e-Gonomics:
indicadores dinâmicos da economia brasileira
BACEN. INDICADORES
ECONÔMICOS CONSOLIDADOS.
BACEN. BOLETIM
FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
PIB Δ% (Fontes: MF.
BACEN. MPOG. IBGE. Organismos Internacionais. Mercado)
Taxa média de crescimento 1995-2002: 2,6%
Taxa média de crescimento 2003-2010: 3,5%
Taxa média de crescimento 2011-2014: 2,1%
Taxa de crescimento em 2014: 0,1%
Taxa de crescimento em 2015: -3,8%
Agropecuária: 2,9%
Indústria: -1,4%
Serviços: -1,4%
FBCF/Investimentos: -4,9%
Consumo das Famílias: -1,3%
Consumo do Governo: -2,9%
Taxa de crescimento estimada:
Governo:
2016: -2,94%
2017: 1,7%
2018: 2,0%
2019: 2,5%
Mercado:
2016: -3,54%
2017: 0,50%
OCDE (Global
Growth Outlook, February 2016)
2016: -4%
2017: 0%
FMI (World Economic
Outlook, January 2016)
2016: -3,5%
2017: 0%
2018: 2,3%
2019: 2,4%
2020: 2,5%
Valor do PIB em 2013: US$ 2.245.673.032.354
(Banco Mundial)
Valor do PIB em 2014: US$ 2,346,118,175,194
(Banco Mundial)
Valor do PIB em 2015 (estimado): US$2,2
trilhões
BACEN. 14/03/2016. Índice de Atividade
Econômica do Banco Central (IBC-Br) de janeir/2016.
DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/15638
BACEN. PORTAL G1. 14/03/2016. 'Prévia' do
PIB começa 2016 com retração de 0,6%, informa BC. Contração do nível de
atividade foi registrada em janeiro deste ano. PIB teve 'encolhimento' 3,8% em
2015 - maior queda em 25 anos.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
O nível de
atividade da economia brasileira iniciou o ano de 2016 da mesma forma como
encerrou o ano passado, com retração, segundo indicam números divulgados nesta
segunda-feira (14) pelo Banco Central.
O chamado Índice
de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br – um indicador criado para tentar
antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – teve contração de 0,61%
em janeiro, na comparação com o mês anterior, após ajuste sazonal (uma espécie
de "compensação" para poder comparar períodos diferentes).
De acordo com
dados da autoridade monetária, esta foi a maior contração mensal desde agosto
do ano passado (-0,92%). Janeiro também foi o décimo primeiro mês seguido de
contração na prévia do PIB. O último mês em que o indicador registrou aumento
foi em fevereiro de 2015 - com uma alta de 0,47% sobre o mês anterior.
A economia
brasileira atualmente passa por um período de recessão, que acontece em um
ambiente de alta da inflação, das taxas de juros, do desemprego e também da
inadimplência.
Além disso, o
governo segue enfrentando dificuldades para promover o ajuste das contas
públicas (que estão há dois anos no vermelho) e o ambiente político continua
conturbado, o que gera expectativas ruins para as votações das medidas de
ajuste.
Números prévios da
economia em janeiro já não tinham mostrado resultado muito bom. Apesar de a
produção industrial ter subido 0,4% contra dezembro do ano passado, as vendas
do comércio caíram 1,5% - a queda mais intensa, para o período, desde 2005. Já
a receita de serviços também recuou em janeiro.
Comparação com
janeiro de 2015
De acordo com o
Banco Central, a "prévia" do PIB registrou no primeiro mês deste ano,
na comparação com janeiro de 2015, um tombo maior ainda: de 8,12%. Neste caso,
a comparação foi feita sem ajuste sazonal – pois considera períodos iguais.
E, no acumulado em
12 meses até janeiro, ainda de acordo com informações do Banco Central, o
indicador registrou contração de 4,44% (após ajuste sazonal).
Resultados e
expectativas para a economia
No ano passado, os
números oficiais do do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
mostraram uma retração do PIB de 3,8% - a maior queda em 25 anos.
O mercado
financeiro acredita que o PIB terá novamente forte retração neste ano. A
expectativa dos analistas dos bancos, colhida pelo Banco Central na semana
passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, é de uma
contração de cerca de 3,5% em 2015.
Se a previsão de
um novo "encolhimento" se confirmar em 2016, será a primeira vez que
o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica
oficial, do IBGE, tem início em 1948.
Resultados do
IBC-Br x PIB
Embora o cálculo
seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um
"antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a
agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.
Os resultados do
IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB,
divulgados pelo IBGE.
Em 2014, o BC
estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta
de 0,1% no ano retrasado. Em 2015, o IBC-Br teve retração de 4,08%, mas o PIB
recuou 3,8%.
O Banco Central já
informou anteriormente que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que
tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um
indicador útil" para o BC e para o setor privado.
Definição dos
juros
O IBC-Br é uma das
ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país.
Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos
pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior
nível em nove anos.
Pelo sistema de
metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para
atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e
empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou
fiquem estáveis.
Para 2016, a meta
central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos
percentuais para mais ou para menos.
Desse modo, o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial
do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja
formalmente descumprida.
Neste ano, o
mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará novamente acima do
teto de 6,5% do sistema de metas. Em 2015, somou 10,67%, a maior em 13 anos, e
estourou a meta de inflação. Para os analistas dos bancos, a inflação somará
7,61% em 2016.
O Banco Central
tem dito que trabalha para trazer a inflação para dentro da banda do sistema de
metas em 2016 e próxima do objetivo central, de 4,5%, em 2017.
PROJEÇÃO DA
POPULAÇÃO BRASILEIRA (Fonte: IBGE)
Estimativa: 205.620.989
TRABALHO. EMPREGO
E RENDA (Fontes: IBGE e MTE)
Pesquisa mensal
nas principais capitais do país (RJ, SP, BH, POA, Salvador e Recife)
Taxa média mensal 2003/2010: 8,28%
Taxa média mensal 2011/2014: 5,37%
Taxa média mensal 2015: 6,8%
Desemprego
em Dezembro/2015: 6,9%
Desemprego
em Janeiro/2016: 7,6%
PNAD-Contínua em
todo Território Nacional. por Região
Taxa média trimestral 2012: 7,4%
Taxa média trimestral 2013: 7,1%
Taxa média trimestral 2014: 6,8%
Taxa média trimestral 2015 (set-out-nov): 9%
INFLAÇÃO OFICIAL –
IPCA (Fonte: IBGE)
Obs.: Sistema de metas de inflação definido pelo
intervalo entre 3% e 6% (ver Resolução 4.419 do BACEN, de 25/06/2015).
1993: 2.477,15% (antes do Plano Real)
1994: 916,46% (início do Plano Real)
Média 1995-2002: 9,2%
Média 2003-2010: 5,85%
Média 2011-2014: 6,2
2014: 6,41%
2015: 10,67%
Período
|
TAXA
|
FEVEREIRO/2016
|
0,90%
|
Janeiro/2016
|
1,27%
|
Fevereiro/2015
|
1,22%
|
Acumulado em 2016
|
2,18%
|
Acumulado nos 12 meses
|
10,36%
|
Estimativa para 2016: 7,10% (MF e MPOG); 7,46% (Mercado)
Estimativa para 2017: 6% (Mercado)
Projeções do MF e do MPOG (PLDO-2016):
2017: 4,50%
2018: 4,50%
2019: 4,50%
Estimativas do BACEN (Relatório Trimestral de Inflação, de Junho/2015):
2016: 4,8%
2017: 4,5%
TAXA DE JUROS BÁSICA
SELIC (Fonte: BACEN/COPOM)
BACEN/COPOM. 01-02/03/2016: 14,25% (próximo COPOM – 26-27/04/2016)
Previsão do Mercado para 2016: 14,25%
Previsão do Mercado para 2017: 12,50%
POUPANÇA
Rendimento em 10/03/2016: 0,6291% a.m.
TAXA DE CÂMBIO
MÉDIA (Fonte: BACEN)
Estimativa do Mercado para 2016: R$ 4,25/US$
Estimativa do Mercado para 2017: R$ 4,34/US$
Câmbio em 14/03/2016: R$ 3,62/US$
Carga Tributária
Bruta no Brasil (Fonte: MF/Estudos e Estatísticas/Carga Tributária)
2000: 32,55%
2005: 33,38%
2010: 33,53%
2013: 35,95%
2014: 33,47%
Dívida Bruta do
Governo Geral (DBGG/PIB)- Governo Federal. INSS. governos estaduais e governos
municipais (Fonte: BACEN/Relatório Mensal de Política Fiscal)
Dezembro/2000:
49,4%
Dezembro/2005:
71,9%
Dezembro/2010:
55,0%
Dezembro/2014:
63,4%
Dezembro/2015:
66,2%
Janeiro/2016:
67%
Projeções
do MF e do MPOG:
2015:
64,7%
2016:
66,4%
2017:
66,3%
2018:
65,6%
RESERVAS
INTERNACIONAIS (Fonte: BACEN. informação diária)
2000: US$ 30,1 bilhões
2005: US$ 53,8 bilhões
2010: US$ 288,6 bilhões
2014: US$ 374,051 bilhões
2015: US$ 368,739 bilhões
10/03/2016:
US$ 372,382 bilhões
BALANÇO
DE PAGAMENTOS em 2015 (Fonte: BACEN/Relatório Mensal
do Setor Externo)
IED
(fluxo total)
Anos
|
Mundo no Brasil
|
Brasil no
exterior (IBD)
|
2015
|
US$ 75,075 bilhões
|
US$ 13,498 bilhões
|
2016 (janeiro)
|
US$ 5,455
bilhões
|
US$ 351 milhões
|
2016 estimado:
|
US$ 55 bilhões (Mercado)
|
|
2017 estimado:
|
US$ 56,25 bilhões (Mercado)
|
BALANÇA COMERCIAL BRASIL-MUNDO
(Fonte: MDIC)
Ano
|
Exportações (X)
|
Importações (M)
|
Saldo (X-M)
|
Corrente (X+M)
|
2015
|
US$191,134 bilhões
|
US$171,453 bilhões
|
US$19,681 bilhões
|
US$362,588 bilhões
|
2016
(jan-fev)
|
US$24,593 bilhões
|
US$20,628 bilhões
|
US$3,965 bilhões
|
US$45,221 bilhões
|
2016 estimado: US$ 41,20 bilhões (Mercado)
2017 estimado: US$ 43,20 bilhões
(Mercado)
MDIC. 14/03/2016. Balança comercial tem
superávit de US$ 828 milhões na segunda semana de março
A balança
comercial da segunda semana de março, com cinco dias úteis, registrou superávit
de US$ 828 milhões, resultado de exportações de US$ 3,330 bilhões e de
importações de US$ 2,502 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela
Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A média diária das
exportações da segunda semana do mês foi de US$ 666 milhões, 14,7% abaixo da
média da primeira semana (US$ 780,9 milhões). Essa retração se deu por conta
das vendas de produtos manufaturados (-27,1%) – principalmente de
centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, automóveis de passageiros,
aviões, etanol, açúcar refinado, laminados de ferro/aço, polímeros plásticos –
e semimanufaturados (-27,1%) – em razão de celulose, ouro em forma
semimanufaturada, ferro-ligas, couros e peles, alumínio em bruto. Por outro
lado, as exportações de básicos cresceram 2,9%, puxadas por soja em grãos,
petróleo em bruto, milho em grãos, minério de ferro, café em grãos, carne
bovina.
Do lado das
importações, a média diária da segunda semana de março (US$ 500,5 milhões) foi
6,2% acima da média diária da primeira semana do mês (US$ 471,2 milhões)
explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos mecânicos,
veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, produtos
plásticos, instrumentos de ótica e precisão, e siderúrgicos.
Mês
A média diária das
exportações até a segunda semana de março (US$ 717,1 milhões) foi 7,1% abaixo
da média de março de 2015 (US$ 771,8 milhões) em razão da queda nas vendas das três
categorias de produtos: semimanufaturados (-12%) – especialmente ferro fundido,
semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas,
celulose –; básicos (-8,8%) – principalmente por causa de minério de ferro,
farelo de soja, petróleo em bruto, minério de cobre, café em grãos, carne de
frango – e manufaturados (-1,8%) – por conta de laminados planos de ferro e
aço, motores para automóveis, motores e geradores elétricos, autopeças, óxidos
e hidróxidos de alumínio, suco de laranja não congelado, bombas e compressores,
medicamentos para medicina humana e veterinária.
Na comparação com
fevereiro deste ano, também pela média diária, as exportações cresceram 2,1%,
impulsionadas pelas vendas externas de básicos (12,9%). As exportações de
semimanufaturados caíram 18% e as de manufaturados ficaram inalteradas.
Nas importações, a
média diária até a segunda semana de março foi de US$ 487,5 milhões, 35,1%
abaixo da média de março de 2015 (US$ 750,8 milhões), em especial pelos gastos
com combustíveis e lubrificantes (-54,6%), siderúrgicos (-45,1%), equipamentos
eletroeletrônicos (-43,9%), automóveis e partes (-39,5%), equipamentos
mecânicos (-36,7%), e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (-28%). Na
comparação com fevereiro de 2016, houve retração nas importações de 10,1%,
causadas por combustíveis e lubrificantes (-41,3%), farmacêuticos (-18,7%),
equipamentos mecânicos (-10,8%), instrumentos de ótica e precisão (-9,5%) e
adubos e fertilizantes (-8%).
Ano
Até a segunda
semana de março, as exportações totalizaram US$ 31,044 bilhões e as importações
US$ 25,014 bilhões, gerando um superávit US$ 6,030 bilhões e revertendo o
déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 6,084 bilhões. As
exportações acumularam média diária de US$ 646,8 milhões, valor 5% menor que o
verificado no mesmo período de 2015 (US$ 680,6 milhões).
Já as importações
apresentaram desempenho médio diário de US$ 521,1 milhões, 35,2% abaixo do
registrado no mesmo período de 2015 (US$ 804,8 milhões). No ano, a corrente de
comércio soma US$ 56,059 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,167
bilhão, 21,4% menos que o verificado em 2015 (US$ 1,485 bilhão).
BALANÇA COMERCIAL
BRASILEIRA
MARÇO 2016 – 2ª
semana
RESULTADOS GERAIS
Na segunda semana
de março de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 828 milhões,
resultado de exportações no valor de US$ 3,330 bilhões e importações de US$
2,502 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 6,454 bilhões e as importações,
US$ 4,387 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,067 bilhões. No ano, as
exportações totalizam US$ 31,044 bilhões e as importações, US$ 25,014 bilhões,
com saldo positivo de US$ 6,030 bilhões.
ANÁLISE DA SEMANA
A média das
exportações da 2ª semana chegou a US$ 666,0 milhões, 14,7% abaixo da média de
US$ 780,9 milhões da 1ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos
manufaturados (-27,1%, de US$ 343,3 milhões para US$ 250,3 milhões, em razão,
principalmente, de centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar,
automóveis de passageiros, aviões, etanol, açúcar refinado, laminados de ferro/aço,
polímeros plásticos) e semimanufaturados (-27,1%, de US$ 115,9 milhões para US$
84,5 milhões, em razão de celulose, ouro em forma semimanufaturada,
ferro-ligas, couros e peles, alumínio em bruto). Por outro lado, cresceram as
vendas de produtos básicos (+2,9%, de US$ 306,9 milhões para US$ 315,7 milhões,
por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, milho em grãos, minério de
ferro, café em grãos, carne bovina).
Do lado das
importações, apontou-se crescimento de 6,2%, sobre igual período comparativo (média
da 2ª semana, US$ 500,5 milhões sobre a média da 1ª semana, US$ 471,2 milhões),
explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos mecânicos,
veículos automóveis e partes, químicos orgânicos/inorgânicos, plásticos e
obras, instrumentos de ótica e precisão, e siderúrgicos.
ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações,
comparadas as médias até a 2ª semana de março/2016 (US$ 717,1 milhões) com a de
março/2015 (US$ 771,8 milhões), ocorreu retração de 7,1%, em razão da queda nas
vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-12,0%, de US$ 111,9
milhões para US$ 98,5 milhões, por conta de ferro fundido, semimanufaturados de
ferro/aço, açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas, celulose), básicos
(-8,8%, de US$ 342,0 milhões para US$ 311,8 milhões, por conta, principalmente,
de minério de ferro, farelo de soja, petróleo em bruto, minério de cobre, café
em grãos, carne de frango) e manufaturados (-1,8%, de US$ 296,9 milhões para
US$ 291,6 milhões, por conta de laminados planos de ferro/aço, motores para
automóveis, motores e geradores elétricos, autopeças, óxidos e hidróxidos de
alumínio, suco de laranja não congelado, bombas e compressores, medicamentos
para medicina humana e veterinária). Relativamente a fevereiro/2016, houve
crescimento de 2,1%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos
(+12,9%, de US$ 276,1 milhões para US$ 311,8 milhões). Por outro lado, caíram
as vendas de semimanufaturados (-18,0%, de US$ 120,1 milhões para US$ 98,5
milhões) e manufaturados (-0,03%, de US$ 291,7 milhões para US$ 291,6 milhões).
Nas importações, a
média diária até a 2ª semana de março/2016, de US$ 487,5 milhões, ficou 35,1%
abaixo da média de março/2015 (US$ 750,8 milhões). Nesse comparativo,
decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes
(-54,6%), siderúrgicos (-45,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-43,9%),
veículos automóveis e partes (-39,5%), equipamentos mecânicos (-36,7%), e
químicos orgânicos/inorgânicos (-28,0%). Ante fevereiro/2016, houve retração
nas importações de 10,1%, pelas quedas em combustíveis e lubrificantes
(-41,3%), farmacêuticos (-18,7%), equipamentos mecânicos (-10,8%), instrumentos
de ótica e precisão (-9,5%) e adubos e fertilizantes (-8,0%).
Balança Comercial Brasileira - Março de 2016
|
|||||||||
US$ milhões FOB
|
|||||||||
Período
|
Dias Úteis
|
EXPORTAÇÃO
|
IMPORTAÇÃO
|
CORR. COMÉRCIO
|
SALDO
|
||||
Valor
|
Média
|
Valor
|
Média
|
Valor
|
Média
|
Valor
|
Média
|
||
p/dia útil
|
p/dia útil
|
p/dia útil
|
p/dia útil
|
||||||
|
|||||||||
Março (até a 2ª semana)
|
9
|
6.454
|
717,1
|
4.387
|
487,5
|
10.841
|
1.204,6
|
2.067
|
229,6
|
|
|||||||||
1a. semana (01 a 06)
|
4
|
3.124
|
780,9
|
1.885
|
471,2
|
5.008
|
1.252,1
|
1.239
|
309,7
|
2a. semana (07 a 13)
|
5
|
3.330
|
666,0
|
2.502
|
500,5
|
5.833
|
1.166,5
|
828
|
165,5
|
|
|||||||||
Acumulado no ano
|
48
|
31.044
|
646,8
|
25.014
|
521,1
|
56.059
|
1.167,9
|
6.030
|
125,6
|
|
|||||||||
Janeiro
|
20
|
11.243
|
562,2
|
10.322
|
516,1
|
21.565
|
1.078,3
|
921
|
46,0
|
Fevereiro
|
19
|
13.347
|
702,5
|
10.305
|
542,4
|
23.652
|
1.244,9
|
3.043
|
160,1
|
Março
|
9
|
6.454
|
717,1
|
4.387
|
487,5
|
10.841
|
1.204,6
|
2.067
|
229,6
|
|
|||||||||
Março/2015
|
22
|
16.979
|
771,8
|
16.519
|
750,8
|
33.498
|
1.522,6
|
460
|
20,9
|
Fevereiro/2016
|
19
|
13.347
|
702,5
|
10.305
|
542,4
|
23.652
|
1.244,9
|
3.043
|
160,1
|
Var. % Mar-2016/Mar-2015
|
|
|
-7,1
|
|
-35,1
|
|
-20,9
|
349,0
|
997,5
|
Var. % Mar-2016/Fev-2016
|
|
|
2,1
|
|
-10,1
|
|
-3,2
|
-32,1
|
43,4
|
|
|||||||||
Jan-Março/2016 (até a
2ª semana)
|
48
|
31.044
|
646,8
|
25.014
|
521,1
|
56.059
|
1.167,9
|
6.030
|
125,6
|
Jan-Março/2015 (até a
2ª semana)
|
49
|
33.350
|
680,6
|
39.434
|
804,8
|
72.784
|
1.485,4
|
-6.084
|
-124,2
|
Var. % Jan/Mar -
2016/2015
|
|
|
-5,0
|
|
-35,2
|
|
-21,4
|
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Fonte: SECEX/MDIC
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Março/2016: 22 dias
úteis; Março/2015: 22 dias úteis; Fevereiro/2016: 19 dias úteis.
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PETRÓLEO
ANP. 03/03/2016.
BRASIL PRODUZ CERCA DE 3 MMBOE/D DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL EM JANEIRO DE 2016
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil
no mês de janeiro totalizou 2,959 milhões de barris de óleo equivalente por dia
(boe/d). A produção total de petróleo em janeiro de 2016 foi de aproximadamente
2,353 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 7,1% na comparação com
o mês anterior e de 4,7% em relação ao mesmo mês em 2015. Já produção de gás
natural totalizou 97,2 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de
3,1% frente ao mês anterior e aumento de 0,7 % na comparação com o mesmo mês em
2015. A redução na produção deve-se a paradas programadas em plataformas.
Pré-sal
A produção do pré-sal, oriunda de 53 poços, foi de 823 mil barris de
petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 32,8 milhões de metros cúbicos por dia
(m³/d) de gás natural, totalizando 1,029 milhão de barris de óleo equivalente
por dia (boe/d), uma redução de 5,6% em relação ao mês anterior. Os poços do
“pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico
denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do
caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.
Queima de gás
O aproveitamento de gás natural no mês foi de 96,6%. A queima de gás em
janeiro foi de 3,3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de
3,4% se comparada ao mês anterior e de 19% em relação ao mesmo mês em 2015.
Campos produtores
Os campos marítimos produziram 93,3% do petróleo e 75,8% do gás natural.
A produção ocorreu em 8.886 poços, sendo 785 marítimos e 8.101 terrestres. Os
campos operados pela Petrobras produziram 93% do petróleo e gás natural.
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e
gás natural, produzindo, em média, 404,7 mil bbl/d de petróleo e 19,3 milhões
de m³/d de gás natural.
Canto do Amaro, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços
produtores: 1.038. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior
número de poços produtores: 59.
A plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, localizada no campo de Lula,
produziu, por meio de cinco poços a ela interligados, 165,3 mil boe/d e foi a
plataforma com maior produção.
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias
do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 162,2 mil
boe/d, sendo 131,6 mil bbl/d de petróleo e 4,9 milhões de m³/d de gás natural.
Desse total, 157,3 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela
Petrobras e 4,9 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 416
boe/d em Alagoas, 1.656 boe/d na Bahia, 17 boe/d no Espírito Santo, 2.526 boe/d
no Rio Grande do Norte e 274 boe/d em Sergipe.
Outras informações
Em janeiro de 2016, 305 concessões operadas por 25 empresas foram
responsáveis pela produção nacional. Destas, 83 são concessões marítimas e 222
terrestres. Do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade
exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras nove
são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio do petróleo produzido em janeiro foi de 25,5, sendo 8%
da produção considerada óleo leve (>=31°API), 63% óleo médio (>=22 API e
<31 09="" 29="" a="" acordo="" anp="" api="" classifica="" com="" da="" de="" e="" leo="" n="" o:p="" o="" pesado="" portaria="">31>
TURISMO
Entrada de turistas internacionais em 2014: 6.429.852
Anuário Estatístico de Turismo 2015: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/anuario/downloads_anuario/Anuario_Estatistico_de_Turismo_2015_-_Ano_base_2014_-_Pdf.pdf
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LGCJ.: