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July 26, 2016

BACEN. 26/07/2016. ​O Banco Central divulgou a Ata da 200ª reunião do Copom, realizada em 19-20/07/2016.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/htms/copom/not20160720200.PDF

BACEN. 26/07/2016. Setor Externo em Junho/2016.

I - Balanço de pagamentos - Junho de 2016

Em junho, as transações correntes apresentaram deficit de US$2,5 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, deficit de US$29,4 bilhões, equivalente a 1,67% do PIB. Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$2,2 bilhões, destacando-se os ingressos líquidos de US$3,9 bilhões em investimento direto no país.

A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$3,6 bilhões no mês, aumento de 5,5% comparativamente ao resultado de junho de 2015, em decorrência de recuos nas receitas e nas despesas brutas de 11,1% e 2,0%, respectivamente. As despesas líquidas com serviços de propriedade intelectual e com serviços culturais, pessoais e recreativos cresceram, na ordem, 23,2% e 114,4%, enquanto as relativas a transportes reduziram 27,7%, em relação ao ocorrido em mesmo mês do ano anterior. A conta de viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$970 milhões, recuo de 19,4%, no período comparativo, resultado de decréscimos de 9,8% nas receitas referentes a viajantes estrangeiros no Brasil, e de 16,8% nas despesas de turistas brasileiros no exterior. As despesas líquidas de aluguel de equipamentos mantiveram-se estáveis em comparação a junho do ano anterior, somando US$1,8 bilhão.

As despesas líquidas de renda primária somaram US$2,9 bilhões em junho de 2016, redução de 23,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As despesas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$1,4 bilhão, recuo de 44,4% ante mês correspondente em 2015, resultado de expansão de 23,1% nas receitas e retração de 34,2% nas despesas. As despesas líquidas de juros somaram US$1,5 bilhão, aumento de 18,6%, na mesma base de comparação. As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$1,8 bilhão, 26,8% inferior ao observado em mês equivalente do ano anterior. As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira totalizaram US$348 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, US$145 milhões, e de juros de títulos negociados no mercado externo, US$203 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos atingiu US$1 bilhão, aumento de 31,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto a receita de juros gerada pela carteira de reservas internacionais cresceu 23,1%, em igual período comparativo.

A conta de renda secundária registrou ingressos líquidos de US$234 milhões em junho de 2016. As receitas líquidas de transferências pessoais alcançaram US$85 milhões no mês, 14,6% acima do registrado no mesmo mês do ano anterior.

INVESTIMENTOS

Os investimentos diretos no exterior expandiram US$437 milhões no mês, concentrados em participação no capital e incluído o reinvestimento de lucros, ante aplicações líquidas no exterior de US$1,5 bilhão ocorridas em período correspondente do ano anterior.

Os investimentos diretos no país somaram ingressos líquidos de US$3,9 bilhões, dos quais US$4,9 bilhões em participação no capital, incluídos US$766 milhões decorrentes de lucros reinvestidos, e amortizações líquidas de US$1 bilhão em operações intercompanhia. Em doze meses, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país totalizaram US$78 bilhões, equivalentes a 4,42% do PIB.

Os investimentos em carteira passivos registraram ingressos líquidos de US$3 bilhões em junho, compostos por receitas líquidas em ações, US$1,6 bilhão, em fundos de investimentos, US$539 milhões, em títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico, US$1,1 bilhão; e despesas líquidas de US$266 milhões em títulos de renda fixa negociados no mercado externo.

Os outros investimentos ativos cresceram US$9 bilhões, compreendendo elevações de US$6,3 bilhões em depósitos de bancos brasileiros mantidos no exterior, US$291 milhões em depósitos de propriedade de empresas não financeiras, e de US$2,4 bilhões em créditos comerciais e adiantamentos.

Os outros investimentos passivos apresentaram ingressos líquidos de US$3 bilhões. Os créditos comerciais e adiantamentos cresceram US$3,4 bilhões, fundamentalmente em operações de curto prazo. As amortizações líquidas de empréstimos de longo prazo atingiram US$91 milhões, enquanto as amortizações líquidas de empréstimos de curto prazo totalizaram US$120 milhões em junho.

II - Reservas internacionais

Em junho, as reservas internacionais totalizaram US$376,7 bilhões no conceito liquidez, aumento de US$2,1 bilhões em relação ao mês anterior. O estoque de linhas com recompra atingiu US$12,6 bilhões, aumento de US$1,4 bilhões em relação à posição de maio de 2016. A receita de remuneração das reservas somou US$251 milhões no mesmo período. As variações por preços contribuíram para elevar o estoque de reservas internacionais em US$1,8 bilhão. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$364,2 bilhões em maio, aumento de US$705 milhões em relação ao mês anterior.

III - Dívida externa

A posição da dívida externa bruta estimada para junho de 2016 totalizou US$332,6 bilhões, redução de US$2 bilhões em relação ao montante apurado em março de 2016. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$272,2 bilhões, recuo de US$1,1 bilhão, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$60,5 bilhões, decréscimo de US$882 milhões no mesmo período.

Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacam-se as amortizações de empréstimos de bancos e de títulos de dívida em US$1,5 bilhão e US$1,2 bilhão; além da redução provocada pela variação cambial de US$1,1 bilhão e aumento de preço dos títulos do governo de US$2,9 bilhões. A variação da dívida externa de curto prazo no período é explicada principalmente pelas amortizações de empréstimos pelos setores financeiro e não financeiro, US$1,3 bilhão e US$471 milhões, respectivamente, e pelo aumento do passivo em moeda e depósitos do setor financeiro, US$736 milhões.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/htms/notecon1-p.asp

FGV. IBRE. 26/07/2016. Confiança da Construção é a maior desde agosto de 2015

O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 2,7 pontos em julho, atingindo 70,7 pontos, o maior desde agosto de 2015 (72,4 pontos). Esta foi também a primeira vez desde novembro passado em que houve alta tanto do indicador que mede a situação corrente quanto do indicador de expectativas de curto prazo. O resultado sinaliza uma melhora da percepção dos empresários, embora o nível de confiança ainda seja muito baixo em termos históricos.

“As indicações de retomada de obras paradas e de novas contratações nos programas governamentais, assim como as perspectivas mais positivas para a economia, reduziram o pessimismo setorial”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

Em médias móveis bimestrais, o índice apresenta a terceira alta consecutiva, ao variar 0,8 ponto em julho, na margem.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu pelo segundo mês consecutivo ao variar 1,0 ponto frente ao mês anterior, para 62,7 pontos. O quesito que apresentou maior influência na alta do ISA-CST foi o que capta a situação atual da carteira de contratos, que variou 1,3 ponto em relação ao mês anterior, alcançando 61,6 pontos. Ainda assim, continua abaixo do indicador que mede a situação atual dos negócios, que fechou Julho em 64,1 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) também subiu ao alcançar 79,3 pontos – maior nível desde abril de 2015 –, ficando 4,4 pontos acima do mês anterior. Dentre os quesitos que integram o IE-CST, as expectativas em relação à evolução dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para alta no mês, com variação de 4,6 pontos, no mês, atingindo 81,6 pontos.

Nível de Utilização da Capacidade do Setor da Construção

A partir deste mês, o FGV/IBRE passa a divulgar mensalmente o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor da Construção. O NUCI é um indicador econômico que procura medir, a partir de dados individuais de empresas, a relação entre o produto efetivamente gerado em determinado setor como proporção do produto potencial caso toda sua capacidade produtiva estivesse em uso. A série começa a partir de abril de 2013.

Em julho de 2016, o NUCI do setor cresceu 0,8 ponto percentual (p.p.), frente a junho, alcançando 64,4%, nível mais alto desde março passado.

“A sondagem de julho mostra que começa a se fortalecer o sentimento  de que o pior já passou, mas a melhora da confiança continua ocorrendo muito mais por conta de uma redução do pessimismo do empresário em relação ao que vai acontecer. No entanto,  demanda e acesso ao crédito continuam como os principais fatores limitativos à melhoria dos negócios correntes. A atividade da construção se mantém bastante deprimida e mesmo com o aumento de julho, o NUCI ainda não voltou ao patamar do primeiro trimestre do ano. As indicações de realização de novos negócios e de retomada de contratações ainda não apresentam a robustez necessária para confirmar  a recuperação,” conclui Ana Maria Castelo.

A edição de julho de 2016 coletou informações de 700 empresas entre os dias 01 e 21 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5557F25F2015626CCF68D5526

FGV. IBRE. 26/07/2016. Índice Nacional de Custo da Construção recua em julho

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em julho, taxa de variação de 1,09%, Abaixo do resultado do mês anterior, de 1,52%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,12%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 1,93%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 2,64%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,15%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,21%. Dos quatro subgrupos componentes, dois apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para instalação, cuja taxa passou de 0,39% para -0,36%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,46%, em junho, para -0,01%, em julho. Neste grupo, vale destacar a desaceleração da taxa do subgrupo aluguel de máquinas e equipamentos, cuja variação passou de 0,19% para -1,08%.

Mão de obra
O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 1,93% em julho, ante 2,64% no mês anterior. Esta variação ocorreu devido aos reajustes salariais registrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Esta última cidade captou a segunda parte do reajuste salarial praticado em janeiro de 2016.

Capitais
Duas capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Brasília e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram aceleração.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5557F25F2015626B2BA654E25

FGV. IBRE. 26/07/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S registra queda em cinco das sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 22 de julho de 2016 registrou variação de 0,36%, 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

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DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156238697467657

USP. FIPE. 26/07/2016. Alimentos sobem menos em SP e inflação perde força em julho, diz Fipe. Também desacelerou a alta de preços relativos à habitação na capital. IPC passou de 0,85% na 2ª prévia de julho para 0,72%, na seguinte.
Do G1, em São Paulo

A inflação em São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,72% na terceira prévia de julho, contra alta de 0,85% na semana anterior, segundo informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira (26).
A alta de preços relativos à alimentação desacelerou, caindo de 2,13% para 1,69%, assim como a de habitação, de 0,66% para 0,53%. Os preços de roupas, por sua vez, caíram ainda mais, de -0,29% para -0,65%.
Na contramão, subiram os preços de despesas diversas (de 0,38% para 0,49%), saúde (de 0,93% para 1,32%) e educação (de 0,42% para 0,87%).
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

USP. FIPE. REUTERS. 26/07/2016. IPC-Fipe desacelera alta a 0,72% na 3ª quadrissemana de julho

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo avançou 0,72 por cento na terceira quadrissemana de julho, contra alta de 0,85 por cento na segunda quadrissemana do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

(Por Camila Moreira)

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 26/07/2016. Dólar opera em queda nesta terça, após fechar a R$ 3,29 na véspera. Na segunda, a moeda norte-americana subiu 1,1%, a R$ 3,294 na venda. No ano, há queda acumulada de 16,57% do dólar em relação ao real.
Do G1, em São Paulo

O dólar opera em queda em relação ao real nesta terça-feira (26), com investidores ainda adotando alguma cautela antes das decisões de política monetária desta semana do Federal Reserve e do Banco do Japão, bancos centrais norte-americano e japonês.
Às 9h09, a moeda norte-americana caía 0,2%, a R$ 3,2873 na venda. Veja a cotação do dólar hoje.
O Banco Central anunciou novamente oferta de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
Último fechamento
O dólar fechou em alta em relação ao real na segunda-feira (25), voltando a se aproximar de R$ 3,30, com investidores preferindo estratégias defensivas antes das reuniões desta semana do Federal Reserve e do Banco do Japão, bancos centrais norte-americano e japonês.
A moeda norte-americana avançou 1,1%, a R$ 3,294 na venda, na maior cotação de fechamento desde o dia 12 de julho.
Em julho, o dólar acumula alta de 2,51%, mas no ano há desvalorização de 16,57%.

BACEN. PORTAL UOL. 26/07/2016. Dólar opera em queda, vendido perto de R$ 3,29; acompanhe

O dólar comercial operava em queda no início dos negócios desta terça-feira (26). Por volta das 9h10, a moeda norte-americana caía 0,2%, a R$ 3,287 na venda. Nesta manhã, o Banco Central fará novo leilão de 10 mil contratos de swap cambial, equivalente à venda futura de dólares. No exterior, investidores seguiam cautelosos à espera das decisões sobre os juros nos Estados Unidos e no Japão esta semana. (Com Reuters)

FED. REUTERS. 26/07/2016. Fed deve manter juros conforme mantém vigilância sobre a inflação
Por Ann Saphir

SÃO FRANCISCO (Reuters) - O Federal Reserve, banco central dos Estados, deve manter a taxa de juros nesta semana, adiando qualquer possível alta até setembro ou dezembro, já que as autoridades aguardam mais evidências de aceleração da inflação.

No encontro de política monetária do Fed nos dias 26 e 27 de julho, será central o debate sobre como conciliar dados econômicos norte-americanos favoráveis, destacados pelo forte ganho de emprego em junho, com a desaceleração do crescimento global e outros contratempos que ameaçam a trajetória da inflação.

Para o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, um dos 17 membros que participam das deliberações sobre a decisão juros, tudo que é necessário é um pouco mais de confiança de que a inflação está de fato caminhando para a meta do Fed de 2 por cento.

A medida de inflação que o Fed prefere acompanhar está atualmente em 1,6 por cento.

Com ganhos mensais de emprego bem acima do nível necessário para evitar um aumento no desemprego e sem sinais de um aumento da produtividade, algumas autoridades do Fed devem defender um aumento rápido dos juros para evitar um aumento da inflação.

Outras autoridades, como o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, sinalizaram que preferem esperar por sinais mais tangíveis de uma alta da inflação antes de darem início à alta dos juros.

O Fed divulgará o comunicado de decisão de política monetária na quarta-feira, às 15:00 (horário de Brasília).

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LGCJ.: