Do G1, em São Paulo
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve sua previsão de estabilização do crescimento econômico nos países desenvolvidos, com uma desaceleração nos Estados Unidos, Reino Unido e Japão. O indicador mensal foi publicado nesta segunda-feira (11).
No caso do Brasil, a organização indica que o momento é de "perda de crescimento".
"Os indicadores continuam a apontar redução do ritmo de crescimento nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Japão, com perspectiva similar esperado agora na Alemanha e na Itália", segundo o comunicado da OCDE.
"Na Índia e na França, o ímpeto de crescimento está estabilizando. Sinais de estabilização do crescimento também estão emergindo na China e no Canadá", disse.
Em um índice em que 100 representa a média de longo prazo, a OCDE informou que a leitura para países-membros do grupo como um todo recuou a 99,6 em fevereiro, comparado a 99,7 no mês anterior.
A economia da zona do euro permaneceu em 100,5 na mais recente revisão, com o indicador para a França estável em 100,9. A leitura para a Itália recuou para 100,7, sobre 100,8.
O resultado para os EUA caiu para 98,9, contra 99,0, enquanto o indicador para o Reino Unido diminuiu para 99,1, contra 99,2. O indicador para a Alemanha caiu a 99,7, ante 99,8.
O dado para a China permaneceu em 98,4, inalterado na comparação com o mês anterior. O dado para o Brasil permaneceu em 97,7, enquanto a Rússia se estabilizou em 98,2.
REUTERS. OCDE. 11/04/2016. Indicador da OCDE aponta desaceleração econômica em importantes economias
PARIS (Reuters) - O crescimento deve desacelerar em importantes economias avançadas, informou a OCDE nesta segunda-feira, com as perspectivas continuando a deteriorar nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, enquanto a economia alemã perde força.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que seu principal indicador, medida elaborada para identificar pontos de inflexão na economia mundial, deu sinais de estabilização na China, na Índia e na França.
"Os indicadores continuam a apontar redução do ritmo de crescimento nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Japão, com perspectiva similar esperado agora na Alemanha e na Itália", segundo o comunicado da OCDE.
"Na Índia e na França, o ímpeto de crescimento está estabilizando. Sinais de estabilização do crescimento também estão emergindo na China e no Canadá", disse.
Em um índice em que 100 representa a média de longo prazo, a OCDE informou que a leitura para países-membros do grupo como um todo recuou a 99,6 em fevereiro, comparado a 99,7 no mês anterior.
A economia da zona do euro permaneceu em 100,5 na mais recente revisão, com o indicador para a França estável em 100,9. A leitura para a Itália recuou para 100,7, sobre 100,8.
O resultado para os EUA caiu para 98,9, contra 99,0, enquanto o indicador para o Reino Unido diminuiu para 99,1, contra 99,2. O indicador para a Alemanha caiu a 99,7, ante 99,8.
O dado para a China permaneceu em 98,4, inalterado na comparação com o mês anterior. O dado para o Brasil permaneceu em 97,7, enquanto a Rússia se estabilizou em 98,2.
CEPAL. 08/04/2016. Actividad económica de América Latina y el Caribe se contraerá -0,6% en 2016. CEPAL actualizó sus proyecciones de crecimiento para los países de la región.
La Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) revisó a la baja las proyecciones de crecimiento de la actividad económica de la región y espera una contracción promedio de -0,6% en América Latina y el Caribe para 2016, según informó hoy el organismo de las Naciones Unidas mediante un comunicado de prensa.
Con esta nueva estimación, la contracción que experimentó el producto interno bruto (PIB) regional en 2015 (-0,5%) se prolongaría en el presente año.
Las nuevas proyecciones dan cuenta de un entorno global difícil en el cual se mantiene el bajo crecimiento de los países desarrollados, una importante desaceleración en las economías emergentes, en particular China, una creciente volatilidad y costos en los mercados financieros, y bajos precios de las materias primas, en particular hidrocarburos y minerales.
Además, se aprecia una mayor debilidad de la demanda interna de los países de la región, en la cual la caída en la inversión doméstica está siendo acompañada por una desaceleración del consumo.
Al igual que en 2015, durante 2016 la dinámica del crecimiento muestra marcadas diferencias entre países y subregiones, indica la CEPAL. Las economías de América del Sur, especializadas en la producción de bienes primarios, en especial petróleo y minerales, y con creciente grado de integración comercial con China, registrarán una contracción de -1,9%.
En tanto, para las economías de Centroamérica se espera una tasa de crecimiento de 3,9%, cifra inferior a la registrada en 2015 (4,3%). Si se toma Centroamérica más México las proyecciones para 2016 son de 2,6%, por debajo del 2,9% registrado en 2015. Para el Caribe de habla inglesa u holandesa se estima un crecimiento en torno a 0,9% en 2016.
Este nuevo escenario para las economías del norte de América Latina y el Caribe refleja una recuperación menor a la anticipada en Estados Unidos y da cuenta de los efectos de ajustes en las políticas fiscales que han sido adoptados en algunas economías de esta sub-región, indica el organismo.
Según la CEPAL, revertir la actual fase de desaceleración y dinamizar el crecimiento en la coyuntura actual impone una serie de retos para las economías de la región. Por una parte es esencial dinamizar la inversión e incrementar la productividad para retomar una senda de crecimiento sostenido y sustentable en el largo plazo.
Asimismo, se deben hacer esfuerzos para proteger los avances sociales logrados en años recientes e impedir retrocesos ante el escenario de menor crecimiento económico. En este contexto, el organismo señala que se requieren políticas que sostengan la inversión social y productiva en un marco de ajustes fiscales inteligentes. Agrega que se debe procurar la sostenibilidad de las finanzas públicas de la región, con políticas que tomen en cuenta tanto el impacto sobre la capacidad de crecimiento en el largo plazo, como sobre las condiciones sociales de los habitantes de la región.
ANEXO: http://www.cepal.org/sites/default/files/pr/files/cuadro-revision_proyeccionesabril2016.pdf
FGV. IBRE. 11/04/2016. IGP-M recua na primeira prévia de abril
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,31%, na apuração referente ao primeiro decêndio[1] de abril. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,43%. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de abril compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de março.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,36%, no primeiro decêndio de abril. No mesmo período do mês de março, o índice variou 0,45%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 1,20% para 0,47%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,36% para -0,09%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,85%, ante -0,60%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura,que passou de -0,82% para -1,37%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,71%. No mês anterior, a taxa foi de 0,82%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se: minério de ferro (0,57% para 8,87%), milho (em grão) (1,63% para 5,77%) e soja (em grão) (-3,48% para -2,47%). Em sentido oposto, vale mencionar: mandioca (aipim) (-0,32% para -9,98%), bovinos (0,92% para -0,18%) e aves (3,57% para 1,37%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,27%, no primeiro decêndio de abril. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,44%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Despesas Diversas (2,00% para 0,04%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item cigarros, cuja taxa passou de 4,26% para -0,19%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos:
- Habitação (0,21% para 0,08%),
- Vestuário (0,65% para -0,05%),
- Comunicação (0,77% para 0,06%),
- Alimentação (0,51% para 0,47%),
- Transportes (0,56% para 0,45%) e
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,50%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: empregados domésticos (1,33% para 0,22%), roupas (0,97% para 0,34%), tarifa de telefone móvel (1,67% para 0,51%), frutas (5,14% para 2,18%), gasolina (0,57% para -0,27%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,52% para 0,14%), respectivamente.
Apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,57% para -0,04%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item passagem aérea,cuja taxa passou de-15,17% para -1,16%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) não registrou variação, no primeiro decêndio de abril. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 0,30%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,01%. No mês anterior, a taxa foi de 0,16%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação. No mês anterior, este índice variou 0,43%.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5519A5478015404E75ECA5D00
FGV. IBRE. 11/04/2016. IPC-S Capitais - Três das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo.
O IPC-S de 07 de abril de 2016 registrou variação de 0,48%, 0,02 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Três das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5519A5478015404CF530068AB
MDIC. 11/04/2016. Balança comercial tem superávit de US$ 1,623 bilhão nas duas primeiras semanas de abril
Brasília (11 de abril) – A balança comercial das duas primeiras semanas de abril, com seis dias úteis, registrou superávit de US$ 1,623 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,662 bilhões e de importações de US$ 3,039 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A média diárias das exportações nas duas primeiras semanas de abril foi de US$ 777,1 milhões, 2,5% acima da média diária de abril de 2015 (US$ 757,8 milhões), em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (20,2%) - por conta, principalmente, de catodos de cobre, açúcar em bruto, ferro fundido, manteiga, gordura e óleo de cacau, ouro em forma semimanufaturada, celulose, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas - e de básicos (5,1%) - especialmente soja em grãos, carne suína e de frango, fumo em folhas, farelo de soja.
Por outro lado, houve queda nas vendas de produtos manufaturados (-5,2%), por conta de óxidos e hidróxidos de alumínio, aviões, autopeças, motores e geradores elétricos, motores para veículos automóveis, bombas e compressores, máquinas para terraplanagem. Na comparação com a média diária de março de 2016 (US$ 727 milhões), a média diária até a segunda semana de abril registrou alta de 6,9% em virtude do crescimento das vendas externas de produtos básicos (18,2%) e de semimanufaturados (7,5%). Já os produtos manufaturados tiveram queda (-7%).
Pelo lado das importações, a média diária até a segunda semana de abril de 2016 (US$ 506,5 milhões) foi 30,9% menor que a média de abril do ano passado (US$ 733,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos com siderúrgicos (-55%), combustíveis e lubrificantes (-53,8%), automóveis e partes (-37,9%), equipamentos mecânicos (-34,2%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-32,7%), borracha e obras (-32,5%). Na comparação com março de 2016, que teve média diária de US$ 525,4 milhões, registrou-se queda de 3,6%, como resultado das reduções em produtos farmacêuticos (-31,9%), combustíveis e lubrificantes (-24,9%), siderúrgicos (-11,5%), instrumentos de ótica e precisão (-9,0%), equipamentos mecânicos (-5,7%) e adubos e fertilizantes (-3,9%).
Ano
De janeiro até a segunda semana de abril, as exportações totalizaram US$ 45,236 bilhões e as importações US$ 35,225 bilhões, gerando um superávit US$ 10,011 bilhões e revertendo o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 5,417 bilhões.
As exportações acumularam média diária de US$ 675,2 milhões, valor 4% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 703,4 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 525,7 milhões, valor 32,9% abaixo da média registrada no mesmo período de 2015 (US$ 783 milhões). No ano, a corrente de comércio soma US$ 80,460 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,200 bilhão, 19,2% menor que o verificado em 2015 (US$ 1,486 bilhão).
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LGCJ.: