February 22, 2016

BACEN. 22/02/2016. Brasil será o 10º maior quotista do FMI

​A partir da integralização do aumento de sua quota no Fundo Monetário Internacional (FMI), realizada na semana passada, o Brasil subirá 4 posições e passará a ser o 10º maior quotista do Fundo. Esse aumento se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Quotas do FMI. Ao final do processo de integralização de quotas por partes dos países membros, a ser concluído nas próximas semanas, a participação no total das quotas do Brasil no organismo subirá de 1,78% para 2,32%.

A 14ª Revisão Geral de Quotas foi resultado de uma longa negociação que se deu no período pós-crise de 2008 e culminou em um acordo em 2010, visando dobrar os recursos regulares do FMI, assim como aumentar a participação relativa das economias emergentes e em desenvolvimento dinâmicas.

Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que passarão a figurar entre os dez maiores quotistas do Fundo e, conjuntamente, somarão 14,2% em quotas (ou 13,5% em poder de voto) do FMI.

O resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil.


e-Gonomics: indicadores dinâmicos da economia brasileira

BACEN. INDICADORES ECONÔMICOS CONSOLIDADOS.

BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO

PIB Δ% (Fontes: MF. BACEN. MPOG. IBGE. Organismos Internacionais. Mercado)

Taxa média de crescimento 1995-2002: 2,6%
Taxa média de crescimento 2003-2010: 3,5%
Taxa média de crescimento 2011-2014: 2,1%
Taxa de crescimento em 2014: 0,1%
Taxa de crescimento em 2015. 2° trimestre: -1,7%
Agropecuária: -2,4%
Indústria: -1,3%
Serviços: -1%
FBCF/Investimentos: -4%
Consumo das Famílias: -1,5%
Consumo do Governo: 0,3%
Taxa de crescimento estimada para 2015:
MF e MPOG: -3,7%
BACEN: -4,08% (IBC-Br)
CNI: -2,6%
Mercado (2015): -3,70%
Projeções do MF e do MPOG para Taxa de crescimento do PIB (Programação Financeiro-Orçamentária 2016):
2016: -2,9%
2017: 1,7%
2018: 2,0%
2019: 2,5%
Taxa de crescimento estimada:
Mercado (2016): -3,40%
Mercado (2017): 0,50%

OCDE (Global Growth Outlook, February 2016)
2015: -3,8%
2016: -4%
2017: 0%

FMI (World Economic Outlook, January 2016)
2015: -3,8%
2016: -3,5%
2017: 0%
2018: 2,3%
2019: 2,4%
2020: 2,5%

Valor do PIB em 2013: US$ 2.245.673.032.354 (Banco Mundial)
Valor do PIB em 2014: US$ 2,346,118,175,194 (Banco Mundial)

PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (Fonte: IBGE)

Estimativa: 205.526.510

TRABALHO. EMPREGO E RENDA (Fontes: IBGE e MTE)

Pesquisa mensal nas principais capitais do país (RJ, SP, BH, POA, Salvador e Recife)

Taxa média mensal 2003/2010: 8,28%
Taxa média mensal 2011/2014: 5,37%
Taxa média mensal 2015: 6,8%
Desemprego em Dezembro/2015: 6,9%

PNAD-Contínua em todo Território Nacional. por Região

Taxa média trimestral 2012: 7,4%
Taxa média trimestral 2013: 7,1%
Taxa média trimestral 2014: 6,8%
Taxa média trimestral 2015 (set-out-nov): 9%

INFLAÇÃO OFICIAL – IPCA (Fonte: IBGE)

Obs.: Sistema de metas de inflação definido pelo intervalo entre 3% e 6% (ver Resolução 4.419 do BACEN, de 25/06/2015).

1993: 2.477,15% (antes do Plano Real)
1994: 916,46% (início do Plano Real)
Média 1995-2002: 9,2%
Média 2003-2010: 5,85%
Média 2011-2014: 6,2
2014: 6,41%
2015: 10,67%

Período
TAXA
DEZEMBRO de 2015
0,96%
Novembro de 2015
1,01%
Dezembro de 2014
0,78%
No ano 2015
10,67%
Acumulado nos 12 meses
10,67%

Estimativa para 2016: 7,10% (MF e MPOG); 7,62% (Mercado)
Estimativa para 2017: 6% (Mercado)

Projeções do MF e do MPOG (PLDO-2016):
2017: 4,50%
2018: 4,50%
2019: 4,50%

Estimativas do BACEN (Relatório Trimestral de Inflação, de Junho/2015):
2016: 4,8%
2017: 4,5%

TAXA DE JUROS BÁSICA SELIC (Fonte: BACEN/COPOM)

BACEN/COPOM. 19-20/01/2016: 14,25% (próximo COPOM – 01-02/03/2016)
Previsão do Mercado para 2016: 14,25%
Previsão do Mercado para 2017: 12,63%

POUPANÇA

Rendimento em 18/02/2016: 0,6689% a.m.

TAXA DE CÂMBIO MÉDIA (Fonte: BACEN)

Estimativa do Mercado para 2016: R$ 4,36/US$
Estimativa do Mercado para 2017: R$ 4,40/US$
Câmbio em 15/02/2016: R$ 3,96/US$

Carga Tributária Bruta no Brasil (Fonte: MF/Estudos e Estatísticas/Carga Tributária)

2000: 32,55%
2005: 33,38%
2010: 33,53%
2013: 35,95%
2014: 33,47%

Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG/PIB)- Governo Federal. INSS. governos estaduais e governos municipais (Fonte: BACEN/Relatório Mensal de Política Fiscal)

Dezembro/2000: 49,4%
Dezembro/2005: 71,9%
Dezembro/2010: 55,0%
Dezembro/2014: 63,4%
Dezembro/2015: 66,2%

Projeções do MF e do MPOG:
2015: 64,7%
2016: 66,4%
2017: 66,3%
2018: 65,6%

RESERVAS INTERNACIONAIS (Fonte: BACEN. informação diária)

2000: US$ 30,1 bilhões
2005: US$ 53,8 bilhões
2010: US$ 288,6 bilhões
2014: US$ 374,051 bilhões
2015: US$ 368,739 bilhões
18/02/2016: US$ 371,951 bilhões

BALANÇO DE PAGAMENTOS em 2015 (Fonte: BACEN/Relatório Mensal do Setor Externo)

IED (fluxo total)

Anos
Mundo no Brasil
Brasil no exterior (IBD)
2015
US$ 60,0 bilhões
US$ 7,0 bilhões
2016 (janeiro)


2016 estimado:
US$ 55 bilhões (Mercado)

2017 estimado:
US$ 55,55 bilhões (Mercado)


BALANÇA COMERCIAL BRASIL-MUNDO (Fonte: MDIC)

Ano
Exportações (X)
Importações (M)
Saldo (X-M)
Corrente (X+M)
2015
US$191,134 bilhões
US$171,453 bilhões
US$19,681 bilhões
US$362,588 bilhões
2016 (jan)
US$11,246 bilhões
US$10,323 bilhões
US$923 milhões
US$21,569 bilhões

2016 estimado: US$ 37,05 bilhões (Mercado)
2017 estimado: US$ 39,65 bilhões (Mercado)

PETRÓLEO

ANP. 02/02/2016. PRODUÇÃO DE GÁS NO BRASIL TEM RECORDE EM DEZEMBRO/2015

A produção total de petróleo em dezembro de 2015 foi de aproximadamente 2,532 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 6,4% na comparação com o mês anterior e de 1,4% em relação ao mesmo mês em 2014.

Já produção de gás natural foi recorde, totalizando 100,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 6,6% frente ao mês anterior e de 5,5 % na comparação com o mesmo mês em 2014. O último recorde havia sido em agosto de 2015, com uma produção de 99,2 milhões de m³/d.

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de dezembro totalizou 3,164 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Pré-sal

A produção do pré-sal, oriunda de 52 poços, foi de 875 mil barris de petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 34,3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 1,09 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um aumento de 6,6% em relação ao mês anterior. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

Queima de gás

O aproveitamento de gás natural no mês foi de 96,6%. A queima de gás em dezembro foi de 3,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 2,2%, se comparada ao mês anterior, e uma redução de 30,1% em relação ao mesmo mês em 2014.

Campos produtores

Os campos marítimos produziram 93,8% do petróleo e 76,6% do gás natural. A produção ocorreu em 8.892 poços, sendo 786 marítimos e 8.106 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 92,8% do petróleo e gás natural.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 442,3 mil bbl/d de petróleo e 20,6 milhões de m³/d de gás natural.

Canto do Amaro, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.044. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 61.

A plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, localizada no campo de Lula, produziu, por meio de cinco poços a ela interligados, 195 mil boe/d e foi a plataforma com maior produção.

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 162,5 mil boe/d, sendo 132,9 mil bbl/d de petróleo e 4,7 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 158,5 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,0 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 408 boe/d em Alagoas, 1.543 boe/d na Bahia, 34 boe/d no Espírito Santo, 1.836 boe/d no Rio Grande do Norte e 176 boe/d em Sergipe.

Outras informações

Em dezembro de 2015, 307 concessões, operadas por 26 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 225 terrestres. Do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras oito são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio do petróleo produzido em dezembro foi de 25, sendo 7,2% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 59,5% óleo médio (>=22 API e <31 09="" 33="" a="" acordo="" anp="" api="" classifica="" com="" da="" de="" e="" leo="" n="" o:p="" o="" pesado="" portaria="">

Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural: http://www.anp.gov.br/?pg=79386

TURISMO

Entrada de turistas internacionais em 2014: 6.429.852


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LGCJ.: