Maio 2015 / Abril 2015
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0,6%
|
Maio 2015 / Maio 2014
|
-8,8%
|
Acumulado em 2015
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-6,9%
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Acumulado em 12 meses
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-5,3%
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Média móvel trimestral
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-0,5%
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Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Maio de 2015
Brasil - Maio de 2015
Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
---|---|---|---|---|
Maio 2015/ Abril 2015* | Maio 2015/ Maio 2014 | Acumulado Janeiro-Maio | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Bens de Capital |
0,2
|
-26,3
|
-20,6
|
-15,8
|
Bens Intermediários |
-0,5
|
-4,9
|
-3,4
|
-3,2
|
Bens de Consumo |
1,4
|
-12,0
|
-9,6
|
-6,2
|
Duráveis |
-0,1
|
-17,8
|
-16,4
|
-14,5
|
Semiduráveis e não Duráveis |
1,2
|
-10,4
|
-7,5
|
-3,5
|
Indústria Geral |
0,6
|
-8,8
|
-6,9
|
-5,3
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*Série com ajuste sazonal
14 dos 24 ramos pesquisados crescem em maio*Série com ajuste sazonal
O avanço de 0,6% da atividade industrial na passagem de abril para maio mostrou taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 14 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram registradas por outros equipamentos de transporte (8,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (1,9%). Outras contribuições positivas vieram das atividades de bebidas (2,7%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,4%), produtos diversos (6,2%), produtos de madeira (4,9%) e celulose, papel e produtos de papel (1,7%). Por outro lado, entre os dez ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância foram assinalados por produtos alimentícios (-1,9%), máquinas e equipamentos (-3,8%) e produtos têxteis (-6,5%). Vale citar também os impactos negativos assinalados por indústrias extrativas (-0,5%), produtos de metal (-2,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,5%) e produtos de borracha e de material plástico (-1,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação maio frente a abril de 2015, bens de consumo semi e não-duráveis (1,2%) mostrou o maior avanço, interrompendo sete meses consecutivos de resultados negativos, período em que acumulou perda de 8,5%. O segmento de bens de capital (0,2%) também apontou taxa positiva nesse mês. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (-0,5%) e de bens de consumo duráveis (-0,1%) tiveram quedas.
Média móvel trimestral cai 0,5%
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,5% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2014. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de capital (-2,8%) mostrou a redução mais acentuada. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-1,6%), de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) e de bens intermediários (-0,5%) também registraram taxas negativas nesse mês.
Produção industrial cai 8,8% em relação a maio de 2014
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 8,8% em maio de 2015, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 72,4% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que maio de 2015 (20 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (21). Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (-25,5%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria. Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos alimentícios (-8,7%), máquinas e equipamentos (-20,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,4%), produtos de metal (-14,3%), metalurgia (-8,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-16,4%), produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), bebidas (-10,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,7%), produtos têxteis (-17,3%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-11,9%), produtos de minerais não-metálicos (-6,9%) e outros produtos químicos (-4,4%). Por outro lado, entre as três atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (7,7%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.
Ainda na comparação com maio de 2014, bens de capital (-26,3%) e bens de consumo duráveis (-17,8%) assinalaram as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-10,4%) e de bens intermediários (-4,9%) também apontaram resultados negativos.
Produção industrial acumula queda de 6,9% em 2015
No índice acumulado para o período janeiro-maio de 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,9%, com perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 67 dos 79 grupos e 71,4% dos 805 produtos pesquisados apontaram recuo na produção. Entre os setores, o principal impacto negativo foi observado em veículos automotores, reboques e carrocerias (-22,3%). Outras contribuições negativas relevantes vieram dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,4%), máquinas e equipamentos (-11,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,1%), produtos alimentícios (-3,4%), metalurgia (-7,6%), produtos de metal (-9,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,2%), bebidas (-7,5%), produtos de borracha e de material plástico (-6,5%), produtos de minerais não-metálicos (-5,7%), outros produtos químicos (-3,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,0%), produtos têxteis (-9,0%) e outros equipamentos de transporte (-7,0%). Por outro lado, entre as duas atividades que ampliaram a produção, a principal influência foi observada em indústrias extrativas (9,9%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os cinco primeiros meses de 2015 mostrou menor dinamismo para bens de capital (-20,6%) e bens de consumo duráveis (-16,4%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-26,8%), na primeira, e de automóveis (-16,0%), na segunda. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,5%) e de bens intermediários (-3,4%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado no ano.
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/pt/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2929
MDIC. 01/07/2015. Balança Comercial registra superávit
de US$ 4,527 bilhões em junho/2015
Brasília (1º de
julho) – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,527
bilhões em junho, o segundo maior resultado para o mês de junho em toda a série
histórica, atrás apenas de junho de 2009 (US$ 4,6 bilhões). O saldo comercial
do mês é 92,8% maior que o registrado no mesmo período de 2014 (US$ 2,348
bilhões).
O desempenho é
resultado de exportações de US$ 19,628 bilhões e importações de US$ 15,101
bilhões. No período, a corrente de comércio – soma das exportações e das
importações – foi de US$ 34,729 bilhões, valor 7,5% acima do registrado em maio
passado (US$ 30,777 bilhões). Os dados foram divulgados em coletiva de
imprensa, realizada na sede da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
De acordo com
Herlon Brandão, diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação
(Deaex) da Secex, o saldo positivo em junho é decorrente do aumento das
exportações de manufaturados para os Estados Undidos de 13,7% em relação a
junho do ano passado.
Brandão
ressaltou ainda os volumes expressivos exportados no mês, principalmente de
minério de ferro (32 milhões de toneladas), soja (9,8 milhões de toneladas),
petróleo (4 milhões de toneladas), celulose (1,1 milhão de toneladas) e carne
de frango (371 mil toneladas). O aumento da capacidade de escoamento do Brasil,
que passou a contar com novas estruturas portuárias ou aumento da capacidade de
alguns terminais também foi destaque.
“Nos embarques
de soja, por exemplo, percebemos que os portos de Itaqui e Barcarena exportaram
2,2 milhões de toneladas de soja a mais, na comparação com junho do ano
passado. Os maiores embarques são registrados em Santos, Paranaguá e Rio
Grande, mas estamos percebendo diversificação nos embarques em outras regiões
do país”, disse.
A média diária
das exportações em junho chegou a US$ 934,7 milhões, 11,5% acima da média
verificada em maio deste ano (US$ 838,5 milhões), resultado do embarque de
produtos básicos (US$ 9,537 bilhões), manufaturados (US$ 7,368 bilhões) e
semimanufaturados (US$ 2,249 bilhões). Na comparação com junho do ano passado,
a média diária das exportações caiu 8,7% (US$ 1,023 bilhão).
No comparativo
com o mesmo mês de 2014, as exportações de produtos básicos, em média diária,
apresentaram queda de 16,4%, especialmente pela queda do minério de ferro
(-49,8%), farelo de soja (-35,7%), carne suína (-33%), café em grão (-25%),
carne bovina (-19,6%), fumo em folhas (-16,1%) e petróleo em bruto (-2,9%). Por
outro lado, cresceram as exportações de minério de cobre (39,1%), carne de
frango (6,3%) e soja em grão (0,3%).
Com relação aos
básicos, Brandão explicou que está havendo um aumento considerável dos volumes
exportados. “No mês, verificamos uma redução da queda das exportações. Porém,
os preços internacionais permanecem baixos, impactando fortemente o valor
apurado nas exportações brasileiras”, explicou.
As exportações
de semimanufaturados, em média diária, reduziram 8,4% no mês em comparação com
junho de 2014. O desempenho do grupo foi puxado principalmente pela queda nas
exportações de alumínio em bruto (-33,7%), ferro-ligas (-28,1%), óleo de soja
em bruto (-24,3%), couro e peles (-24,1%), açúcar em bruto (-23,7%) e ferro
fundido (-12,7%).
As maiores altas
foram de catodos de cobre (641,4%), ouro em forma semimanufaturada (49%),
madeira serrada (21,3%), celulose (4,4%) e semimanufaturados de ferro/aço
(1,5%).
No grupo de
produtos manufaturados, que apresentou crescimento – em média diária – de 4,1%
no comparativo com junho de 2014, os resultados mais destacados foram:
torneiras/válvulas (90,7%), aviões (51,4%), automóveis de passageiros (45,9%),
laminados planos (35%), veículos de carga (26,3%), polímeros plásticos (25,5%),
suco de laranja não congelado (16,6%), óxidos e hidróxidos de alumínio (11,9%),
autopeças, (6,9%) e motores para veículos (1,6%).
Importações
Pelo lado das
importações, a média diária em junho de 2015 foi de US$ 719,1 milhões, o que
representa uma alta de 2,7% sobre maio deste ano (US$ 700,4 milhões) e uma
queda de 20,6% na comparação com junho de 2014 (US$ 906 milhões). Decresceram
as importações de combustíveis e lubrificantes (-42,6%), bens de capital
(-21,5%), matérias-primas e intermediários (-13,7%) e bens de consumo (-13,7%).
Brandão explica
que no caso das importações há queda tanto nos preços, quanto nos volumes. “No
mês foi registrada queda de 13,3%, em média, nos preços dos produtos importados
e também uma redução de 8,8% nos volumes desembarcados no Brasil”.
No grupo dos
combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição
dos preços de petróleo, naftas, óleos combustíveis, gasolina, gás natural e
carvão. Entre os bens de capital, houve queda no desembarque de equipamento
móvel de transporte, partes e peças para bens de capital para indústria,
acessórios de maquinaria industrial, maquinaria industrial e máquinas e
aparelhos de escritório e serviço científico.
No segmento de
matérias-primas e intermediários, decresceram as aquisições de partes e peças
de produtos intermediários, produtos alimentícios, acessórios de equipamento de
transporte, produtos agropecuários não alimentícios, produtos minerais e
produtos químicos e farmacêuticos.
As principais
quedas nas aquisições de bens de consumo foram observadas nas importações de
automóveis de passageiros e partes, produtos alimentícios, móveis, partes e
peças para bens de consumo duráveis, produtos farmacêuticos, objetos de adorno,
bebidas e tabaco e máquinas e aparelhos de uso doméstico.
Janeiro a junho
No acumulado do
ano, as exportações somam US$ 94,329 bilhões e as importações US$ 92,107
bilhões, valores 14,7% e 18,5% menores, respectivamente, que os verificados no
mesmo período do ano passado pela média diária. A corrente de comércio
totalizou US$ 186,436 bilhões, uma queda de 16,6% sobre o mesmo período de 2014
(US$ 223,574 bilhões), pela média diária. Entre janeiro e junho de 2015, a
balança comercial acumula um superávit de US$ 2,222 bilhões, revertendo o saldo
negativo alcançado em igual período de 2014 (US$ 2,512 bilhões).
Brandão destacou
que desde 2012 não havia superávit na balança comercial no primeiro semestre. O
diretor reforçou a expectativa do MDIC em finalizar o ano com saldo positivo.
“Temos registrado aumento nos volumes exportados e acomodação dos preços
internacionais. Dessa forma, entendemos que vamos ter resultados mais robustos
no segundo semestre do ano”, finalizou.
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LGCJ.: