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July 27, 2015



BACEN. INDICADORES ECONÔMICOS CONSOLIDADOS.

BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO

PIB Δ% (Fontes: MF. BACEN. MPOG. IBGE. Organismos Internacionais. Mercado)

Taxa média de crescimento 1995-2002: 2,6%
Taxa média de crescimento 2003-2010: 3,5%
Taxa média de crescimento 2011-2014: 2,1%
Taxa de crescimento em 2014: 0,1%
Taxa de crescimento em 2015. 1° trimestre: -0,2%
Agropecuária: 4,7%
Indústria: -0,3%
Serviços: -0,7%
FBCF/Investimentos: -1,3%
Consumo das Famílias: -1,5%
Consumo do Governo: -1,3%
Taxa de crescimento estimada para 2015:
MF: -1,5%
BACEN: -1,1%
CNI: -1,6%
Mercado: -1,76%

Taxa de crescimento estimada para 2016:
MPOG: 1,3% (PLDO-2016)
Mercado: 0,20%

BANCO MUNDIAL
2015: -1,3%
2016: 1,1%
2017:2%
WORLD BANK. June 10, 2015. GLOBAL ECONOMIC PROSPECTS - JUNE 2015, The Global Economy in Transition

July 9, 2015. IMF Survey. Magazine: In the News. WEO April 2015. WORLD ECONOMIC OUTLOOK UPDATE. Growth Slows in Emerging Markets, Picks Up in Advanced Economies
2015: -1,5%
2016: 0,7%

Projeções do FMI: IMF Executive Board Concludes 2014 Article IV Consultation with Brazil. April 10. 2015 (http://www.imf.org/external/np/sec/pr/2015/pr15167.htm):
2015: -1,0%
2016: 0,9%
2017: 2,2%
2018: 2,3%
2019: 2,4%
2020: 2,5%

Valor do PIB em 2013: US$ 2.245.673.032.354 (Banco Mundial)
Valor do PIB em 2014 (preliminar e estimado): US$ 2.247.918.705.386


27/07/2015. Ministro destaca pauta para recuperação da economia. Nelson Barbosa participou de reunião da coordenação política no Palácio do Planalto.

Em entrevista coletiva à imprensa, nesta segunda-feira (27), após a reunião ministerial de coordenação política no Palácio do Planalto, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), Nelson Barbosa, afirmou que “existe uma pauta boa da recuperação econômica, do crescimento e do aumento do investimento no Brasil que interessa a todos. Essa pauta não depende somente do Executivo. Cabe ao Executivo propor e executar as leis e as resoluções. E cabe também ao Legislativo e ao Judiciário participar desse processo”, disse. 

Para Barbosa, o Estado e a sociedade brasileira dispõem dos instrumentos e recursos necessários para superar as atuais dificuldades econômicas. “A democracia brasileira já foi capaz de controlar a inflação, de enfrentar flutuações cambiais maiores que a atual e de promover o crescimento com inclusão social”, lembrou.

O ministro disse ainda que há, no Congresso Nacional, um clima favorável para recepção do projeto de lei sobre a revisão da meta do superávit primário para este ano, anunciada pelo governo em 0,15% do PIB na última semana. “As pessoas entendem que estamos mantendo a mesma direção de reequilíbrio fiscal”, considerou. Ele comentou que a intensidade da mudança “é compatível tanto com a recuperação do crescimento quanto com o controle do endividamento público no médio prazo”, declarou.

Em paralelo às medidas de programação fiscal, Barbosa informou que o governo adota uma série de medidas para estimular a recuperação do crescimento econômico. Ele citou o fato de o governo ter recebido número recorde de empresas interessadas em realizar os estudos para rodovias e aeroportos, que serão concedidos à iniciativa privada, conforme previsto na segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL).

O ministro mencionou que foi autorizada, na semana passada, audiência pública para a BR – 476/153/282/480, entre Paraná e Santa Catarina, e anunciou que até o final de agosto haverá mais autorizações para três outras rodovias. Sobre os quatro aeroportos que integram o PIL (Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza), ele relatou que os estudos para as concessões devem ser concluídos muito em breve, no prazo de três meses.  

Barbosa avaliou que a economia brasileira passa por um momento de realinhamento de preços que visa aumentar a produtividade, o que resultará em um novo ciclo de desenvolvimento.  “Essa recuperação da economia vai ocorrer, mais claramente, a partir do final deste ano e ganha força ao longo de 2016. Esse realinhamento de preços que estamos vendo na economia brasileira já está tornando vários negócios e investimentos altamente atrativos e rentáveis para o setor privado. Já vemos uma recuperação de exportações e do agronegócio e, à medida que ganhar força, vamos entrar em um novo ciclo de desenvolvimento baseado no aumento da produtividade da economia brasileira”, analisou.

Por último, o ministro descartou qualquer operação envolvendo reservas internacionais e ressaltou a importância das mesmas para a estabilidade da macroeconomia brasileira. “As reservas internacionais são importantes porque nos dão segurança de não haver um problema em moeda estrangeira e diferenciam o Brasil de outros países do mundo que enfrentam problemas fiscais e que têm que recorrer a financiamentos externos”, explicou.


CNI. 23/07/2015. Indústria da construção fecha semestre com 40% de ociosidade. Níveis de atividade e de emprego no setor continuam em queda. Empresários ouvidos pela CNI estão pessimistas e intenção de investir permanece baixa

A pesquisa Sondagem Indústria da Construção do mês de junho, levantada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entre  1º e 13 de julho com 607 empresas do segmento, mostra que o cenário negativo persiste em junho. Os indicadores de nível de atividade e do número de empregados ficaram em 37,5 pontos e 35,9 pontos, permanecendo abaixo dos 50 pontos, o que significa queda da atividade e do emprego em comparação com o mês anterior. O índice varia de zero a 100 pontos. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) fechou o mês de junho em 60%, 1 ponto percentual inferior ao registrado em maio e 9 pontos percentuais abaixo de junho de 2014. Isso significa que 40% do parque industrial do setor está ocioso.

Os empresários acreditam que a alta carga tributária, as elevadas taxas de juros e a inadimplência dos clientes foram as três principais barreiras enfrentadas pela indústria no segundo trimestre. Os problemas foram citados por 35,4%, 35% e 30,5% dos entrevistados - foi solicitado que apontassem até três itens, por isso a soma dos percentuais supera 100%. Em quarto e quinto lugar aparecem a demanda interna insuficiente (27,6%) e a falta de capital de giro (27,2%).

"Com os resultados negativos do primeiro semestre, a expectativa dos empresários para os próximos seis meses é negativa. Eles esperam uma queda ainda maior do nível de atividade, do lançamento de novos empreendimentos e do número de empregados nos próximos seis meses. A intenção de investimentos segue bastante reduzida", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

CUSTO MAIS ALTO - O preço médio dos insumos e matérias-primas manteve a tendência de crescimento no segundo trimestre, mas em menor intensidade do que a observada no primeiro trimestre de 2015. O indicador foi de 62 pontos, 2,3 pontos abaixo do trimestre anterior.

Indicadores acima de 50 representam aumento no preço médio das matérias-primas. Com o custo mais elevado, caiu a satisfação das empresas com o lucro operacional e com a situação financeira. Os indicadores ficaram em 32,7 pontos e 37,2 pontos - abaixo de 50 demonstra insatisfação.

PESSIMISMO - Os indicadores de expectativa se mantiveram abaixo de 50 pontos, o que significa que os empresários se mantêm pessimistas para os próximos seis meses. O índice de nível de atividade passou de 42,6 pontos no primeiro trimestre para 43,2 pontos, o de novos empreendimentos e serviços ficou estável em 41,8, o de compras de insumos e matérias-primas subiu de 40,7 para 41,7. Já o de número de empregados se manteve estável em 40,7, mas abaixo dos 50, o que significa expectativa de que os empregos diminuam. Com isso, a intenção de investir permanece baixa. Em julho, ficou em 29,7 pontos, uma queda de 17,7 pontos em relação ao mesmo mês de 2014 e de 24,7 pontos em relação a julho de 2013.

Das 607 empresas ouvidas, 192 são de pequeno porte, 282 são médias e 133 são grandes.

Sondagem Indústria da Construção. Cenário negativo se amplia

O cenário adverso para as empresas da indústria da construção persiste em junho, com impactos sobre a atividade e as condições financeiras das empresas desse segmento. O nível de atividade e o número de empregados continuam em trajetória de queda. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) se reduziu para 60% em junho, 1 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado no mês anterior e 9 p.p. abaixo do registrado em junho de 2014.

  


PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (Fonte: IBGE)

Estimativa em 27/07/2015: 204.584.944

TRABALHO. EMPREGO E RENDA (Fontes: IBGE e MTE)

Pesquisa mensal nas principais capitais do país (RJ, SP, BH, POA, Salvador e Recife)

Taxa média mensal 2003/2010: 8,28%
Taxa média mensal 2011/2014: 5,37%

PNAD-Contínua em todo Território Nacional. por Região

Taxa média trimestral 2012: 7,4%
Taxa média trimestral 2013: 7,1%
Taxa média trimestral 2014: 6,8%
Taxa média trimestral 2015 (mar-abr-mai): 8,1%

INFLAÇÃO OFICIAL – IPCA (Fonte: IBGE)

Obs.: Sistema de metas de inflação definido pelo intervalo entre 3% e 6% (ver Resolução 4.419 do BACEN, de 25/06/2015).

1993: 2.477,15% (antes do Plano Real)
1994: 916,46% (início do Plano Real)
Média 1995-2002: 9,2%
Média 2003-2010: 5,85%
Média 2011-2014: 6,2
2014: 6,41%
2015:

Período
TAXA
JUNHO 2015
0,79%
Maio 2015
0,74%
Junho 2014
0,40%
Acumulado no ano
6,17%
Acumulado 12 meses
8,89%

Estimativa para 2015: 9% (MF e MPOG); 9,23% (Mercado)
Estimativa para 2016: 5% (MF); 5,6% (MPOG); 5,40% (Mercado)
Estimativas do BACEN (Relatório Trimestral de Inflação, de Junho/2015):
2015: 9%
2016: 4,8%
2017: 4,5%

TAXA DE JUROS BÁSICA SELIC (Fonte: BACEN/COPOM)

BACEN/COPOM. 02-03/06/2015: 13,75% (próximo COPOM – 28-29/07/2015)
Previsão do Mercado para 2015: 14,25%
Previsão do Mercado para 2016: 12%

POUPANÇA

Rendimento em 24/07/2015: 0,6950% a.m.

TAXA DE CÂMBIO MÉDIA (Fonte: BACEN)

Estimativa do Mercado para 2015: R$ 3,25/US$
Estimativa do Mercado para 2016: R$ 3,40/US$
Câmbio em 27/07/2015: R$ 3,36/US$

Carga Tributária Bruta no Brasil (Fonte: MF/Estudos e Estatísticas/Carga Tributária)

2000: 32,55%
2005: 33,38%
2010: 33,53%
2013: 35,95%
2014: 33,4% (preliminar IPEA)

Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG/PIB)- Governo Federal. INSS. governos estaduais e governos municipais (Fonte: BACEN/Relatório Mensal de Política Fiscal)

Dezembro/2000: 49,4%
Dezembro/2005: 71,9%
Dezembro/2010: 55,0%
Dezembro/2014: 63,4%
Maio/2015: 62,5%
Projeções do MF e do MPOG:
2015: 64,7%
2016: 66,4%
2017: 66,3%
2018: 65,6%

RESERVAS INTERNACIONAIS (Fonte: BACEN. informação diária)

2000: US$ 30,1 bilhões
2005: US$ 53,8 bilhões
2010: US$ 288,6 bilhões
2014: US$ 374,051 bilhões
24/07/2015: US$ 370,231 bilhões

BALANÇO DE PAGAMENTOS em 2015 (Fonte: BACEN/Relatório Mensal do Setor Externo)

IED (fluxo total)

Anos
Mundo no Brasil
Brasil no exterior (IBD)
2000:
US$ 30,563 bilhões
US$ 1,756 bilhão
2005:
US$ 15,193 bilhões
US$ 2,517 bilhões
2010:
US$ 48,506 bilhões
US$ 11,588 bilhões
2014:
US$ 62,5 bilhões
US$ 3,540 bilhões
2015 (jan-jun)
US$ 30,918 bilhões
US$ 11,274 bilhões
2015 estimado:
US$ 65,70 bilhões(Mercado)
Projeção BACEN: 65 bilhões

2016 estimado:
US$ 65 bilhões(Mercado)


BALANÇA COMERCIAL BRASIL-MUNDO (Fonte: MDIC)

Ano
Exportações (X)
Importações (M)
Saldo (X-M)
Corrente (X+M)
2000
55.118.919.865
55.850.663.138
-731.743.273
110.969.583.003
2005
118.529.184.899
73.600.375.672
44.928.809.227
192.129.560.571
2010
201.915.285.335
181.768.427.438
20.146.857.897
383.683.712.773
2014
225.100.884.831
229.142.509.386
-4.041.624.555
454.243.394.217
2015 (jan-jun)
US$ 94,329 bilhões
US$ 92,107 bilhões
US$ 2,222 bilhões
US$ 186,436 bilhões

2015 estimado: (Mercado) US$ 6,40 bilhões
2016 estimado: (Mercado) US$ 14,89 bilhões


MAPA. 27/07/2015. Prestação de contas. Mercados abertos em 2015 têm potencial de US$ 1,4 bi em exportações ao ano. Projeção foi apresentada agora há pouco pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, durante coletiva da ministra Kátia Abreu

Os principais mercados abertos no primeiro semestre de 2015 têm potencial de incrementar em US$ 1,4 bilhão por ano as exportações brasileiras. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pela secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, durante coletiva de imprensa na sede do Mapa.

No primeiro semestre deste ano, mercados importantes como Estados Unidos, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e Myanmar retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne. O potencial de US$ 1,4 bilhão que esses mercados representam o equivale a 8,4% das exportações setoriais totais de 2014, que foi de US$ 16,42 bilhões.

“É importante destacar que esse valor é uma projeção do potencial que esses mercados representam. Duas semanas após a abertura do mercado da China, por exemplo, já embarcamos duas mil toneladas de carne para aquele país”, disse a secretária.

Tatiana Palermo assinalou que o Mapa trabalha para ampliar ainda mais as exportações de produtos agropecuários no segundo semestre, com foco na Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão, países do Golfo Pérsico, Rússia e China.

Atualmente, estão em curso negociação com 22 mercados que ainda não são acessados pelo produtos brasileiros e que, juntos, apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano de itens como carnes, frutas, lácteos, suco de laranja, ração, material genético, açúcar e café.

Mercosul e União Europeia

A ministra Kátia Abreu destacou as negociações para o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. O Mapa, disse,  está “fazendo a sua parte” para viabilizar a parceria, considerada estratégica para o agronegócio brasileiro.
O Mapa apresentará sua oferta ao bloco europeu “o mais rapidamente possível”. “Estou muitíssimo otimista. Não podemos nos dar ao luxo de ficar de fora desse acordo”, disse a ministra, acrescentando que o governo brasileiro pretende fechar um acordo sanitário e fitossanitário.

“Como consequência das duas visitas que eu fiz a Bruxelas, a União Europeia nos informou há poucos dias que um grupo está sendo criado para estabelecermos o acordo sanitário e fitossanitário. Esse acordo representa um grande avanço e caminha para a facilitação do comércio, que é o pre-listing”, observou a ministra.
Um acordo de livre comércio entre os dois blocos representaria aumento de 20% das exportações brasileiras,  o que equivale a montante de US$ 9,9 bilhões, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas. O setor que mais se beneficiaria com a medida é o de carnes, que poderia incrementar suas vendas em 15%.
Kátia Abreu ponderou que as negociações bilaterais geram bons resultados, mas são limitadas, por isso a necessidade de amplas negociações de preferências tarifárias e de acordos sanitários e fitossanitários.
“Estamos lutando muito por esses acordos porque o Mapa e os empresários, sozinhos, chegam a um limite de exportações. Amplos acordos fluem mais”, observou.



MAPA. 24/07/2015. Comércio exterior. Mapa recebe demandas do setor de carne bovina para exportar para China, Rússia e EUA. Abrafrigo discute com o ministério estratégias para ampliar vendas externas.

A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, acompanhada da equipe técnica do ministério, reuniu-se nesta sexta-feira (24) com o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, e representantes das empresas associadas, para estreitar a parceria com o setor privado, buscando a abertura de mercados, habilitação de novos estabelecimentos e ampliação das exportações.
Na abertura da reunião, a secretária destacou o trabalho que o ministério vem realizando para desburocratizar os processos. “No primeiro semestre deste ano, trabalhamos para modernizar a gestão do Mapa. Conseguimos consolidar um sistema eletrônico no qual os processos tramitam sem papel”.

Em seguida, ela fez um balanço sobre negociações concluídas no primeiro semestre deste ano para a abertura de mercados. “O setor de carnes foi um dos principais beneficiados com essa abertura, com destaque para o mercado russo”, disse.
A Rússia se tornou o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina. No primeiro semestre deste ano, o Brasil consolidou uma posição de liderança no comércio russo de carnes, sendo responsável por 57% das compras de carne bovina. Nas demais carnes, o percentual é de 82%, para a carne suína, e 34%, para a carne de aves.
Ainda em relação à Rússia, o ministério pretende concluir o processo de prelisting, sistema pelo qual o país exportador apresenta uma lista pré-autorizada de estabelecimentos que atendem às exigências sanitárias do país ou bloco importador.
“Esse sistema será implementado, até novembro deste ano, para todos os produtos de origem animal. É baseado na confiança mútua em relação ao controle e certificação sanitárias”, enfatizou a secretária. Nesse sentido, ela pediu a contribuição da associação para assegurar o cumprimento das exigências da União Econômica Euroasiática e da Rússia: “É importante apresentarmos garantias de cumprimento das exigências. Contamos com o setor privado.”
O prelisting também é objeto de tratativas com a China. “A última missão de inspeção de estabelecimentos exportadores de carnes foi realizada pela China por amostragem. É um grande avanço em direção ao sistema de prelisting”, observou a secretária.

A Abrafrigo pediu a intensificação de negociações para habilitação de novos estabelecimentos exportadores e, também, a viabilização das exportações brasileiras de miúdos, tripas e despojos.
Em relação aos Estados Unidos, a equipe do Mapa detalhou o andamento da última etapa técnica que antecede a efetivação das exportações. “Estamos concluindo o texto do certificado sanitário internacional. Acertados os requisitos, as empresas aptas a cumpri-los poderão solicitar sua habilitação. Devemos finalizar tudo até início de setembro”, ponderou a secretária.


PETRÓLEO

ANP. 01/07/2015. PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL AUMENTA 10,2% EM MAIO/2015

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de maio alcançou aproximadamente 2,998 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, sendo 2,412 milhões de barris diários de petróleo e 93,1 milhões de metros cúbicos de gás natural.

Houve aumento de 10,2% na produção de petróleo se comparada com o mesmo mês em 2014 e de 0,7% na comparação com o mês anterior. A produção de gás natural aumentou 10,2% frente ao mesmo mês em 2014 e diminuiu 1,3% se comparada ao mês anterior.

Pré-sal

A produção do pré-sal, oriunda de 49 poços, foi de 726,4 mil barris por dia (bbl/d) de petróleo e 26,9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 895,5 mil barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 1,2% em relação ao mês anterior. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

Queima de gás

O aproveitamento do gás natural no mês foi de 96,6%. A queima de gás natural em abril foi de 3,2 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de aproximadamente 12,5% em relação ao mês anterior e de 32,3% em relação a maio de 2014.

Campos produtores

Cerca de 93% da produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 93,3% da produção de petróleo e 77,4% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos.

O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com uma média de 322,2 mil barris por dia, e o campo de Lula, na bacia de Santos, foi o maior produtor de gás natural, com uma produção média de 13,4 milhões de metros cúbicos por dia.

A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 17 poços a ela interligados, cerca de 163,1 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a plataforma com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 61,2 barris diários de petróleo e 21,2 mil metros cúbicos de gás natural. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo, com 23 bbl/d, e Morro do Barro, operado pela Panergy, foi o maior produtor de gás natural, com 20,2 Mm³/d;

A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/TLDs das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 164,4 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 135 mil barris de petróleo por dia e 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Desse total, 3,5 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 368 barris de óleo equivalente por dia no estado de Alagoas, 1,514 mil barris de óleo equivalente por dia na Bahia, 0,004 barris de óleo equivalente por dia no Espírito Santo, 1,424 mil barris de óleo equivalente por dia no Rio Grande do Norte e 216 barris de óleo equivalente por dia em Sergipe.

Outras informações

Em maio de 2015, 311 concessões, operadas por 25 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 84 são concessões marítimas e 227 terrestres. Do total das concessões produtoras, uma se encontra em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras nove são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 25, sendo que 8,4% da produção é considerada óleo leve (>=31°API), 58,4%, óleo médio (>=22 API e <31 09="" 33="" a="" acordo="" anp="" api="" classifica="" com="" da="" de="" e="" leo="" n="" o:p="" o="" pesado="" portaria="">

A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.059 poços, sendo 803 marítimos e 8.256 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, na bacia Potiguar, com 1.096 poços. Marlim, na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 62 no total.


TURISMO

MTurismo. Mais de 6,4 milhões de turistas estrangeiros visitaram o Brasil em 2014. O número representa um recorde histórico e um crescimento de 10,6% em relação a 2013. A Copa do Mundo foi a principal responsável pelo salto

No ano da Copa do Mundo, o Brasil registrou a entrada de 6.429.852 turistas internacionais. Pela primeira vez, o país superou a marca dos 6 milhões de estrangeiros. A Argentina continua em primeiro lugar na lista de principais países emissores, com 1.743.930 turistas, seguida dos Estado Unidos (656.801). O Chile (336.950) ultrapassou o Paraguai e assumiu a terceira colocação.

São Paulo, por onde entraram 2.219.917 visitantes, permanece como a principal porta de entrada do país. O Rio de Janeiro, 2º lugar na lista de receptores (1.597.153), registrou o maior aumento absoluto na entrada de estrangeiros, com 389.353 pessoas a mais que 2013. Um incremento de 32,2% para o período. Já o Rio Grande do Sul passou da 4ª para 3ª colocação no ranking de entradas, ultrapassando o Paraná. Um total de 907.668 turistas internacionais entram no Brasil pelo estado gaúcho.

Os dados fazem parte do Anuário Estatístico de Turismo 2015 do MTur, elaborado com base nos números da Polícia Federal. O levantamento revela que 70,6% dos turistas internacionais usaram o avião como meio de transporte para chegar ao Brasil. Quatro em cada dez (27,3%) vieram pelas estradas. O restante usou a via marítima ou fluvial para se deslocar.

A entrada de turistas mês a mês deixa claro que o impacto do mundial de futebol foi decisivo para o aumento registrado em 2014. Em junho, mês da Copa do Mundo, a chegada de turistas internacionais praticamente triplicou. Saltou de 350.025 em 2013 para 1.018.876 em 2014.

“Os números mostram que a Copa do Mundo foi um grande negócio para o turismo. Agora o desafio é garantir condições para o setor crescer de forma continuada”, defendeu o ministro do Turismo, Henrique Alves. “Os megaeventos são excelentes catalisadores do aumento no fluxo turístico dos destinos, mas, para mantermos um crescimento consistente, temos de atacar questões estruturais e encarar o turismo com profissionalismo no Brasil”, completou.

O Ministério do Turismo defende a criação de Áreas Especiais de Interesse Turístico, locais onde os investidores teriam incentivo creditício e um regime de licenciamento diferenciado, para melhorar a infraestrutura turística do país. Outro projeto em andamento é a redefinição do modelo de gestão da Embratur. A ideia é transformar a autarquia em agência para facilitar parcerias com a iniciativa privada e dar mais transparência e agilidade para o órgão.

Com foco na Olimpíada, os ministérios do Turismo e das Relações Exteriores trabalham em parceria para encontrar soluções para acabar, em caráter excepcional, com a exigência do visto para os norte-americanos de agosto deste ano até o fim dos jogos paraolímpicos. De acordo com o relatório de competitividade do Fórum Econômico Mundial, recentemente divulgado, o Brasil ocupa a 91ª colocação num ranking de 141 países na dimensão "Abertura internacional". No subitem que avalia o percentual da população mundial que necessita de visto para entrar no país, o Brasil está na 102ª colocação.


FUNDO SOBERANO DO BRASIL

A Secretaria do Tesouro Nacional, na competência de Secretaria Executiva do Conselho Deliberativo do Fundo Soberano do Brasil – CDFSB, informa que a operação de readequação técnica na carteira do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização – FFIE por meio da venda de ações do Banco do Brasil e aplicação em títulos de renda fixa, iniciada pela BB DTVM em 29.06.2015, foi encerrada em 15.07.2015.

Durante este período, foram alienadas 5.625.400 ações ordinárias do Banco do Brasil, ao preço médio de R$ 23,84. De acordo com as diretrizes da Política de Investimentos do Fundo Soberano do Brasil, os recursos adquiridos com a alienação, de aproximadamente R$ 134 milhões, foram integralmente alocados na Carteira Efetiva Doméstica, conforme determinação do CDFSB.

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LGCJ.: