BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 02/05/2017. Mercado vê menos inflação e estima alta maior do PIB em 2017. Expectativa dos economistas de bancos, divulgada nesta terça (2) pelo Banco Central, é de inflação em 4,03% e alta do PIB de 0,46% neste ano.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília
Os analistas do mercado financeiro baixaram sua previsão de inflação para este ano e estimaram um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017.
As expectativas dos analistas do mercado financeiro foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta terça-feira (2) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017, a "inflação oficial" do país, o mercado baixou sua previsão de 4,04% para 4,03%. Foi a oitava redução seguida do indicador.
Com isso, manteve a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que para isso eleva ou reduz a taxa de juros (Selic).
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. Naquele momento, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa, que acabou se espalhando pelo mundo.
Pelo sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância também fixado pelo CMN. Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.
No ano passado, a inflação ficou acima da meta central, mas dentro do intervalo definido pelo CMN. Já em 2015, a meta foi descumprida pelo BC - naquele ano, a inflação superou a barreira dos 10%.
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação recuou de 4,32% para 4,30%. Essa foi a quarta queda seguida no indicador. O índice está abaixo da meta central de inflação para o período (4,5%) e também do teto de 6% fixado para o ano que vem.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro elevou sua estimativa de crescimento de 0,43% para 0,46%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2018, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa de expansão do PIB estável em 2,50%.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 8,5% ao ano no fechamento de 2017. Ou seja, os analistas continuam estimando novas reduções de juros neste ano. Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano.
Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic continuou em 8,5% ao ano. Com isso, estimaram que os juros ficarão estáveis no ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. A instituição tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados pelo sistema de metas de inflação brasileiro.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Entretanto, também prejudicam a economia e geram desemprego.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,23. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para o dólar ficou estável em R$ 3,38.
A projeção do relatório Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2017 subiu de US$ 53 bilhões para US$ 53,15 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit caiu de US$ 42 bilhões para US$ 41,1 bilhões.
A projeção do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2017 subiu de US$ 75 bilhões para US$ 78 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas avançou de US$ 75 bilhões para US$ 80 bilhões.
BACEN. PORTAL UOL. JORNAL VALOR ECONÔMICO. 02/05/2017. Mercado melhora levemente projeção para inflação e PIB, diz Focus
As projeções dos analistas do mercado financeiro compõem um quadro mais positivo para a economia brasileira neste e no próximo ano, segundo o boletim Focus, do Banco Central. Houve mais uma queda nas expectativas de inflação e outra melhora nas projeções para a atividade. Também aumentou a previsão para o investimento estrangeiro no país e para o saldo da balança comercial.
Quanto à inflação, a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela oitava semana, de 4,04% para 4,03%. A expectativa para 2018 recuou de 4,32% para 4,30%. Os analistas Top 5 de médio prazo, que têm tido previsões abaixo das do mercado em geral, mantiveram suas projeções em 4,03% e 4,25%, respectivamente. Todos esperam que a Selic, atualmente em 11,25%, caia a 8,50% até o fim deste ano e assim permaneça até o fim de 2018.
A previsão para o IPCA de abril, que será divulgado na próxima semana pelo IBGE, recuou pela quinta semana, de 0,21% para 0,20%. Há um mês, a expectativa era de alta de 0,40%.
Quanto à atividade, a mediana das previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano subiu pela segunda semana seguida, de crescimento de 0,43% para 0,46%. Para 2018, a projeção seguiu em expansão de 2,50%. Houve melhora também - pela terceira semana - na estimativa para a produção industrial, que deve crescer 1,47%, ante 1,36% previsto antes. A previsão para a indústria em 2018 seguiu em crescimento de 2,50%.
No setor externo as previsões também melhoraram. A projeção para o saldo da balança comercial subiu de US$ 53 bilhões para US$ 53,15 bilhões e do investimento direto no país (IDP), de US$ 75 bilhões para US$ 78 bilhões. A estimativa para o déficit em conta corrente saiu de US$ 26 bilhões para US$ 25,62 bilhões.
Na semana passada, ao comentar os dados do setor externo em março, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou que a previsão de saldo comercial de US$ 51 bilhões para este ano está se mostrando conservadora. Em março, o Brasil teve superávit em conta de US$ 1,397 bilhão e, em abril, deve ter outro resultado positivo de US$ 1,4 bilhão, segundo estimativa do BC, ambos resultados influenciados pelo bom saldo comercial do país. O fluxo de IDP também tem sidoo forte e foi de US$ 7,1 bilhões em março. O BC estima US$ 75 bilhões para o ano.
Economistas consultados pelo Banco Central reduziram a previsão para a inflação neste ano e subiram a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Eles também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, em 8,5% ao ano. Na reunião deste mês, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu cortar os juros em 1 ponto percentual, a 11,25% ao ano.
Veja as projeções para 2017 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (2) pelo BC:
- PIB: subiu de 0,43% para 0,46%;
- Inflação: caiu de 4,04% para 4,03;
- Taxa de juros: mantida em 8,5% ao ano;
- Dólar: mantido em R$ 3,23.
Entenda o que é o boletim Focus
Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.
Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.
Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os
menores e os maiores valores.
(Com Reuters)
BACEN. REUTERS. 02/05/2017. Economistas passam a ver mais crescimento e inflação menor este ano
SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras melhoraram pela segunda vez seguida a expectativa para o crescimento da economia neste ano ao mesmo tempo em que reduziram as projeções para a inflação em 2017 e 2018, mantendo a perspectiva de manutenção do corte da taxa básica de juros neste mês na pesquisa Focus do Banco Central.
O levantamento divulgado nesta terça-feira mostrou que a estimativa para a inflação este ano agora é de 4,03 por cento, recuo de 0,01 ponto percentual, na oitava redução seguida.
Para 2018, a expectativa para a alta do IPCA também mostrou menor pressão, pela quarta vez, chegando a 4,30 por cento, sobre 4,32 por cento antes.
Os especialistas consultados também passaram a ver um cenário melhor para a economia, ao elevarem a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 a 0,46 por cento, contra 0,43 por cento na semana anterior. Para 2018, houve manutenção da projeção de expansão em 2,5 por cento.
Em relação à política monetária, permanece a expectativa de novo corte de 1 ponto percentual na taxa Selic, atualmente em 11,25 por cento, na reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom).
Também não sofreraram alterações as contas de que a taxa básica de juros terminará tanto este ano quanto o próximo em 8,5 por cento, mesma perspectiva vista pelo Top-5, grupo que reúne os que mais acertam as previsões.
(Por Camila Moreira)
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MDIC. 02/05/2017. BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ABRIL/2017. MDIC eleva para US$ 55 bi expectativa de saldo positivo na balança comercial em 2017. Houve crescimento de 21,8% nas exportações e superávit recorde de US$ 21,4 bilhões no quadrimestre
Brasília (2 de maio) – Com exportações de US$ 68,1 bilhões e importações de US$ 46,8 bilhões, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 21,4 bilhões no primeiro quadrimestre de 2017. É o melhor resultado para o período desde o começo da série histórica, em 1989. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2/5), durante entrevista coletiva do secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto.
“Considerando o resultado recorde, a estimativa do MDIC é a de que tenhamos mais de US$ 55 bilhões de dólares de superávit anual”, declarou o secretário, redefinindo para cima a expectativa anterior, que era de atingir um saldo positivo de cerca de 50 bilhões de dólares em dezembro de 2017, superando o recorde registrado em 2016 (US$ 47,7 bilhões).
Abril
Com saldo de US$ 7 bilhões, abril também teve o melhor resultado da série histórica, valor 43,3% superior ao alcançado em igual período de 2016 (US$ 4,862 bilhões). No mês, os embarques ao exterior alcançaram US$ 17,686 bilhões, com crescimento, pela média diária, de 27,8%. Na comparação com abril de 2016, cresceram as exportações de básicos (+29,2%), semimanufaturados (+27,5%) e manufaturados (+25,7%).
No grupo dos básicos, quando comparadas com abril de 2016, cresceram as vendas principalmente de minério de ferro (+87,6%), petróleo em bruto (+58,6%), minério de cobre (+50,9%), carne suína (+34,4%)e soja em grão (+24,2%). No grupo dos semimanufaturados, na mesma comparação, aumentaram as vendas principalmente de óleo de soja em bruto (+173,9%), semimanufaturados de ferro e aço (+55,5%,), ferro fundido (+46,1%) e açúcar em bruto (+44,7%). Já no grupo dos manufaturados, aumentaram as vendas principalmente de hidrocarbonetos (+161,6%), açúcar refinado (+139,1%), veículos de carga (+123,3%), óleos combustíveis (+106,5%), automóveis de passageiros (+87,8%), aviões (+63,7%), e tratores (+53,6%). As importações, em abril, totalizaram US$ 10,717 bilhões, o que representou aumento de 13,3% em relação à média diária de abril de 2016.
“Nas importações, foi o quinto mês consecutivo de aumento, algo que não acontecia desde agosto de 2013”, observou o secretário Abrão Neto. No mês, cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (+28,5%), bens intermediários (+16,5%) e bens de consumo (+6,3%), enquanto retrocederam as compras de bens de capital (-5,9%).
Quadrimestre
No acumulado de janeiro a abril de 2017, as exportações foram de US$ 68,149 bilhões - um crescimento de 21,8%, pela média diária em relação ao mesmo período de 2016. As importações somaram US$ 46,762 bilhões (+9,5%). O saldo comercial, no acumulado do ano, ficou positivo em US$ 21,387 bilhões, valor 61,4% superior ao alcançado em igual período de 2016 (US$ 13,250 bilhões) e o maior superávit para o quadrimestre desde o início da série histórica. O recorde anterior havia sido registrado em 2016 (US$ 13,2 bilhões). “Em relação aos destinos, há crescimento para praticamente todos eles, com atenção para China com aumento de 46,8%; EUA, com crescimento de 21,7%; México com acréscimo de 12,6% e Argentina, com 26,6%”, destacou Abrão Neto.
No acumulado de janeiro a abril de 2017, as três categorias de produtos registraram crescimento nas exportações em relação a igual período de 2016: básicos (+32,1%), semimanufaturados (+14,8%) e manufaturados (+12%). Em relação à exportação de produtos básicos, houve aumento de receita, principalmente de petróleo em bruto (+142,5%), minério de ferro (+128,6%), carne suína (+40,1%), soja em grão (+26,4%), carne de frango (+14,5%), minério de cobre (+12,1%), café em grão (+7,5%) e farelo de soja (+3,4%). Nos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de semimanufaturados de ferro e aço (+85%), óleo de soja em bruto (+59,8%), ferro fundido (+44%) e açúcar em bruto (+30,1%). No grupo dos manufaturados, ocorreu crescimento principalmente nos embarques de óleos combustíveis (+220,2%), veículos de carga (+75,8%), açúcar refinado (+59,9%), e automóveis de passageiros (+48,6%). Nas importações, no acumulado do ano, houve crescimento em combustíveis e lubrificantes (+22,5%), bens intermediários (+16,2%) e bens de consumo (+1,0%), enquanto decresceram as compras de bens de capital (-19,0%).
Para o secretário Abrão Neto, crescimento nas compras de bens intermediários sinaliza a retomada dos investimentos produtivos. “O crescimento das importações mais concentrada em bens intermediários e combustíveis e lubrificantes reforça os sinais de reaquecimento da economia dada esta natureza de importação de insumos, principalmente por parte do setor agrícola, indústria química e eletroeletrônicos”, informou .
Os principais países de origem das importações foram: 1º) China (US$ 8,20 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 8,18 bilhões), 3º) Argentina (US$ 2,9 bilhões), 4º) Alemanha (US$ 2,8 bilhões) e 5º) Coreia do Sul (US$ 1,7 bilhão).
MDIC. PORTAL G1. 02/05/2017. Balança comercial tem superávit recorde de US$ 6,96 bilhões em abril. Nos quatro primeiros meses do ano, segundo o MDIC, saldo comercial foi positivo em US$ 21,38 bilhões, também recorde para o período.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília
As exportações brasileiras superaram as importações em US$ 6,96 bilhões no mês de abril, informou nesta terça-feira (2) o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
O superávit (resultado positivo) foi o maior para meses de abril desde o início da série histórica, em 1989. Ou seja, foi o melhor resultado para abril em 29 anos.
No mesmo mês do ano passado, a balança comercial brasileira também havia registrado superávit, porém menor: US$ 4,86 bilhões.
Exportações e importações em abril
Segundo o governo, as exportações somaram US$ 17,68 bilhões em abril e, com isso, tiveram um aumento de 27,8% sobre o mesmo mês de 2016. A média diária de exportações, por sua vez, somou US$ 982 milhões.
As três categorias de produtos (básicos, semimanufaturados e manufaturados), registraram alta nas exportações nesta comparação.
Os dados do governo mostram também que as importações continuaram subindo em abril deste ano. No mês passado, avançaram 13,3%, na comparação com abril de 2016, para US$ 10,71 bilhões. A média diária de importações somou US$ 595 milhões em abril.
Cresceram, no último mês, as compras de combustíveis, bens intermediários e bens de consumo, mas recuaram as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos para produção).
Parcial do ano
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, informou o governo, a balança comercial registrou um superávit de US$ 21,38 bilhões. O resultado é melhor que o verificado no mesmo período do ano passado, quando foi registrado um superávit de US$ 13,25 bilhões.
O saldo positivo para janeiro a abril deste ano também representa o maior valor para o período da série histórica, que começa em 1989. Até então, o maior superávit para o primeiro quadrimestre de um ano havia sido registrado no último ano.
Na parcial de 2017, as exportações somaram US$ 68,14 bilhões, com média diária de US$ 841 milhões (alta de 21,8% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, somaram US$ 47,76 bilhões, ou US$ 577 milhões por dia útil, com aumento de 9,5% em relação ao mesmo período de 2016.
Preço maior impulsiona saldo
O valor registrado nas exportações é resultado de dois fatores: quantidade exportada e o preço do produto. Os números oficiais mostram que aumento do saldo comercial neste ano está relacionado, principalmente, com o aumento do preço dos produtos.
Na parcial deste ano, por exemplo, a quantidade de produtos exportados recuou 0,3%, mas o preço dos produtos brasileiros ficou 22,1% maior.
Nesta comparação, foram registrados aumentos significativos nos preços dos seguintes produtos sobre o mesmo período de 2016: petróleo (+75%); minério de ferro (+127%), soja em grão (+10,8%), café em grão (+18,9%), açucar em bruto (+46,1%), seminanufaturados de ferro e aço (+54,6%) e veículos de carga (+6,7), entre outros.
Estimativas para 2017
A expectativa do mercado financeiro, segundo pesquisa do Banco Central, para este ano, é que o saldo positivo da balança comercial neste ano supere o de 2016.
A previsão dos analistas é de superávit de US$ 53,15 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior em 2017. No ano passado, o saldo positivo ficou em US$ 47,7 bilhões e bateu recorde.
Já o Banco Central prevê um superávit da balança comercial de US$ 51 bilhões para este ano, com exportações em US$ 200 bilhões e importações no valor de US$ 149 bilhões.
MDIC. REUTERS. 02/05/2017. Brasil tem superávit comercial recorde para abril de US$6,969 bi, diz ministério
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil teve superávit comercial de 6,969 bilhões de dólares em abril, melhor desempenho já registrado para o mês, diante de elevação expressiva das exportações, movimento que vem sendo embalado por aumento dos preços de importantes produtos da pauta comercial.
O número veio um pouco abaixo da estimativa de saldo positivo de 7,03 bilhões de dólares, segundo pesquisa da Reuters.
Em abril, as exportações tiveram alta de 27,8 por cento ante igual mês de 2016, pela média diária, a 17,686 bilhões bilhões de dólares, divulgou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta terça-feira.
O destaque do resultado de abril ficou novamente com as commodities. As vendas de produtos básicos somaram 9 bilhões de dólares diante do bom desempenho de minério de ferro, petróleo em bruto e minério de cobre.
A exportação de manufaturados somou 6,146 bilhões de dólares e a de semimanufaturados 2,108 bilhões de dólares.
Já as importações cresceram 13,3 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado, também pela média diária, a 10,717 bilhões de dólares.
No mês, cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes, com alta de 28,5 por cento ante abril de 2016, e de bens intermediários, avanço de 16,5 por cento na mesma base de comparação.
ACUMULADO DO ANO
Nos primeiros quatro meses do ano, o superávit da balança comercial atingiu 21,387 bilhões de dólares, patamar recorde para o período e 61,4 por cento superior ao verificado em igual etapa de 2016.
Para 2017, o MDIC projeta um superávit semelhante ao de 2016, da ordem de 47,7 bilhões de dólares, mas com aumento de exportações e importações na esteira da recuperação da economia. Nos últimos dois anos, as duas pontas vinham exibindo queda, mas com recuo mais pronunciado das importações.
Diante do bom desempenho nos primeiros meses do ano, contudo, o mercado já vê um número mais favorável para a balança em 2017. Segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira, a expectativa é de 53,15 bilhões de dólares.
(Reportagem de Silvio Cascione)
IHS MARKIT. REUTERS. 02/05/2017. Indústria do Brasil volta a registrar expansão pela 1ª vez em cerca de 2 anos, aponta PMI
Por Camila Moreira
SÃO PAULO, 2 Maio (Reuters) - O setor industrial do Brasil voltou a registrar expansão em abril pela primeira vez em pouco mais de dois anos diante do aumento do volume de novos pedidos, atenuando o ritmo de cortes de empregos, mostrou o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira.
Ao atingir 50,1 em abril, o PMI da indústria do Brasil voltou a ficar em território de expansão pela primeira vez desde janeiro de 2015, ante 49,6 em março, divulgou o IHS Markit.
O resultado derivou principalmente do aumento da demanda doméstica, com o volume de novos pedidos crescendo pelo segundo mês seguido, bem como o de produção.
"Esses avanços inspiraram algumas empresas a se dedicar em atividades adicionais de compra, que mostraram o primeiro aumento mensal desde janeiro de 2015. Ainda assim, as indústrias parecem distantes de operar com total capacidade", disse a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.
Crescimentos no volume de novos pedidos foram observados nos setores de bens de consumo e de bens intermediários, enquanto que as empresas de bens de capital registraram contração no volume de novos trabalhos.
"A recuperação no total de novos trabalhos foi impulsionada pelo mercado interno, à medida que os novos pedidos para exportação diminuíram, revertendo o aumento observado em março", explicou o IHS Markit em nota.
Apesar dessa melhora, a quantidade de empregos na indústria do país diminuiu ainda mais em abril, chegando a 26 meses de cortes. Entretanto, o ritmo de perdas de vagas foi o mais fraco nesta sequência.
Em relação aos custos, os entrevistados na pesquisa apontaram que o valor relativamente fraco do real em comparação com o dólar provocou novo aumento nos preços dos insumos, mas este foi o mais fraco em seis meses. Assim, a inflação de preços cobrados enfraqueceu para nível mais baixo em cinco meses.
Os empresários das indústrias no país mantiveram o otimismo em relação às perspectivas para a produção nos próximos 12 meses. Eles preveem um crescimento sustentado com obtenção de novos clientes, lançamento de novas linhas de produtos, atualizações de maquinário e recuperação econômica.
Em fevereiro, a menor fabricação de alimentos pressionou e a produção industrial do Brasil cresceu bem menos do que o esperado segundo dados do IBGE, o que indica a dificuldade da economia em imprimir ritmo consistente de recuperação.
FGV. IBRE. 02/05/2017. Inflação pelo IPC-S fecha abril em queda
O IPC-S de 30 de abril de 2017 apresentou variação de 0,12%1, 0,19 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,61%, no ano e, 4,17%, nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (-0,09% para -0,69%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,67% para -6,22%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (1,00% para 0,69%), Educação, Leitura e Recreação (0,02% para -0,19%) e Despesas Diversas (0,34% para 0,13%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: frutas (-1,01% para -2,92%), passagem aérea (0,35% para -6,93%) e cartão de telefone (-0,34% para -1,27%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Comunicação (0,30% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,96% para 1,15%), Transportes (-0,20% para -0,14%) e Vestuário (-0,66% para -0,47%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (-0,80% para -0,21%), medicamentos em geral (1,57% para 2,67%), gasolina (-1,64% para -1,27%) e roupas (-0,73% para -0,43%), respectivamente.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015BC8B949A32569
EMBRAER. 02/05/2017. Embraer divulga os resultados do 1º trimestre de 2017
DESTAQUES
- No 1º trimestre de 2017 (1T17), a Embraer entregou 18 aeronaves comerciais e 15 executivas (11 jatos leves e 4 grandes), representando queda em relação às entregas do 1T16, de 21 aeronaves comerciais e 23 executivas (12 jatos leves e 11 grandes);
- A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o trimestre em US$ 19,2 bilhões;
- A Receita líquida atingiu R$ 3.217,5 milhões no 1T17, representando queda de 36% em relação aos R$ 5.048,5 milhões do 1T16, principalmente em função do menor número de entregas de aeronaves;
- As margens EBIT e EBITDA² ajustadas atingiram 3,0% e 10,1%, respectivamente, no 1T17. As margens EBIT e EBITDA ajustadas excluem o impacto de R$ 23,8 milhões referente a provisões adicionais do Programa de Demissões Voluntárias (PDV);
- No 1T17, a Embraer apresentou Lucro líquido de R$ 134,9 milhões e Lucro por ação de R$ 0,1835. O Lucro líquido ajustado (excluindo-se os impostos diferidos e itens não recorrentes) no trimestre foi de R$ 72,0 milhões, representando um Lucro por ação ajustado de R$ 0,0979;
- Em janeiro, a Companhia emitiu US$ 750 milhões em títulos de dívida com uma taxa de juros (cupom) de 5,4% com vencimento em 2027. A Companhia encerrou o 1T17 com Caixa total de R$ 11.032,3 milhões e Dívida total de R$ 13.585,4 milhões, resultando em uma posição de Dívida líquida de R$ 2.553,1 milhões;
- Em março, a Companhia anunciou que completou com sucesso o voo inaugural do primeiro protótipo do jato comercial E-195 E2, com vários meses de antecedência. Todas as três aeronaves do programa E2 continuam dentro de seus respectivos planos de entrada em operação: o E-190 E2 no primeiro semestre de 2018, o E-195 E2 no primeiro semestre de 2019 e o E-175 E2 em 2021;
- A Embraer reitera todos os aspectos de suas estimativas financeiras e de entregas para 2017.
DOCUMENTO: http://www.embraer.com.br/Documents/noticias/Embraer_Release%20BR%201T17_FINAAL.pdf
MAPA. 01/05/2017. Recursos do Plano Safra 2017/2018 deverão ficar acima de R$ 200 bilhões. Contribuição do Funrural será discutida nesta terça-feira
O financiamento do Plano Safra 2017/2018 deverá repetir em termos reais (descontada a inflação) os valores destinados na safra anterior, superando ligeiramente os R$ 200 bilhões. O que ainda está em discussão sobre o Plano Safra é a definição da taxa de juros e a distribuição dos recursos em cada programa do ministério. O MAPA defende que a agricultura familiar seja também integrada ao Mapa e que os agricultores de pequeno porte tenham acesso a novas tecnologias como as divulgadas na feira. Sobre a contribuição ao Funrural, prevista na proposta de reforma da Previdência e decidida como obrigatória pelo prazo retroativo de cinco anos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), haverá reunião sobre o assunto, com a presença do presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, deputado Nilson Leitão (PSDB/MT).
ANP. ENERGIA. PROMOÇÃO COMERCIAL. 02/05/2017. ANP participa da OTC em Houston
A ANP participa da Offshore Technology Conference (OTC), a maior feira do segmento de óleo e gás no mundo, que acontece em Houston (Texas, EUA), de 1 a 4 de maio. A Agência possui um estande no Pavilhão Brasil, que apresenta o potencial do País para o setor, com foco nas quatro rodadas de licitação que ocorrerão este ano.
Ontem (1/5), o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, participou do café da manhã com palestra “New Business Opportunities in Brazil”. Em sua palestra, “Brazil: a historic opportunity for the global oil and gás industry”, o diretor-geral explicou que o setor de óleo e gás no Brasil passa por sua maior transformação desde a década de 1950, quando foi criada a Petrobras, o gera grandes oportunidades no País. Oddone destacou ainda que estão previstas dez rodadas de licitação até 2019, com áreas com potencial de mais de 10 bilhões de barris em volumes recuperáveis.
A superintendente de Definição de Blocos, Eliane Petersohn, também concedeu palestra, no estande da ANP, com o tema “Brazil Bidding Rounds 2017”. Ela falou sobre o cenário atual de exploração no Brasil e destacou as áreas oferecidas nas três rodadas que acontecerão no segundo semestre (14ª Rodada de Blocos Exploratórios, 2ª e 3ª Rodadas sob o Regime de Partilha, no pré-sal), além de apresentar o calendário de rodadas para 2018 e 2019.
Apresentações:
- Brazil: a Historic opportunity for the Global Oil and Gas industry: http://www.anp.gov.br/wwwanp/palestra/3720-brazil-a-historic-opportunity-for-the-global-oil-and-gas-industry
- Brazil Bidding Rounds 2017: http://www.anp.gov.br/wwwanp/palestra/3721-brazil-bidding-rounds-2017
EMBRATUR. TURISMO. PROMOÇÃO COMERCIAL. 25/04/2017. Também participam da OTC os diretores da ANP Felipe Kury e Waldyr Barroso, além de técnicos da Agência. Cresce gastos de estrangeiros no Brasil em março. Visitantes internacionais deixaram 8,88% a mais no Brasil na comparação com o mesmo mês de 2016
Os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em março gastaram 8,88% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. Isso significa que os visitantes de outros países injetaram US$ 650 milhões na economia brasileira ante os US$ 597 milhões observados em março de 2016. Os números foram revelados pela a receita cambial do turismo, que representa os gastos dos visitantes estrangeiros no país, divulgada pelo Banco Central.
No acumulado do ano - janeiro a março de 2017 - a receita cambial foi de US$ 1,85 bilhão, mesmo valor que o registrado em 2016. No início de abril, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou o Brasil + Turismo, pacote de medidas para fortalecer o turismo no país. As ações têm como finalidade trazer soluções técnicas para gargalos históricos, aumentar o número de turistas nacionais e estrangeiros, entre outros objetivos.
Entre as ações adotadas está a implantação do visto eletrônico para países estratégicos até o fim de 2017. A ideia é que a medida passe a valer, ainda este ano, para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo. A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas.
“Com esse conjunto de medidas, tenho convicção de que colheremos cada vez mais resultados positivos e iremos colocar o Brasil em definitivo entre os grandes destinos mundiais. O turismo terá o papel de destaque que tanto merece na nossa economia”, defendeu o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Ainda segundo os dados apurados pelo Banco Central, a despesa cambial em março deste ano - gastos dos brasileiros no exterior - teve um aumento de 18,50%, passando de US$ 1,29 bilhão em março 2016 para US$ 1,53 bilhão no mesmo período de 2017. No acumulado do ano, a despesa cambial foi de US$ 4,47 bilhões, crescimento de 50,37% em relação ao mesmo período de 2016.
EMBRATUR. TURISMO. PROMOÇÃO COMERCIAL. 25/04/2017. Investimento no mercado sul-americano aumenta em 9% o número de turistas latinos no Brasil. Estratégia de promoção certeira da Embratur garantiu incremento em 2016
Os números do Anuário Estatístico do Turismo 2017 comprovam: a estratégia de promoção do Brasil na América do Sul, realizada pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) no último ano foi certeira. O comparativo da entrada de estrangeiros dos países sul-americanos de 2015 com 2016 mostra que houve uma variação positiva de 9,1% de turistas. Resultado acima da média, já que no total, as chegadas ao Brasil tiveram um aumento de 4,3%.
A Argentina continua sendo o país que mais enviou turistas para o Brasil em 2016, com aumento de 10,3%. Se em 2015, 2.079 milhões de hermanos curtiram os nossos destinos, 2.294 milhões aproveitaram o País no último ano. O Paraguai ultrapassou o Chile e alcançou o terceiro lugar, com mais de 315 mil visitantes, acréscimo de 4,9%. Entre os países estratégicos sul-americanos, a Bolívia apresentou o maior incremento no ingresso de turistas ao Brasil (27,7%).
O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, lembrou os fatos positivos de 2016 que fizeram crescer o interesse dos sul-americanos no que o Brasil tem de melhor para oferecer. "No último ano, o Brasil recebeu a Olimpíada e a Paralimpíada, garantindo mais visibilidade para os nossos destinos. Além disso, a Embratur, em conjunto com as Embaixadas do Brasil e com os Comitês Descubra Brasil, promoveu destinos brasileiros relacionados aos mais diversos segmentos turísticos. Com a análise dos mercados estratégicos, o Instituto investe em promoção de forma acertada e com o objetivo também de aumentar o fluxo de turistas na América do Sul como um todo", comentou.
Vale ressaltar que as dez primeiras posições do ranking dos 50 maiores emissores de turista para o Brasil são ocupadas por países prioritários para o Brasil: Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Chile, Uruguai, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Portugal.
Chegadas nos estados brasileiros
O Anuário Estatístico 2016 trouxe ainda dados da chegada de turistas ao Brasil por Unidades de Federação e a variação positiva nos estados brasileiros. Santa Catarina, por exemplo, teve um acréscimo de mais de 25% de turistas de 2015 para 2016, passando de quase 150 mil visitantes estrangeiros para mais de 200 mil. O Mato Grosso do Sul também teve um ótimo incremento, passando de mais de 56 mil visitantes para mais de 77 mil – aumento de 26%. O Paraná apresentou aumento na chegada de turistas estrangeiros de mais de 10% (de mais de 755 mil para quase 850 mil). No Rio de Janeiro, a variação foi de pouco mais de 7% e no Rio Grande do Sul o aumento foi de mais de 2%, entre outros estados que também receberam mais estrangeiros na comparação de 2015 com 2016.
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ESPECIAL
DATAFOLHA. PORTAL UOL. JORNAL FSP. 02/05/2017. Brasileiro fica menos pessimista sobre a economia, diz Datafolha
Os brasileiros estão um pouco menos pessimistas em relação à sua própria situação econômica e à do país, em comparação com as expectativas de dezembro do ano passado.
Pesquisa Datafolha realizada nos dias 26 e 27 de abril registra queda de 41% para 31% na porcentagem dos que acham que a economia brasileira vai piorar.
A parcela de quem prevê progressos oscilou de 28% para 31% e os que acham que tudo ficará como está são 35%, ante 27% no fim do ano passado.
O Datafolha ouviu 2.781 pessoas em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A SITUAÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS VAI...
Em %
4
3
20
40
60
15 e 16/03/11
06 e 07/06/13
19 e 20/02/14
15 e 16/07/14
21/10/14
09 e 10/04/15
26 e 27/04/17
Ficar como está
Melhorar
Piorar
Não sabe
A melhora nas expectativas econômicas acompanha o momento de maior rejeição do governo Temer (61% o consideram ruim ou péssimo) e das reformas propostas por ele (71% se declaram contra a reforma da Previdência e 58% acham que o trabalhador perderá direitos com a reforma trabalhista).
SITUAÇÃO PESSOAL
Apesar da má avaliação do governo, a pesquisa mostra um salto de 37% para 45% na porcentagem dos que esperam uma melhora econômica em sua vida pessoal.
A SITUAÇÃO ECONÔMICA PESSOAL VAI...
Em %
3
2
20
40
60
68
15 e 16/03/11
06 e 07/06/13
19 e 20/02/14
15 e 16/07/14
21/10/14
09 e 10/04/15
26 e 27/04/17
Melhorar
Ficar como está
Piorar
Não sabe
Os que acham que sua situação vai piorar caíram de 27% para 18%, e 34% acham que nada mudará.
Nesse período, houve também redução significativa da inflação. Segundo o IPCA, medido pelo IBGE, a alta de preços passou de 6,29%, nos 12 meses encerrados em dezembro de 2016, para 4,57% no período até março deste ano -índice bem próximo ao centro da meta do Banco Central, de 4,5%.
A expectativa de economistas ouvidos pelo BC na pesquisa Focus é que a inflação encerre o ano em 4,04%.
Apesar dessa retração, a maioria (56%) ainda espera um aumento da inflação -menos que os 66% de dezembro de 2016.
A INFLAÇÃO VAI...
Em %
4
3
20
40
60
81
15 e 16/03/11
06 e 07/06/13
19 e 20/02/14
15 e 17/07/14
21/10/14
09 e 10/04/15
26 e 27/04/17
Aumentar
Ficar como está
Diminuir
Não sabe
Já a porcentagem dos que acham que o poder de compra do salário será reduzido é menor: 44% dos entrevistados, ante 59% na pesquisa realizada em dezembro.
Em relação ao desemprego, que está em alta desde o começo de 2015 e fechou o trimestre encerrado em março em 13,7% da população (cerca de 14 milhões de brasileiros), o pessimismo também caiu, mas ainda é grande.
O DESEMPREGO VAI...
Em %
5
2
20
40
60
76
15 e 16/03/11
06 e 07/06/13
19 e 20/02/14
15 e 16/07/14
21/10/14
09 e 10/04/15
26 e 27/04/17
Aumentar
Ficar como está
Diminuir
Não sabe
27 e 28/11/13
Para 57%, o mercado de trabalho vai piorar, uma queda de dez pontos sobre dezembro (quando o desemprego medido pelo IBGE era 12%). Outros 20% esperam melhora (ante 16%) e 21% acham que a situação vai permanecer como está (ante 14% na pesquisa anterior).
CONFIANÇA
As expectativas sobre cinco aspectos econômicos fazem parte do IDC (Índice Datafolha de Confiança), que incluem também uma avaliação do Brasil como lugar para viver e uma pergunta sobre orgulho ou vergonha de ser brasileiro.
No cálculo do índice, a taxa de menção negativa é subtraída da taxa de menção positiva e somam-se 100 pontos (para evitar resultados negativos quando há mais pessimismo que otimismo).
Índices abaixo de 100 mostram mais pessimismo. Em abril, o IDC foi 97, alta de dez pontos sobre dezembro.
O PODER DE COMPRA VAI...
Em %
6
2
20
40
67
15 e 16/03/11
06 e 07/06/13
19 e 20/02/14
15 e 16/07/14
21/10/14
09 e 10/04/15
26 e 27/04/17
Diminuir
Ficar como está
Aumentar
Não sabe
11/10/13
Embora todos os indicadores econômicos tenham mostrado uma melhora nas expectativas, houve piora no sentimento dos brasileiros em relação ao país.
Entre os aspectos econômicos, o índice que revela mais otimismo com o futuro é o da própria situação econômica: 143. Quando questionados sobre o passado, porém, os resultados apenas oscilaram: 47% disseram que sua situação piorou em relação aos últimos meses (eram 50%), 12% consideram que melhorou (eram 10%), e 40%, que não mudou (eram 38%).
Embora tenham melhorado, são pessimistas -estão abaixo de 100- os índices de expectativa de poder de compra, desemprego e inflação.
DATAFOLHA. PORTAL UOL. JORNAL FSP. 02/05/2017. 34% sentem vergonha de serem brasileiros, mostra Datafolha
Em 2016, o Brasil perdeu 1,32 milhão de vagas com carteira assinada, de acordo com dados do Caged; número só não foi pior do que o registrado em 2015, quando as demissões superaram as contratações formais em 1,54 milhão de vagas.
Nunca houve tanta gente com mais vergonha que orgulho de ser brasileiro, mostra pesquisa Datafolha.
São 34% os que se sentem envergonhados, uma parcela que cresce desde o fim de 2014 e é hoje quase o quádruplo do seu menor resultado, 9%, no final de 2010.
Os que se sentem mais orgulhosos que envergonhados são 63%, também a menor taxa da série histórica iniciada em março de 2000. O recorde anterior era de 67%, em julho de 2016.
TEM MAIS ORGULHO OU MAIS VERGONHA DE SER BRASILEIRO?
Resposta estimulada e única, em %
34
9
20
40
60
89
20 e 21/3/00
20 e 21/3/13
28 e 29/8/14
26 e 27/4/17
Mais orgulho que vergonha
Mais vergonha do que orgulho
A piora no sentimento se dá ao mesmo tempo em que há uma escalada de políticos e empresas envolvidos na Operação Lava Jato e acompanha índices altos de insatisfação com os últimos dois presidentes –Dilma Rousseff, que sofreu impeachment no segundo semestre de 2016, e Michel Temer.
A avaliação do Brasil como lugar para viver recuou em relação a dezembro e voltou ao patamar de julho do ano passado, quando chegou ao nível mais baixo.
Morar no país é ruim ou péssimo para 20% da população, regular para 26% e bom ou ótimo para 54%, uma queda de sete pontos percentuais desde o final do ano passado.
Embora os dois indicadores ainda revelem otimismo –as avaliações positivas superam as negativas em 34 pontos percentuais na avaliação do Brasil e em 29 em relação ao sentimento de orgulho ou vergonha–, ambos sofreram retração.
DATAFOLHA. PORTAL UOL. JORNAL FSP. 02/05/2017. Mulheres confiam menos no futuro do que os homens, diz Datafolha
As mulheres brasileiras estão mais pessimistas e menos confiantes que os homens em relação ao futuro, mostram os resultados do IDC (Índice Datafolha de Confiança).
Separado por gênero, o índice revelaria que os homens estão levemente otimistas: o resultado seria 105, acima dos 100 pontos (que indicam neutralidade) e 8 pontos acima da média da população.
Já as mulheres estão claramente pessimistas, somando apenas 89 pontos.
ÍNDICE DATAFOLHA DE CONFIANÇA*
109
76
100
120
148
20 e 21/3/13
7 e 8/5/14
15 e 16/7/14
21/10/14
3 a 5/2/15
25 e 26/11/15
26 e 27/4/17
*Índice é composto por avaliação do Brasil enquanto lugar para viver, orgulho ou vergonha de ser brasileiro, expectativa de poder de compra, inflação, desemprego e situação econômica do entrevistado e do país
A diferença é significativa em todos os itens pesquisados para a composição do índice.
O único ponto em que as respostas masculinas e femininas ficam dentro da margem de erro é na expectativa sobre o próprio patamar econômico nos próximos meses.
Entre os homens, 47% acham que ela vai melhorar, 16% que vai piorar e 35% que ficará como está.
As mulheres que preveem uma situação mais confortável no futuro são 44%, enquanto 20% esperam uma piora e 32% uma manutenção das condições. O otimismo masculino com o próprio futuro econômico supera o pessimismo em 31 pontos. Entre elas, a diferença é de 24 pontos.
Elas esperam mais inflação (60% das mulheres acreditam em alta, ante 52% dos homens), mais desemprego (61% a 53%) e menos poder de compra do salário (47% a 42%).
As mulheres também sentem em maior proporção uma piora na própria situação econômica e na do país nos últimos meses.
A SITUAÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS (PRÓXIMOS MESES)
Em %
Vai melhorar
Vai piorar
Vai ficar como está
Não sabe
Mulher
20
Não sabe
40
60
80
100
Homem
Mulher
É na avaliação da economia brasileira que aparece a diferença mais significativa entre gêneros. Piorou, respondem 67% das mulheres, ante 53% dos homens. A parcela das que sentiram melhora no país é metade da masculina: 8% ante 15%.
Já em relação à própria situação, a maioria (51%) das mulheres diz que houve piora nos últimos meses, ante 42% dos homens.
Menos da metade (49%) delas considera o país um bom lugar para morar –entre os homens, são 61%. Têm mais vergonha que orgulho de ser brasileiras 37%. O percentual entre os homens é de 31%.
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US ECONOMICS
DoC. 05/02/2017. U.S. Department of Commerce Will Resume the Collection of Duties on Mexican Sugar if Negotiations Fail
Today, after negotiations reached an impasse, the Department of Commerce formally notified the Government of Mexico its intention to resume the collection of antidumping and countervailing duties on sugar imports on June 5, 2017, unless an agreement is reached.
“While I regret that such measures were needed, it is my hope that Mexico and the United States can reach a fair agreement before June,” said Secretary Ross.
If no agreement is reached by June 5, 2017 then the antidumping and countervailing duty orders that are presently suspended will become operative and cash deposits on imports will be required.
Background:
In 2014, Commerce reached final affirmative determinations in antidumping (AD) and countervailing duty (CVD) investigations regarding sugar imported from Mexico. In addition, the International Trade Commission found that the U.S. industry was being injured by reason of imports of sugar from Mexico.
However in 2014, an agreements was signed with the Government of Mexico and Mexican sugar producers that suspended AD and CVD duties on imports of sugar from Mexico.
In 2016, The American Sugar Coalition raised concerns with Commerce about the operation of the agreements, and petitioned Commerce to formally review whether the agreements continue to meet the applicable requirements of U.S. law. In December, 2016 Commerce issued preliminary findings that the agreements may not be working.
In March of 2016, U.S. Secretary of Commerce Wilbur L. Ross, Jr. and his Mexican Counterpart Secretary of Economy Ildefonso Guajardo Villarreal announced a renewed effort to resolve ongoing issues with Mexican sugar export and anti-bunching limits.
Notifying Letters: https://www.commerce.gov/news/press-releases/2017/05/us-department-commerce-will-resume-collection-duties-mexican-sugar-if
DoC. May 02, 2017. Small and Medium-Sized Enterprises Reaching New Markets
Trade and InvestmentSmall Business Week
By Natalie Soroka, Economist, International Trade Administration, Office of Trade and Economic Analysis
Graphic on Top Small and Medium-Sized Enterprises (SME) Exporter Markets in 2015.
As we kick off Small Business Week, the Census Bureau released its “Profile of U.S. Importing and Exporting Companies, 2014-2015.” A joint project of the Census Bureau and International Trade Administration, this series details the characteristics of U.S. companies that imported or exported goods in 2014 and 2015, including information on company size, industry, geographic composition, and trading partners. When we look at the trade data, small and medium sized enterprises play a huge role in economic growth and job creation.
In 2015, nearly 408,000 companies in the United States traded goods internationally, with nearly 295,000 companies exporting goods and almost 197,000 companies importing goods from abroad. The majority of these companies were “small and medium-sized enterprises,” or SMEs, with fewer than 500 employees. In 2015, SMEs accounted for 98 percent of goods exporters and 97 percent of goods importers. However, in terms of known dollar value, large companies account for a larger share of trade, with SMEs only accounting for about a third of U.S. goods trade.
In 2015, the value of “known” U.S. goods exports (export transactions that can be linked to a specific exporter) fell by 7.7 percent from the prior year, so it doesn’t come as a surprise that the number of goods exporters in 2015 was also lower than 2014, falling by 3.4 percent. This drop is attributed to fewer small company exporters with fewer than 100 employees, as the number of medium-sized (250-499 employees) and large exporters increased slightly.
With regard to markets, the number of exporters selling goods to Canada decreased the most, with most of those losses being very small companies with fewer than 20 employees. However, large firms accounted for most of the decrease in known export value to Canada. SME exports increased to several of the top 25 U.S. markets: Belgium, Switzerland, India, and Chile. While overall exports to most of these partners fell, higher exports from SMEs to India offset lower exports from large companies to result in an overall increase in U.S. known goods exports to India in 2015. The value of exports from large companies rose to the United Kingdom, Saudi Arabia, United Arab Emirates, and Germany.
While many companies solely export or solely import, about a fifth of these companies engage in both directions of trade, exporting and importing merchandise. These companies are also responsible for the majority of the known trade value, accounting for 85 percent of known goods exports and 93 percent of known goods imports in 2015.
Similarly, while most companies only engage with one trading partner, those companies selling to partners in multiple countries account for most of exports, by value. For example, the 7 percent of SMEs who exported to 10 or more countries in 2015, accounted for more than half of total SME export value. This is even truer for large companies, where the 44 percent of large companies that exported to 10 or more countries accounted for 96 percent of the overall value of exports from large firms.
The data in this report show that many small and medium-sized companies could expand their export sales to additional markets. The International Trade Administration offers many services to help U.S. companies begin exporting or increase their sales. Businesses of any size can contact their nearest Export Assistance Center to find out more about our programs and resources.
Fact sheet (graphic): http://www.trade.gov/mas/ian/build/groups/public/@tg_ian/documents/webcontent/tg_ian_005538.pdf
Full Profile: https://www.census.gov/foreign-trade/Press-Release/edb/2015/index.html
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LGCJ.: