February 26, 2016

FGV. IBRE. 26/02/2016. IGP-M avança em fevereiro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,29%, em fevereiro. Em janeiro, o índice variou 1,14%. Em fevereiro de 2015, a variação foi de 0,27%. A variação acumulada em 2016, até fevereiro, é de 2,44%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 12,08%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,45%. No mês anterior, a taxa foi de 1,14%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,43%, em fevereiro. Em janeiro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,84%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 7,60% para 2,48%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,29%. Em janeiro, a taxa foi de 1,10%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,16%. Em janeiro, a taxa foi de 0,69%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de 1,06% para 1,96%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,43%, ante 0,87%, em janeiro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 1,83%, em fevereiro. Em janeiro, o índice registrou variação de 0,85%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (9,68% para 17,79%), bovinos (0,09% para 2,63%) e cana-de-açúcar (1,39% para 4,03%). Em sentido oposto, destacam-se: soja (em grão) (1,83% para -1,45%), suínos (-0,58% para -11,08%) e aves (-2,48% para -4,20%).


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 1,19%, em fevereiro, ante 1,48%, em janeiro. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (2,36% para 1,42%).  Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 19,44% para 5,29%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (3,67 % para 2,06%) e Vestuário (0,34% para 0,22%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: cursos formais (6,67% para 3,26%) e roupas (0,15% para -0,04%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,48% para 1,73%), Habitação (0,78% para 0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,69%), Comunicação (0,52% para 0,71%) e Despesas Diversas (1,20% para 1,32%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: etanol (1,30% para 4,43%), empregados domésticos (1,34% para 2,44%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,14% para 0,73%), tarifa de telefone móvel (-0,02% para 0,44%) e cigarros (1,55% para 2,25%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, variação de 0,52%, acima do resultado de janeiro, de 0,32%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,53%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,52%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,51%. No mês anterior, este grupo variou 0,15%.

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FGV. IBRE. 26/02/2016. Confiança do Comércio sobe no mês

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas subiu 0,7 ponto em fevereiro de 2016, atingindo 69,1 pontos, o maior nível desde agosto passado (69,3). Sob a métrica das médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,5 ponto, a segunda alta consecutiva.

“Após atingir o menor valor da série em dezembro, a confiança do Comércio parece acomodar em um patamar historicamente baixo neste início de 2016. A tendência para os próximos meses continua incerta, uma vez que o setor vem enfrentando uma demanda enfraquecida pela piora do mercado de trabalho e da situação financeira das famílias, baixos níveis de confiança do consumidor e instabilidade no ambiente político. Como reflexo do cenário negativo para o ano, as perspectivas para o emprego no setor continuaram piorando na Sondagem de fevereiro.”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

A alta do ICOM em fevereiro alcançou apenas 4 dos 13 principais segmentos pesquisados. Em termos de horizonte de tempo dos quesitos da pesquisa, a melhora de fevereiro também foi concentrada: o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 2,1 pontos, registrando 75,3 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, caiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior, após subir 3,6 pontos em janeiro.

O quesito que mais contribuiu para o avanço do IE-COM foi o que capta o grau de otimismo com as vendas previstas para os próximos três meses, que cresceu 4,0 pontos, atingindo 76,5 pontos.A maior contribuição para a queda do ISA-COM foi dada pelo quesito que mede o grau de satisfação com o volume atual da demanda, que caiu 0,9 ponto em relação ao mês anterior, alcançando 65,0 pontos.

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FGV.IBRE. 25/02/2016. ICST de fevereiro de 2016. Sondagem da Construção

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, recuou 0,9 ponto em fevereiro, atingindo 66,6 pontos, o menor nível da série histórica. Depois de subir em novembro passado (0,9 ponto), esta foi a terceira queda consecutiva, sucedendo  as variações de -0,3 ponto, em dezembro de 2015, e de -1,9 ponto, em janeiro.

“Ao mostrar nova piora e recorde negativo do indicador de confiança, a Sondagem da Construção de fevereiro sinaliza a continuidade do movimento de encolhimento do setor para os próximos meses. Ou seja, não se vislumbra ainda uma acomodação da atividade, mesmo que em patamar baixo. Muitos fatores estão contribuindo para este cenário, mas vale destacar que as incertezas no campo macroeconômico têm se mostrado como um dos principais “gargalos” à melhoria dos negócios” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

A queda do ICST em fevereiro decorreu de piora da percepção das empresas sobre o momento atual: o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,9 pontos, alcançando 63,6 pontos. Dentre os quesitos que integram este indicador-sintese da pesquisa, a maior contribuição para a queda veio do indicador de satisfação com a situação atual dos negócios, que caiu 3,1 pontos em relação ao mês anterior, atingindo 64,5 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) teve variação de -0,1 ponto, registrando 70,1 pontos. O indicador que mede a perspectiva de demanda pelos serviços da empresa para os próximos três meses foi o que apresentou maior contribuição para a redução do IE-CST no mês, com queda de 0,4 ponto, em relação a janeiro.

A tabela abaixo mostra quais vêm sendo as principais dificuldades sinalizadas pelas empresas do setor nos últimos 12 meses. O item Demanda Insuficiente persiste como principal “fator limitativo”, tendo registrado aumento de frequência de citações de 11,2 pontos percentuais (p.p.) entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016.

O item Outros², que era o sétimo fator impeditivo de expansão, cresceu 11,6 p.p. ao longo dos 12 meses. Entre os itens classificados como Outros, o destaque tem sido a citação à Incerteza no Cenário Macroeconômico. O item Competição no Próprio Setor continua sendo um dos principais problemas para as empresas.

Em contrapartida, a opção Escassez de Mão de Obra Qualificada, que era o terceiro maior fator impeditivo em fevereiro de 2015, com 22,8% das assinalações, atualmente está entre os de menor importância (opção sinalizada por 8,7% das empresas).

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FGV.IBRE. 25/02/2016. ICC de fevereiro de 2016. Sondagem do Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC)¹ a Fundação Getulio Vargas subiu 2,1 pontos em fevereiro de 2016 atingindo 68,5 pontos. Após atingir o menor valor da série em dezembro de 2015, o índice avança pelo segundo mês consecutivo, para o maior nível desde agosto passado (70, pontos).

“Em fevereiro, o consumidor brasileiro tornou-se menos insatisfeito com a  situação atual das finanças familiares e menos pessimista em relação à sua evolução  ao longo dos próximos meses. A notícia é favorável mas o movimento foi ainda insuficiente para alterar a tendência de queda do indicador que mede as intenções de compras de bens duráveis no curto prazo, que atingiu o menor nível da série iniciada em setembro de 2005“ afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.

 A alta do ICC nos dois primeiros meses do ano decorreu da evolução favorável dos dois indicadores que o compõem. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,0 pontos, pelo segundo mês consecutivo, após atingir o mínimo da série histórica em dezembro de 2015 (64,9 pontos). O Índice de Expectativas (IE) avançou 1,8 ponto, atingindo 69,4 pontos, maior nível desde agosto passado.,

O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica atual, que no mês passado tinha alcançado o menor nível da série, subiu 2,2 pontos atingindo 73 pontos, maior nível desde setembro de 2015 (73,1). Na análise da tendência por médias móveis trimestrais esse é o primeiro resultado positivo após uma sequência de 18 quedas consecutivas.

O quesito que mais contribuiu para o resultado favorável do ICC está relacionado com as perspectivas das finanças familiares. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das famílias nos meses seguintes subiu 5,9 pontos, de 70,2 para 76,1 pontos, o melhor resultado desde fevereiro de 2015 (77,6). Na direção contrária, estão as intenções de compras com bens duráveis: o indicador que mede o ímpeto de compras recuou 6,0 pontos, atingindo o menor nível da série histórica.

Na análise por classes de renda, a confiança das famílias com renda mensal até R$ 2.100 subiu 6,1 pontos após ficar estável em janeiro. Os consumidores com menor poder de compra são os mais otimistas em relação à economia, ao emprego e à possibilidade de recuperação da situação financeira no futuro.

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FGV. IBRE. 25/02/2016. INCC-M de fevereiro de 2015. INCC-M

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em fevereiro, taxa de variação de 0,52%, acima do resultado do mês anterior, de 0,32%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,53%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,52%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,51%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,15%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,39%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,40%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para acabamento, cuja taxa passou de 0,91% para 0,67%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 1,00%, em janeiro, para 1,06%, em fevereiro. Neste grupo, vale destacar a aceleração da taxa do subgrupo vale transporte, cuja variação passou de 3,30% para 3,89%.

Mão de obra

O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,51%, referente ao reajuste salarial de Recife e antecipações em Salvador e Porto Alegre. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,15%.

Capitais

Cinco capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em contrapartida, Brasília e São Paulo registraram desaceleração.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880811D8E34B9011D9CD2729604BD&contentId=8A7C82C5519A54780153180FCAB83C5A


IBGE. 26/02/2016. IBGE divulga rendimento domiciliar per capita segundo a PNAD Contínua para o FPE

O IBGE divulga hoje, 26 de fevereiro, as estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para o Brasil e as 27 unidades da federação, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Nesta mesma data, as informações estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União. Essas estimativas de rendimento domiciliar per capita servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200.000 domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios.
Os rendimentos domiciliares são o resultado da soma dos rendimentos, do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os moradores do domicílio. O rendimento domiciliar per capita é a razão entre o total dos rendimentos domiciliares e o total dos moradores, para cada Unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.

Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população
residente, segundo as Unidades da Federação - 2015

Unidades da FederaçãoRendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente (R$)
      Brasil
1113
Rondônia
822
Acre
752
Amazonas
752
Roraima
1008
Pará
672
Amapá
849
Tocantins
818
Maranhão
509
Piauí
729
Ceará
680
Rio Grande do Norte
818
Paraíba
776
Pernambuco
822
Alagoas
598
Sergipe
782
Bahia
736
Minas Gerais
1128
Espírito Santo
1074
Rio de Janeiro
1285
São Paulo
1482
Paraná
1241
Santa Catarina
1368
Rio Grande do Sul
1435
Mato Grosso do Sul
1045
Mato Grosso
1055
Goiás
1077
Distrito Federal
2252
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento,
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua - 2015.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3107

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LGCI.: