhecida representatividade nacional, a BRAVI também participa ativamente das regulamentações do mercado audiovisual, incentivando a produção e novos modelos de negócios, além de oferecer capacitação especializada ao produtor independente. Por meio de relevantes parcerias institucionais, apoia a participação do empresário brasileiro no mercado audiovisual internacional.
BrazilianContent
O Brazilian Content é o programa internacional da Brasil Audiovisual Independente (BRAVI), criado em 2004 e realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Com o objetivo de promover o conteúdo audiovisual independente no mercado internacional, o Brazilian Content viabiliza parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras (por meio de coproduções, vendas e pré-vendas para canais de TV, internet, telefonia celular e mídias digitais). O Brasil hoje é considerado um importante mercado no cenário internacional e integra o plano de negócios de coprodução de inúmeras TVs e produtoras.
APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 09/05/2017. WINES OF BRASIL REFORÇA PROMOÇÃO NOS EUA COM AÇÃO EM NY
Enquanto o consumo em países tradicionais na produção e a venda de vinho têm registrado recuo, a comercialização nos Estados Unidos aumentou 13% nos últimos 10 anos. Em 2015, dados mais recentes da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o país ostentou a liderança no consumo mundial, com 31 milhões de hectolitros. Esses dados justificam a busca dos vinicultores brasileiros por uma fatia desse mercado. No ano passado, os norte-americanos aumentaram em 34,6% o valor das aquisições de vinhos do Brasil, totalizando US$ 830,7 mil e 280,6 mil litros exportados.
Neste mês, sete vinícolas brasileiras (Casa Perini, Casa Valduga, Cave Geisse, Miolo Wine Group, Mioranza, Pizzato Vinhas e Vinhos e Salton) desembarcam na terra do Tio Sam para participar de cinco eventos voltados tanto para o consumidor final como para o trade, imprensa e críticos. As ações são articuladas pelo projeto setorial Wines of Brasil, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), por meio do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
A presença em um dos principais festivais de vinho de Nova York, o Brooklyn Crush Wine & Artisanal Food Festival, no próximo dia 13, será precedida por um circuito realizado em uma parceria inédita com a embaixada e os consulados brasileiros em quatro cidades: Miami, dia 8; Atlanta, dia 10; Washington, dia 11; e em Nova York, dia 12. Serão colocados 20 rótulos para degustação do público convidado. Os circuitos serão realizados em restaurantes da rede de churrascarias Fogo de Chão e a prospecção de compradores e formadores de opinião foi realizada pelos setores de promoção comercial dos postos diplomáticos.
“Nos últimos dois anos estamos consolidando parcerias com novos distribuidores que apostaram no produto brasileiro em suas ações. Assim, estamos obtendo resultados mais efetivos, com crescimento sustentado nas vendas para diferentes estados americanos”, explica o gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini. “Essas iniciativas têm o objetivo de mostrar o Brasil como país produtor de vinhos e convidar as pessoas a descobrirem a qualidade e diversidade dos nossos rótulos”, completa.
Bertolini informa que, no ano passado, os Estados Unidos se consolidaram como o segundo principal destino das exportações brasileiras de vinhos. Devida à importância desse mercado, as ações no país devem ser intensificadas nos próximos anos. E uma das apostas dos produtores brasileiros será o espumante. Somado ao fato de o Brasil deter reconhecimento internacional e uma excelente relação de custo x benefício no produto, a taxa de crescimento do consumo dos borbulhantes entre os americanos é duas vezes maior que a dos vinhos tranquilos. No ano passado, apesar de representar 17,3% do valor total das exportações dos rótulos nacionais, os espumantes tiveram um incremento de 54,3% ante o ano anterior. Bertolini explica que o potencial de crescimento e os resultados obtidos estimularam, por exemplo, a Vinícola Salton a instalar um escritório comercial no estado de Maryland. “Este é um movimento que mostra o amadurecimento da indústria vinícola brasileira, buscando a internacionalização como estratégia de ganho de competitividade no mercado interno ”, pontua o gerente.
Na embaixada de Washington e nos consulados de Miami, Atlanta e Nova York, a ação é focada nos principais comerciantes, distribuidores e formadores de opinião (imprensa e influenciadores) das regiões e funcionará no formato walk around tasting, em que os convidados circulam entre os balcões das empresas degustando e trocando informações diretamente com os vinicultores. A expectativa é de que circulem entre 60 e 100 pessoas em cada evento. No consulado de Nova York, entretanto, mais de 150 pessoas já confirmaram presença, surpreendendo pelo interesse imediato gerado pelo convite. A projeção de negócios para o circuito é atingir cerca de US$ 250 mil.
No Brooklyn Crush Wine & Artisanal Food Festival, voltado para o consumidor final, os organizadores esperam um público de aproximadamente mil pessoas. Além de reunir 175 rótulos de diferentes partes do mundo, o evento agrega comida artesanal e apresentações de jazz ao vivo.
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LGCJ.: