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March 14, 2016

e-Gonomics: indicadores dinâmicos da economia brasileira

BACEN. INDICADORES ECONÔMICOS CONSOLIDADOS.

BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO

PIB Δ% (Fontes: MF. BACEN. MPOG. IBGE. Organismos Internacionais. Mercado)

Taxa média de crescimento 1995-2002: 2,6%
Taxa média de crescimento 2003-2010: 3,5%
Taxa média de crescimento 2011-2014: 2,1%
Taxa de crescimento em 2014: 0,1%
Taxa de crescimento em 2015: -3,8%
Agropecuária: 2,9%
Indústria: -1,4%
Serviços: -1,4%
FBCF/Investimentos: -4,9%
Consumo das Famílias: -1,3%
Consumo do Governo: -2,9%
Taxa de crescimento estimada:
Governo:
2016: -2,94%
2017: 1,7%
2018: 2,0%
2019: 2,5%
Mercado:
2016: -3,54%
2017: 0,50%

OCDE (Global Growth Outlook, February 2016)
2016: -4%
2017: 0%

FMI (World Economic Outlook, January 2016)
2016: -3,5%
2017: 0%
2018: 2,3%
2019: 2,4%
2020: 2,5%

Valor do PIB em 2013: US$ 2.245.673.032.354 (Banco Mundial)
Valor do PIB em 2014: US$ 2,346,118,175,194 (Banco Mundial)
Valor do PIB em 2015 (estimado): US$2,2 trilhões


BACEN. 14/03/2016. Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de janeir/2016.


BACEN. PORTAL G1. 14/03/2016. 'Prévia' do PIB começa 2016 com retração de 0,6%, informa BC. Contração do nível de atividade foi registrada em janeiro deste ano. PIB teve 'encolhimento' 3,8% em 2015 - maior queda em 25 anos.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

O nível de atividade da economia brasileira iniciou o ano de 2016 da mesma forma como encerrou o ano passado, com retração, segundo indicam números divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.
O chamado Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br – um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – teve contração de 0,61% em janeiro, na comparação com o mês anterior, após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para poder comparar períodos diferentes).
De acordo com dados da autoridade monetária, esta foi a maior contração mensal desde agosto do ano passado (-0,92%). Janeiro também foi o décimo primeiro mês seguido de contração na prévia do PIB. O último mês em que o indicador registrou aumento foi em fevereiro de 2015 - com uma alta de 0,47% sobre o mês anterior.
A economia brasileira atualmente passa por um período de recessão, que acontece em um ambiente de alta da inflação, das taxas de juros, do desemprego e também da inadimplência.
Além disso, o governo segue enfrentando dificuldades para promover o ajuste das contas públicas (que estão há dois anos no vermelho) e o ambiente político continua conturbado, o que gera expectativas ruins para as votações das medidas de ajuste.
Números prévios da economia em janeiro já não tinham mostrado resultado muito bom. Apesar de a produção industrial ter subido 0,4% contra dezembro do ano passado, as vendas do comércio caíram 1,5% - a queda mais intensa, para o período, desde 2005. Já a receita de serviços também recuou em janeiro.

Comparação com janeiro de 2015

De acordo com o Banco Central, a "prévia" do PIB registrou no primeiro mês deste ano, na comparação com janeiro de 2015, um tombo maior ainda: de 8,12%. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – pois considera períodos iguais.
E, no acumulado em 12 meses até janeiro, ainda de acordo com informações do Banco Central, o indicador registrou contração de 4,44% (após ajuste sazonal).

Resultados e expectativas para a economia

No ano passado, os números oficiais do do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram uma retração do PIB de 3,8% - a maior queda em 25 anos.
O mercado financeiro acredita que o PIB terá novamente forte retração neste ano. A expectativa dos analistas dos bancos, colhida pelo Banco Central na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, é de uma contração de cerca de 3,5% em 2015.
Se a previsão de um novo "encolhimento" se confirmar em 2016, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.

Resultados do IBC-Br x PIB

Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.
Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
Em 2014, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano retrasado. Em 2015, o IBC-Br teve retração de 4,08%, mas o PIB recuou 3,8%.
O Banco Central já informou anteriormente que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.

Definição dos juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em nove anos.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.
Para 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Neste ano, o mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará novamente acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Em 2015, somou 10,67%, a maior em 13 anos, e estourou a meta de inflação. Para os analistas dos bancos, a inflação somará 7,61% em 2016.
O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para dentro da banda do sistema de metas em 2016 e próxima do objetivo central, de 4,5%, em 2017.


PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (Fonte: IBGE)

Estimativa: 205.620.989

TRABALHO. EMPREGO E RENDA (Fontes: IBGE e MTE)

Pesquisa mensal nas principais capitais do país (RJ, SP, BH, POA, Salvador e Recife)

Taxa média mensal 2003/2010: 8,28%
Taxa média mensal 2011/2014: 5,37%
Taxa média mensal 2015: 6,8%
Desemprego em Dezembro/2015: 6,9%
Desemprego em Janeiro/2016: 7,6%

PNAD-Contínua em todo Território Nacional. por Região

Taxa média trimestral 2012: 7,4%
Taxa média trimestral 2013: 7,1%
Taxa média trimestral 2014: 6,8%
Taxa média trimestral 2015 (set-out-nov): 9%

INFLAÇÃO OFICIAL – IPCA (Fonte: IBGE)

Obs.: Sistema de metas de inflação definido pelo intervalo entre 3% e 6% (ver Resolução 4.419 do BACEN, de 25/06/2015).

1993: 2.477,15% (antes do Plano Real)
1994: 916,46% (início do Plano Real)
Média 1995-2002: 9,2%
Média 2003-2010: 5,85%
Média 2011-2014: 6,2
2014: 6,41%
2015: 10,67%

Período
TAXA
FEVEREIRO/2016
0,90%
Janeiro/2016
1,27%
Fevereiro/2015
1,22%
Acumulado em 2016
2,18%
Acumulado nos 12 meses
10,36%

Estimativa para 2016: 7,10% (MF e MPOG); 7,46% (Mercado)
Estimativa para 2017: 6% (Mercado)

Projeções do MF e do MPOG (PLDO-2016):
2017: 4,50%
2018: 4,50%
2019: 4,50%

Estimativas do BACEN (Relatório Trimestral de Inflação, de Junho/2015):
2016: 4,8%
2017: 4,5%

TAXA DE JUROS BÁSICA SELIC (Fonte: BACEN/COPOM)

BACEN/COPOM. 01-02/03/2016: 14,25% (próximo COPOM – 26-27/04/2016)
Previsão do Mercado para 2016: 14,25%
Previsão do Mercado para 2017: 12,50%

POUPANÇA

Rendimento em 10/03/2016: 0,6291% a.m.

TAXA DE CÂMBIO MÉDIA (Fonte: BACEN)

Estimativa do Mercado para 2016: R$ 4,25/US$
Estimativa do Mercado para 2017: R$ 4,34/US$
Câmbio em 14/03/2016: R$ 3,62/US$

Carga Tributária Bruta no Brasil (Fonte: MF/Estudos e Estatísticas/Carga Tributária)

2000: 32,55%
2005: 33,38%
2010: 33,53%
2013: 35,95%
2014: 33,47%

Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG/PIB)- Governo Federal. INSS. governos estaduais e governos municipais (Fonte: BACEN/Relatório Mensal de Política Fiscal)

Dezembro/2000: 49,4%
Dezembro/2005: 71,9%
Dezembro/2010: 55,0%
Dezembro/2014: 63,4%
Dezembro/2015: 66,2%
Janeiro/2016: 67%

Projeções do MF e do MPOG:
2015: 64,7%
2016: 66,4%
2017: 66,3%
2018: 65,6%

RESERVAS INTERNACIONAIS (Fonte: BACEN. informação diária)

2000: US$ 30,1 bilhões
2005: US$ 53,8 bilhões
2010: US$ 288,6 bilhões
2014: US$ 374,051 bilhões
2015: US$ 368,739 bilhões
10/03/2016: US$ 372,382 bilhões

BALANÇO DE PAGAMENTOS em 2015 (Fonte: BACEN/Relatório Mensal do Setor Externo)

IED (fluxo total)

Anos
Mundo no Brasil
Brasil no exterior (IBD)
2015
US$ 75,075 bilhões
US$ 13,498 bilhões
2016 (janeiro)
US$ 5,455 bilhões
US$ 351 milhões
2016 estimado:
US$ 55 bilhões (Mercado)

2017 estimado:
US$ 56,25 bilhões (Mercado)


BALANÇA COMERCIAL BRASIL-MUNDO (Fonte: MDIC)

Ano
Exportações (X)
Importações (M)
Saldo (X-M)
Corrente (X+M)
2015
US$191,134 bilhões
US$171,453 bilhões
US$19,681 bilhões
US$362,588 bilhões
2016 (jan-fev)
US$24,593 bilhões
US$20,628 bilhões
US$3,965 bilhões
US$45,221 bilhões

2016 estimado: US$ 41,20 bilhões (Mercado)
2017 estimado: US$ 43,20 bilhões (Mercado)


MDIC. 14/03/2016. Balança comercial tem superávit de US$ 828 milhões na segunda semana de março

A balança comercial da segunda semana de março, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 828 milhões, resultado de exportações de US$ 3,330 bilhões e de importações de US$ 2,502 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A média diária das exportações da segunda semana do mês foi de US$ 666 milhões, 14,7% abaixo da média da primeira semana (US$ 780,9 milhões). Essa retração se deu por conta das vendas de produtos manufaturados (-27,1%) – principalmente de centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, automóveis de passageiros, aviões, etanol, açúcar refinado, laminados de ferro/aço, polímeros plásticos – e semimanufaturados (-27,1%) – em razão de celulose, ouro em forma semimanufaturada, ferro-ligas, couros e peles, alumínio em bruto. Por outro lado, as exportações de básicos cresceram 2,9%, puxadas por soja em grãos, petróleo em bruto, milho em grãos, minério de ferro, café em grãos, carne bovina.

Do lado das importações, a média diária da segunda semana de março (US$ 500,5 milhões) foi 6,2% acima da média diária da primeira semana do mês (US$ 471,2 milhões) explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, produtos plásticos, instrumentos de ótica e precisão, e siderúrgicos.

Mês

A média diária das exportações até a segunda semana de março (US$ 717,1 milhões) foi 7,1% abaixo da média de março de 2015 (US$ 771,8 milhões) em razão da queda nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-12%) – especialmente ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas, celulose –; básicos (-8,8%) – principalmente por causa de minério de ferro, farelo de soja, petróleo em bruto, minério de cobre, café em grãos, carne de frango – e manufaturados (-1,8%) – por conta de laminados planos de ferro e aço, motores para automóveis, motores e geradores elétricos, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja não congelado, bombas e compressores, medicamentos para medicina humana e veterinária.

Na comparação com fevereiro deste ano, também pela média diária, as exportações cresceram 2,1%, impulsionadas pelas vendas externas de básicos (12,9%). As exportações de semimanufaturados caíram 18% e as de manufaturados ficaram inalteradas.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de março foi de US$ 487,5 milhões, 35,1% abaixo da média de março de 2015 (US$ 750,8 milhões), em especial pelos gastos com combustíveis e lubrificantes (-54,6%), siderúrgicos (-45,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-43,9%), automóveis e partes (-39,5%), equipamentos mecânicos (-36,7%), e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (-28%). Na comparação com fevereiro de 2016, houve retração nas importações de 10,1%, causadas por combustíveis e lubrificantes (-41,3%), farmacêuticos (-18,7%), equipamentos mecânicos (-10,8%), instrumentos de ótica e precisão (-9,5%) e adubos e fertilizantes (-8%).

Ano

Até a segunda semana de março, as exportações totalizaram US$ 31,044 bilhões e as importações US$ 25,014 bilhões, gerando um superávit US$ 6,030 bilhões e revertendo o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 6,084 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 646,8 milhões, valor 5% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 680,6 milhões).

Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 521,1 milhões, 35,2% abaixo do registrado no mesmo período de 2015 (US$ 804,8 milhões). No ano, a corrente de comércio soma US$ 56,059 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,167 bilhão, 21,4% menos que o verificado em 2015 (US$ 1,485 bilhão).

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
MARÇO 2016 – 2ª semana

RESULTADOS GERAIS

Na segunda semana de março de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 828 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,330 bilhões e importações de US$ 2,502 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 6,454 bilhões e as importações, US$ 4,387 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,067 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 31,044 bilhões e as importações, US$ 25,014 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,030 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 666,0 milhões, 14,7% abaixo da média de US$ 780,9 milhões da 1ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos manufaturados (-27,1%, de US$ 343,3 milhões para US$ 250,3 milhões, em razão, principalmente, de centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, automóveis de passageiros, aviões, etanol, açúcar refinado, laminados de ferro/aço, polímeros plásticos) e semimanufaturados (-27,1%, de US$ 115,9 milhões para US$ 84,5 milhões, em razão de celulose, ouro em forma semimanufaturada, ferro-ligas, couros e peles, alumínio em bruto). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+2,9%, de US$ 306,9 milhões para US$ 315,7 milhões, por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, milho em grãos, minério de ferro, café em grãos, carne bovina).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 6,2%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 500,5 milhões sobre a média da 1ª semana, US$ 471,2 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos/inorgânicos, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão, e siderúrgicos.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de março/2016 (US$ 717,1 milhões) com a de março/2015 (US$ 771,8 milhões), ocorreu retração de 7,1%, em razão da queda nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-12,0%, de US$ 111,9 milhões para US$ 98,5 milhões, por conta de ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas, celulose), básicos (-8,8%, de US$ 342,0 milhões para US$ 311,8 milhões, por conta, principalmente, de minério de ferro, farelo de soja, petróleo em bruto, minério de cobre, café em grãos, carne de frango) e manufaturados (-1,8%, de US$ 296,9 milhões para US$ 291,6 milhões, por conta de laminados planos de ferro/aço, motores para automóveis, motores e geradores elétricos, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja não congelado, bombas e compressores, medicamentos para medicina humana e veterinária). Relativamente a fevereiro/2016, houve crescimento de 2,1%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (+12,9%, de US$ 276,1 milhões para US$ 311,8 milhões). Por outro lado, caíram as vendas de semimanufaturados (-18,0%, de US$ 120,1 milhões para US$ 98,5 milhões) e manufaturados (-0,03%, de US$ 291,7 milhões para US$ 291,6 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de março/2016, de US$ 487,5 milhões, ficou 35,1% abaixo da média de março/2015 (US$ 750,8 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-54,6%), siderúrgicos (-45,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-43,9%), veículos automóveis e partes (-39,5%), equipamentos mecânicos (-36,7%), e químicos orgânicos/inorgânicos (-28,0%). Ante fevereiro/2016, houve retração nas importações de 10,1%, pelas quedas em combustíveis e lubrificantes (-41,3%), farmacêuticos (-18,7%), equipamentos mecânicos (-10,8%), instrumentos de ótica e precisão (-9,5%) e adubos e fertilizantes (-8,0%).

Balança Comercial Brasileira - Março de 2016
US$ milhões FOB 
Período
Dias Úteis
EXPORTAÇÃO
IMPORTAÇÃO
CORR. COMÉRCIO
SALDO
Valor
Média
Valor
Média
Valor
Média
Valor
Média
p/dia útil
p/dia útil
p/dia útil
p/dia útil

Março (até a 2ª semana)
9
6.454
717,1
4.387
487,5
10.841
1.204,6
2.067
229,6

1a. semana (01 a 06)
4
3.124
780,9
1.885
471,2
5.008
1.252,1
1.239
309,7
2a. semana (07 a 13)
5
3.330
666,0
2.502
500,5
5.833
1.166,5
828
165,5

Acumulado no ano
48
31.044
646,8
25.014
521,1
56.059
1.167,9
6.030
125,6

Janeiro
20
11.243
562,2
10.322
516,1
21.565
1.078,3
921
46,0
Fevereiro
19
13.347
702,5
10.305
542,4
23.652
1.244,9
3.043
160,1
Março 
9
6.454
717,1
4.387
487,5
10.841
1.204,6
2.067
229,6

Março/2015
22
16.979
771,8
16.519
750,8
33.498
1.522,6
460
20,9
Fevereiro/2016
19
13.347
702,5
10.305
542,4
23.652
1.244,9
3.043
160,1
Var. % Mar-2016/Mar-2015


-7,1

-35,1

-20,9
349,0
997,5
Var. % Mar-2016/Fev-2016


2,1

-10,1

-3,2
-32,1
43,4

Jan-Março/2016  (até a 2ª semana)
48
31.044
646,8
25.014
521,1
56.059
1.167,9
6.030
125,6
Jan-Março/2015  (até a 2ª semana)
49
33.350
680,6
39.434
804,8
72.784
1.485,4
-6.084
-124,2
Var. % Jan/Mar - 2016/2015


-5,0

-35,2

-21,4



Fonte: SECEX/MDIC
Março/2016: 22 dias úteis; Março/2015: 22 dias úteis; Fevereiro/2016: 19 dias úteis.


PETRÓLEO

ANP. 03/03/2016. BRASIL PRODUZ CERCA DE 3 MMBOE/D DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL EM JANEIRO DE 2016

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de janeiro totalizou 2,959 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A produção total de petróleo em janeiro de 2016 foi de aproximadamente 2,353 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 7,1% na comparação com o mês anterior e de 4,7% em relação ao mesmo mês em 2015. Já produção de gás natural totalizou 97,2 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de 3,1% frente ao mês anterior e aumento de 0,7 % na comparação com o mesmo mês em 2015. A redução na produção deve-se a paradas programadas em plataformas.

Pré-sal

A produção do pré-sal, oriunda de 53 poços, foi de 823 mil barris de petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 32,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 1,029 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), uma redução de 5,6% em relação ao mês anterior. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

Queima de gás

O aproveitamento de gás natural no mês foi de 96,6%. A queima de gás em janeiro foi de 3,3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de 3,4% se comparada ao mês anterior e de 19% em relação ao mesmo mês em 2015.

Campos produtores

Os campos marítimos produziram 93,3% do petróleo e 75,8% do gás natural. A produção ocorreu em 8.886 poços, sendo 785 marítimos e 8.101 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93% do petróleo e gás natural.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 404,7 mil bbl/d de petróleo e 19,3 milhões de m³/d de gás natural.

Canto do Amaro, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.038. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 59.

A plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, localizada no campo de Lula, produziu, por meio de cinco poços a ela interligados, 165,3 mil boe/d e foi a plataforma com maior produção.

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 162,2 mil boe/d, sendo 131,6 mil bbl/d de petróleo e 4,9 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 157,3 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,9 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 416 boe/d em Alagoas, 1.656 boe/d na Bahia, 17 boe/d no Espírito Santo, 2.526 boe/d no Rio Grande do Norte e 274 boe/d em Sergipe.

Outras informações

Em janeiro de 2016, 305 concessões operadas por 25 empresas foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 83 são concessões marítimas e 222 terrestres. Do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras nove são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio do petróleo produzido em janeiro foi de 25,5, sendo 8% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 63% óleo médio (>=22 API e <31 09="" 29="" a="" acordo="" anp="" api="" classifica="" com="" da="" de="" e="" leo="" n="" o:p="" o="" pesado="" portaria="">

Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, Março/2016: http://www.anp.gov.br/?pg=79386

TURISMO

Entrada de turistas internacionais em 2014: 6.429.852


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LGCJ.: