BACEN. INDICADORES ECONÔMICOS CONSOLIDADOS.
BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
PIB Δ% (Fontes: MF. BACEN. MPOG. IBGE. Organismos Internacionais.
Mercado)
Taxa média de
crescimento 1995-2002: 2,6%
Taxa média de
crescimento 2003-2010: 3,5%
Taxa média de
crescimento 2011-2014: 2,1%
Taxa de
crescimento em 2014: 0,1%
Taxa de
crescimento em 2015. 1° trimestre: -0,2%
Agropecuária:
4,7%
Indústria:
-0,3%
Serviços:
-0,7%
FBCF/Investimentos:
-1,3%
Consumo
das Famílias: -1,5%
Consumo
do Governo: -1,3%
Taxa de
crescimento estimada para 2015:
MF: -1,5%
BACEN: -1,1%
CNI: -1,6%
Mercado:
-1,76%
Taxa de crescimento
estimada para 2016:
MPOG: 1,3%
(PLDO-2016)
Mercado:
0,20%
BANCO MUNDIAL
2015: -1,3%
2016:
1,1%
2017:2%
WORLD BANK. June
10, 2015. GLOBAL ECONOMIC PROSPECTS - JUNE 2015, The Global Economy in
Transition
July 9, 2015. IMF Survey. Magazine: In the News. WEO April 2015. WORLD
ECONOMIC OUTLOOK UPDATE. Growth Slows in Emerging Markets, Picks Up in Advanced
Economies
2015: -1,5%
2016: 0,7%
Projeções do FMI: IMF Executive Board Concludes 2014 Article
IV Consultation with Brazil. April 10. 2015 (http://www.imf.org/external/np/sec/pr/2015/pr15167.htm):
2015: -1,0%
2016: 0,9%
2017: 2,2%
2018: 2,3%
2019: 2,4%
2020: 2,5%
Valor do PIB em 2013: US$ 2.245.673.032.354 (Banco Mundial)
Valor do PIB em 2014 (preliminar e estimado): US$ 2.247.918.705.386
27/07/2015.
Ministro destaca pauta para recuperação da economia. Nelson Barbosa participou
de reunião da coordenação política no Palácio do Planalto.
Em entrevista coletiva à imprensa, nesta
segunda-feira (27), após a reunião ministerial de coordenação política no
Palácio do Planalto, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP),
Nelson Barbosa, afirmou que “existe uma pauta boa da recuperação econômica, do
crescimento e do aumento do investimento no Brasil que interessa a todos. Essa
pauta não depende somente do Executivo. Cabe ao Executivo propor e executar as
leis e as resoluções. E cabe também ao Legislativo e ao Judiciário participar
desse processo”, disse.
Para Barbosa, o Estado e a sociedade
brasileira dispõem dos instrumentos e recursos necessários para superar as
atuais dificuldades econômicas. “A democracia brasileira já foi capaz de
controlar a inflação, de enfrentar flutuações cambiais maiores que a atual e de
promover o crescimento com inclusão social”, lembrou.
O ministro disse ainda que há, no
Congresso Nacional, um clima favorável para recepção do projeto de lei sobre a
revisão da meta do superávit primário para este ano, anunciada pelo governo em
0,15% do PIB na última semana. “As pessoas entendem que estamos mantendo a
mesma direção de reequilíbrio fiscal”, considerou. Ele comentou que a
intensidade da mudança “é compatível tanto com a recuperação do crescimento
quanto com o controle do endividamento público no médio prazo”, declarou.
Em paralelo às medidas de programação
fiscal, Barbosa informou que o governo adota uma série de medidas para
estimular a recuperação do crescimento econômico. Ele citou o fato de o governo
ter recebido número recorde de empresas interessadas em realizar os estudos
para rodovias e aeroportos, que serão concedidos à iniciativa privada, conforme
previsto na segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL).
O ministro mencionou que foi autorizada,
na semana passada, audiência pública para a BR – 476/153/282/480, entre Paraná
e Santa Catarina, e anunciou que até o final de agosto haverá mais autorizações
para três outras rodovias. Sobre os quatro aeroportos que integram o PIL (Porto
Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza), ele relatou que os estudos para
as concessões devem ser concluídos muito em breve, no prazo de três meses.
Barbosa avaliou que a economia brasileira
passa por um momento de realinhamento de preços que visa aumentar a
produtividade, o que resultará em um novo ciclo de desenvolvimento. “Essa recuperação da economia vai ocorrer,
mais claramente, a partir do final deste ano e ganha força ao longo de 2016.
Esse realinhamento de preços que estamos vendo na economia brasileira já está
tornando vários negócios e investimentos altamente atrativos e rentáveis para o
setor privado. Já vemos uma recuperação de exportações e do agronegócio e, à
medida que ganhar força, vamos entrar em um novo ciclo de desenvolvimento
baseado no aumento da produtividade da economia brasileira”, analisou.
Por último, o ministro descartou qualquer
operação envolvendo reservas internacionais e ressaltou a importância das
mesmas para a estabilidade da macroeconomia brasileira. “As reservas
internacionais são importantes porque nos dão segurança de não haver um
problema em moeda estrangeira e diferenciam o Brasil de outros países do mundo
que enfrentam problemas fiscais e que têm que recorrer a financiamentos
externos”, explicou.
CNI. 23/07/2015.
Indústria da construção fecha semestre com 40% de ociosidade. Níveis de
atividade e de emprego no setor continuam em queda. Empresários ouvidos pela
CNI estão pessimistas e intenção de investir permanece baixa
A pesquisa Sondagem Indústria da
Construção do mês de junho, levantada pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entre 1º e 13 de julho com 607 empresas do
segmento, mostra que o cenário negativo persiste em junho. Os indicadores de
nível de atividade e do número de empregados ficaram em 37,5 pontos e 35,9
pontos, permanecendo abaixo dos 50 pontos, o que significa queda da atividade e
do emprego em comparação com o mês anterior. O índice varia de zero a 100
pontos. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) fechou o mês de junho em
60%, 1 ponto percentual inferior ao registrado em maio e 9 pontos percentuais
abaixo de junho de 2014. Isso significa que 40% do parque industrial do setor
está ocioso.
Os empresários acreditam que a alta carga
tributária, as elevadas taxas de juros e a inadimplência dos clientes foram as
três principais barreiras enfrentadas pela indústria no segundo trimestre. Os problemas
foram citados por 35,4%, 35% e 30,5% dos entrevistados - foi solicitado que
apontassem até três itens, por isso a soma dos percentuais supera 100%. Em
quarto e quinto lugar aparecem a demanda interna insuficiente (27,6%) e a falta
de capital de giro (27,2%).
"Com os resultados negativos do
primeiro semestre, a expectativa dos empresários para os próximos seis meses é
negativa. Eles esperam uma queda ainda maior do nível de atividade, do
lançamento de novos empreendimentos e do número de empregados nos próximos seis
meses. A intenção de investimentos segue bastante reduzida", afirma o
economista da CNI Marcelo Azevedo.
CUSTO MAIS ALTO - O preço médio dos
insumos e matérias-primas manteve a tendência de crescimento no segundo
trimestre, mas em menor intensidade do que a observada no primeiro trimestre de
2015. O indicador foi de 62 pontos, 2,3 pontos abaixo do trimestre anterior.
Indicadores acima de 50 representam
aumento no preço médio das matérias-primas. Com o custo mais elevado, caiu a
satisfação das empresas com o lucro operacional e com a situação financeira. Os
indicadores ficaram em 32,7 pontos e 37,2 pontos - abaixo de 50 demonstra
insatisfação.
PESSIMISMO - Os indicadores de expectativa
se mantiveram abaixo de 50 pontos, o que significa que os empresários se mantêm
pessimistas para os próximos seis meses. O índice de nível de atividade passou
de 42,6 pontos no primeiro trimestre para 43,2 pontos, o de novos
empreendimentos e serviços ficou estável em 41,8, o de compras de insumos e
matérias-primas subiu de 40,7 para 41,7. Já o de número de empregados se
manteve estável em 40,7, mas abaixo dos 50, o que significa expectativa de que
os empregos diminuam. Com isso, a intenção de investir permanece baixa. Em
julho, ficou em 29,7 pontos, uma queda de 17,7 pontos em relação ao mesmo mês
de 2014 e de 24,7 pontos em relação a julho de 2013.
Das 607 empresas ouvidas, 192 são de
pequeno porte, 282 são médias e 133 são grandes.
Sondagem Indústria da Construção. Cenário
negativo se amplia
O cenário adverso para as empresas da
indústria da construção persiste em junho, com impactos sobre a atividade e as
condições financeiras das empresas desse segmento. O nível de atividade e o
número de empregados continuam em trajetória de queda. A Utilização da Capacidade
de Operação (UCO) se reduziu para 60% em junho, 1 ponto percentual (p.p.)
abaixo do registrado no mês anterior e 9 p.p. abaixo do registrado em junho de
2014.
PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (Fonte: IBGE)
Estimativa em 27/07/2015:
204.584.944
TRABALHO. EMPREGO E RENDA (Fontes: IBGE e MTE)
Pesquisa mensal nas principais capitais do país (RJ, SP, BH, POA,
Salvador e Recife)
Taxa média mensal
2003/2010: 8,28%
Taxa média mensal
2011/2014: 5,37%
Desemprego em Junho/2015: 6,9% (http://saladeimprensa.ibge.gov.br/pt/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2945)
PNAD-Contínua em todo Território Nacional. por Região
Taxa média
trimestral 2012: 7,4%
Taxa média
trimestral 2013: 7,1%
Taxa média
trimestral 2014: 6,8%
Taxa média
trimestral 2015 (mar-abr-mai): 8,1%
INFLAÇÃO OFICIAL – IPCA (Fonte: IBGE)
Obs.: Sistema de metas de
inflação definido pelo intervalo entre 3% e 6% (ver Resolução 4.419 do BACEN,
de 25/06/2015).
1993: 2.477,15%
(antes do Plano Real)
1994: 916,46% (início
do Plano Real)
Média 1995-2002: 9,2%
Média 2003-2010: 5,85%
Média 2011-2014: 6,2
2014: 6,41%
2015:
Período
|
TAXA
|
JUNHO 2015
|
0,79%
|
Maio 2015
|
0,74%
|
Junho 2014
|
0,40%
|
Acumulado no ano
|
6,17%
|
Acumulado 12 meses
|
8,89%
|
Estimativa para 2015: 9% (MF e MPOG); 9,23% (Mercado)
Estimativa para 2016: 5%
(MF); 5,6% (MPOG); 5,40% (Mercado)
Estimativas do
BACEN (Relatório Trimestral de Inflação, de Junho/2015):
2015: 9%
2016: 4,8%
2017: 4,5%
TAXA DE JUROS BÁSICA SELIC (Fonte: BACEN/COPOM)
BACEN/COPOM. 02-03/06/2015:
13,75% (próximo COPOM – 28-29/07/2015)
Previsão do Mercado para
2015: 14,25%
Previsão do Mercado para
2016: 12%
POUPANÇA
Rendimento em 24/07/2015: 0,6950%
a.m.
TAXA DE CÂMBIO MÉDIA (Fonte: BACEN)
Estimativa do Mercado para
2015: R$ 3,25/US$
Estimativa do Mercado para
2016: R$ 3,40/US$
Câmbio em 27/07/2015: R$ 3,36/US$
Carga Tributária Bruta no Brasil (Fonte: MF/Estudos e Estatísticas/Carga
Tributária)
2000: 32,55%
2005: 33,38%
2010: 33,53%
2013: 35,95%
2014: 33,4%
(preliminar IPEA)
Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG/PIB)- Governo Federal. INSS.
governos estaduais e governos municipais (Fonte: BACEN/Relatório Mensal de
Política Fiscal)
Dezembro/2000: 49,4%
Dezembro/2005: 71,9%
Dezembro/2010: 55,0%
Dezembro/2014: 63,4%
Maio/2015: 62,5%
Projeções do MF e do MPOG:
2015: 64,7%
2016: 66,4%
2017: 66,3%
2018: 65,6%
RESERVAS INTERNACIONAIS (Fonte: BACEN. informação diária)
2000: US$ 30,1
bilhões
2005: US$ 53,8
bilhões
2010: US$ 288,6
bilhões
2014: US$ 374,051
bilhões
24/07/2015: US$ 370,231 bilhões
BALANÇO DE PAGAMENTOS em 2015 (Fonte: BACEN/Relatório Mensal do
Setor Externo)
IED (fluxo total)
Anos
|
Mundo no Brasil
|
Brasil no exterior (IBD)
|
2000:
|
US$ 30,563 bilhões
|
US$ 1,756 bilhão
|
2005:
|
US$ 15,193 bilhões
|
US$ 2,517 bilhões
|
2010:
|
US$ 48,506 bilhões
|
US$ 11,588 bilhões
|
2014:
|
US$ 62,5 bilhões
|
US$ 3,540 bilhões
|
2015 (jan-jun)
|
US$ 30,918 bilhões
|
US$ 11,274 bilhões
|
2015 estimado:
|
US$ 65,70 bilhões(Mercado)
Projeção BACEN: 65 bilhões
|
|
2016 estimado:
|
US$ 65 bilhões(Mercado)
|
BALANÇA COMERCIAL BRASIL-MUNDO (Fonte: MDIC)
Ano
|
Exportações
(X)
|
Importações
(M)
|
Saldo
(X-M)
|
Corrente
(X+M)
|
2000
|
55.118.919.865
|
55.850.663.138
|
-731.743.273
|
110.969.583.003
|
2005
|
118.529.184.899
|
73.600.375.672
|
44.928.809.227
|
192.129.560.571
|
2010
|
201.915.285.335
|
181.768.427.438
|
20.146.857.897
|
383.683.712.773
|
2014
|
225.100.884.831
|
229.142.509.386
|
-4.041.624.555
|
454.243.394.217
|
2015 (jan-jun)
|
US$ 94,329
bilhões
|
US$ 92,107
bilhões
|
US$ 2,222 bilhões
|
US$ 186,436
bilhões
|
2015 estimado: (Mercado) US$ 6,40 bilhões
2016 estimado: (Mercado) US$ 14,89 bilhões
MAPA. 27/07/2015.
Prestação de contas. Mercados abertos em 2015 têm potencial de US$ 1,4 bi em
exportações ao ano. Projeção foi apresentada agora há pouco pela Secretaria de
Relações Internacionais do Agronegócio, durante coletiva da ministra Kátia
Abreu
Os principais mercados abertos no primeiro
semestre de 2015 têm potencial de incrementar em US$ 1,4 bilhão por ano as
exportações brasileiras. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27)
pela secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo,
durante coletiva de imprensa na sede do Mapa.
No primeiro semestre deste ano, mercados
importantes como Estados Unidos, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e
Myanmar retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como
lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne. O
potencial de US$ 1,4 bilhão que esses mercados representam o equivale a 8,4%
das exportações setoriais totais de 2014, que foi de US$ 16,42 bilhões.
“É importante destacar que esse valor é
uma projeção do potencial que esses mercados representam. Duas semanas após a
abertura do mercado da China, por exemplo, já embarcamos duas mil toneladas de
carne para aquele país”, disse a secretária.
Tatiana Palermo assinalou que o Mapa
trabalha para ampliar ainda mais as exportações de produtos agropecuários no
segundo semestre, com foco na Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão, países do
Golfo Pérsico, Rússia e China.
Atualmente, estão em curso negociação com
22 mercados que ainda não são acessados pelo produtos brasileiros e que,
juntos, apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano de itens
como carnes, frutas, lácteos, suco de laranja, ração, material genético, açúcar
e café.
Mercosul e União Europeia
A ministra Kátia Abreu destacou as
negociações para o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. O
Mapa, disse, está “fazendo a sua parte”
para viabilizar a parceria, considerada estratégica para o agronegócio
brasileiro.
O Mapa apresentará sua oferta ao bloco
europeu “o mais rapidamente possível”. “Estou muitíssimo otimista. Não podemos
nos dar ao luxo de ficar de fora desse acordo”, disse a ministra, acrescentando
que o governo brasileiro pretende fechar um acordo sanitário e fitossanitário.
“Como consequência das duas visitas que eu
fiz a Bruxelas, a União Europeia nos informou há poucos dias que um grupo está
sendo criado para estabelecermos o acordo sanitário e fitossanitário. Esse
acordo representa um grande avanço e caminha para a facilitação do comércio,
que é o pre-listing”, observou a ministra.
Um acordo de livre comércio entre os dois
blocos representaria aumento de 20% das exportações brasileiras, o que equivale a montante de US$ 9,9 bilhões,
segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas. O setor que mais se beneficiaria com
a medida é o de carnes, que poderia incrementar suas vendas em 15%.
Kátia Abreu ponderou que as negociações
bilaterais geram bons resultados, mas são limitadas, por isso a necessidade de
amplas negociações de preferências tarifárias e de acordos sanitários e
fitossanitários.
“Estamos lutando muito por esses acordos
porque o Mapa e os empresários, sozinhos, chegam a um limite de exportações.
Amplos acordos fluem mais”, observou.
DOCUMENTO: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/acs/prestacao_de_contas_a_socidade_brasileira.pdf
MAPA. 24/07/2015.
Comércio exterior. Mapa recebe demandas do setor de carne bovina para exportar
para China, Rússia e EUA. Abrafrigo discute com o ministério estratégias para
ampliar vendas externas.
A secretária de Relações Internacionais do
Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
Tatiana Palermo, acompanhada da equipe técnica do ministério, reuniu-se nesta
sexta-feira (24) com o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos
(Abrafrigo), Péricles Salazar, e representantes das empresas associadas, para
estreitar a parceria com o setor privado, buscando a abertura de mercados,
habilitação de novos estabelecimentos e ampliação das exportações.
Na abertura da reunião, a secretária
destacou o trabalho que o ministério vem realizando para desburocratizar os
processos. “No primeiro semestre deste ano, trabalhamos para modernizar a
gestão do Mapa. Conseguimos consolidar um sistema eletrônico no qual os
processos tramitam sem papel”.
Em seguida, ela fez um balanço sobre
negociações concluídas no primeiro semestre deste ano para a abertura de
mercados. “O setor de carnes foi um dos principais beneficiados com essa
abertura, com destaque para o mercado russo”, disse.
A Rússia se tornou o principal destino das
exportações brasileiras de carne bovina. No primeiro semestre deste ano, o
Brasil consolidou uma posição de liderança no comércio russo de carnes, sendo
responsável por 57% das compras de carne bovina. Nas demais carnes, o
percentual é de 82%, para a carne suína, e 34%, para a carne de aves.
Ainda em relação à Rússia, o ministério
pretende concluir o processo de prelisting, sistema pelo qual o país exportador
apresenta uma lista pré-autorizada de estabelecimentos que atendem às
exigências sanitárias do país ou bloco importador.
“Esse sistema será implementado, até
novembro deste ano, para todos os produtos de origem animal. É baseado na
confiança mútua em relação ao controle e certificação sanitárias”, enfatizou a
secretária. Nesse sentido, ela pediu a contribuição da associação para
assegurar o cumprimento das exigências da União Econômica Euroasiática e da
Rússia: “É importante apresentarmos garantias de cumprimento das exigências.
Contamos com o setor privado.”
O prelisting também é objeto de tratativas
com a China. “A última missão de inspeção de estabelecimentos exportadores de
carnes foi realizada pela China por amostragem. É um grande avanço em direção
ao sistema de prelisting”, observou a secretária.
A Abrafrigo pediu a intensificação de
negociações para habilitação de novos estabelecimentos exportadores e, também,
a viabilização das exportações brasileiras de miúdos, tripas e despojos.
Em relação aos Estados Unidos, a equipe do
Mapa detalhou o andamento da última etapa técnica que antecede a efetivação das
exportações. “Estamos concluindo o texto do certificado sanitário
internacional. Acertados os requisitos, as empresas aptas a cumpri-los poderão
solicitar sua habilitação. Devemos finalizar tudo até início de setembro”,
ponderou a secretária.
PETRÓLEO
ANP. 01/07/2015. PRODUÇÃO
DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL AUMENTA 10,2% EM MAIO/2015
A produção total de petróleo e
gás natural no Brasil no mês de maio alcançou aproximadamente 2,998 milhões de
barris de óleo equivalente (boe) por dia, sendo 2,412 milhões de barris diários
de petróleo e 93,1 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Houve aumento de 10,2% na
produção de petróleo se comparada com o mesmo mês em 2014 e de 0,7% na
comparação com o mês anterior. A produção de gás natural aumentou 10,2% frente
ao mesmo mês em 2014 e diminuiu 1,3% se comparada ao mês anterior.
Pré-sal
A produção do
pré-sal, oriunda de 49 poços, foi de 726,4 mil barris por dia (bbl/d) de
petróleo e 26,9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural,
totalizando 895,5 mil barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 1,2% em
relação ao mês anterior. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é
realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na
área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.
Queima de gás
O aproveitamento
do gás natural no mês foi de 96,6%. A queima de gás natural em abril foi de 3,2
milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de aproximadamente 12,5% em
relação ao mês anterior e de 32,3% em relação a maio de 2014.
Campos produtores
Cerca de 93% da
produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela
Petrobras. Aproximadamente 93,3% da produção de petróleo e 77,4% da produção de
gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos.
O campo de Roncador,
na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com uma média de 322,2
mil barris por dia, e o campo de Lula, na bacia de Santos, foi o maior produtor
de gás natural, com uma produção média de 13,4 milhões de metros cúbicos por
dia.
A plataforma P-52,
localizada no campo de Roncador, produziu, através de 17 poços a ela
interligados, cerca de 163,1 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a
plataforma com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações
marginais produziram um total de 61,2 barris diários de petróleo e 21,2 mil
metros cúbicos de gás natural. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela
Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo, com 23 bbl/d, e Morro do Barro,
operado pela Panergy, foi o maior produtor de gás natural, com 20,2 Mm³/d;
A produção
procedente das bacias maduras terrestres (campos/TLDs das bacias do Espírito
Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 164,4 mil barris de óleo
equivalente por dia, sendo 135 mil barris de petróleo por dia e 4,7 milhões de
metros cúbicos de gás natural por dia. Desse total, 3,5 mil barris de óleo
equivalente por dia foram produzidos por concessões não operadas pela
Petrobras, sendo 368 barris de óleo equivalente por dia no estado de Alagoas,
1,514 mil barris de óleo equivalente por dia na Bahia, 0,004 barris de óleo
equivalente por dia no Espírito Santo, 1,424 mil barris de óleo equivalente por
dia no Rio Grande do Norte e 216 barris de óleo equivalente por dia em Sergipe.
Outras informações
Em maio de 2015,
311 concessões, operadas por 25 empresas, foram responsáveis pela produção
nacional. Destas, 84 são concessões marítimas e 227 terrestres. Do total das
concessões produtoras, uma se encontra em atividade exploratória e produzindo
através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras nove são relativas a
contratos de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio
do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 25, sendo que 8,4% da
produção é considerada óleo leve (>=31°API), 58,4%, óleo médio (>=22 API
e <31 09="" 33="" a="" acordo="" anp="" api="" classifica="" com="" da="" de="" e="" leo="" n="" o:p="" o="" pesado="" portaria="">31>
A produção de
petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.059 poços, sendo 803
marítimos e 8.256 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores
foi Canto do Amaro, na bacia Potiguar, com 1.096 poços. Marlim, na bacia de
Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 62 no total.
TURISMO
MTurismo. Mais de 6,4 milhões de turistas estrangeiros
visitaram o Brasil em 2014. O número representa um recorde histórico e um
crescimento de 10,6% em relação a 2013. A Copa do Mundo foi a principal
responsável pelo salto
No ano da Copa do
Mundo, o Brasil registrou a entrada de 6.429.852 turistas internacionais. Pela primeira vez, o país
superou a marca dos 6 milhões de estrangeiros. A Argentina continua em primeiro
lugar na lista de principais países emissores, com 1.743.930 turistas, seguida
dos Estado Unidos (656.801). O Chile (336.950) ultrapassou o Paraguai e assumiu
a terceira colocação.
São Paulo, por onde
entraram 2.219.917 visitantes, permanece como a principal porta de entrada do
país. O Rio de Janeiro, 2º lugar na lista de receptores (1.597.153), registrou
o maior aumento absoluto na entrada de estrangeiros, com 389.353 pessoas a mais
que 2013. Um incremento de 32,2% para o período. Já o Rio Grande do Sul passou
da 4ª para 3ª colocação no ranking de entradas, ultrapassando o Paraná. Um
total de 907.668 turistas internacionais entram no Brasil pelo estado gaúcho.
Os dados fazem
parte do Anuário Estatístico de Turismo 2015 do MTur, elaborado com base nos
números da Polícia Federal. O levantamento revela que 70,6% dos turistas
internacionais usaram o avião como meio de transporte para chegar ao Brasil.
Quatro em cada dez (27,3%) vieram pelas estradas. O restante usou a via
marítima ou fluvial para se deslocar.
A entrada de
turistas mês a mês deixa claro que o impacto do mundial de futebol foi decisivo
para o aumento registrado em 2014. Em junho, mês da Copa do Mundo, a chegada de
turistas internacionais praticamente triplicou. Saltou de 350.025 em 2013 para
1.018.876 em 2014.
“Os números mostram
que a Copa do Mundo foi um grande negócio para o turismo. Agora o desafio é
garantir condições para o setor crescer de forma continuada”, defendeu o
ministro do Turismo, Henrique Alves. “Os megaeventos são excelentes
catalisadores do aumento no fluxo turístico dos destinos, mas, para mantermos
um crescimento consistente, temos de atacar questões estruturais e encarar o
turismo com profissionalismo no Brasil”, completou.
O Ministério do
Turismo defende a criação de Áreas Especiais de Interesse Turístico, locais
onde os investidores teriam incentivo creditício e um regime de licenciamento
diferenciado, para melhorar a infraestrutura turística do país. Outro projeto
em andamento é a redefinição do modelo de gestão da Embratur. A ideia é
transformar a autarquia em agência para facilitar parcerias com a iniciativa
privada e dar mais transparência e agilidade para o órgão.
Com foco na
Olimpíada, os ministérios do Turismo e das Relações Exteriores trabalham em
parceria para encontrar soluções para acabar, em caráter excepcional, com a
exigência do visto para os norte-americanos de agosto deste ano até o fim dos
jogos paraolímpicos. De acordo com o relatório de competitividade do Fórum
Econômico Mundial, recentemente divulgado, o Brasil ocupa a 91ª colocação num
ranking de 141 países na dimensão "Abertura internacional". No
subitem que avalia o percentual da população mundial que necessita de visto
para entrar no país, o Brasil está na 102ª colocação.
Anuário Estatístico
de Turismo 2015: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/anuario/downloads_anuario/Anuario_Estatistico_de_Turismo_2015_-_Ano_base_2014_-_Pdf.pdf
FUNDO SOBERANO DO BRASIL
A Secretaria do Tesouro Nacional, na
competência de Secretaria Executiva do Conselho Deliberativo do Fundo Soberano do Brasil –
CDFSB, informa que a operação de
readequação técnica na carteira do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização – FFIE por meio da venda de ações do
Banco do Brasil e aplicação em
títulos de renda fixa, iniciada pela BB DTVM em 29.06.2015, foi encerrada em 15.07.2015.
Durante este período, foram alienadas
5.625.400 ações ordinárias do Banco do Brasil, ao preço médio de R$ 23,84. De acordo com as
diretrizes da Política de Investimentos
do Fundo Soberano do Brasil, os recursos adquiridos com a alienação, de aproximadamente R$ 134 milhões, foram
integralmente alocados na Carteira
Efetiva Doméstica, conforme determinação do CDFSB.
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LGCJ.: