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March 1, 2016

FGV. IBRE. 01/03/2016. IPC-S desacelera na última semana de fevereiro. Índices Gerais de Preços. IPC-S

O IPC-S de 29 de fevereiro de 2016 apresentou variação de 0,76%, 0,34 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 10,37%, no ano e, 2,56%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,78% para 0,39%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -0,90% para -2,44%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos:

  • Alimentação (1,40% para 1,07%);
  • Educação, Leitura e Recreação (1,50% para 0,44%);
  • Transportes (1,60% para 1,13%);
  • Vestuário (0,19% para 0,04%); e
  • Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 0,69%).

Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (3,75% para -0,31%), cursos formais (2,12% para 0,00%), tarifa de ônibus urbano (3,13% para 1,50%), roupas (0,03% para -0,11%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,13% para 1,00%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Comunicação (0,52% para 0,83%) e Despesas Diversas (1,27% para 1,58%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de telefone móvel (0,56% para 1,14%) e cigarros (2,40% para 3,28%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5519A5478015331C42CEC7E0F


CNI. 01/03/2016. Emprego na indústria completa um ano de quedas consecutivas, informa CNI. Indicadores Industriais mostram que emprego recuou mais 0,8% em janeiro frente a dezembro, na série livre de efeitos sazonais. A utilização da capacidade instalada caiu 1,1 ponto percentual no período.

Com recuo de 0,8% frente a dezembro, o emprego na indústria caiu pelo décimo segundo mês consecutivo, na série livre de influências sazonais. O índice de janeiro está 9,6% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (1º).

A indústria operou, em média, com 75,9% da capacidade instalada em janeiro, a menor da série histórica, iniciada em 2002. O valor é 1,1 ponto percentual inferior ao de dezembro e 5,2 pontos percentuais abaixo do registrado em janeiro de 2015. "Essa elevada ociosidade inibem os investimentos já que não há necessidade de aumentar o parque industrial", destaca o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. "O primeiro movimento na recuperação será reduzir os estoques, depois voltar a produzir em ritmo normal e, em um terceiro momento, quando aumentar a produção, começam a ocorrer novos investimentos."

As horas trabalhadas cresceram 2,9% e o faturamento da indústria teve alta de 1% em janeiro na comparação com dezembro, na série livre de influências sazonais. No entanto, esses indicadores estão bem abaixo do registrado há um ano. Enquanto as horas trabalhadas diminuíram 11,6%, o faturamento foi 13,9% menor que o de janeiro de 2015.

Ainda segundo Castelo Branco, o crescimento das horas trabalhadas e do faturamento não indicam uma virada do quadro recessivo da indústria. Um dos sinais de que haverá demora da recuperação do setor está na baixa confiança dos empresários.

Além disso, a massa salarial, com queda de 2% ante dezembro, recuou pelo sétimo mês consecutivo e está 10,3% inferior à de janeiro de 2015. O rendimento médio dos trabalhadores diminuiu 0,9% em janeiro frente a dezembro.

Décima segunda queda consecutiva do emprego na indústria

Os primeiros números de 2016 sobre a indústria de transformação brasileira não ilustram nenhuma melhora do quadro observado em 2015. O emprego, a massa salarial real e o rendimento médio real do trabalhador caíram, respectivamente, 0,8%, 2,0% e 0,9% entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016 na série sem efeitos sazonais. O faturamento real e as horas trabalhadas aumentaram, respectivamente, 1,0% e 2,9% na mesma base de comparação. A ociosidade se manteve em alta, com a Utilização da Capacidade Instalada assinalando 75,9% em janeiro, na série livre de influências sazonais.




DOCUMENTO: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/cni_estatistica_2/2016/03/01/11/IndicadoresIndustriais_Janeiro2016.pdf

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