A partir da integralização do aumento de sua quota no Fundo Monetário Internacional (FMI), realizada na semana passada, o Brasil subirá 4 posições e passará a ser o 10º maior quotista do Fundo. Esse aumento se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Quotas do FMI. Ao final do processo de integralização de quotas por partes dos países membros, a ser concluído nas próximas semanas, a participação no total das quotas do Brasil no organismo subirá de 1,78% para 2,32%.
A 14ª Revisão Geral de Quotas foi resultado de uma longa negociação que se deu no período pós-crise de 2008 e culminou em um acordo em 2010, visando dobrar os recursos regulares do FMI, assim como aumentar a participação relativa das economias emergentes e em desenvolvimento dinâmicas.
Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que passarão a figurar entre os dez maiores quotistas do Fundo e, conjuntamente, somarão 14,2% em quotas (ou 13,5% em poder de voto) do FMI.
O resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil.
e-Gonomics:
indicadores dinâmicos da economia brasileira
BACEN. INDICADORES
ECONÔMICOS CONSOLIDADOS.
BACEN. BOLETIM
FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
PIB Δ% (Fontes: MF.
BACEN. MPOG. IBGE. Organismos Internacionais. Mercado)
Taxa média de crescimento 1995-2002: 2,6%
Taxa média de crescimento 2003-2010: 3,5%
Taxa média de crescimento 2011-2014: 2,1%
Taxa de crescimento em 2014: 0,1%
Taxa de crescimento em 2015. 2° trimestre: -1,7%
Agropecuária: -2,4%
Indústria: -1,3%
Serviços: -1%
FBCF/Investimentos: -4%
Consumo das Famílias: -1,5%
Consumo do Governo: 0,3%
Taxa de crescimento estimada para 2015:
MF e MPOG: -3,7%
BACEN: -4,08% (IBC-Br)
CNI: -2,6%
Mercado (2015): -3,70%
Projeções do MF e do MPOG para Taxa de
crescimento do PIB (Programação Financeiro-Orçamentária 2016):
2016: -2,9%
2017: 1,7%
2018: 2,0%
2019: 2,5%
Taxa de crescimento estimada:
Mercado (2016): -3,40%
Mercado (2017): 0,50%
OCDE (Global
Growth Outlook, February 2016)
2015: -3,8%
2016: -4%
2017: 0%
FMI (World Economic
Outlook, January 2016)
2015: -3,8%
2016: -3,5%
2017: 0%
2018: 2,3%
2019: 2,4%
2020: 2,5%
Valor do PIB em 2013: US$ 2.245.673.032.354
(Banco Mundial)
Valor do PIB em 2014: US$ 2,346,118,175,194
(Banco Mundial)
PROJEÇÃO DA
POPULAÇÃO BRASILEIRA (Fonte: IBGE)
Estimativa: 205.526.510
TRABALHO. EMPREGO
E RENDA (Fontes: IBGE e MTE)
Pesquisa mensal
nas principais capitais do país (RJ, SP, BH, POA, Salvador e Recife)
Taxa média mensal 2003/2010: 8,28%
Taxa média mensal 2011/2014: 5,37%
Taxa média mensal 2015: 6,8%
Desemprego
em Dezembro/2015: 6,9%
PNAD-Contínua em
todo Território Nacional. por Região
Taxa média trimestral 2012: 7,4%
Taxa média trimestral 2013: 7,1%
Taxa média trimestral 2014: 6,8%
INFLAÇÃO OFICIAL –
IPCA (Fonte: IBGE)
Obs.: Sistema de metas de inflação definido pelo
intervalo entre 3% e 6% (ver Resolução 4.419 do BACEN, de 25/06/2015).
1993: 2.477,15% (antes do Plano Real)
1994: 916,46% (início do Plano Real)
Média 1995-2002: 9,2%
Média 2003-2010: 5,85%
Média 2011-2014: 6,2
2014: 6,41%
2015: 10,67%
Período
|
TAXA
|
DEZEMBRO de 2015
|
0,96%
|
Novembro de 2015
|
1,01%
|
Dezembro de 2014
|
0,78%
|
No ano 2015
|
10,67%
|
Acumulado nos 12 meses
|
10,67%
|
Estimativa para 2016: 7,10%
(MF e MPOG); 7,62% (Mercado)
Estimativa para 2017: 6% (Mercado)
Projeções do MF e do MPOG (PLDO-2016):
2017: 4,50%
2018: 4,50%
2019: 4,50%
Estimativas do BACEN (Relatório Trimestral de Inflação, de Junho/2015):
2016: 4,8%
2017: 4,5%
TAXA DE JUROS BÁSICA
SELIC (Fonte: BACEN/COPOM)
BACEN/COPOM. 19-20/01/2016: 14,25% (próximo COPOM – 01-02/03/2016)
Previsão do Mercado para 2016: 14,25%
Previsão do Mercado para 2017: 12,63%
POUPANÇA
Rendimento em 18/02/2016: 0,6689% a.m.
TAXA DE CÂMBIO
MÉDIA (Fonte: BACEN)
Estimativa do Mercado para 2016: R$ 4,36/US$
Estimativa do Mercado para 2017: R$ 4,40/US$
Câmbio em 15/02/2016: R$ 3,96/US$
Carga Tributária
Bruta no Brasil (Fonte: MF/Estudos e Estatísticas/Carga Tributária)
2000: 32,55%
2005: 33,38%
2010: 33,53%
2013: 35,95%
2014: 33,47%
Dívida Bruta do
Governo Geral (DBGG/PIB)- Governo Federal. INSS. governos estaduais e governos
municipais (Fonte: BACEN/Relatório Mensal de Política Fiscal)
Dezembro/2000:
49,4%
Dezembro/2005:
71,9%
Dezembro/2010:
55,0%
Dezembro/2014:
63,4%
Dezembro/2015:
66,2%
Projeções
do MF e do MPOG:
2015:
64,7%
2016:
66,4%
2017:
66,3%
2018:
65,6%
RESERVAS
INTERNACIONAIS (Fonte: BACEN. informação diária)
2000: US$ 30,1 bilhões
2005: US$ 53,8 bilhões
2010: US$ 288,6 bilhões
2014: US$ 374,051 bilhões
2015: US$ 368,739 bilhões
18/02/2016:
US$ 371,951 bilhões
BALANÇO
DE PAGAMENTOS em 2015 (Fonte: BACEN/Relatório Mensal
do Setor Externo)
IED
(fluxo total)
Anos
|
Mundo no Brasil
|
Brasil no
exterior (IBD)
|
2015
|
US$ 60,0 bilhões
|
US$ 7,0 bilhões
|
2016 (janeiro)
|
|
|
2016 estimado:
|
US$ 55 bilhões (Mercado)
|
|
2017 estimado:
|
US$ 55,55 bilhões (Mercado)
|
BALANÇA COMERCIAL BRASIL-MUNDO
(Fonte: MDIC)
Ano
|
Exportações (X)
|
Importações (M)
|
Saldo (X-M)
|
Corrente (X+M)
|
2015
|
US$191,134 bilhões
|
US$171,453 bilhões
|
US$19,681 bilhões
|
US$362,588 bilhões
|
2016
(jan)
|
US$11,246 bilhões
|
US$10,323 bilhões
|
US$923 milhões
|
US$21,569 bilhões
|
2016 estimado: US$ 37,05 bilhões (Mercado)
2017 estimado: US$ 39,65 bilhões
(Mercado)
PETRÓLEO
ANP. 02/02/2016. PRODUÇÃO
DE GÁS NO BRASIL TEM RECORDE EM DEZEMBRO/2015
A produção total de petróleo em dezembro de 2015 foi
de aproximadamente 2,532 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 6,4%
na comparação com o mês anterior e de 1,4% em relação ao mesmo mês em 2014.
Já produção de gás natural foi recorde, totalizando
100,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 6,6% frente ao
mês anterior e de 5,5 % na comparação com o mesmo mês em 2014. O último recorde
havia sido em agosto de 2015, com uma produção de 99,2 milhões de m³/d.
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil
no mês de dezembro totalizou 3,164 milhões de barris de óleo equivalente por
dia (boe/d).
Pré-sal
A produção do pré-sal, oriunda de 52 poços, foi de 875 mil barris de
petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 34,3 milhões de metros cúbicos por dia
(m³/d) de gás natural, totalizando 1,09 milhão de barris de óleo equivalente
por dia (boe/d), um aumento de 6,6% em relação ao mês anterior. Os poços do
“pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico
denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do
caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.
Queima de gás
O aproveitamento de gás natural no mês foi de 96,6%. A queima de gás em
dezembro foi de 3,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de
2,2%, se comparada ao mês anterior, e uma redução de 30,1% em relação ao mesmo
mês em 2014.
Campos produtores
Os campos marítimos produziram 93,8% do petróleo e 76,6% do gás natural.
A produção ocorreu em 8.892 poços, sendo 786 marítimos e 8.106 terrestres. Os
campos operados pela Petrobras produziram 92,8% do petróleo e gás natural.
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e
gás natural, produzindo, em média, 442,3 mil bbl/d de petróleo e 20,6 milhões
de m³/d de gás natural.
Canto do Amaro, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços
produtores: 1.044. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior
número de poços produtores: 61.
A plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, localizada no campo de Lula,
produziu, por meio de cinco poços a ela interligados, 195 mil boe/d e foi a
plataforma com maior produção.
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias
do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 162,5 mil
boe/d, sendo 132,9 mil bbl/d de petróleo e 4,7 milhões de m³/d de gás natural.
Desse total, 158,5 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela
Petrobras e 4,0 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 408
boe/d em Alagoas, 1.543 boe/d na Bahia, 34 boe/d no Espírito Santo, 1.836 boe/d
no Rio Grande do Norte e 176 boe/d em Sergipe.
Outras informações
Em dezembro de 2015, 307 concessões, operadas por 26 empresas, foram
responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 225
terrestres. Do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade
exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras oito
são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio do petróleo produzido em dezembro foi de 25, sendo 7,2%
da produção considerada óleo leve (>=31°API), 59,5% óleo médio (>=22 API
e <31 09="" 33="" a="" acordo="" anp="" api="" classifica="" com="" da="" de="" e="" leo="" n="" o:p="" o="" pesado="" portaria="">31>
TURISMO
Entrada de turistas internacionais em 2014: 6.429.852
Anuário Estatístico de Turismo 2015: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/anuario/downloads_anuario/Anuario_Estatistico_de_Turismo_2015_-_Ano_base_2014_-_Pdf.pdf
________________
LGCJ.: