DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pec/Indeco/Port/ie1-54.xlsx
BACEN. PORTAL G1. 18/12/2015. Economia voltou a 'encolher' em outubro, indica Banco Central. 'Prévia do PIB' mostrou queda de 0,63% no mês. No acumulado do ano, queda é de 3,69%, segundo o IBC-Br.
Do G1, em São Paulo
A economia brasileira começou o último trimestre do ano com nova contração – aprofundando a recessão em que o país se encontra, segundo indicador divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira (18).
O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do PIB, teve queda de 0,63% no mês, na comparação com setembro. No ano, o indicador mostrou alta apenas em fevereiro, de 0,51%.
IBC-BR - PRÉVIA DO PIB
Variação sobre o mês anterior, em %
Fonte: BC
Os números do Banco Central mostram que, de janeiro a outubro deste ano, o indicador sem ajuste sazonal (pois considera períodos iguais de tempo) mostrou queda de 3,69% na atividade (com ajuste, a retração é de 3,66%) . E, no acumulado em 12 meses até setembro, o indicador (com ajuste) do Banco Central registrou contração de 3,16% (sem ajuste, é de - 3,2%).
A economia brasileira vem "encolhendo" desde o início do ano, segundo os dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, de janeiro a setembro, o PIB acumula queda de 4,5%, a maior da série histórica, que começou em 1996. Só no terceiro trimestre, o recuo ficou em 1,7%.
Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, nem sempre têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5%, que foi depois confirmada com a revisão feita pelo IBGE. Em 2014, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado.
O Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em 9 anos.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.
Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Neste ano, tanto o mercado financeiro quanto o Banco Central acreditam que inflação oficial ficará acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Para os analistas dos bancos, a inflação superará a barreira dos 10% em 2015. O Banco Central projeta um IPCA de 9,5% para este ano e tem dito que trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2017.
BACEN. PORTAL UOL. 18/12/2015. 'Prévia' do PIB recua 0,63% em outubro e acumula queda de 3,69% no ano
Do UOL, em São Paulo
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma "prévia" do PIB (Produto Interno Bruto), caiu 0,63% em outubro, na comparação com setembro, segundo informações divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (18). A comparação é feita já descontando as diferenças sazonais entre os meses de setembro e outubro.
Essa foi a oitava queda mensal consecutiva do indicador. No ano, a "prévia" do PIB aponta redução de 3,69% sobre o mesmo período do ano passado (3,66% na série com ajuste).
Na comparação com outubro de 2014, o IBC-Br recuou 6,38% na série observada e teve queda de 6,19% na série com ajuste.
Nos 12 meses encerrados em outubro, o índice de atividade aponta queda de 3,2% na série sem ajuste e de 3,16% no dado dessazonalizado. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal.
O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país.
Recessão se aprofunda
O resultado do IBC-Br mostra que o cenário de recessão está piorando. A economia brasileira encolheu 1,7% no terceiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, segundo os dados do PIB (Produto Interno Bruto) oficial, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, a queda foi de 4,5%, no pior resultado desde 1996, quando começa a série histórica.
Foi o terceiro trimestre seguido de queda, na comparação com os trimestres imediatamente anteriores. Bastam dois trimestres seguidos de recuo para se considerar que um país está em recessão técnica.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o Brasil registra o sexto trimestre consecutivo de queda do PIB. É a maior sequência de resultados negativos da série histórica.
Crise piora cenário
A contínua fraqueza da economia reflete desempenhos pífios de vários setores da atividade, bem como inflação e juros altos, aumento do desemprego e contas públicas em desordem, o que vem minando a confiança de consumidores e empresários.
"O recuo refletiu, essencialmente, o desempenho negativo da produção industrial no período. A nova retração do índice, juntamente com os indicadores coincidentes de atividade já divulgados, sugere mais um declínio do PIB neste trimestre", apontou o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, em nota, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O cenário de profunda deterioração econômica é agravado pela forte crise política com o processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef.
Tudo isso já levou as agências de classificação de risco Standard & Poor's e Fitch a retirar o seu selo de bom pagador do Brasil, e a Moody's a colocar a nota do país em revisão para rebaixamento.
Queda de 3,1% em 2015
Economistas estimam que o PIB brasileiro tenha queda de 3,62% em 2015, de acordo com o último Boletim Focus, divulgado pelo BC na segunda-feira (14).
A projeção subiu em relação à da semana anterior, de 3,5%.
IBC-Br
O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).
A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
(Com Reuters)
BACEN. REUTERS. 18/12/2915. Atividade econômica inicia 4º tri com retração pior que a esperada, aponta BC
Por Camila Moreira
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil iniciou o quarto trimestre com contração da atividade econômica pior do que o esperado em outubro, acelerando o ritmo de perdas em relação ao mês anterior e ampliando cada vez mais o cenário de recessão e a dificuldade de recuperação agravado por intensa crise política.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,63 por cento em outubro, marcando o oitavo mês seguido de perdas.
O resultado divulgado nesta sexta-feira foi pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,50 por cento.
Em setembro, o índice caiu 0,47 por cento em dado revisado pelo BC. Neste ano, a contração mais forte do IBC-BR aconteceu em março, de 1,46 por cento sobre o mês anterior.
A contínua fraqueza da economia reflete desempenhos pífios de vários setores da atividade, bem como inflação e juros altos, aumento do desemprego e contas públicas em desordem, o que vem minando a confiança de consumidores e empresários.
Em outubro, a produção industrial brasileira registrou perdas generalizadas e caiu 0,7 por cento sobre setembro, a quinta leitura mensal negativa.
Por outro lado, o varejo em outubro avançou 0,6 por cento, mas esse foi apenas o primeiro resultado positivo desde janeiro e foi considerado pontual, não uma mudança de tendência.
"O recuo... refletiu, essencialmente, o desempenho negativo da produção industrial no período. A nova retração do índice, juntamente com os indicadores coincidentes de atividade já divulgados, sugere mais um declínio do PIB neste trimestre", apontou o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, em nota.
O BC ainda apontou que o IBC-Br recuou 6,19 por cento em outubro sobre um ano antes, acumulando queda de 3,66 por cento no ano e de 3,16 por cento em 12 meses, sempre em números dessazonalizados.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 1,7 por cento no terceiro trimestre contra o período imediatamente anterior, no terceiro trimestre seguido de contração, segundo dados do IBGE.
O cenário de profunda deterioração econômica é agravado pela forte crise política com o processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef. Tudo isso já levou as agências de classificação de risco Standard & Poor's e Fitch a cortar o rating do país e retirar seu selo de bom pagador, e a Moody's a colocar a nota do Brasil em revisão para rebaixamento.
Na pesquisa Focus do Banco Central, economistas veem que a contração econômica vai se prolongar para 2016, com o PIB recuando 3,62 por cento em 2015 e 2,67 por cento no próximo.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, assim como o impacto dos impostos sobre os produtos.
SERASA. PORTAL G1. 17/12/2015. PIB fica estagnado em outubro, indica Serasa. Indicador da Serasa Experian também é chamado de 'PIB mensal'. De janeiro a outubro, a economia brasileira acumula queda de 3,4%.
Do G1, em São Paulo
A atividade econômica do país ficou estagnada em outubro, com crescimento nulo perante setembro, segundo aponta o indicador, também conhecido como "PIB mensal", da Serasa Experian. De janeiro a outubro, a economia brasileira acumula queda de 3,4%. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve retração de 5,5%.
saiba mais
PIB cai 0,9% e economia segue em recessão em setembro, indica Serasa
De acordo com os economistas da Serasa Experian, "as dificuldades em se conseguir um equilíbrio fiscal, a inflação ainda em patamar elevado, a deterioração dos níveis de confiança de consumidores e empresários e os efeitos de uma política monetária restritiva continuam afetando negativamente o ritmo dos negócios no país".
Pelo lado da oferta agregada, apenas o setor de serviços registrou alta em outubro: 0,5% frente a setembro. Já o setor agropecuário e a indústria recuaram 1,7% e 1%, respectivamente.
Do ponto de vista da demanda agregada, os investimentos caíram 1,8% em outubro - de janeiro a outubro, a queda já atinge 13,6%. O consumo do governo também recuou: 0,4% frente a setembro.
Por outro lado, o consumo das famílias registrou resultado positivo, avançando 0,2% frente a setembro. As exportações caíram 3,4% e as importações aumentaram 0,7%, fazendo com que o setor externo contribuísse negativamente para a atividade econômica em outubro.
DOCUMENTO: http://noticias.serasaexperian.com.br/indicadores-economicos/
IBGE. 18/12/2015. De 2010 a 2013, participação das capitais no PIB do país recuou de 34,3% para 32,8%
Em 2013, sete municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Campos dos Goytacazes) concentravam cerca de um quarto do PIB do país. Já as 27 capitais, somadas, representavam 32,8% da economia brasileira. O Rio de Janeiro foi o município com o maior crescimento em participação no PIB do país (0,1 ponto percentual), enquanto São Paulo teve o maior recuo (0,4 ponto percentual). Em 2013, Presidente Kennedy (ES) tinha o maior PIB per capita do país (R$ 715.193,70) e Nina Rodrigues (MA), o menor (R$ 3 241,29). Entre as capitais, Vitória (ES) possuía o PIB per capita mais alto e Maceió (AL), o menor. Entre as atividades econômicas, São Desidério (BA) tinha o maior valor adicionado na Agropecuária, enquanto São Paulo liderava na Indústria e, também, nos Serviços. Quanto à Administração Pública, 42,2% dos municípios do país tinham mais do que um terço da sua economia dependente desse setor. Essas são algumas das informações compiladas pelo IBGE sobre o Produto Interno Bruto dos Municípios em 2013.
Tabela 4 - Posição dos maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto e participação
relativa do Produto Interno Bruto e da população, segundo os municípios e as respectivas
Unidades da Federação, em ordem de posição de 2013 - 2010-2013
relativa do Produto Interno Bruto e da população, segundo os municípios e as respectivas
Unidades da Federação, em ordem de posição de 2013 - 2010-2013
Municípios e respectivas Unidades da Federação, em ordem de posição de 2013 | Posição em relação ao Produto Interno Bruto do Brasil | Participação relativa (%) | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Produto Interno Bruto | População 2013 (2) | ||||||||
2010 | 2011 | 2012 | 2013 (1) | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 (1) | ||
São Paulo/SP |
1º
|
1º
|
1º
|
1º
|
11,5
|
11,3
|
11,1
|
10,7
|
5,9
|
Rio de Janeiro/RJ |
2º
|
2º
|
2º
|
2º
|
5,3
|
5,2
|
5,2
|
5,3
|
3,2
|
Brasília/DF |
3º
|
3º
|
3º
|
3º
|
3,7
|
3,5
|
3,4
|
3,3
|
1,4
|
Belo Horizonte/MG |
4º
|
4º
|
4º
|
4º
|
1,5
|
1,5
|
1,5
|
1,5
|
1,2
|
Curitiba/PR |
5º
|
5º
|
5º
|
5º
|
1,5
|
1,5
|
1,5
|
1,5
|
0,9
|
Manaus/AM |
6º
|
6º
|
7º
|
6º
|
1,3
|
1,3
|
1,2
|
1,2
|
1,0
|
Campos dos Goytacazes/RJ |
11º
|
7º
|
6º
|
7º
|
1,0
|
1,2
|
1,2
|
1,1
|
0,2
|
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
(1) Dados sujeitos a revisão. (2) População estimada para 1º de julho, série revisada.
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
(1) Dados sujeitos a revisão. (2) População estimada para 1º de julho, série revisada.
Em 2013, os sete municípios líderes no ranking dos PIB municipais eram São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Campos dos Goytacazes. Juntos, eles concentravam aproximadamente 25,0% do PIB do país e 13,8% da população. De 2010 a 2013, não ocorreu alteração significativa entre os municípios com maior participação no PIB.
Apenas 20 municípios tinham participações acima de 0,5% do PIB do país. Entre eles, além dos sete líderes, estavam cinco capitais: Porto Alegre (1,1%), Salvador (1,0%), Fortaleza (0,9%), Recife (0,9%) e Goiânia (0,8%). Completavam a lista oito municípios paulistas que agregavam 6,4% da renda do país: Osasco e Campinas (1,0% cada); Guarulhos e São Bernardo do Campo (0,9% cada); Barueri (0,8%); Jundiaí (0,7%); São José dos Campos e Sorocaba, (0,5% cada).
No extremo oposto desse ranking, 1.388 municípios responderam por aproximadamente 1,0% do PIB nacional e concentravam 3,5% da população. Entre esses municípios, estavam 74,6% dos municípios do Piauí, 60,1% dos municípios da Paraíba, 53,3% dos municípios do Rio Grande do Norte e 52,5% dos municípios do Tocantins.
Participação do Rio de janeiro no PIB brasileiro foi a que mais cresceu
Em relação a 2012, o município que teve o maior aumento em participação no PIB do país foi o Rio de Janeiro (RJ), 0,1 ponto percentual, devido às grandes obras de infraestrutura.
Já a participação de São Paulo (SP) teve o maior recuo (0,4 ponto percentual), principalmente devido aos serviços financeiros, à indústria de transformação e ao comércio de automóveis.
As 27 capitais responderam por 32,8% da economia, em 2013
Com relação à participação das capitais na economia brasileira, em 2013, enquanto o município de São Paulo (SP) ocupava a primeira posição, Palmas (TO) ocupava o último lugar. Florianópolis (SC) era a única capital que não tinha o maior PIB entre os municípios de seu estado, onde os líderes eram Joinville e Itajaí.
Em 2013, a participação relativa das capitais no PIB nacional (32,8%) foi a menor. Em 2010, as capitais participavam com 34,3%, em 2011 com 33,7% e em 2012, com 33,4%.
Tabela 6 - Produto Interno Bruto dos Municípios das Capitais, por posição em relação
às Capitais, à Unidade da Federação e ao Brasil, segundo os Municípios das Capitais
e as respectivas Unidades da Federação, em ordem de posição - 2013
às Capitais, à Unidade da Federação e ao Brasil, segundo os Municípios das Capitais
e as respectivas Unidades da Federação, em ordem de posição - 2013
Municípios e respectivas Unidades da Federação, em ordem de posição | Produto Interno Bruto | |||
---|---|---|---|---|
Valor (1 000 R$) | Posição em relação | |||
Às Capitais | À Unidade da Federação | Ao Brasil | ||
São Paulo/SP |
570.706.192
|
1º
|
1º
|
1º
|
Rio de Janeiro/RJ |
282.538.827
|
2º
|
1º
|
2º
|
Brasília/DF |
175.362.791
|
3º
|
1º
|
3º
|
Belo Horizonte/MG |
81.426.708
|
4º
|
1º
|
4º
|
Curitiba/PR |
79.383.343
|
5º
|
1º
|
5º
|
Manaus/AM |
6.425.434
|
6º
|
1º
|
6º
|
Porto Alegre/RS |
57.379.337
|
7º
|
1º
|
8º
|
Salvador/BA |
52.667.933
|
8º
|
1º
|
10º
|
Fortaleza/CE |
49.745.920
|
9º
|
1º
|
12º
|
Recife/PE |
46.445.339
|
10º
|
1º
|
15º
|
Goiânia/GO |
40.461.354
|
11º
|
1º
|
17º
|
Belém/PA |
25.772.207
|
12º
|
1º
|
22º
|
São Luís/MA |
23.132.344
|
13º
|
1º
|
28º
|
Vitória/ES |
22.289.815
|
14º
|
1º
|
30º
|
Campo Grande/MS |
20.674.988
|
15º
|
1º
|
33º
|
Natal/RN |
19.992.607
|
16º
|
1º
|
36º
|
Cuiabá/MT |
17.673.958
|
17º
|
1º
|
40º
|
Maceió/AL |
16.385.771
|
18º
|
1º
|
42º
|
João Pessoa/PB |
14.841.805
|
19º
|
1º
|
49º
|
Teresina/PI |
14.803.635
|
20º
|
1º
|
50º
|
Florianópolis/SC |
14.679.653
|
21º
|
3º
|
52º
|
Aracaju/SE |
13.918.124
|
22º
|
1º
|
54º
|
Porto Velho/RO |
11.464.619
|
23º
|
1º
|
66º
|
Macapá/AP |
8.247.833
|
24º
|
1º
|
96º
|
Rio Branco/AC |
6.767.743
|
25º
|
1º
|
121º
|
Boa Vista/RR |
6.693.993
|
26º
|
1º
|
123º
|
Palmas/TO |
5.824.406
|
27º
|
1º
|
145º
|
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais
de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
Nota: Dados sujeitos a revisão.
de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
Nota: Dados sujeitos a revisão.
Em 2013, Presidente Kennedy (ES) tinha o maior PIB per capita do país
O PIB per capita do país, em 2013, foi R$ 26.444,63. No gráfico a seguir estão os municípios com os dez maiores PIB per capita, em ordem decrescente. Presidente Kennedy (ES), Ilha Comprida (SP), Quissamã (RJ), São João da Barra (RJ) e Itapemirim (ES) eram produtores de petróleo. Em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), predomina a extração de minério de ferro. Já Louveira (SP) concentrava centros de distribuição. Em Porto Real (RJ) há uma indústria automobilística. Selvíria (MS) produzia eucalipto para as indústrias de celulose e possuía hidroelétrica. Triunfo (RS) era sede de um polo petroquímico importante.
Nina Rodrigues (MA) tinha o menor PIB per capita (R$ 3.241,29) entre todos os municípios do país. Este município sustentava-se pela transferência de recursos federais: 63,4% do seu valor adicionado bruto total vinham da Administração Pública.
Entre as capitais, Vitória (ES) tinha o maior PIB per capita (R$ 64.001,91), correspondendo a 2,4 vezes o PIB per capita do país (R$ 26.444,63), enquanto Maceió (AL) estava no extremo oposto (R$ 16.439,48).
Para os 557 municípios de menor PIB per capita do país (o décimo inferior do ranking), o valor desse indicador foi inferior a R$ 5.382,11. Nesta lista estavam 56,7% dos municípios do Maranhão, 54,5% do Piauí, 40,8% do Ceará e 31,2% da Bahia.
São Desidério (BA), Rio Verde (GO) e Sorriso (MT) lideram na Agropecuária
Em 2013, os 166 municípios que lideravam o ranking da atividade agregavam aproximadamente 25,0% do valor adicionado bruto da Agropecuária do Brasil, enquanto os 861 municípios no extremo oposto agregavam apenas 1,0%.
O município líder do setor, São Desidério (BA), era o maior produtor de algodão herbáceo do país e tinha na agricultura irrigada a base de sua economia. Em Rio Verde (GO), o vice-líder, a integração entre a agropecuária e a indústria alimentícia impulsiona os setores de serviço e de transporte. Já Sorriso (MT), terceiro colocado, é o maior produtor de soja e milho do país.
São Paulo, Campos dos Goytacazes e Rio de Janeiro são os líderes da Indústria
Em 2013, os 73 municípios que lideravam o ranking da atividade somavam metade do valor adicionado bruto da Indústria e agrupavam 30,2% da população, enquanto os 3.307 municípios no extremo oposto agregavam apenas 1,0% e concentravam 16,7% da população.
São Paulo (SP) continuou sendo o principal polo industrial do país, responsável por 5,8% no valor adicionado da Indústria. Campos dos Goytacazes (RJ), graças à exploração de petróleo e gás natural, era o segundo nesse ranking (3,3%) seguido do Rio de Janeiro (RJ), com 3,3%. Manaus (AM), com seu parque industrial, gerou 1,9%, do valor adicionado bruto nacional da Indústria. Esses municípios são os quatro líderes industriais desde 2010.
São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília agregam 24% dos Serviços do país
Os números sobre esse segmento excluem o valor adicionado bruto da Administração, saúde e educação públicas e seguridade social, que é analisado separadamente.
Três municípios agregavam 24,0% do valor adicionado bruto dos Serviços: São Paulo (15,0%), Rio de Janeiro (6,0%) e Brasília (3,0%). Eles concentravam 10,5% da população brasileira.
Em 2013, os 34 municípios líderes no ranking dos Serviços respondiam pela metade do valor adicionado dessa atividade e por 26,5% da população. Já os 2.126 municípios no extremo oposto do ranking somavam 1,0% do valor adicionado dos Serviços e 7,0% da população.
Juntas, as capitais somavam 39,6% do valor adicionado da atividade, em 2013. Entre os 34 municípios que agregavam metade do valor adicionado bruto dos Serviços, 17 eram capitais.
42,2% dos municípios brasileiros têm grande dependência da Administração Pública
Entre os municípios brasileiros, 2.349 (42,2%) tinham mais do que um terço da sua economia dependente do setor de Administração, Saúde e Educação Públicas e Seguridade Social. Em quatro municípios a participação da Administração Pública no PIB era superior a 75,0%: Guamaré (RN), Uiramutã (RR), 87,6%; São José de Princesa (PB), 84,3% e Santo Antônio dos Milagres (PI), 76,5%. Em Guamaré (RN) o valor adicionado bruto da Administração Pública era superior ao PIB, pois o valor adicionado bruto do segmento de refino de petróleo foi negativo.
A Administração Pública tinha peso superior a 50% em 13 dos 15 municípios de Roraima. As exceções eram Bonfim (49,1%) e a capital, Boa Vista (37,8%). Já as capitais brasileiras com os menores pesos deste segmento eram São Paulo (6,3%), Vitória (7,4%) e Curitiba (8,3%).
Agropecuária era a atividade predominante na economia de 57,3% dos municípios
Excluindo-se a atividade Administração, saúde e educação públicas e seguridade social da economia de todos os municípios, pode-se ter uma imagem mais explícita da distribuição das demais atividades. Em 2013, nessa análise, em mais da metade (57,3%) dos municípios a Agropecuária era a principal atividade econômica.
.
Distribuição dos municípios segundo sua principal atividade econômica*
Atividades | Municípios (%) |
---|---|
Agropecuária |
57,3
|
Indústria extrativa |
2,6
|
Indústria de transformação |
12,2
|
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água esgoto e limpeza urbana |
1,3
|
Construção Civil |
0,9
|
Comércio |
7,6
|
Demais serviços |
18,0
|
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
(*) Exclusive Administração Pública.
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
(*) Exclusive Administração Pública.
LGCJ.: