OECD. 07/03/2017. Modest pick-up in global growth but risks and vulnerabilities could derail recovery
Global economic growth is expected to pick up modestly next year to around 3.6 % from a projected 3.3% in 2017 but risks of rising protectionism, financial vulnerabilities, potential volatility from divergent interest rate paths and disconnects between market valuations and real activity hang over the outlook, according to the OECD.
The projected improvement largely reflects continuing and expected combined fiscal and structural initiatives in the major economies - notably China, Canada and the United States - together with a slightly more expansionary stance in the euro area, which could be more ambitious. Such policies are needed to catalyse private demand to boost global activity and reduce inequalities.
The global economy portrayed by the Interim Economic Outlook remains beset by sub-par GDP growth and high inequality, calling for policy responses that advance inclusive growth in the context of increased economic integration.
Commenting on the Outlook, OECD Secretary-General Angel Gurría said: “Growth is still too weak and its benefits too narrowly focussed to make a real difference to those who have been hit hard by the crisis and who are being left behind. Now, more than ever, governments need to take actions that restore people’s confidence while at the same time resisting turning inwards or rolling back many of the advances that have been achieved through greater international co-operation.”
The OECD’s Interim Economic Outlook examines some of the many risks that could derail the projected modest upturn in global growth.
Foremost among these there is the risk of rising protectionism that would hurt global growth and impact the large number of jobs that depends on trade. The rapid growth of private sector credit and the relatively high level of indebtedness is a key risk in a number of emerging markets, above all in China, and housing valuations are a matter of concern in some advanced economies.
The strength of financial market valuations appears disconnected to the outlook for the real economy, where the growth of consumption and investment remains subdued. There is also a risk of global financial market tensions as interest rates adjust and diverge across the major economies. The social cost of the crisis and the increased inequalities need to be addressed to make growth more inclusive and to reduce pressures for protectionism and other populist responses.
OECD Chief Economist Catherine L. Mann said: “The pick-up in growth from countries taking fiscal initiatives is broadly welcome, but we cannot ignore the danger that the recovery gets knocked off track by policy errors or financial risks and vulnerabilities. Coherent and committed policy action is needed to simultaneously raise growth rates and improve inclusiveness.”
In the United States, domestic demand is set to strengthen, helped by gains in household wealth and a gradual upturn in oil production. GDP growth is expected to pick up to 2.4% this year and 2.8% in 2018, supported by an anticipated fiscal expansion, despite higher long-term interest rates and a stronger dollar.
The moderate pace of growth is expected to continue in the euro area but is being held back in some countries by stubbornly high unemployment and underemployment – particularly of youth – as well as by banking sector weakness. GDP for the area as a whole is expected to expand at an annual rate of 1.6% in both 2017 and 2018.
In Japan, fiscal easing and improvements to women’s labour force participation will help GDP growth pick up this year to 1.2% from 1.0% in 2016. Prospects will depend on the extent to which labour-market duality is reduced and wage growth picks up.
Growth in China is projected to slip further to 6.5% this year and to 6.3% in 2018 as the economy makes a necessary transition away from a reliance on external demand and heavy industry toward domestic consumption and services.
Higher commodity prices and easing inflation are supporting a recovery from deep recessions in Brazil and Russia.
The OECD says governments need to manage risks, enhance economic resilience and strengthen the environment to boost growth, with improvements in both productivity and inclusiveness. Focussing on policies that build structural elements into fiscal initiatives would reduce the burden on monetary policy in the advanced economies and help to boost trade, investment, productivity and wages.
The Interim Economic Outlook: http://www.oecd.org/economy/economicoutlook.htm
OCDE. 13/03/2017. PIB do G-20 desacelera no 4º trimestre; Brasil tem o pior desempenho, diz OCDE
O crescimento econômico dos países do G-20 desacelerou no quarto trimestre do ano passado em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo o relatório da entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) das 20 maiores economias do planeta cresceu 0,7% entre outubro e dezembro, ante 0,8% no período de julho a setembro. A desaceleração foi puxada pela América do Norte, onde o crescimento passou de 0,9% para 0,5% na passagem trimestral.
Individualmente, o país de melhor desempenho na comparação trimestral foram a Austrália, que registrou expansão de 1,1% após contrair 0,5% no período anterior. Na outra ponta, a contração do Brasil passou de 0,7% para 0,9%.
Na comparação anual, o crescimento do G-20 no quarto trimestre se mostrou estável em 3,1% na relação a igual período do ano anterior. A Índia (7,2%) e a China (6,8%) tiveram os maiores crescimentos do G-20 nesse quesito. O Brasil, por outro lado, ficou com o pior (-2,5%). Os dados da Rússia, o outro país do G-20 que registrou contração econômica no ano passado, não constam do relatório.
Em 2016 como um todo, o crescimento do PIB do G-20 foi de 3,0%, queda em relação aos 3,3% registrados em 2015.
(Marcelo Osakabe)
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INDICADORES
- BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
- BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO (Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
- BACEN. Indicadores Econômicos Consolidados
- BACEN. Câmbio
- BOVESPA
- INDICADORES DO BANCO MUNDIAL
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MDIC. 13/03/2017. Exportações crescem 25% na segunda semana de março. Houve aumento das vendas nas três categorias de produtos: básicos, semimanufaturados e manufaturados
Brasília (13 de março) - Na segunda semana de março, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,725 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,868 bilhões e importações de US$ 3,142 bilhões. No mês, as exportações chegam a US$ 7,268 bilhões e as importações, a US$ 4,848 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,420 bilhões. No acumulado do ano, os embarques ao exterior somam US$ 37,649 bilhões e as compras externas são de US$ 27,950 bilhões, com saldo positivo de US$ 9,699 bilhões.
Semana
Pela média da segunda semana (US$ 973,6 milhões), as vendas externas tiveram crescimento de 21,7% sobre a média da primeira semana do mês (US$ 800 milhões). Os valores foram influenciados, principalmente, pelo aumento das exportações nas três categorias de produtos: básicos (+31,2% de crescimento, influenciado por petróleo em bruto, soja em grão, minério de cobre, farelo de soja, café em grão), semimanufaturados (+19,3%; ouro em formas semimanufaturadas, celulose, açúcar em bruto, óleo de soja, ferro fundido bruto e ferro spiegel) e manufaturados (+11%; tubos flexíveis de ferro/aço, veículos de carga, aviões, partes de motores e turbinas para aviação, açúcar refinado).
Nas importações, pela média diária da segunda semana (US$ 628,5 milhões) em comparação com a média da primeira semana (US$ 568,5 milhões), foi registrado um crescimento de 10,6%. O aumento é explicado, sobretudo, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, cereais e produtos da indústria da moagem, químicos orgânicos e inorgânicos, instrumentos de ótica e precisão.
Mês
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de março deste ano (US$ 908,5 milhões) com a média registrada em março do ano passado (US$ 726,8 milhões), foi verificado um crescimento de 25%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+43,1% de crescimento, em razão, principalmente de minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grão, farelo de soja, carne suína e de frango, minério de cobre), semimanufaturados (+13,6%; semimanufaturados de ferro e aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas, borracha sintética e artificial, couros e peles) e manufaturados (+7,1%, por conta de automóveis de passageiros, veículos de carga, óleos combustíveis, produtos laminados planos de ferro/aço, tubos de ferro fundido).
Em relação ao mês anterior (fevereiro de 2017) houve crescimento de 5,7% nos embarques, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (+17,4%). Nesta comparação, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-11%) e manufaturados (-2,5%).
Nas importações, a média diária até a segunda semana deste mês (US$ 606 milhões), ficou 15,3% acima da média de março do ano passado (US$ 525,5 milhões). Cresceram os gastos, principalmente, com equipamentos eletroeletrônicos (+43,8%), siderúrgicos (+36,3%), plásticos e obras (+31,9%), químicos orgânicos/inorgânicos (+24,1%), combustíveis e lubrificantes (+17,8%). Na comparação com fevereiro de 2017, a média diária das importações manteve-se constante, com destaque para os aumentos em plásticos e obras (+29,6%), veículos automóveis e partes (+23,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (+13,9%) e as quedas em farmacêuticos (-37,2%) e combustíveis e óleos lubrificantes (-34,5%).
BACEN. PORTAL G1. 13/03/2017. Mercado financeiro baixa estimativa de inflação e prevê juro menor. Expectativas dos analistas de mercado financeiro foram coletadas na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília
Os analistas dos bancos baixaram sua previsão de inflação para este ano e também passaram a prever um corte maior da taxa básica de juros da economia em 2017 e em 2018.
As expectativas do mercado financeiro foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (13) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
Para o comportamento da inflação de 2017, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a "inflação oficial" do país, o mercado baixou sua previsão de 4,36% para 4,19%.
Com isso, manteve a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que para isso eleva ou reduz a taxa de juros (Selic).
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. Naquele momento, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa, que acabou se espalhando pelo mundo.
Pelo sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância também fixado pelo CMN. Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.
No ano passado, a inflação ficou acima da meta central, mas dentro do intervalo definido pelo CMN. Já em 2015, a meta foi descumprida pelo BC - naquele ano, a inflação superou a barreira dos 10%.
A previsão de que a meta central será atingida neste ano está relacionada com a forte recessão, embora indicadores comecem a apontar para uma melhora do nível de atividade nos últimos meses. Mesmo assim, o desemprego e a inadimplência permanecem altos.
Na semana passada, o IBGE informou que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, perdeu força de janeiro para fevereiro, passando de 0,38% para 0,33%. Essa taxa é a mais baixa para o mês desde 2000, quando chegou a 0,13%.
BACEN. PORTAL UOL. 13/03/2017. Economistas reduzem projeção para inflação e juros em 2017, aponta BC
Do UOL, em São Paulo
Economistas consultados pelo Banco Central reduziram a previsão para a inflação e também a expectativa de juros para o fim de 2017.
Veja as projeções para 2017 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo BC:
- PIB: caiu de 0,49 para 0,48%;
- Inflação: caiu de 4,36% para 4,19;
- Taxa de juros: passou de 9,25% ao ano para 9% ao ano;
- Dólar: foi mantido em R$ 3,30.
A projeção de 4,19% na alta dos preços deixaria a inflação abaixo do centro da meta do governo. O objetivo é manter a inflação em 4,5% ao ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos (ou seja, variando de 3% a 6%).
Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu os juros de 13% para 12,25% ao ano, no quarto corte seguido.
A inflação fechou 2016 em 6,29%, dentro do limite máximo da meta do governo.
Entenda o que é o boletim Focus
Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.
Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.
Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.
(Com Reuters)
BACEN. REUTERS. 13/03/2017. Economistas reduzem projeção para inflação e passam a ver Selic a 9% em 2017, mostra Focus
SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras reduziram a expectativa para a taxa básica de juros ao final deste ano e do próximo, diante de projeção ainda mais baixa para a inflação em 2017.
A pesquisa Focus do Banco Central mostrou que a projeção para a Selic passou a 9 por cento no fim deste ano, de 9,25 por cento no levantamento anterior, com a perspectiva para o fim de 2018 a 8,75 por cento, de 9 por cento.
Para a reunião de abril do BC, os especialistas consultados continuam vendo corte de 0,75 ponto percentual na taxa básica, que atualmente está em 12,25 por cento.
Com a mudança da perspectiva para 2017, e mediana geral das estimativa se alinha à do Top-5, grupo que reúne as instituições que mais acertam as projeções, que também vê a Selic a 9 por cento. Para 2018, entretanto, esse grupo elevou a expectativa a 9 por cento, de 8,75 por cento na semana anterior.
Para a inflação, a estimativa no levantamento divulgado nesta segunda-feira caiu ainda mais abaixo do centro da meta este ano, para 4,19 por cento, 0,17 ponto percentual a menos. Para o ano que vem a conta permaneceu em 4,5 por cento de alta do IPCA. A meta para ambos os anos é de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual.
Em fevereiro, a inflação foi beneficiada pela queda nos preços dos alimentos e ficou abaixo do esperado, a 0,33 por cento, acumulando em 12 meses alta de 4,76 por cento.
Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as expectativas sofreram apenas pequenos ajustes. Para este ano o levantamento aponta expansão de 0,48 por cento, sobre 0,49 por cento antes, enquanto para 2018 a projeção foi elevada em 0,01 ponto, para 2,40 por cento.
(Por Camila Moreira)
OPEP. REUTERS. 13/03/2017. Petroleira russa diz que expansão da oferta dos EUA ameaça acordo da Opep
MOSCOU (Reuters) - A recuperação da produção de petróleo dos Estados Unidos pode impedir os produtores da Organização dos Países Exportadores de petróleo (Opep) e outros países de estenderem os cortes de produção para além de junho, o que pode levar a uma nova guerra de preços, disse uma grande petroleira russa nesta segunda-feira.
A produção de "shale oil", um tipo de petróleo não convencional dos EUA, estava em queda conforme os preços do petróleo caíam de 100 dólares o barril em 2014 para menos de 30 dólares em 2015, tornando custosos processos de fraturamento hidráulico necessários para a extração.
Mas um acordo da Opep com a Rússia e outros produtores para cortar a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) por seis meses a partir de 1° de janeiro elevou os preços, incentivando as empresas dos EUA a aumentar a oferta.
"Ficou evidente que a produção de shale oil nos Estados Unidos se tornou e continuará a ser um novo regulador global do preço do petróleo para o futuro previsível", disse a Rosneft, em resposta escrita à Reuters.
"Há riscos significativos de que o acordo (liderado pela Opep) não será estendido parcialmente devido aos principais participantes, mas também devido à dinâmica da produção nos Estados Unidos, que não quer se associar a nenhum acordo no futuro previsível."
A Rússia concordou em juntar-se às restrições de oferta da Opep no final do ano passado, apesar da oposição inicial do líder da Rosneft, Igor Sechin, um dos aliados mais próximos do presidente Vladimir Putin.
(Por Olesya Astakhova)
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