Período | Varejo | Varejo Ampliado | ||
---|---|---|---|---|
Volume de vendas | Receita nominal | Volume de vendas | Receita nominal | |
Fevereiro/Janeiro
|
1,2
|
1,3
|
1,8
|
2,9
|
Média móvel trimestral
|
-1,0
|
-0,2
|
-0,2
|
0,7
|
Fevereiro 2016 / Fevereiro 2015
|
-4,2
|
7,3
|
-5,6
|
3,3
|
Acumulado 2016
|
-7,6
|
3,9
|
-10,1
|
-1,3
|
Acumulado 12 meses
|
-5,3
|
3,0
|
-9,1
|
-1,8
|
TABELA 1
BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Fevereiro 2016
BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Fevereiro 2016
ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | ||||||
DEZ
|
JAN
|
FEV
|
DEZ
|
JAN
|
FEV
|
NO ANO
|
12 MESES
| |
COMÉRCIO VAREJISTA (2) |
-2,3
|
-1,9
|
1,2
|
-7,2
|
-10,6
|
-4,2
|
-7,6
|
-5,3
|
1 - Combustíveis e lubrificantes |
0,5
|
-2,5
|
0,6
|
-9,8
|
-13,8
|
-4,1
|
-9,2
|
-6,8
|
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo |
-1,1
|
-0,8
|
0,8
|
-3,7
|
-5,8
|
-1,4
|
-3,7
|
-3,0
|
2.1 - Super e hipermercados |
-1,3
|
-0,6
|
0,7
|
-3,9
|
-5,8
|
-1,4
|
-3,7
|
-3,1
|
3 - Tecidos, vest. e calçados |
-2,0
|
-0,1
|
-2,8
|
-9,7
|
-12,9
|
-10,8
|
-12,0
|
-9,7
|
4 - Móveis e eletrodomésticos |
-8,1
|
-5,4
|
5,0
|
-18,9
|
-24,7
|
-10,9
|
-18,7
|
-16,0
|
4.1 - Móveis |
-
|
-
|
-
|
-22,3
|
-4,8
|
-5,3
|
-5,0
|
-15,7
|
4.2 - Eletrodomésticos |
-
|
-
|
-
|
-17,4
|
-32,6
|
-13,7
|
-24,7
|
-16,2
|
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria |
0,4
|
0,1
|
0,3
|
3,1
|
-0,2
|
6,2
|
2,8
|
2,9
|
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria |
-1,7
|
-0,1
|
-2,4
|
-15,0
|
-13,0
|
-16,3
|
-14,4
|
-12,3
|
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação |
-11,6
|
0,8
|
-1,3
|
-15,9
|
-24,9
|
-17,3
|
-21,2
|
-7,5
|
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico |
-5,2
|
-3,2
|
-0,1
|
-7,9
|
-14,8
|
-11,4
|
-13,2
|
-3,9
|
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) |
-0,8
|
-1,5
|
1,8
|
-11,0
|
-14,1
|
-5,6
|
-10,1
|
-9,1
|
9 - Veículos e motos, partes e peças |
0,4
|
-2,2
|
3,8
|
-20,0
|
-21,3
|
-6,6
|
-14,7
|
-17,0
|
10- Material de Construção |
2,3
|
-5,1
|
3,3
|
-12,5
|
-18,0
|
-11,1
|
-14,8
|
-9,5
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10
O volume de vendas do comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção) cresceu 1,8% sobre o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, enquanto a receita nominal de vendas subiu 2,9%. Já em relação a fevereiro de 2015, as variações foram (-5,6%) para o volume de vendas e 3,3% para receita nominal. Nas taxas acumuladas, as variações do volume de vendas foram (-10,1%) no ano e (-9,1%) nos últimos 12 meses, e para a receita nominal, de (-1,3%) e (-1,8%) respectivamente.
RESULTADOS SETORIAIS
O avanço de 1,2% do comércio varejista em fevereiro, na série com ajuste sazonal, foi acompanhado por quatro das oito atividades pesquisadas. Esse avanço foi influenciado, principalmente, por Móveis e eletrodomésticos (5,0%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). No primeiro setor, o aumento veio após a perda (-13,2%) acumulada de dezembro e janeiro, e no segundo segmento, após três quedas consecutivas, acumulando (-3,7%). As outras taxas positivas foram em Combustíveis e lubrificantes (0,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%).
Já Tecidos, vestuário e calçados (-2,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%) recuaram nessa comparação. O volume de vendas do comércio varejista ampliado (1,8%) também cresceu entre janeiro e fevereiro de 2016, influenciado por Veículos e motos, partes e peças (3,8%) e Material de construção (3,3%).
TABELA 2
BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Fevereiro 2016
BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Fevereiro 2016
ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | ||||||
DEZ
|
JAN
|
FEV
|
DEZ
|
JAN
|
FEV
|
NO ANO
|
12 MESES
| |
COMÉRCIO VAREJISTA (2) |
-1,9
|
0,1
|
1,3
|
2,6
|
0,8
|
7,3
|
3,9
|
3,0
|
1 - Combustíveis e lubrificantes |
3,4
|
-3,2
|
1,6
|
8,7
|
5,7
|
10,4
|
8,0
|
6,5
|
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo |
0,6
|
0,5
|
1,7
|
8,1
|
6,8
|
12,1
|
9,4
|
6,9
|
2.1 - Super e hipermercados |
0,5
|
0,6
|
1,7
|
7,8
|
6,6
|
11,9
|
9,2
|
6,6
|
3 - Tecidos, vest. e calçados |
-1,7
|
0,6
|
-1,8
|
-5,4
|
-8,2
|
-5,0
|
-6,8
|
-5,9
|
4 - Móveis e eletrodomésticos |
-13,3
|
-3,0
|
5,7
|
-15,9
|
-19,5
|
-5,6
|
-13,4
|
-13,4
|
4.1 - Móveis |
-
|
-
|
-
|
-17,5
|
0,9
|
-0,6
|
0,2
|
-11,1
|
4.2 - Eletrodomésticos |
-
|
-
|
-
|
-15,2
|
-29,1
|
-8,5
|
-20,4
|
-14,5
|
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria |
0,7
|
0,7
|
0,9
|
11,0
|
7,6
|
14,6
|
10,9
|
10,1
|
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria |
-1,0
|
0,6
|
-2,1
|
-7,4
|
-4,8
|
-7,4
|
-5,9
|
-5,1
|
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação |
-9,3
|
-1,4
|
0,2
|
-14,6
|
-21,4
|
-11,4
|
-16,4
|
-10,1
|
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico |
-2,8
|
-3,5
|
0,3
|
-0,5
|
-7,6
|
-3,2
|
-5,6
|
2,1
|
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) |
-0,2
|
-0,7
|
2,9
|
-2,7
|
-5,4
|
3,3
|
-1,3
|
-1,8
|
9 - Veículos e motos, partes e peças |
0,5
|
-2,5
|
4,1
|
-17,2
|
-19,3
|
-4,6
|
-12,6
|
-13,4
|
10- Material de Construção |
0,8
|
-2,3
|
-0,6
|
-8,0
|
-14,4
|
-6,9
|
-10,9
|
-5,1
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10
Em relação a fevereiro de 2015, o volume de vendas do comércio varejista recuou
(-4,2%), décima primeira taxa negativa consecutiva, sendo essa queda a menos acentuada dos últimos seis meses. Vale citar que fevereiro de 2016 (19 dias) teve um dia útil a mais do que fevereiro do ano passado (18 dias). O resultado deste mês foi acompanhado por taxas negativas em sete das oito atividades investigadas.
Por ordem de contribuição à taxa global, os resultados foram os seguintes: Móveis e eletrodomésticos (-10,9%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,4%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,4%); Tecidos, vestuário e calçados (-10,8%); Combustíveis e lubrificantes (-4,1%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-17,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,3%). A única atividade com impacto positivo no resultado global no varejo foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,2%).
TABELA 3
BRASIL - COMPOSIÇÃO DA TAXA MENSAL DO COMÉRCIO VAREJISTA,
POR ATIVIDADES: PMC - Fevereiro 2016
(Indicadores de volume de vendas)
BRASIL - COMPOSIÇÃO DA TAXA MENSAL DO COMÉRCIO VAREJISTA,
POR ATIVIDADES: PMC - Fevereiro 2016
(Indicadores de volume de vendas)
Atividades | COMÉRCIO VAREJISTA | COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO | ||
---|---|---|---|---|
Taxa de variação (%) | Composição absoluta da taxa (p.p.) | Taxa de variação (%) | Composição absoluta da taxa (p.p.) | |
Taxa Global |
-4,2
|
-4,2
|
-5,6
|
-5,6
|
1 - Combustíveis e lubrificantes
|
-4,1
|
-0,4
|
-4,1
|
-0,3
|
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
|
-1,4
|
-0,7
|
-1,4
|
-0,5
|
3 - Tecidos, vest. e calçados
|
-10,8
|
-0,7
|
-10,8
|
-0,5
|
4 - Móveis e eletrodomésticos
|
-10,9
|
-1,2
|
-10,9
|
-0,9
|
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
|
6,2
|
0,5
|
6,2
|
0,3
|
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria
|
-16,3
|
-0,2
|
-16,3
|
-0,1
|
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
|
-17,3
|
-0,3
|
-17,3
|
-0,2
|
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
|
-11,4
|
-1,1
|
-11,4
|
-0,8
|
9 - Veículos e motos, partes e peças
|
-
|
-6,6
|
-1,7
| |
10- Material de Construção
|
-
|
-
|
-11,1
|
-1,0
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Nota: A composição da taxa mensal corresponde à participação dos resultados setoriais na formação da taxa global.
Nota: A composição da taxa mensal corresponde à participação dos resultados setoriais na formação da taxa global.
O volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos recuou (-10,9%) em relação a fevereiro do ano passado e registrou o maior impacto negativo na formação da taxa do varejo. Nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, as taxas foram, respectivamente (-18,7%) e (-16,0%). Tal comportamento foi influenciado pela elevação do custo das operações de crédito às pessoas físicas, além da redução da massa real de rendimentos.
O volume de vendas de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,4%), que engloba lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, foi responsável pela segunda maior influência negativa sobre a taxa do varejo. Para os dois primeiros meses do ano a variação acumulada foi (-13,2%) e para os últimos 12 meses, (-3,9%). Este desempenho pode ser atribuído a um cenário de queda de ritmo de oferta de crédito e de redução da massa real de rendimentos, mesmo que essa atividade contemple baixo valor unitário da maioria dos produtos comercializados.
O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação de (-1,4%) no volume de vendas em fevereiro sobre igual mês do ano anterior, exerceu a terceira principal contribuição negativa na formação da taxa global do varejo. O segmento acumula no primeiro bimestre do ano recuo de 3,7% e de 3,0% nos últimos doze meses. O crescimento acima da média dos preços de alimentação no domicílio, somado ao menor poder de compra da população, influenciou este desempenho.
Do mesmo modo, a atividade de Tecidos, vestuário e calçados também foi responsável pela terceira participação negativa mais intensa no índice geral do varejo, (-10,8%) com relação a igual mês do ano anterior, acumulando (-12,0%) no ano e (-9,7%) nos últimos 12 meses. Mesmo com os preços de vestuário subindo menos que o IPCA, o volume de vendas desta atividade vem se mantendo abaixo da média geral do comércio varejista.
O segmento de Combustíveis e lubrificantes registrou queda (-4,1%) no volume de vendas, em relação a fevereiro de 2015, respondendo pela quarta maior contribuição negativa à taxa global do varejo. Os acumulados no ano (-9,2%) nos últimos 12 meses (-6,8%) também estão negativos. Esse recuo nas vendas reflete, principalmente, o crescimento dos preços dos combustíveis, que acumula alta de 15,9% em 12 meses, segundo o IPCA.
O setor de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda (-17,3%) no volume de vendas em comparação a fevereiro de 2015, teve a quinta maior participação negativa na taxa global do varejo. As taxas acumuladas foram (-21,2%) no ano e (-7,5%) nos últimos 12 meses, devido à alta do dólar nos últimos meses, pois muitos componentes eletrônicos ainda são importados.
Livros, jornais, revistas e papelaria, papelaria deram a contribuição negativa menos intensa ao resultado do varejo, com variação no volume de vendas de (-16,3%) sobre fevereiro de 2015, e acumulando (-14,4%) no ano e (-12,3%) nos últimos 12 meses. No que tange aos jornais e revistas, esse declínio se liga à gradativa substituição dos impressos pelos eletrônicos, além da redução orçamentária das famílias.
O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único com participação positiva na taxa global do varejo, com crescimento de 6,2% na relação fevereiro 2015/fevereiro 2014, e taxas acumuladas no ano e nos últimos 12 meses de 2,8% e 2,9%, respectivamente. O desempenho setorial favorável desta atividade pode ser atribuído, especialmente, ao caráter de uso essencial de seus produtos e a variação de preços de medicamentos abaixo do índice geral.
O volume de vendas do comércio varejista ampliado, (-5,6%) teve sua vigésima primeira taxa negativa consecutiva em relação ao mesmo mês do ano anterior. Assim, as taxas acumuladas ficaram em (-10,1%) para o ano e (-9,1%) em doze meses. Esse comportamento é atribuído ao desempenho negativo de Veículos, motos, partes e peças, cujo resultado interanual foi (-6,6%), acumulando no ano (-14,7%) e, em 12 meses, (-17,0%). A redução das vendas no segmento decorre, entre outros fatores, da menor oferta de crédito, da restrição orçamentária das famílias e da desaceleração do crescimento real dos salários.
O volume de vendas de Material de construção recuou (-11,1%) em relação a fevereiro de 2015, acumulando (-14,8%) no ano e (-9,5%) nos últimos doze meses. Esse desempenho deve-se à redução da atividade econômica e ao menor número de lançamentos imobiliários.
RESULTADOS REGIONAIS
De janeiro para fevereiro de 2016, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista cresceu em dezessete das 27 unidades da federação, com destaque para os locais que avançaram acima da média brasileira (1,2%): Tocantins (3,3%), Paraná (3,2%), Espírito Santo (2,8%), Minas Gerais (2,5%), Rio de Janeiro (2,2%), Amazonas (2,1%), Amapá (1,4%) e São Paulo (1,4%). Por outro lado, as taxas mais negativas foram em Sergipe (-3,7%), Mato Grosso (-1,8%) e Rio Grande do Norte (-1,7%).
Em relação a fevereiro de 2015, o volume de vendas caiu em 25 das 27 unidades da federação e as taxas mais negativas foram no Amapá (-17,1%), Sergipe (-12,8%) e Amazonas (-10,8%), com recuos de dois dígitos. No entanto, as participações negativas mais intensas sobre a taxa do varejo vieram de São Paulo (-3,6%) e Rio de Janeiro (-6,5%).
O volume de vendas do Comércio Varejista Ampliado recuou em 24 das 27 Unidades da Federação, em relação a fevereiro de 2015, destacando-se: Amapá (-18,6%), Sergipe
(-14,6%); Espírito Santo (-13,2%) e Maranhão (-12,9%). As únicas taxas positivas no volume de vendas ocorreram em Rondônia (-5,6%), Roraima (2,2%) e Minas Gerais (0,9%). Os impactos mais negativos no resultado global do setor (-5,6%) vieram de Rio de Janeiro
(-9,4%), São Paulo (-2,4%) e Santa Catarina (-8,4%).
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3139
CNI. 12/04/2016. Crise política agrava recessão e economia brasileira encolherá 3,1% neste ano, prevê CNI. Novas previsões indicam que a indústria terá uma queda de 5% em 2016. Será o terceiro ano consecutivo de retração do setor.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as previsões para o desempenho da economia brasileira neste ano. A estimativa agora é que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha uma queda de 3,1% e o PIB Industrial recue 5%. No fim do ano passado, a CNI previa uma redução de 2,6% na economia e de 4,5% na indústria. Os investimentos encolherão 13,5%, o consumo das famílias diminuirá 4,4% e o desemprego atingirá 11,5% da população. "A dominância de um ambiente de incerteza política - geradora de instabilidade econômica e baixa confiança dos agentes - mantém a economia brasileira em forte recessão", analisa a CNI no Informe Conjuntural do primeiro trimestre de 2016, divulgado nesta terça-feira, 12 de abril.
De acordo com o estudo, este será o terceiro ano consecutivo de retração da indústria. Com isso, o PIB do setor terá uma queda acumulada de 12% em três anos. "A forte deterioração das condições financeiras das empresas, se não revertida, pode agravar o quadro e levar a novas quedas", observa a CNI. O Informe Conjuntural destaca que a recuperação da economia depende de um ajuste fiscal permanente e de medidas que restabeleçam a confiança dos agentes econômicos. "Sem essa ação coordenada, a crise irá se estender por prazo insustentável para as empresas e a sociedade", diz a CNI.
DESAJUSTE FISCAL - As previsões da indústria confirmam o desajuste das contas públicas. O déficit primário - valor dos gastos do governo que superam a arrecadação - alcançará R$ 100 milhões. "A magnitude dos déficits dos últimos dois anos, aliado a um pesado serviço da dívida e à recessão, determinam uma trajetória da relação dívida/PIB crescente e preocupante", alerta o Informe Conjuntural. As estimativas da CNI indicam que a dívida líquida do setor público alcançará 72,9% do PIB.
No entanto, há alguns sinais positivos no horizonte, avalia a CNI. Um é a recuperação dos saldos positivos na balança comercial brasileira, influenciada pela desvalorização do real frente ao dólar. A balança comercial brasileira fechará o ano com um superávit de US$ 42 bilhões, resultado da queda das importações e da retração menos intensa das exportações. A CNI prevê que as exportações somarão US$ 192 bilhões e importações, US$ 150 bilhões.
O outro é a desaceleração da inflação. Embora o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumule uma alta de 2,6% no ano e de 9,4% nos 12 meses encerrados em março, a tendência é que as pressões inflacionárias diminuam com a desaceleração dos preços administrados e a queda do consumo e da produção. O IPCA fechará 2016 em 7,1%, inferior aos 10,7% registrados em 2015. A queda da inflação e a recessão permitirão a redução da taxa básica de juros. A taxa Selic baixará dos atuais 14,25% para 13,75% ao ano, no fim de 2016. A taxa real de juros será de 5,2%.
Além disso, a CNI destaca que os estoques de alguns segmentos da indústria estão se ajustando aos níveis planejados pelos empresários, o que significa que a economia pode reagir, quando a demanda externa e interna se recuperarem.
Informe Conjuntural Abril/2016: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_18/2016/04/12/10902/1204-InformeConjunturalJaneiro-Maro2016.pdf
MAPA. 12/04/2016. Abastecimento. Mapa vai sugerir à Camex retirada do imposto de 10% para importação de milho. Objetivo é frear aumento dos preços das carnes de frango e de suínos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Receita Federal, vai propor à Câmara de Comércio Exterior (Camex) a isenção do imposto de importação do milho, cuja alíquota é de 10%. A medida visa a conter a alta dos preços das carnes de frango e de suínos, que têm no cereal sua base de alimentação.
A ministra Kátia Abreu se reuniu nessa segunda-feira (11) com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, para tratar do assunto. A proposta de isenção do imposto, que ainda terá que ser analisada pela Camex, deverá ter validade de seis a oito meses, prazo suficiente para equilibrar o mercado, afirmou a ministra.
A necessidade de importação é justificada pelo crescimento das exportações do grão, motivado pelo alto valor do dólar. “Mercado é mercado, os produtores vão se adaptar aos preços, mas o Mapa também deve cuidar do abastecimento do país. Por isso, temos preocupação com o encarecimento demasiado dos alimentos, como frangos e suínos”, explicou a ministra.
Em busca de uma solução para o abastecimento interno, o Ministério da Agricultura havia sugerido à Receita Federal isentar o milho importado das alíquotas de 9,25% do PIS/Cofins. A medida, contudo, geraria perda de arrecadação, de acordo com Rachid. Por isso, o procedimento adequado é zerar o imposto de importação. “Este é um tributo regulatório, criado exatamente para atender a situações esporádicas, como a que está ocorrendo com o milho”, disse o secretário.
A importação de milho proveniente de países do Mercosul já é isenta de impostos. Portanto, a medida estimularia a compra do grão produzido em outros mercados parceiros, como os Estados Unidos. Em 2015, o Brasil importou 272 mil toneladas do grão norte-americano, equivalente a US$ 207,4 mil.
Os principais parceiros brasileiros são os sul-americanos. No ano passado, o Brasil importou 367,3 mil toneladas (US$ 40,6 milhões) do Paraguai e 1,9 mil toneladas da Argentina (US$ 442,4 mil).
CNA. 11/04/2016. 11/04/2016. Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio cresceu 0,4% em 2015.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 0,4% em 2015, segundo números finais do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/ USP, com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O desempenho positivo, embora modesto em comparação com anos recentes, significou uma reversão da tendência de queda no setor, ocorrida em grande parte do ano passado. O resultado aconteceu especialmente devido ao comportamento verificado no último trimestre de 2015, quando o destaque foi o ramo agrícola.
O desempenho da agricultura apresentou crescimento de 1,12% em 2015, na comparação com 2014. De acordo com o Cepea/CNA o resultado final do setor agrícola no ano passado foi positivo em todos os segmentos, com exceção do agroindustrial. Os números finais do setor agrícola ficaram assim definidos: insumos 3,8%; segmento primário 2,73%; serviços 0,41% e agroindústria negativo 0,10%.
Já o ramo pecuário encerrou 2015 com queda de 1,14%, com os destaques negativos ficando com segmento primário, redução de 1,43%, e o industrial que apresentou queda de 1,67%.
Retração econômica - O relatório do Cepea/CNA destacou que 2015 foi um ano ruim para a economia brasileira como um todo, fato comprovado pela queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A exceção, conforme a CNA, foi a agropecuária que apresentou crescimento. Os demais setores tiveram queda, caso da indústria queda de 6,2% e dos serviços redução de 2,7%. A pressão inflacionária, o desemprego crescente e as elevadas taxas de juros deterioram o poder de compra da população e afetaram os investimentos, avaliou a CNA.
Outro dado relevante foi que a valorização do dólar frente ao Real provocou consequências diferentes sobre o desempenho do agronegócio brasileiro. A CNA destacou que, como grande parte dos insumos utilizados na produção agropecuária são importados, “o movimento cambial provocou aumentos expressivos nos custos de produção, influenciados ainda pela elevação preço da tarifa de energia elétrica e nos preços dos combustíveis”.
Ao mesmo tempo, especialmente no decorrer do segundo semestre do ano passado, a valorização cambial ajudou a amenizar a retração ocorrida nas cotações dos preços internacionais, em dólares, na rentabilidade das culturas e de agroindústrias voltadas para o mercado externo, de acordo com a avaliação da CNA. A recuperação dos preços da soja, milho, carnes, açúcar e do papel e celulose está entre os principais fatores que permitiu o desempenho positivo do agronegócio em 2015.
Boletim PIB/Março de 2016: http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/14-BoletimPIB.pdf
PETROBRÁS. 08/04/2016. Nossa produção de petróleo no Brasil permaneceu estável em fevereiro
Nossa produção total média de petróleo e gás natural no Brasil, em fevereiro, foi de 2,48 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), mantendo-se estável em relação a janeiro (2,47 milhões de boed) e, no exterior, de 178 mil boed, totalizando 2,65 milhões de boed.
A produção média de petróleo no país foi de 2 milhões de barris por dia (bpd), mantendo-se o patamar alcançado no mês anterior em virtude da continuidade das paradas programadas para manutenção em plataformas.
Produção no pré-sal
Em fevereiro, a produção de petróleo e gás natural que operamos na camada no pré-sal cresceu 6,1% em relação ao mês anterior, atingindo 1,091 milhão boed. Esse volume é novo recorde mensal, superando o anterior alcançado em dezembro de 2015 (1,090 milhão boed). Em janeiro, a produção de petróleo e gás no pré-sal foi de 1,029 milhão boed.
A produção de petróleo que operamos, em fevereiro, cresceu 6,2% em relação ao mês anterior, chegando à média diária de 874 mil bpd. No dia 15 daquele mês, registramos novo recorde diário de produção, atingindo o volume de 954 mil bpd. Em janeiro, a produção foi de 822 mil bpd.
A entrada em operação do navio-plataforma Cidade de Maricá, instalado na área de Lula Alto, no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, contribuiu para esses resultados. Essa unidade, do tipo FPSO (plataforma flutuante que produz, armazena e transfere óleo), tem capacidade de produzir até 150 mil bpd.
Ainda em 2016, dois grandes sistemas definitivos de produção estão programados para entrar em operação no pré-sal: o projeto Lula Central (FPSO Cidade de Saquarema) e o projeto Lapa (FPSO Cidade de Caraguatatuba).
Produção de gás natural
Nossa produção média de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 75,4 milhões m³/dia, em fevereiro, 1,8% acima do mês anterior (74,1 milhões m³/dia).
Produção de óleo e gás no exterior
No exterior, produzimos em fevereiro 84 mil bpd, 8,4% abaixo dos 92 mil bpd produzidos no mês anterior. Esse resultado deve-se, principalmente, às paradas para manutenção, já concluídas, das unidades de produção instaladas nos campos de Akpo, na Nigéria, e de Cascade e Chinook, nos EUA.
Nossa produção média de gás natural no exterior foi de 16 milhões m³/d, 3,5% acima dos 15,5 milhões m³/d produzidos no mês anterior.
Com isso, no mês de fevereiro, a produção de petróleo e gás natural no exterior foi de 178 mil boed, 2,5% abaixo dos 183 mil boed produzidos no mês anterior.
BNDES. 11/04/2016. BNDES financia plano de inovação e modernização de indústria mecânica paulista. Foram aprovados R$ 26,3 milhões do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento do Setor de Bens de Capital (BNDES ProBK) à Bardella S.A.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 26,3 milhões à Bardella S.A. Indústrias Mecânicas para apoiar o plano de investimentos da empresa, que compreende inovação para o desenvolvimento de novos produtos, além da ampliação e modernização da sua capacidade produtiva. Os recursos são do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento do Setor de Bens de Capital (BNDES ProBK) e correspondem a 55% do investimento total no projeto.
De controle nacional e capital aberto, o Grupo Bardella iniciou sua trajetória em 1911, no Estado de São Paulo. Sua atividade é focada no fornecimento de equipamentos para os setores de metalurgia, mineração, logística, geração de energia e petróleo e gás. Além da produção de equipamentos, possui capacidade industrial para o fornecimento de serviços de caldeiraria, usinagem, montagem e unidades de laminação e trefilação.
O Grupo também desenvolve atividades na área social. Em parceria com a Fundação Iochpe, oferece cursos profissionalizantes de Gestão de Sistemas e Processos Metalúrgicos para jovens de Guarulhos e Sorocaba, cidades onde a Bardella possui unidades industriais. Em Guarulhos, a empresa mantém ainda o programa Menina dos Olhos, que oferece assistência à saúde visual para crianças do ensino fundamental das escolas municipais, e o Viva Guarulhos, que promove ações de resgate da cidadania dos moradores em temas como saúde, habitação e meio ambiente.
FGV. IBRE. 12/04/2016. IPC-3i desacelera em relação ao último trimestre 2015
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no primeiro trimestre de 2016, variação de 2,72%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 9,60%. Com este resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 9,37%, no mesmo período.
Na passagem do quarto trimestre de 2015 para o primeiro trimestre de 2016, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 0,15 ponto percentual, passando de 2,87% para 2,72%. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa passou de 4,52% para 2,87%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi gasolina, que variou 2,55%, no primeiro trimestre, ante 9,78%, no anterior.
Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos:
- Habitação (1,75% para 1,50%); e
- Vestuário (1,99% para 0,27%).
Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (3,81% para -3,08%) e roupas (2,22% para 0,30%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Despesas Diversas (0,49% para 3,87%), Educação, Leitura e Recreação (2,51% para 3,63%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,95% para 2,03%) e Comunicação (1,08% para 2,01%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Os itens que contribuíram para este movimento foram: cigarros (0,01% para 8,08%), cursos formais (0,00% para 9,41%), plano e seguro de saúde (3,09% para 3,15%) e mensalidade para TV por assinatura (1,38% para 5,23%), nesta ordem.
O grupo Alimentação repetiu a taxa de variação registrada no último trimestre, 5,37%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: frutas (12,63% para 16,60%) e hortaliças e legumes (20,81% para 17,38%), respectivamente.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5519A5478015409FFA4F24A6A
FGV. IBRE. IPC - Índice de Preços ao Consumidor
O índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas, vinculado ao Departamento de Economia da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição.
FGV. IBRE. PORTAL G1. 12/04/2016. Inflação em SP perde força puxada por preços menores de habitação. IPC-Fipe passou de 0,97% no final de março para 0,94%, no início de abril. Também desacelerou a alta de despesas pessoais.
Do G1, em São Paulo
Preços relativos a habitação subiram menos no início de abril. (Foto: Reprodução/Shutterstock)
A inflação na capital paulista medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,94% na primeira prévia de abril, após encerrar março com alta de 0,97%, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira (12).
A maior contribuição partiu dos preços relativos à habitação, cujo avanço recuou de 0,5% no final de março para 0,38% no início e abril. Também desacelerou a alta de despesas pessoais (de 1,17% para 0,9%). A alta relacionada ao custo com educação repetiu a taxa de 0,15%.
Na contramão, subiram mais os preços de alimentos (de 1,87% para 1,99%), saúde (de 0,71% para 0,73%) e vestuário (de 1,47% para 1,6%).
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
SABESP. PORTAL UOL. 12/04/2016. Conta de água da Sabesp vai aumentar 8,5% a partir de 12 de maio
Do UOL, em São Paulo
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) anunciou na segunda-feira (11) que vai aumentar a conta de água em 8,4478% a partir de 12 de maio.
O aumento foi autorizado pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), órgão regulador estadual.
A agência disse que o aumento é por causa da inflação e estava previsto em contrato. O valor de 8,4478% é um ponto percentual inferior à inflação acumulada entre março de 2015 e março de 2016 (9,39%).
Com a alta, uma conta residencial normal, com consumo de até 10 metros cúbicos mensais, por exemplo, passa de R$ 20,64 para R$ 22,38 por mês.
No caso da conta de água residencial social, o valor para a mesma quantidade de água passa de R$ 7 para R$ 7,59 por mês. Tem direito à conta social quem tem renda familiar de até três salários mínimos, mora em habitação precária ou coletiva ou está desempregado.
Sabesp lucrou R$ 536,3 milhões em 2015
No ano passado, a Sabesp teve lucro líquido de R$ 536,3 milhões, queda de 41% em relação ao lucro do ano anterior, de R$ 903 milhões.
No quarto trimestre, porém, o lucro líquido da companhia, de R$ 461 milhões, foi quase 15 vezes maior que o do mesmo período de 2014.
Bônus e multa
No início do mês, a Arsesp decidiu encerrar o programa de bônus nas contas dos consumidores que economizavam água e também a aplicação de multas àqueles que aumentavam os gastos. A medida passa a valer em 1º de maio.
O programa de bônus foi implantado em fevereiro de 2014 para os moradores atendidos pelo Sistema Cantareira. Em fevereiro de 2016, o programa passou por mudanças na regra para o cálculo do bônus. Cada cliente passou a ter um novo consumo médio de referência.
(Com agências de notícias)
PORTAL UOL. 12/04/2016. Inflação de 438% desde criação do real faz nota de R$ 100 valer R$ 18,5960
Do UOL, em São Paulo
Desde 1º de julho de 1994, quando o real começou a circular, até 31 de março de 2016, a moeda brasileira perdeu 81,41% do seu poder de compra, segundo cálculo do Instituto Assaf, entidade privada formada por professores e pesquisadores das áreas de economia e finanças.
Por causa da desvalorização, uma nota de R$ 100 tem poder de compra equivalente a R$ 18,59 atualmente. "Se alguém tivesse deixado uma nota de R$ 100 guardada durante todo esse tempo, ela teria, hoje, menos de um quinto do valor de 1994", afirma Fabiano Guasti Lima, pesquisador do Instituto Assaf.
A perda de valor da moeda brasileira se deve à inflação acumulada nesses quase 22 anos. De julho de 1994 a março de 2016, a inflação oficial no país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 437,79%, de acordo com o instituto.
Apesar da desvalorização ao longo do tempo, o professor diz que o real representou uma conquista importante no controle da inflação. "Antes, os preços subiam muito rápido e as pessoas não sabiam quanto o dinheiro delas valia. Hoje, conseguem saber o que podem comprar com o dinheiro que têm."
Veja abaixo o quanto cada nota perdeu em valor desde que o real começou a circular.
De 1º de julho de 1994 até 31 de março de 2016, a nota de R$ 100 perdeu 81,41% de seu valor original. Apesar de o valor de face ser o mesmo, a nota tem poder de compra equivalente a R$ 18,59 atualmente.
A nota de R$ 50 também perdeu valor desde o início do Plano Real e equivale, atualmente, a R$ 9,30.
Comparado com seu valor original, uma nota de R$ 10 tem poder de compra equivalente a R$ 1,86 nos dias atuais.
O poder de compra da nota de R$ 5 caiu para R$ R$ 0,93 nos quase 22 anos do real.
No começo do Plano Real, R$ 1 podia ser encontrado na forma de cédulas e moedas. A nota deixou de ser impressa, e a moeda agora tem valor equivalente a R$ 0,19.
EMBRAER. PORTAL UOL. 12/04/2016. Horizon Air encomenda 30 jatos Embraer E175 e 33 opções
Reuters
Por Priscila Jordão
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer assinou pedido firme com a Horizon Air para 30 jatos E175 que voarão pela Alaska Airlines, com opções de compra para outras 33 aeronaves do mesmo modelo, informaram as empresas nesta terça-feira.
Se todas as opções forem exercidas, o valor do contrato é de 2,8 bilhões de dólares com base em preços de lista dos aviões. A quantia será incluída na carteira de pedidos do segundo trimestre deste ano, disse a Embraer. As ações da fabricante brasileira subiam 2 por cento, em linha com o comportamento do Ibovespa.
O início das entregas está programado para o segundo trimestre de 2017. De acordo com a Horizon Air, subsidiária do Alaska Air Group, a encomenda será entregue ao longo de três anos.
A companhia aérea norte-americana disse que os aviões serão um suplemento para a frota de turboélices Q400 da Bombardier, permitindo voos para destinos muito distantes para um turboélice, mas que atualmente não têm demanda o suficiente para uma aeronave maior. O E175 conta com 76 assentos.
"O E175 posiciona a Horizon para o crescimento para além dos nossos atuais destinos da Costa Oeste dos EUA, ao mesmo tempo em que oferece mais vantagens aos clientes na crescente rede da Alaska Airlines", disse David Campbell, presidente da Horizon Air em comunicado. O negócio representa a maior encomenda desde que a Horizon Air foi fundada, em 1981.
DOCUMENTO: http://www.embraer.com.br/pt-BR/ImprensaEventos/Press-releases/Paginas/Comunicados.aspx
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